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TAM e Gol perdem participação no mercado doméstico de aviação

A TAM permaneceu na liderança dos voos domésticos em junho, com participação de 41,05%, com a Gol na segunda colocação, com 33,12%. Juntas, as duas maiores empresas aéreas do país respondem por 74,17% da demanda por voos nacionais, um recuo de 4,74 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados foram divulgados hoje pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A participação das empresas aéreas de médio porte, considerando-se Avianca, Azul, Trip e Webjet, foi de 25,08%, em junho, uma expansão de 4,31 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano passado.

A TAM respondeu por 90,37% da demanda por voos ao exterior, seguida pelos 9,63% da Gol, em junho.

DEMANDA

A demanda por voos domésticos registrou crescimento de 11,3% em junho em relação ao mesmo mês de 2011. Já a oferta doméstica acumula expansão de 8,4% no primeiro semestre, ante o mesmo período do ano passado.

As viagens ao exterior, entre as companhias aéreas brasileiras, tiveram expansão de 3,11%, na mesma base de comparação.

A oferta de assentos no país teve aumento de 4,3% em junho ante igual período do ano passado. A taxa média de ocupação dos aviões ficou em 72,63%, ante 69,06% de junho do ano passado.

No primeiro semestre, o fluxo de passageiros acumula aumento de 7,3%, em relação ao mesmo período do ano passado. A demanda por voos ao exterior, por sua vez, acumulam aumento de 1,15% de janeiro a junho, na comparação anual.

A taxa média de aproveitamento dos aviões ficou em 70,03% ante 70,79% de janeiro a junho de 2011.

No mercado internacional, a oferta de assentos acumula recuo de 1,87% de janeiro a junho, com taxa média de ocupação dos aviões de 80,29%, diante dos 77,89% do mesmo período do ano passado.


Fontes: FOLHA DE S PAULO - ANAC

Suspeita de tumulto com passageiros armados faz avião retornar a Belém

Um avião da Gol que decolou às 13h54 desta terça-feira (31) com destino a Manaus e escala em Santarém (PA) retornou ao aeroporto de Val de Cans, em Belém, cerca de 20 minutos após decolagem. De dentro da aeronave, o comandante emitiu um alerta de insegurança interna devido a quatro passageiros armados.

Acionada, a Polícia Federal classificou o problema como um equívoco de comunicação entre a tripulação e o comandante.

Segundo a PF, os quatro passageiros armados eram policiais rodoviários federais que retornavam de uma missão. Eles tinham autorização para viajar com armas e desembarcariam em Santarém.

De acordo com a PF, uma informação desencontrada entre a tripulação e o comandante do voo provocou a suspeita de que havia um tumulto com pessoas armadas dentro do avião.

O comandante decidiu retornar com o Boeing 737-800 para Belém, o que assustou os 160 passageiros a bordo.

Segundo a PF, os comissários negaram a existência de tumulto com os policiais rodoviários federais. Os policiais, entre eles uma mulher, apresentaram a documentação que autoriza armas no voo.

A Gol não comentou o erro de comunicação. Em nota, informou que voo G3 1642 retornou ao aeroporto de origem na tarde de hoje em razão de problemas técnicos no sistema de intercomunicação. Após análise, segundo a companhia, a aeronave foi liberada. O voo, segundo a empresa, decolou de Belém com destino a Manaus às 17h46.

A Polícia Rodoviária Federal disse o caso foi uma falha de comunicação da empresa Gol e causou constrangimentos aos policiais.

Fonte: FOLHA DE S PAULO

Constantino Jr. deixa direção da Gol após reestruturação e cortes

O paulista Paulo Sérgio Kakinoff, 37, atual presidente da Audi, será o novo presidente da Gol Linhas Aéreas.


Ele assume a companhia aérea em 2 de julho. Constantino de Oliveira Júnior, controlador e presidente da Gol desde a fundação, em 2001, ficará no Conselho de Administração, como presidente.

O anúncio estava previsto para amanhã, mas foi antecipado com o vazamento da informação na tarde desta segunda-feira.

Kakinoff era conselheiro da Gol desde janeiro de 2010. Ele estava havia quase 20 anos no grupo Volkswagen (controlador da Audi), onde iniciou a carreira como estagiário.

O empresário teve uma ascensão rápida na montadora, tendo comandado a diretoria para a América Latina da Volkswagen na matriz alemã, até assumir o comando da Audi, há dois anos.

Kakinoff e Constantino Júnior, 43, têm em comum o gosto pela automobilismo. Júnior é piloto de carro de corrida e foi campeão da Copa Porsche no ano passado.

CORTES

Júnior entrega a presidência-executiva para Kakinoff depois de ter reduzido custos.

Desde o início do ano, Júnior demitiu cerca de mil funcionários, como parte de um drástico plano de reestruturação para recuperar a rentabilidade da companhia, além de ter cortado voos.

No ano passado, a Gol teve prejuízo de R$ 710 milhões, por conta, principalmente, de custos elevados de combustível e câmbio.

Mas os cortes, que atingiram também a cúpula da companhia, deixaram o empresário sobrecarregado e sem tempo para se dedicar a questões mais estratégicas.

Hoje, a empresa tem apenas duas vice-presidências (técnica e financeira). A vice-presidência comercial e de pessoal foi eliminada na reestruturação.




Fonte: FOLHA DE S PAULO

Políticos governistas sentem na carne o descaso no transporte aéreo e reclamam

Políticos governistas esquecem que este governo já dura 10 anos e não mostra competência para resolver nada.


Ex-presidente do PT e ex-ministro de Lula, o deputado federal Ricardo Berzoini criticou a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) devido ao cancelamento de decolagens e pousos no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Ele e seu colega de partido José Eduardo Dutra --atual diretor da Petrobras-- também chamaram de "duopólio privado" a situação da aviação brasileira, em referência à Gol e à TAM.

As declarações foram feitas pelo microblog Twitter. Os comentários começaram com Dutra, após saber que o voo onde estava a mulher dele havia sido desviado pela impossibilidade de pouso em Congonhas.
"É duopólio privado da aviação brasileira. E ainda há quem bote a culpa no governo", disse Dutra.
Berzoini reforçou as críticas. "A culpa é da Anac que dá cobertura pro duopólio ridículo TAM/Gol", afirmou na rede social.

