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Miriam Belchior assume concessões de aeroportos

Ministério do Planejamento troca diretoria da Secretaria de Aviação Civil e toma as rédeas da área para tentar reverter insatisfação do Palácio do Planalto

Às vésperas do anúncio de novas concessões na área de infraestrutura, a presidente Dilma Rousseff decidiu efetuar mudanças na Secretaria de Aviação Civil (SAC) e designou a ministra Miriam Belchior, do Planejamento, para assumir o controle das privatizações aeroportuárias. 

A expectativa é que as novas licitações de aeroportos saiam do papel nos próximos meses. A mudança ocorre após diversas reclamações e broncas da presidente com os rumos das concessões dos terminais de Cumbica, Viracopos e Brasília. O modelo de edital elaborado pela SAC para o primeiro grande leilão do setor, realizado em fevereiro deste ano, está sendo completamente revisto pela pasta de Miriam e terá modificações.

Segundo fontes ouvidas pelo site de VEJA, a presidente não engoliu a ideia de que as mais renomadas operadoras aeroportuárias do mundo, como Fraport e Aéroports de Paris, não levaram nenhum dos contratos concedidos à iniciativa privada no início do ano.

Dilma ataca

 A intervenção já teve início. O braço-direito do ministro Wagner Bittencourt na SAC, Cleverson Aroeira, acaba de ser exonerado do cargo de secretário executivo do órgão. Funcionário de carreira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aroeira mudou-se do Rio de Janeiro para Brasília em 2011 para acompanhar Bittencourt na pasta recém-criada. Seu último compromisso como diretor ocorreu nesta quinta-feira, quando se reuniu com a presidente, no Palácio do Planalto. Em seu lugar entrará Guilherme Ramalho, que começou a carreira pública no Planejamento, passou pela Casa Civil e voltou ao ministério de origem para comandar o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).

Segundo uma fonte próxima à SAC, Ramalho comandará pessoalmente cada etapa das novas concessões. Ainda de acordo com a fonte, bancos de investimento e construtoras têm procurado diretamente membros do Planejamento para falar sobre a próxima rodada de privatizações – sobretudo os que ficaram de fora da primeira leva. A vitória da operadora aeroportuária francesa Egis – empresa de pequeno porte que levou a concessão de Viracopos junto com a construtora Triunfo – foi a gota d'água para que Dilma avaliasse o modelo do edital como ineficiente. “Viracopos representa quase uma questão pessoal para a Dilma. Ela sempre defendeu que ali deveria estar um aeroporto do mesmo patamar, ou até melhor, que Guarulhos”, afirma um assessor.

Para garantir que as grandes administradoras de aeroportos entrem no mercado brasileiro, o novo modelo de edital deverá permitir a participação apenas de grandes construtoras – e não de consórcios. Quando o leilão for concluído, o Planalto selecionará quais operadoras estrangeiras as construtoras que vencerem poderão escolher para levar adiante a operação.

Para a nova rodada de leilões, a ser anunciada dentro do chamado PAC das Concessões, a expectativa é que quatro aeroportos sejam privatizados: Galeão, no Rio de Janeiro; Confins, em Belo Horizonte; Luís Eduardo Magalhães, em Salvador; e Eduardo Gomes, em Manaus. Os dois últimos são as meninas dos olhos, respectivamente, das construtoras Odebrecht e Camargo Correa, que não abocanharam um só aeroporto no primeiro leilão feito pela SAC.

Herança de FHC 

A intenção de Dilma é fazer com que mais funcionários do Planejamento acompanhem o processo – principalmente porque em torno de Miriam está o time de técnicos especializados em privatizações que formataram os leilões da gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Um proeminente nome do governo petista afirmou ao site de VEJA que o tema tem rendido discussões acaloradas no seio do partido, que não aceita o ímpeto privatista da presidente. Contudo, Dilma lançou mão de sua equipe de confiança para se impor sobre os mais inflexíveis.

Enquanto Miriam Belchior comandará a privatização de aeroportos, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, estará à frente das negociações para conceder à iniciativa privada a operação de portos brasileiros

Ministro em apuros

Após perder o controle da preparação dos novos editais, Wagner Bittencourt encontra-se em situação delicada, sendo alvo de rompantes de ira da presidente. Dentro da SAC e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as línguas mais ferinas fazem suas apostas sobre quando será a saída do ministro.