Segundo Dutra, sua mulher partiu do aeroporto de Brasília rumo a São Paulo às 19h58, mas precisou pousar no aeroporto de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). De acordo com Dutra, ela ficou mais de quatro horas à espera de definição da TAM sobre o destino dos passageiros. "Mais um desrespeito total da TAM com seus clientes . E ainda fica fazendo propaganda enaltecendo o respeito às pessoas", afirmou Dutra.

À Folha, na manhã de hoje, ele confirmou as declarações e disse que o caso da mulher teve desfecho por volta da 1h, quando ela e os demais passageiros foram deslocados para um hotel em Ribeirão, onde aguardariam novo voo na manhã desta quarta-feira.

Procurada, a assessoria de Berzoini confirmou que o perfil no Twitter é do deputado, mas informou que o parlamentar não falaria com a reportagem na manhã desta quarta.

OUTRO LADO
 
Por meio de sua assessoria, a TAM disse que está prestando assistência aos passageiros dos voos afetados por nevoeiros que provocaram o fechamento de aeroportos na região sudeste nesta terça-feira. Procuradas, Gol e Anac não falaram sobre o caso até as 12h desta quarta.

Fonte: FOLHA DE S PAULO

Gol terá taxa para reserva de assento a partir do dia 21

A Gol venderá, a partir do dia 21 (quinta-feira que vem), os assentos localizados nas saídas de emergência dos aviões com taxas extras. O custo será de R$ 10.

Passagens com perfil "Tarifa Flexível" e clientes fidelidade "Smiles Any Day" não serão cobrados. A TAM adota medida semelhante.

 A medida foi antecipada na edição desta terça-feira da Folha. A Gol, inicialmente, planejava cobrar também também pelas janelas e os assentos no corredor, mas recuou após a informação vazar. Ainda neste ano, a Gol oferecerá ao passageiro de alguns voos da ponte aérea o direito de deixar o assento do meio vazio, para aumentar o espaço de quem ficar na janela ou no corredor.

Fonte: FOLHA DE S PAULO

Companhias aéreas cancelam voos durante a Rio+20

Passageiros serão informados sobre as mudanças e redirecionados para outros voos da mesma companhia 


A TAM e a Gol informaram que, em função do excesso de tráfego e da restrição no espaço aéreo no Rio de Janeiro, voos serão cancelados durante o evento Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), que começa nesta quarta-feira e vai até o dia 22 na capital fluminense.

Ao todo, serão 55 voos comprometidos e, segundo as empresas, os passageiros serão informados sobre as mudanças e redirecionados para outros voos da mesma companhia. Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Gol afirma que 41 voos precisaram ser cancelados.

São oito voos no dia 20, 30 no dia 22 e três no sábado, 23. Para notificar seus clientes das alterações realizadas, a Gol está contatando os passageiros que tiveram a programação alterada, via telefone, SMS e e-mail. A companhia afirma ainda que as reacomodações serão providenciadas sem cobrança das taxas previstas e, caso os clientes prefiram cancelar a viagem, receberão o reembolso no valor integral dos bilhetes.

A TAM informou em nota que cancelará 12 voos no próximo dia 20 e outros dois no dia 22. Os clientes estão sendo informados sobre as mudanças e deverão ser reacomodados em outros voos da companhia, segundo a empresa.

O evento Rio+20 pretende reunir, durante nove dias, cerca de 110 líderes nacionais e uma legião de outras autoridades, diplomatas, estudiosos e ativistas da ecologia, e agentes da ONU para discutir e negociar decisões concretas que viseao desenvolvimento sustentável.  

 FAB restringe espaço aéreo para a realização da Rio+20 


O Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB) restringe desde a última sexta-feira (8) o sobrevoo de aeronaves sobre algumas áreas da cidade do Rio de Janeiro. A medida faz parte do esquema de segurança para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

Uma área sobre o Riocentro com altitude ilimitada e raio de 1 km, com sobrevoo exclusivo de aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, já está ativada. esquema de segurança não deverá causar impacto para os aviões que se destinem ou decolem dos aeroportos do Galeão e Santos Dumont durante o período da Conferência Rio+20, mas estão proibidos voos turísticos, de instrução ou de reboque de faixas, além de planadores, asas-delta e balões. As aeronaves que se destinarem a outras localidades serão desviadas.

A partir da próxima segunda-feira (18), algumas rotas visuais de aviões e helicópteros também serão suspensas. A área de 1 km de raio sobre o local da conferência será expandida para 4 km, onde será proibido voar a qualquer altitude, com exceção dos voos que partirem ou se destinarem ao aeroporto de Jacarepaguá. No dia 20, por ocasião do Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual são esperados os chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas, as regras para o espaço aéreo serão mais rígidas.

Fontes: O ESTADO DE S PAULO - Agência Brasil

Gol anuncia demissão de 190 tripulantes

Em abril, empresa já cortara executivos e funcionários.
Decisão visa adequação à 'nova realidade do mercado', diz empresa.

 A Gol anunciou nesta sexta-feira (1º) a demissão de 190 tripulantes. Segundo comunicado da empresa, os desligamentos de funcionários ocorrem "dando continuidade ao seu processo de adequação à nova realidade do mercado, para manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade de sua operação".

A companhia não esclareceu quantos desses 190 tripulantes demitidos são pilotos, copilotos ou comissários de bordo. Ainda conforme o comunicado, a Gol "está em constante diálogo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas".

A entidade representativa de pilotos, copilotos e comissários já esperava a nova rodada de demissões. "Várias turmas de comissários estão com suas escalas sem voos. Esse número gira em torno de 150. Então, as pessoas já estão imaginando quem são os possíveis demissionários", disse o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sergio Dias.


Sequência de cortes

Em abril, a companhia aérea havia anunciado a redução de sua estrutura administrativa, eliminando uma vice-presidência (de Clientes e Mercado) e quatro posições de diretoria. Também foram suprimidas 26 posições de gerências média e sênior. Ao todo, foram eliminados 31 cargos. Na ocasião, a companhia justificou a decisão "em função de suas iniciativas de adequação à nova capacidade operacional e ao ambiente macroeconômico".

No início de abril, 131 funcionários da empresa já haviam sido demitidos. A empresa informou que, além desses, outros 28 tripulantes aderiram ao programa de demissão voluntária oferecido pela empresa e 46 pediram licença não remunerada. Com isso, os desligamentos chegaram a 205 trabalhadores.

Fonte: G1

Anac aprova compra da Webjet pela Gol

Decisão é primeiro passo para que Gol assuma controle total da Webjet. Negócio, de R$ 96 milhões, foi anunciado no início de julho.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou nesta terça-feira (20) a compra da Webjet pela Gol. Este é o primeiro passo para que a Gol assuma o controle total da concorrente.

A decisão autoriza a mudança societária da Webjet, de modo que a Gol passe a administrá-la financeiramente. As operações das duas empresas, porém, continuam separadas. Isso significa que a Gol não pode ainda usar os slots (horários e espaços para pousos e decolagens nos aeroportos) da Webjet nem se desfazer da marca.

Para unir as operações e conseguir usar os slots da Webjet, a Gol precisa fazer um novo pedido de avaliação técnica à Anac. Além disso, o negócio precisa ser julgado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que pode barrá-lo caso avalie que traz prejuízo à concorrência.

A Gol anunciou a compra da Webjet no início de julho, em um negócio de R$ 96 milhões. A Webjet estava avaliada em R$ 310,7 milhões, mas suas dívidas na época somavam R$ 214,7 milhões.

Fonte: G1

Gol anuncia compra da Webjet em negócio de R$ 311 milhões

Desse valor, R$ 96 milhões serão pagos aos atuais sócios. Aquisição depende da realização de auditorias e aprovação de autoridades.

Avião da Webjet decola do aeroporto Santos Dumont, no RJ (Foto: Agência Estado)

A Gol comunicou nesta sexta-feira (8) que fechou acordo para compra da Webjet. O valor do negócio é de cerca de R$ 311 milhões, dos quais cerca de R$ 96 milhões serão pagos aos atuais sócios.

De acordo com a empresa, a aquisição está sujeita, entre outras condições, à realização de auditoria nas atividades e ativos da WebJet, e às aprovações das autoridades governamentais pertinentes.

A Gol afirmou que, até a conclusão da aquisição, as operações das duas empresas seguirão de forma independente, sem previsão de mudanças estruturais ou de gestão.

Leia a íntegra do comunicado:

"São Paulo,08 de julho de 2011 – A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (BM&FBovespa: GOLL4 e NYSE: GOL), (S&P/Fitch: BB-/BB-, Moody`s: Ba3) (“Companhia”), a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, em atendimento às disposições da Instrução CVM n.° 358/2002 (“ICVM 358”), comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que nesta data:
(i) a VRG Linhas Aéreas S.A. (“VRG”), sociedade controlada pela Companhia, celebrou com os acionistas controladores da Webjet Linhas Aéreas S.A. (“WebJet”) memorando de entendimentos que tem por objetivo a aquisição de 100% do capital social da WebJet pela VRG;
(ii) a aquisição está sujeita, entre outras condições, à realização de auditoria técnica e legal nas atividades e ativos da WebJet, à negociação e celebração dos documentos definitivos pelas partes e às aprovações das autoridades governamentais pertinentes;
(iii) o preço a ser pago para a referida aquisição será de R$96.000.000,00(noventa e seis milhões de reais) sujeito a ajustes até a data em que a operaçao for concluída. A Webjet foi avaliada pelas Partes (ie. Enterprise Value) em R$310.700.000,00 (trezentos e dez milhões e setecentos mil reais).
A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informado acerca da evolução do assunto objeto deste Fato Relevante.
A Companhia comunica que será feita uma teleconferência com uma apresentação, sobre este fato relevante."

A Webjet interessa à Gol, entre outros motivos, por causa dos horários de pouso e decolagem (slots, no jargão do setor) em aeroportos que já estão com sua capacidade no limite, como o Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica) e Santos Dumont, no Rio.

"Estamos confiantes de que, com essa aquisição, a Gol aproximará cada vez mais pessoas com segurança e inteligência, continuará com sua missão de popularizar o transporte aéreo e se consolidará como uma das líderes no segmento de aviação de baixo custo no mundo”, afirmou Constantino de Oliveira Junior, presidente da Gol, em nota.

Negociação

Desde o início da tarde, rumores davam conta de que a empresa aérea, a segunda maior do país, estaria negociando a compra da concorrente. Os rumores impulsionaram as ações da Gol, que subiram mais de 3,5%. No meio da tarde, a Gol admitiu que estava negociando com a Webjet, sem no entanto apontar o objetivo das conversas.

A Webjet pertence ao empresário Guilherme Paulus, acionista minoritário, fundador e presidente do conselho de administração da operadora de turismo CVC. Paulus é o único acionista da Webjet. Em janeiro do ano passado, o empresário vendeu participação de 63,6% da CVC para o grupo norte-americano Carlyle.

Empresa resultante

A Webjet é a quarta maior companhia aérea do país, com 5,16% do fluxo de passageiros em voos domésticos em maio, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil. A Gol, a segunda maior empresa brasileira, teve 35,39% da demanda doméstica em maio. Juntas, as duas empresas responderam por 40,55% do mercado brasileiro naquele mês.

Mesmo com a união das duas companhias, a empresa resultante não ultrapassa a TAM, que ficou com 44,43% do mercado nacional em maio.


Fonte: G1

Gol terá novo interior SKY em avião

O primeiro avião com o novo interior será entregue ainda este ano

O Sky Interior do 737 que a Gol terá (foto Boeing) e o vice-presidente de Mercado e Estratégia da Boeing Commercial Airplanes, Randy Tinseth

Ainda este ano, a Gol receberá o primeiro Boeing 737-800NG Sky Interior. A empresa é a lançadora no Brasil desse avião que traz um novo interior do piso ao teto – o design e as novidades são inspiradas no Boeing 787, cujo lançamento deve ocorrer no terceiro trimestre dessse ano.