Na última quarta-feira, ele compareceu à Câmara de Deputados para injetar algum otimismo sobre o andamento das obras aeroportuárias. Aproveitou para falar sobre números preliminares fornecidos pelas concessionárias. Segundo ele, as empresas investirão mais do que o previsto nos aeroportos concedidos no primeiro leilão. Ele garante que, em Guarulhos, por exemplo, a capacidade será ampliada para 12 milhões de passageiros por ano, enquanto o número pedido pelo governo era de 7 milhões de passageiros.

Miriam cresce  

O governo parece ter se dado conta de que o país só tem alguma chance de engatar um ritmo mais célere de crescimento mediante investimentos sem precedentes em infraestrutura. Tal constatação fez crescer o prestígio de Miriam Belchior dentro do Palácio do Planalto: a ministra encabeça não só o PAC, como todos os seus rebentos: PAC Mobilidade, PAC Equipamentos e Minha Casa, Minha Vida, além de administrar o Orçamento da União. Há quem diga que ela está perto de tirar de Guido Mantega, da Fazenda, o título de “superministro” – tudo porque os planos de estímulo formulados por Mantega ao longo do ano, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis, não viabilizaram o tão aguardado aquecimento da economia. Tampouco a longa trajetória de redução dos juros, que completou um ano em julho e foi idealizada pelo Banco Central e pela Fazenda, fez com que o Brasil voltasse a crescer.

Segundo o último dado do IBC-Br, indicador do Banco Central (BC) considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), a economia brasileira cresceu apenas 0,85% nos primeiros cinco meses do ano.

Fonte: Veja / Ana Clara Costa

Gaviões adestrados vão afastar pássaros do aeroporto de Belém

Gavião asa-de-telha, espécie que será usada para caçar outras aves no aeroporto Val de Cans, em Belém/Adriano Vizoni-23.set.10/Folhapress

Dois gaviões asa-de-telha terão a partir desta sexta-feira a missão de caçar aves que possam atrapalhar pousos e decolagens no aeroporto Val de Cans, em Belém. Os gaviões, batizados de Osco e Naruma, farão voos ao redor do terminal para afugentar as aves que causem risco aos aviões.

A estratégia é parte do Plano de Manejo de Fauna do aeroporto. De acordo com a Infraero (estatal que administra o aeroporto), gaviões também são usados no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

A atividade de falcoaria é autorizada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Os animais são treinados para afastar e capturar pássaros. As aves capturadas são imobilizadas, levadas para o Ibama, e devolvidas à natureza em regiões distantes do aeroporto.

De acordo com a Infraero, a utilização de gaviões tem o objetivo de diminuir a presença de aves próximas aos aeroportos. Elas podem provocar acidentes e interromper pousos e decolagens.


Fonte: FOLHA DE S PAULO

Dois são presos em Congonhas ao tentar recuperar aparelho que clona cartões

Dispositivo conhecido como 'chupa-cabra' foi instalado em caixa eletrônico localizado a menos de 50 metros de posto policial; acusado já foi preso por praticar o mesmo crime em uma rodoviária

Acusados foram flagrados em vídeo instalando 'chupa-cabra' em caixa perto de posto da polícia/Ernesto Rodrigues/AE

Dois homens foram presos nesta quinta-feira, 12, no aeroporto de Congonhas ao tentar retirar um dispositivo conhecido como "chupa-cabra", usado para clonar cartões de crédito, de um caixa eletrônico localizado a menos de 50 metros do posto da Polícia Civil. O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Delegacia Especializada no Atendimento ao Turista (Deatur), afirmou que as investigações vão revelar se o grupo atuava em outros aeroportos do País.

Após a prisão, Rosinaldo Oliveira Soares, 35 anos, e Danilo Araujo Sena, 19 anos, foram levados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros. Eles são acusados de tentativa de furto mediante fraude. A pena pode chegar a cinco anos de prisão. A polícia procura ainda por outros dois homens que fariam parte da quadrilha.