A informação é do vice-presidente de Mercado e Estratégia da Boeing Commercial Airplanes, Randy Tinseth (foto), durante coletiva de imprensa realizada hoje pela manhã em São Paulo. Tinseth apresentou o estudo da Boeing sobre o mercado mundial de aviação para o período de 2009-2029.

Tinseth não soube precisar o mês da chegada desse Boeing 737-800NG Sky Interior para a Gol, que é a maior cliente da fabricante norte-americana no Brasil. “Entre outros diferenciais, há porta-malas e janelas maiores e iluminação mais confortável. O passageiro vai se sentir muito melhor nesse novo modelo”, acrescentou o executivo.

MERCADO DA AMÉRICA LATINA

Segundo a estimativa do estudo da Boeing, as aéreas da América Latina precisarão de mais 2.180 jatos até 2029 para responder à demanda. O investimento previsto deve chegar a US$ 210 bilhões.

Ainda de acordo com a Boeing, os aviões de um corredor, como o Boeing 737, serão a maioria absoluta dessas encomendas, com 83% dos pedidos. “Logos após vêm os de dois corredores, com 16% de participação”, disse Tinseth. “Já os aviões grandes, como o nosso novo 747-8 Intercontinental, a expectativa é bem pequena: acreditamos que dez devem ser comprados pelas aéreas da região, mas nenhuma do Brasil.”

Fonte: PANROTAS

Parte do teto de avião da Gol cai em Congonhas

Incidente ocorreu durante pouso, na noite de terça-feira; não há informações de feridos
Parte do teto de um Boeing 737-800 da Gol caiu na noite de terça-feira (26), sobre os passageiros, durante pouso no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Houve pânico, segundo o relato de um passageiro que preferiu não se identificar. Não há informações de feridos.

Vindo de Salvador, o voo G3 1399, tocou o solo às 20h04 - com atraso de 48 minutos. O passageiro contou que, ao pousar, a aeronave "deu um solavanco" e, nesse momento, o teto despencou. Ele detalhou que o incidente atingiu principalmente a parte traseira do avião, expondo fiações, máscaras de oxigênio e parte da fuselagem.

 - As crianças começaram a chorar e houve pânico.

Ainda de acordo com ele, o comandante tentou acalmar os passageiros pelo sistema de comunicação da aeronave.
 - Pediu desculpas e explicou que o problema ocorrera por causa de uma falha no trem de pouso.
Procurada pela reportagem, a Gol confirmou em nota que a aeronave apresentou "uma vibração" após a aterrissagem.

 - O movimento fez deslocar painéis de iluminação sobre algumas poltronas, sem apresentar risco à segurança operacional.

O desembarque - dos 144 passageiros - ocorreu sem transtornos e o equipamento foi retirado de linha para inspeção.

Fonte: O ESTADO DE S PAULO

Voo da Gol sofre despressurização

Despressurização em avião da Gol, assusta passageiros

Passageiros do voo 1836, da empresa aérea Gol, levaram um susto durante o voo que partiu de Porto Alegre (RS) com destino a Brasília neste domingo (27/3). A aeronave, que fez escala em Curitiba (PR), às 10h22, sofreu despressurização da cabine poucos minutos antes de pousar no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.

De acordo com a assessoria da Gol, ocorreu um "inesperado problema no sistema de pressurização da cabine enquanto a aeronave estava em altitude de cruzeiro, já próxima à Capital Federal". A companhia aérea informou por meio de nota que a tripulação realizou os procedimentos previstos para esses casos e solicitou prioridade para o pouso.

A aterrissagem em Brasília ocorreu em segurança às 12h01, mas deixou os passageiros assustados. O publicitário Magno Trindade, que estava em Porto Alegre a trabalho, contou que os momentos mais tensos foram quando a comissária de bordo pediu para que todos colocassem as máscaras.

"Deviamos estar a uns 20 minutos para chegar a Brasília quando a comissária deu o aviso, aos gritos, para colocarmos as máscaras, só que elas não tinham caído ainda. Demorou uns 10 segundos, que pareceram uma eternidade. Depois colocamos as máscaras sem histeria e o comandante nos avisou que fariamos um pouso de emergência, sem muitos detalhes. No fim, o avião fez uma descida rápida e não houve pânico entre os passageiros". "O que mais nos apavorou foi a falta de informação mesmo, de não sabermos onde iriamos pousar e em quais circunstâncias", disse o publicitário.

Segundo a Gol, duas pessoas foram atendidas no centro médico do aeroporto após o susto, mas ninguém precisou ser encaminhado ao hospital. Para Magno, apesar não ter entrado em pânico, o sentimento de alívio só veio ao ver que o pouso seria realizado no aeroporto de Brasília.

"A sensação é de impotência, pois não podemos fazer nada nessa situação", lembrou. "Uma coisa curiosa que percebi é que um casal na minha frente estava colocando a identidade no bolso e eu fiz a mesma coisa. Percebi que seria mais fácil para nos identificarem em caso de acidente. Só vou andar agora com a identidade no bolso", brincou.

A Gol informou que a aeronave foi encaminhada para manutenção, onde está sendo inspecionada por mecânicos da companhia.

Fonte: Correio Brasiliense

Gol é acusada de assédio moral

 Segundo sindicato, funcionários que foram favoráveis à greve estariam sendo ameaçados de demissão. MP investiga o caso.

A companhia aérea Gol terá de travar mais uma batalha com os trabalhadores. Após receber denúncias de que os funcionários que ameaçaram fazer greve em 23 de dezembro em busca de reajuste salarial estariam sofrendo assédio moral, com ameaças explícitas de demissão por parte dos coordenadores, o Sindicato Nacional dos Aeroviários prometeu se mobilizar. A primeira medida foi protocolar denúncia no Ministério Público do Trabalho. A primeira audiência está marcada para 23 de fevereiro, às 17 horas.

O diretor regional do sindicato em Brasília, Luciano de Oliveira, relatou que, nas semanas seguintes à paralisação de dezembro, coordenadores da área de despacho técnico convocaram funcionários e disseram que eles seriam demitidos por terem ameçado cruzar os braços. Depois disso, foram fixados cartazes na empresa já com o anúncio das vagas desses trabalhadores. Os desligamentos estão ocorrendo a conta-gotas. Até o momento, foram três, afirmou.