As filmagens do circuito interno do aeroporto mostram Soares e uma pessoa não identificada colocando o dispositivo no caixa eletrônico na quarta-feira, por volta das 18 horas. A instalação não levou mais que alguns minutos. A prisão ocorreu menos de 12 horas depois. Após perceberem a irregularidade, três policiais passaram a noite de vigília esperando os suspeitos virem buscar o aparelho. Às 5h38, Soares e Sena chegaram ao local. Com eles foram apreendidos duas chaves de fenda e uma ferramenta tipo formão.

O kit para coletar os dados dos cartões de crédito era formado por dois dispositivos. Um deles foi instalado no lugar do leitor de cartão. O outro, composto por uma câmera de celular e três baterias com capacidade de 12 horas de gravação, foi posto acima do teclado onde as pessoas digitam a senha. Segundo o delegado Gonçalves, a perfeição com que as peças foram moldadas chamou atenção. 

Tentativa frustrada. 

Outras imagens, do dia 23 de junho, mostram Soares e um diferente comparsa instalando um aparelho semelhante no mesmo caixa eletrônico. O dispositivo foi descoberto por um vigilante do aeroporto e entregue à polícia.

Segundo a delegada Fernanda Herbella, que conduziu a investigação, Soares já foi preso por crime semelhante na Bahia, no ano passado. O local escolhido daquela vez não foi um aeroporto, e sim a rodoviária de Salvador.

Os dois suspeitos são do Ceará, de um município chamado Novo Oriente, que, segundo Fernanda, é conhecido por exportar quadrilhas especializadas nesse tipo de crime. A delegada diz, no entanto, que não dá para saber quantos cartões foram clonados por eles, mas faz um alerta. Sempre que uma pessoa for sacar dinheiro em um caixa eletrônico, ela precisa ficar atenta a qualquer anormalidade e comunicar a polícia se suspeitar de algo.

Fonte: O ESTADO DE S PAULO /  Isadora Peron



Obra de expansão em Viracopos vai começar até outubro

O aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), terá a construção de seu novo terminal iniciada até o dia 1º de outubro. Com a obra, a unidade terá a capacidade aumentada de 8,5 milhões para até 14 milhões de passageiros por ano.

A informação foi dada pelo presidente do consórcio Aeroportos Brasil, João Santana, durante a assinatura do contrato de concessão dos três aeroportos leiloados pelo governo, realizada nesta quinta-feira em Brasília.  Além de Viracopos, passam a partir de amanhã para a gestão privada os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (SP), e o de Brasília (DF).

Junto ao novo terminal de Viracopos será feito um aumento do pátio de manobras, criando mais 33 posições para aeronaves. Santana afirmou que a conclusão da segunda pista, que no contrato estava prevista para 2023, deverá ser antecipada.

"Isso deverá acontecer por causa do aumento da demanda que esperamos. Se acontecer, será um bom problema", afirmou Santana.

Os representantes de todos os consórcios vencedores garantiram que vão terminar suas obras obrigatórias para a Copa de 2014 no prazo e que as ampliações estarão funcionando durante o evento.

O presidente da Invepar, Gustavo Rocha, além de garantir a conclusão do novo terminal de passageiros de Guarulhos para a Copa, anunciou durante a entrevista coletiva que a empresa vai construir mais 10 mil vagas de estacionamento no aeroporto.

A Folha tentou perguntar se a empresa já tem uma previsão de início, projeto ou aprovação do município, mas o presidente da empresa ignorou os questionamentos.

MUDANÇA GRADUAL
 
Os passageiros não devem sentir grandes mudanças a partir de amanhã, quando os consórcios assumem as unidades que representam 30% dos passageiros do país. Isso porque nos próximos três meses a Infraero, atual administradora e sócia de todos os novos consórcios, se manterá à frente da administração dos terminais.

Nos três meses seguintes, os sócios privados vão assumir a gestão, ainda compartilhando com a Infraero.
Depois desse período, os grupos privados podem assumir o aeroporto diretamente ou pedir para a Infraero permanecer por mais seis meses.

O governo optou por não fazer projetos de obras que os concessionários privados deverão realizar. Os contratos incluem a definição de metas de qualidade que deverão ser cumpridas e cuja fiscalização caberá ao governo.

O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Marcelo Guaranys, que vai fiscalizar as concessões, disse que a agência está se preparando para o trabalho com a contratação de pessoal para a fiscalização, que já tem 220 servidores.

O ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, afirmou que o governo ainda não definiu novos aeroportos a serem concedidos nem quando isso ocorrerá.

A previsão era que novos leilões ocorressem após o lançamento de um plano de aviação civil. O plano, previsto para março, não está pronto.

 Fonte: FOLHA DE S PAULO/ DIMMI AMORA

Vazamento de óleo deixa pista de aeroporto interditada

Incidente causou fechamento do aeroporto 


Aeronave da empresa Avianca teve problemas mecânicos na manhã desta quarta-feira (13), no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

Conforme o Corpo de Bombeiros, um vazamento de óleo da aeronave deixou a pista interditada por cerca de 40 minutos. Ainda conforme os Bombeiros, o avião não fez pouso forçado, já que o vazamento foi detectado na pista do aeroporto e quando os passageiros já tinham desembarcado. O avião foi rebocado e a pista lavada.

A assessoria da Avianca foi informada sobre o incidente, e não se pronunciou.

Fonte: Gazeta digital

Passageiros dormem em aeroporto em SP, por causa de nevoeiro

 Passageiros dormem no aeroporto de Congonhas (SP) durante a madrugada; nevoeiro cancelou ontem 30% dos voos/Eduardo Anizelli/Folhapress 

Dezenas de passageiros passaram a madrugada desta quarta-feira no aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, devido ao forte nevoeiro que atrapalhava a visibilidade na região. O aeroporto permaneceu fechado para pousos das 18h46 até o encerramento das suas operações, às 23h de terça-feira (12).

Segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos), Congonhas encerrou as operações com 140 voos (56,2%) atrasados e 73 (29,3%) cancelados.

 Eduardo Anizelli/Folhapress 

Fonte: FOLHA DE S PAULO/Martha Alves

Número de furtos sobe 35% nos aeroportos de São Paulo

Polícia Civil afirma que quadrilhas de estrangeiros são responsáveis por aumento


 A cena é sempre a mesma. Distraído, o passageiro faz uma parada para comer ou sacar dinheiro no aeroporto. Quando olha para a bagagem, ela desapareceu. Sorrateiros, os criminosos, versão moderna dos antigos punguistas, só são vistos pelas vítimas mais tarde, nos vídeos do circuito de segurança.

Nos aeroportos de Cumbica e Congonhas, na capital paulista, e Viracopos, em Campinas (interior de SP), os furtos subiram 35% nos primeiros quatro meses deste ano. A Polícia Civil afirma que quadrilhas de estrangeiros são responsáveis pelo aumento.


Criminosos aproveitam passageiros distraídos e roubam bagagens/ Ernesto Rodrigues/AE
 
Dos 27 presos neste ano no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, 15 eram estrangeiros, a maioria latino-americana e reincidente. Gente como o colombiano Gerardo Paja Reyes, de 41 anos, deficiente físico preso em março pela Polícia Civil.

As câmeras flagraram Reyes e o comparsa furtando cosméticos de grife em uma loja e escondendo os produtos na roupa. No currículo criminal, Reyes responde a pelo menos mais dois processos por furto.

 Além da grande quantidade de pessoas portando objetos de valor, a polícia afirma que os ladrões vêm para o Brasil fugindo de leis mais duras em seus países, segundo  o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, divisionário do departamento responsável pelos portos e aeroportos, o Dird.

— Eu prendo furtando no aeroporto e sou obrigado a aplicar fiança. Muitos dizem: 'Venho para cá porque faço 30 furtos, sou preso e vou embora. Na minha terra, ficaria preso.

Os criminosos geralmente agem em dupla, nos horários de pico dos aeroportos: das 5h às 10h e das 18h às 23h. Para se passar por passageiros, eles usam roupas caras, malas ou mochilas e andam muitas vezes com o passaporte na mão.

 Levantamento feito pela Polícia Civil mostra que áreas próximas de caixas eletrônicos, praças de alimentação e máquinas de autoatendimento de check-in são os lugares prediletos dos bandidos. Mas alguns vêm de avião e já começam a atacar no free shop.

Fonte: R7


Nova torre de Congonhas recebe instalação de equipamentos


 Os investimentos para a nova torre de controle do aeroporto de Congonhas, na zona sul de SP chegaram a R$ 11 milhões/Moacyr Lopes Junior/Folhapress

As obras da nova torre de controle do aeroporto de Congonhas, que se arrastam desde 2008, passam agora por uma fase de instalação de equipamentos. Os investimentos chegam a R$ 11 milhões, pagos pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).