Procurada pelo Correio, a Gol não comentou as ameaças de demissões nem a convocação para a audiência. A empresa se limitou a informar, por e-mail, que as demissões em questão são parte de um processo natural de substituição de colaboradores e visam a garantir o pleno funcionamento das operações da companhia.

Um mecânico de aeronaves que não quis se identificar relatou que as punições que vêm ocorrendo na base de Brasília com os funcionários da manutenção prejudica não só os que foram dispensados, mas também os que continuam trabalhando não sabem se, no fim do expediente, ainda farão parte do quadro. "Existe um terrorismo feito pelos coordenadores da base e também por seus superiores. Essas ameaças causam transtornos psicológicos, emocionais e orgânicos, que afetam a saúde do trabalhador, a qualidade do serviço e a segurança do voo", observou.


Fonte: Correio Braziliense

Juiz separa processo para acelerar apuração sobre acidente da Gol

Pilotos americanos e controladores de voo terão julgamentos separados. Objetivo é acelerar conclusão das causas da queda do avião, em 2006.

Jan Paul Paladino e Joseph Lepores são pilotos do jatinho Legacy que colidiu contra Boeing da Gol(Foto:Reprodução/TV Globo)

O juiz federal Murilo Mendes decidiu, nesta segunda-feira (10), desmembrar o processo que tramita na Justiça Federal de Mato Grosso sobre o acidente com o voo 1907 da Gol, que vitimou 154 pessoas em 29 de setembro de 2006.

Segundo Mendes, o objetivo é acelerar a conclusão sobre a responsabilidade dos pilotos norte-americanos, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, sobre o caso.

O acidente aéreo ocorreu quando o jato Legacy, pilotado por Lepore e Paladino, colidiu contra o Boeing da Gol no espaço aéreo de Mato Grosso. O Boeing fazia a rota Manaus-Brasília-Rio de Janeiro e o jato havia saído de São José dos Campos (SP) com destino aos Estados Unidos. Os pilotos americanos conseguiram pousar o avião em uma base aérea na região. Nenhum dos passageiros e tripulantes do vôo 1907 sobreviveu.

No texto da decisão, o juiz afirmou que os pilotos respondem por displicência ao não constatar que a autorização de voo estava em descompasso com o plano, pelo desligamento involuntário do transponder (sistema anticolisão), pela falta de providências para religá-lo, por negligência nas providências necessárias para estabelecer contato com a "torre", o não acionamento do transponder e a falta de autorização para voar em espaço RVSM.

De acordo com Mendes, o andamento da coleta de provas por parte dos controladores de voo está em descompasso com a coleta de provas por parte da defesa dos pilotos. A assessoria do magistrado informou que a medida não altera o que já faz parte dos autos do processo. A partir de agora, o que diz respeito aos controladores de voo serão separados, colocados em uma nova pasta e receberão novo número de processo.

O juiz também decidiu que os depoimentos dos pilotos devem ser coletados por meio de videoconferência e que uma testemunha, arrolada pela defesa dos norte-americanos, seja ouvida no Brasil. Mendes fixou prazo de cinco dias para que a defesa de Pelore e Paladino diga se eles estão dispostos a comparecer ao local designado, nos EUA, independentemente de intimação, para a realização do interrogatório. O pedido do magistrado tem o objetivo de saber se eles pretendem colaborar com o judiciário brasileiro.

Devolução

O jato Legacy envolvido no acidente foi restituído para a empresa Cloudscape Inc., dos Estados Unidos, em novembro do ano passado. A medida foi autorizada, em 27 de agosto de 2010, pelo juíz Fábio Henrique Fiorenza, da Justiça Federal de Sinop, em Mato Grosso. O avião ficou na Base Aérea na Serra do Cachimbo, no Sul do Pará, desde a colisão com a aeronave da Gol. A restituição da aeronave foi feita pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Controladores

A Justiça Militar condenou, em outubro de 2010, o sargento Jomarcelo Fernandes dos Santos a um ano e dois meses de detenção, por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Ele era um dos controladores de voo que trabalhou no controle de tráfego aéreo no dia do acidente entre o Legacy e o Boeing. A defesa dele pode recorrer ao Superior Tribunal Militar (STM).

Outros quatro controladores – João Batista da Silva, Felipe Santos Reis, Lucivando Tibúrcio de Alencar e Leandro José Santos de Barros – foram absolvidos. Eles haviam sido denunciados pelo Ministério Público Militar (MPM) por negligência e por deixar de observar as normas militares de segurança. Apenas Jomarcelo foi denunciado por homicídio culposo.

O sargento Santos foi acusado por não informar sobre o desligamento do sinal anticolisão do Legacy e por não informar o oficial que o subsitutiu no controle aéreo sobre a mudança de altitude do jato.

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, em setembro de 2010, o arquivamento do processo movido contra controladores de tráfego aéreo, acusados de serem responsáveis pelo acidente. A liminar enviada ao STF pela Febracta, em agosto do mesmo ano, pedia o trancamento da ação penal militar movida contra quatro sargentos da Aeronáutica. Os controladores de voo alegaram que já respondem por processo por homicídio culposo (sem intenção de matar) na Justiça Federal.

O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, entendeu que não há conflito de competências entre as duas ações penais. Na Justiça Federal, os quatro controladores foram denunciados por atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, previsto no artigo 261 do Código Penal.


Fonte: Glauco Araújo / G1

Qatar Airways vai expandir operações no Brasil

Qatar assina code-share com a brasileira GOL.

A Qatar Airways vai expandir sua operações no Brasil, após assinar um acordo de code-share com a cia aérea brasileira, GOL.

Sob a égide do acordo, a Qatar Airways vai adicionar seu código QR aos voos da GOL, entre São Paulo e outros 47 destinos em território brasileiro. Atualmente, a Qatar opera um voo diário non-stop entre seu hub em Doha e São Paulo, a maior cidade brasileira.

As cidades abrangidas pelo novo acordo de code-share são as seguintes: Aracajú, Baurú, Belém, Brasília, Boa Vista, Cuiabá, Campo Grande, Chapecó, Belo Horizonte (Confins), Campinas, Campina Grande, Curitiba, Caxias do Sul, Cruzeiro do Sul, Fernando de Noronha, Florianópolis, Fortaleza e Rio de Janeiro (aeroportos do Galeão e Santos Dumont).