Restará ainda uma inspeção do GEIV (Grupo Especial de Inspeção em Voo). A partir de então, a torre ficará sob responsabilidade da Aeronáutica, que já faz o controle de tráfego aéreo no aeroporto de Congonhas.


 Para a torre de controle do aeroporto de Congonhas começar a funcionar é necessário uma inspeção do GEIV (Grupo Especial de Inspeção em Voo)/Moacyr Lopes Junior/Folhapress

A torre vai melhorar a visão do pátio do aeroporto, localizado na zona sul, permitindo que seus controladores de voo otimizem as operações. "Ela aprimora o espaço do aeroporto e melhora a observação das pistas e a ergonomia para os operadores", diz o Capitão Pereira, comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São Paulo.

Congonhas opera com média diária de 560 aeronaves por dia e, em dias de alta operacionalidade, chega a 600 aeronaves, segundo o Capitão. A nova base de observação tem 44 metros de altura, o dobro da altura da antiga, que está em funcionamento desde 1945.

Não há previsão para inauguração da torre, já que faltam detalhes para a Infraero entregá-la à Aeronáutica.

A torre atual/Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Fontes: FOLHA DE S PAULO - FAB

FAB encontra pistas clandestinas em terras indígenas

Descobertas 10 pistas clandestinas


A Força Aérea Brasileira acaba de localizar dez  pistas clandestinas de avião, abertas no interior de terras indígenas, na região norte da Amazônia. Esses aeroportos improvisados são usados por traficantes de drogas, contrabandistas de armas e garimpeiros, segundo as primeiras informações fornecidos pelos militares.

A localização dos aeroportos ocorreu dentro da Operação Ágata 4, que está sendo desenvolvida pelas Forças Armadas desde o dia 2. Ela abrange toda a fronteira norte do País. Até agora não foi informada a localização exata dos aeroportos clandestinos. Sabe-se, porém, que os dois mais movimentados serão destruídos nos próximos dias.

 As terras indígenas ocupam uma área aproximada de 108 milhões de hectares, o que corresponde a quase 13% do território nacional. Desse total, 98% são terras localizada na Amazônia Legal, que abrange os Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e parte do Maranhão.


Fontes: O ESTADO DE S PAULO - FAB

Impasse sobre o aeroporto faz bairro de Ribeirão Preto 'parar no tempo'

A indefinição entre a Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) e o Estado sobre as obras de ampliação do aeroporto têm prejudicado não apenas empresários que aguardam a internacionalização do terminal, mas também moradores do entorno do Leite Lopes.

 Com imóveis bem na faixa que deve ser desapropriada para as obras, no Jardim Salgado Filho, eles afirmam que nunca foram procurados por prefeitura ou Estado.

Sem saber o que vai ocorrer, comerciantes e moradores congelaram investimentos em seus imóveis, com medo de perder dinheiro por causa da desapropriação.

 Avião decola do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, cuja internacionalização é alvo de um novo impasse/ Silva Junior/Folhapress

Fonte: FOLHA RIBEIRÃO

Aeroportos leiloados precisarão de mais 32,9 mil vagas para carros

Previsão é de estudos aprovados pela Anac para aeroportos em SP e DF. Contrato vai obrigar empresas a investir em estacionamento, diz agência.

As empresas que assumirem os aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília terão que investir na criação de 32.950 novas vagas de estacionamento de carros para atender ao aumento na movimentação de passageiros até o fim das concessões, em 2041, apontam estudos usados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para redigir o edital de leilão dos três aeroportos.

Segundo o estudo, feito pela Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), os três aeroportos dispõem hoje, juntos, de 5.638 vagas de estacionamento. Isso significa que as concessionárias terão que aumentar em quase seis vezes o espaço para veículos. A Infraero, entretanto, informa que o número atual de vagas é maior: 7.298.

Em Guarulhos, onde hoje, de acordo com a Infraero, existem 3.780 vagas, devem ser oferecidas ainda este mês mais 1.468 vagas para atender ao aumento da demanda de fim de ano. Outras 8 mil estão previstas com a construção do edifício garagem que irá atender o terceiro terminal do aeroporto.