Outras cidades incluidas: Goiânia, Foz do Iguaçú, Imperatriz, Ilhéus, Juazeiro do Norte, Joinville, João Pessoa, Londrina, Marabá, Manaus, Macapá, Maceió, Maringá, Natal, Navegantes, Palmas, Petrolina, Porto Alegre, Porto Seguro, Porto Velho, Presidente Prudente, Rio Branco, Recife, São Luis, Salvador, Santarém, Teresina, Uberlãndia e Vitória.

Os passageiros da Qatar Airways, poderão fazer conexões para qualquer cidade da grade de destinos da Qatar, para e à partir de qualquer uma das 47 cidades brasileiras atendidas pela GOL, via conexão em São Paulo.

Em conformidade com a legislação brasileira, ambas as cias aéreas, entraram com pedido oficial junto à ANAC e junto ao CADE, em busca da aprovação do acordo. Ainda não se sabe quando o acordo começara a vigorar.

A Qatar Airways opera um Boeing 777-200 de longo curso, na sua rota Doha - São Paulo. Este voo oferece 42 assentos na Business Class e 217 na classe econômica.

Atualmente, a Qatar, opera uma moderna frota contendo 94 aviões, que atendem a 93 destinos na Europa, Oriente Médio, África, países asiáticos do Pacífico,e Américas do Norte e do Sul. Em 2013, a cia aérea pretende atender a 120 destinos e ter uma frota de 120 aeronaves.

Até março, a cia aérea vai inaugurar voos para Bucareste, capital da Romênia ( 17 de março); Budapeste, capital da Hungria (17 de janeiro); Bruxelas (31 de janeiro)e Stuttgart, na Alemanha em 06 de março. Ja em abril, começam os voos para Aleppo, na Síria (4 de abril), o qual será o centéssimo destino da companhia aérea sediada em Doha.

Qatar Airways: Outras Notícias


A Qatar Airways encomendou 80 Airbus A350s; 24 Airbus A320s, 60 Boeing 787s e 43 Boeing 777s, sendo que as entregas dos últimos começaram em novembro de 2007. A Qatar, é uma das cias aéreas que encomendaram o Airbus A380 ´Super Jumbos´, havendo encomendado cinco unidades, para ínicio das entregas em 2012, Naquele ano, o novo aeroporto de Doha será inaugurado.

Na edição 2010 do World Airline Awards, a Qatar Airways, ganhou os títulos de melhor Business Class entre as cias aéreas e a de melhor cia aérea do Oriente Médio, pelos últimos cinco anos consecutivos. Afora tais prêmnios, também ganhou o prêmio pelo melhor serviço de catering do mundo e o prêmio ´´Staff Service Excellence Award´´, ou seja, o prêmio de excelência pelo serviço de bordo no Oriente Médio.

Webpage da Qatar: www.qatarairways.com.
Wbebpage da GOL: www.voegol.com.br

Fonte: AVIATION NEWS/Dana-Jo
Tradução e edição: AIRKRANE

Gol amplia malha com 6 cidades em acordo com Passaredo

A Gol fechou acordo comercial com a Passaredo Linhas Aéreas que incrementa sua malha de destinos em 6 cidades.

Com o acordo, a Gol incorpora à sua malha as cidades paulistas de Marília, Ribeirão Preto, São José de Rio Preto, Barreiras, Vitória da Conquista (BA) e Ji-Paraná (RO).

O acerto com a Passaredo não prevê acúmulo de milhas pelos usuários do programa de milhagem da segunda maior companhia aérea do país. A Passaredo opera 103 voos diários em 20 cidades e é focada no mercado de até 50 passageiros.

O acordo mantém a estratégia da Gol de fazer parcerias com foco no Brasil. Em setembro, a empresa anunciou parceria comercial com a regional NOAR, que opera na região Nordeste.

Fonte: UOL

TAM e Gol têm planos de ação contra apagão

As duas maiores empresas aéreas do País apresentam, na reunião de hoje da Anac, estratégias para atender movimento intenso no fim do ano

SÃO PAULO - As duas principais companhias aéreas do País – TAM e Gol – afirmam estar preparadas para atender o aumento de 20% do tráfego de passageiros previsto para o fim do ano em comparação com 2009.

A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, convocou para segunda-feira uma reunião com as empresas, Infraero, Polícia Federal, Receita Federal e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) exatamente para discutir um plano para evitar problemas nos aeroportos.

Alberto Fajerman, diretor de relações institucionais da Gol, não espera enfrentar grandes dificuldades. "É claro que, com a concentração de passageiros, haverá mais fila. Mas o feriado de 12 de outubro foi o nosso grande teste: atingimos o recorde de 127 mil passageiros em um único dia e não tivemos problemas", diz. "Acreditamos que, no fim do ano, o número de passageiros não chegará a tudo isso."

Como parte da estratégia, a Gol deixará quatro aviões reserva de prontidão para diminuir atrasos em cascata no caso de mau tempo e fechamento de aeroportos. Ao mesmo tempo, a empresa organizou a escala de funcionários de modo que a maioria possível esteja trabalhando. Normalmente, 9% do quadro está ausente em férias. Nos dias de maior movimento, entre o Natal e o ano novo, a Gol espera ter apenas 4% de folga.

Fajerman explica que, como regra geral, o número de voos não aumenta abruptamente nas festas de fim de ano. O que acontece é o deslocamento de aviões das rotas usadas por passageiros de negócios para trechos de lazer, além do aumento da ocupação dos aviões.

Com o aeroporto mais cheio, é preciso que todos os serviços trabalhem em sincronia: do carregamento de bagagens à disponibilidade de ônibus para levar os passageiros dos terminais às aeronaves. Por isso, é necessário que, além das empresas, órgãos como Infraero e Polícia Federal trabalhem em esquema especial.

A TAM, maior empresa do País, afirma que começou a se planejar para o aumento do tráfego em julho. Foram criados planos de contingência para vários cenários. "Fizemos simulações para evitar danos ao sistema como um todo se chover no dia 23 e o aeroporto de Congonhas ficar fechado, por exemplo", diz Ruy Amparo, vice-presidente da operações da TAM.