A falta de vagas de estacionamento é hoje um dos gargalos de infraestrutura nos aeroportos e motivo de reclamações dos usuários, principalmente no aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país. Lá, de acordo com o estudo feito pela EBP, serão necessárias 11.800 novas vagas nos próximos anos.

No aeroporto de Viracopos, em Campinas, que hoje tem 2.010 vagas, o crescimento da demanda por voos exigirá espaço para estacionar mais 14.600 carros. Em Brasília, será necessário elevar das atuais 1.508 para 6.550 vagas.

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou no último dia 7 os estudos técnicos, econômicos e financeiros que vão nortear o edital de licitação dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. A decisão libera o governo para publicar o edital, o que deve ser feito nos próximos dias. O leilão deve ocorrer no final de janeiro de 2012.

Obrigação

Questionada se as concessionárias serão obrigadas, por contrato, a atender ao aumento da demanda por estacionamento, a Anac informou que “a minuta de contrato de concessão traz a área de estacionamento de veículos como elemento obrigatório de infraestrutura a ser disponibilizado pelo concessionário.”

O trecho da minuta que trata do investimento em estacionamento diz que a concessionária deverá criar, no aeroporto de Guarulhos, antes da Copa de 2014, vagas suficientes para “acomodar o déficit existente”, além de um “acréscimo correspondente a 1.800 passageiros internacionais em hora pico durante o desembarque e 2.200 passageiros internacionais em hora pico durante o embarque.”

Em Brasília, a obrigatoriedade prevista é zerar o déficit atual e criar vagas equivalentes “a 1.000 passageiros domésticos em hora pico durante o embarque e 1.200 passageiros domésticos em hora pico durante o desembarque.”

Já a empresa que assumir a gestão em Campinas deve, além de equacionar o déficit atual, acrescentar um número de vagas correspondente “a 1.550 passageiros domésticos em hora pico durante o desembarque e 1.550 passageiros domésticos em desembarque.”

Ainda de acordo com a Anac, o documento deve exigir que a concessionária atualize a cada cinco anos seu Plano de Gestão da Infraestrutura, que tem o objetivo de apontar as ações necessárias para atender às regras contratuais que se referem à qualidade de serviço.

A agência informou, porém, que pode haver mudanças nas exigências contratuais após a análise das contribuições feitas durante a consulta pública do edital e das recomendações do TCU.

Espaço

O estudo aponta que, para ampliar o espaço de estacionamento, serão necessários 525 mil m2 de área em Viracopos, 380 mil m2 em Guarulhos e 212,9 mil em Brasília. O G1 questionou à Anac se os aeroportos dispõem desses espaços. Em resposta, a agência informou que as concessionárias poderão adotar soluções, como a construção de prédios, que reduziriam a necessidade de áreas livres para estacionamento.

“Em atendimento à demanda atual e futura, não necessariamente deve ser considerada projeção com um único nível de estacionamento, mas sim um número total de vagas de estacionamento para veículos a serem disponibilizadas, podendo estar dispostas em múltiplos níveis (edifícios-garagem), o que significa em redução da área de projeção a ser utilizada para esse fim”, diz nota da Anac.

Fonte: G1

Concessionárias terão que investir R$ 4,2 bi em aeroportos até a Copa

Até o final dos períodos de concessão, investimentos chegam a R$ 17,8 bilhões. Valor vai ser aplicado nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília.

As empresas que vencerem os leilões de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília serão obrigadas a fazer investimentos iniciais, que somam cerca de R$ 4,2 bilhões, para atender aos passageiros que vão acompanhar no país a Copa de 2014. A informação foi dada na tarde desta quinta-feira (13) pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).

Esse valor inicial corresponde a 23,6% dos cerca de R$ 17,8 bilhões de investimentos em infraestrutura nova previstos para os três aeroportos durante todo o período de concessão (20 anos em Guarulhos, 25 em Brasília e 30 em Viracopos). O valor total dos investimentos havia sido apresentado mais cedo, quando a SAC entregou ao ribunal de Contas da União (TCU) os estudos técnicos, econômicos e financeiros para a concessão dos três aeroportos.

As obras iniciais terão que ficar prontas até o final de 2013, de acordo com a SAC. Só depois da análise do TCU é que o edital de concessão poderá ser publicado. Os valores não incluem gastos com manutenção e a operação dos aeroportos.