Pacote

Os detalhes da estratégia serão definidos ao longo das semanas, diante dos resultados das previsões meteorológicas. O plano geral, que conta com mais de 70 pontos, entra em vigor no dia 1.º de dezembro e se estende até o carnaval.

A TAM informou que manterá 8 aviões na reserva para o caso de crises e adiantou a manutenção das aeronaves de modo que o maior número possível esteja voando. Os funcionários que trabalham nos aeroportos passarão por um esquema de rotação: aqueles que se dedicam aos voos de negócios devem reforçar as bases de voos de turismo a partir do dia 24 de dezembro.

Amparo afirma que esse tipo de planejamento é comum na empresa. Neste ano, porém, o trabalho se tornou mais complexo diante do aquecimento da economia e a ascensão da nova classe média. De um lado, a TAM deparou-se com questões como a alta oferta de empregos temporários – e o assédio a seus funcionários, como carregadores de malas. "Contratamos um número maior, já prevendo que muitos deles deixarão o posto para trabalhar em shopping centers, por exemplo", diz.

Em outra frente, a empresa criou um modelo especial de atenção aos passageiros da classe C para facilitar a movimentação dos passageiros menos acostumados ao ambiente dos aeroportos e evitar confusões. Na semana passada, deu-se início à distribuição de cartilhas nos aeroportos com explicações sobre como agir e um site com orientações semelhantes está no ar.

Overbooking

Além da preparação das empresas, o que a Anac vai discutir na reunião de segunda-feira é a suposta venda de passagens acima da capacidade das companhias, o chamado overbooking. À vésperas do Natal de 2006, a TAM foi acusada pelo governo de exagerar nas vendas e ter contribuído para o apagão que parou os principais aeroportos.


Fonte: Melina Costa - O Estado de S. Paulo

Gol faz acordo para comprar até 30 aeronaves da Boeing

GOL  assina grande contrato com a Boeing

SÃO PAULO – A companhia aérea Gol fechou com a Boeing um contrato para aquisição de até 30 aeronaves B737-800 – sendo 20 delas como pedidos firmes e outras 10 unidades como opções de compra. Os pedidos firmes perfazem um valor aproximado de US$ 2,7 bilhões e serão entregues entre 2014 e 2017.

Em teleconferência com jornalistas, Constantino de Oliveira Júnior, presidente da companhia, afirmou que o negócio foi fechado durante esta semana e que o comprometimento para o pagamento dessas aeronaves não é “tão expressivo” até data de início das entregas. Assim, o financiamento da transação não será definido agora – possivelmente apenas em 2013.

Com a encomenda à Boeing, a Gol passa a ter 104 pedidos firmes de aeronaves, mais 40 opções de compra, cujos adiantamentos para aquisição começam em 2012. A companhia fechou setembro com uma frota total de 121 aeronaves.

No total, os compromissos de desembolsos da Gol com a compra de aviões somam R$ 14,178 bilhões, sendo R$ 6,839 bilhões deste total apenas a partir de 2015.

Segundo Leonardo Pereira, diretor de relações com investidores da Gol, a companhia não se sente pressionada a buscar o mercado para novas captações no curto prazo.

O executivo disse que novas emissões são possíveis no próximo ano, mas tudo vai depender do ambiente de mercado. “É uma possibilidade, mas também podemos usar nossa geração de caixa se o mercado não estiver atraente”, comentou Pereira, lembrando que a companhia aérea assumiu um compromisso de, em dois anos, reduzir seu nível de endividamento bruto para menos de 4,5 vezes a geração de caixa. Em setembro, esse múltiplo ficou em 5,6 vezes.

Gol avalia pagamento de multa da Anac e se prepara para fim de ano

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, informou hoje que a companhia aérea ainda avalia se vai recorrer da multa de R$ 2 milhões aplicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em agosto pelos elevados índices de atrasos e cancelamentos de voos registrados na época.

“Ainda discutimos juridicamente se cabe recurso ou se vale a pena pagar a multa”, afirmou o executivo em teleconferência com jornalistas sobre os resultados da empresa no terceiro trimestre, quando o lucro somou R$ 109,970 milhões, alta de 41,2% na comparação anual.

Constantino Júnior, no entanto, adiantou que a empresa está trabalhando em um plano de contingência – a ser anunciado no começo de dezembro – para evitar transtornos com o aumento no fluxo de passageiros nas festas de fim de ano e o início da alta temporada.

Nesse sentido, a empresa planeja reforçar a operação com voos extras e toca um processo de contratações, promoção e qualificação de pessoal. Desde julho, um grupo de quase 150 profissionais está sendo preparado para copilotagem. Parte da turma já poderá ser aproveitada a partir do fim do ano.

Durante a teleconferência, Constantino descartou conversas visando sociedades com companhias estrangeiras para fazer frente à fusão que está sendo costurada entre TAM e LAN.

“A Gol tem condições de competir com qualquer concorrente, de qualquer tamanho”, disse o executivo, acrescentando que o foco da empresa permanecerá no modelo de negócios de baixo custo.

A retomada de rotas internacionais de longo curso ainda está fora dos planos, mas, por outro lado, a companhia mantém o foco de ampliar a integração do programa de milhagem Smiles com empresas aéreas internacionais e negocia novas parcerias na aviação regional.

No segundo caso, Constantino Junior informou que a Gol planeja repetir com outras empresas o acordo comercial fechado com a pernambucana Noar, que permitiu à empresa oferecer voos para Caruaru.


“Estamos buscando estimular o mercado regional com parcerias. Temos conversas com praticamente todas as empresas sem vínculos com outras (companhias aéreas)”, disse o presidente da Gol. Sem dar nomes, ele adiantou que duas dessas empresas em discussão são “mais expressivas”.

Quanto ao programa de milhagem da empresa, o Smiles, está sendo finalizada uma integração com o programa da Iberia. No próximo ano, deverá ser integrado o programa da Delta, permitindo aos clientes do Smiles também acumular pontos para voos da companhia americana.

Em outra frente, a Gol avança em seu projeto de lojas físicas, com a inauguração de três unidades da bandeira Voe Fácil prevista para janeiro - os pontos já estão negociados na Grande São Paulo.

Além disso, Constantino informou que negocia a instalação de pontos de venda de passagens aéreas mediante parcerias com rede varejistas. Nesse caso, as conversas estão avançadas, disse.

Fonte: Eduardo Laguna / Valor Online

Ministério Público propõe ação contra Gol para aumentar espaço entre poltronas

O Ministério Público anunciou a proposta de uma ação contra a Gol para obrigá-la a aumentar os espaços entre os assentos de suas aeronaves.

A ação pede, também, indenização no valor de R$ 50 milhões por danos morais coletivos a consumidores.

De acordo com estudos da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o vão entre as poltronas nas aeronaves varia, atualmente, de 74 cm a 76 cm, o que pode colocar em risco a segurança dos passageiros.

A nota do Ministério Público informa que a ação foi ajuizada no dia 27 de setembro pela promotora de Justiça Ana Beatriz Pereira de Souza Frontini, após tentativa frustrada de que a empresa assinasse um TAC (Termo de Ajustamento e Conduta) para solucionar o problema.

Procurada, a Gol informou que ainda não tem uma posição em relação à ação.

O mesmo já ocorreu com a TAM. Em agosto, uma ação civil pública foi proposta para aumento do espaço entre os assentos.

Semanas depois, a Justiça concedeu uma liminar exigindo que a empresa garantisse, nas aeronaves que entrassem em operação após a liminar, espaço mínimo de 84 cm entre os assentos e largura mínima das poltronas de 50 cm.

O Ministério Público afirma que, assim como a Gol, a TAM havia se recusado a assinar o acordo, e que a apuração recaiu sobre as duas empresas porque, juntas, elas são detentoras de aproximadamente 90% do mercado.

Comentário

O Ministério Público ajuizar ação é compreensível. O que não é compreensível é a exigência de uma indenização de valor elevado, por danos morais coletivos. O Ministério Público parece esquecer que a eficácia de uma causa depende muito de sua razoabilidade. Pleitos absurdos podem gerar manchetes, contudo, não ajudam em nada. Afora que os tais danos morais são de ordem especulativa e nada factuais.

Fonte: FOLHA

Gol descarta integrar aliança global e prioriza acordos com outras aéreas

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes SA não está interessada em ingressar em uma das maiores alianças globais. 

Em vez disso, a empresa está se concentrando em uma colcha de retalhos de acordos de código compartilhado com companhias aéreas em todo o mundo, disseram executivos da companhia aérea paulista.

"Como não temos voos de longa distância, não precisamos do apoio de uma aliança global para destinos internacionais", disse o diretor-presidente, Constantino de Oliveira Jr., em Nova York, a repórteres da agência Dow Jones Newswires e do Wall Street Journal.

Oliveira ressaltou que os acordos de código compartilhado fornecem aos parceiros internacionais uma grande rede de voos dentro do Brasil, o que traz um tráfego adicional para uma empresa aérea focada quase que exclusivamente na expansão dos negócios domésticos no próspero mercado brasileiro. "Nós podemos dar suporte [a outras empresas aéreas] no Brasil. Mas nós não precisamos do suporte delas, nós não usamos o suporte delas, fora do Brasil."

A Gol, uma empresa aérea de baixo custo que foi criada em 2001 e que cresceu rapidamente se tornando a segunda maior do Brasil, assinou nos últimos anos contratos de código compartilhado com a American Airlines, da AMR, a Delta Air Lines Inc. e Air France-KLM, entre outras.

A empresa planeja expandir esses acordos bilaterais nos próximos 12 meses, com o provável anúncio de parcerias com empresas aéreas na Ásia e no Oriente Médio, disse o diretor financeiro, Leonardo Pereira.

Até o momento, os clientes das parceiras internacionais da Gol podem fazer reservas para toda a viagem — incluindo o voo para o país e a conexão em um avião da Gol — em um único processo. Os clientes da Gol que vivem no Brasil, entretanto, têm que comprar passagens separadas para uma viagem semelhantes envolvendo uma das companhias internacionais.

Oliveira disse que a Gol quer melhorar o sistema de reservas para permitir acordos de código compartilhado verdadeiramente recíprocos, mas afirmou que a companhia está desenvolvendo um sistema que será financeiramente mais eficiente que os tradicionais sistemas globais de distribuição.

A questão envolvendo o interesse da Gol em participar de uma das grandes alianças passou a ser acompanhada com mais interesse desde que a Lan Airline, do Chile, que faz parte da Oneworld Alliance, e a TAM SA, maior do Brasil e membro da Star Alliance, anunciaram planos de se fundir.

Oliveira ressaltou que a Tam e a Lan — que serão chamadas de Latam — estão criando uma enorme companhia na região, mas que a Gol mantém sua vantagem competitiva graças ao modelo de baixo custo e foco nas rotas domésticas.

Na medida em que trabalha para melhorar o seu modelo de negócios, a Gol está buscando maneiras de aumentar a receita secundária. A empresa, que normalmente serve apenas água e amendoins nos voos, começou a oferecer comida paga em cerca de 50 rotas. Os diretores dizem que o serviço está sendo bem recebido e que será expandido para cerca de 500 voos diários — do total de 900 da companhia — até o primeiro trimestre do ano que vem.

A Gol também pretende lançar até o fim de outubro um novo serviço de entretenimento que permitirá aos clientes acessar conteúdo variado, oferecido por parceiros da Gol, em seus celulares durante o voo. O conteúdo não será ao vivo, mas será carregado no servidor da aeronave pouco antes da decolagem.

Oliveira disse que o serviço será gratuito, mas, em algum momento, espera gerar receita com vendas para patrocinadores. O diretor-presidente admitiu que o serviço, que ele disse que será o primeiro deste tipo, não é tão bom quanto a internet WiFi, mas tem um custo mais atraente.

Enquanto isso, a empresa mantém esforços para se desalavancar. Pereira, o diretor financeiro, disse que a Gol não tem planos de emitir dívida nova. A companhia lançou US$ 300 milhões em bônus em julho, o que, disse Pereira, eliminou o risco de refinanciamento pelos próximos três anos.

Fonte: Contato Radar

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