Entre os investimentos iniciais a que as concessionárias estarão obrigadas estão a construção do terceiro terminal de passageiros e um pátio com capacidade para 32 aeronaves no aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país.

No aeroporto de Viracopos (Campinas), a vencedora do leilão terá que ampliar o terminal, que vai ganhar capacidade para mais 1.550 passageiros internacionais em desembarque e outros 1.500 em embarque nos horários de pico, além de um pátio para 35 aviões.

Já no aeroporto de Brasília, a empresa será responsável pela obra de ampliação do terminal para que absorva mil novos passageiros internacionais em desembarque, além de outros 1.200 embarcando em hora de pico. Também terá que construir novo pátio com espaço para 24 aeronaves.

Multa
De acordo com o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação (Anac), Marcelo Guaranys, o contrato prevê multa de cerca de R$ 150 milhões caso as concessionárias não cumpram, dentro do prazo, os investimentos iniciais obrigatórios nos três aeroportos.

Para forçar as empresas a cumprir os investimentos em ampliação e melhoria durante o prazo de concessão, os contratos vão prever, além de multas, a possibilidade de o governo reter receita das concessionárias e também, em último caso, a caducidade do negócio.

Veja como devem ficar os aeroportos que serão concedidos

Estudos para concessão de aeroportos foram entregues nesta 5ª ao TCU.
Aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília serão leiloados.

Imagem atual do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com dois terminais de passageiros (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Após os investimentos, aeroporto de Guarulhos deve ter terceiro terminal de passageiros, pistas ampliadas, maior estacionamento, maior pátio para carga e área para estacionamento de aeronaves (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Imagem atual do aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Ao final dos investimentos, aeroporto em Campinas terá quatro pistas, novo terminal de passageiros e estacionamento maior (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Imagem atual do aeroporto de Brasília (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Investimentos no aeroporto de Brasília deverão ampliar terminal de passageiros, pátio de aeronaves e estacionamento. (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Fonte: G1

Carcaça de avião pega fogo no Aeroporto de Guarulhos

Em disputa judicial, aeronave encontra-se em área restrita. Não há informações sobre as causas do incêndio.

Avião pega fogo em área onde estão aeronaves fora de operação (Foto: Reprodução/TV Globo)

Um avião que se encontra em uma área restrita do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, pegou fogo por volta das 15h30 desta terça-feira (20), de acordo com informações da assessoria de imprensa da Infraero. A aeronave, em disputa judicial, não estava sendo utilizada por qualquer companhia aérea.

A área onde se encontra o avião da Fly está localizada próxima ao sistema de pistas do aeroporto, mas não houve qualquer interferência nas operações de pouso e decolagem. Outros cinco aparelhos (um da Fly e quatro da Vasp) estão no local. A Infraero não soube informar o que provocou o incêndio no avião. Não havia informações sobre vítimas. As próprias equipes dos bombeiros do aeroporto foram acionadas para combater as chamas, que foram controladas.

Outros cinco aviões estão na área restrita (Foto: Reprodução/TV Globo)

Fonte: G1

Aeroporto de Curitiba fechará para reformas em horários especiais

Obras começam à 0h15 de segunda-feira (19), e vão até abril de 2012.'O objetivo principal é manter a pista segura', afirmou superintendente.

Afonso Pena terá pista reformada (Foto:Reprodução RPC TV)

A partir da 0h15 da próxima segunda-feira (19) as pistas do Aeroporto Internacional Afonso Pena fecharão em horários específicos para pousos e decolagens. De segunda a sexta-feira, da 0h15 às 06h15, e das 20h15 de sábado às 12h15 de domingo, serão feitas reformas na estrutura do terminal. A previsão é de que o funcionamento volte ao normal em abril de 2012.

O aeroporto receberá serviços de recapeamento em toda a extensão da pista, que tem 2.215 metros. Haverá implantação de grooving (ranhuras que melhoram a aderência), troca das luzes do centro, além da preparação para instalação e operação do ILS (Instrumento de Navegação Aérea) Categoria III. O aparelho tem previsão para estar instalado até dezembro de 2013, e deverá possibilitar pousos e decolagens em condições meteorológicas rigorosas, como nevoeiros e chuvas fortes.

“O objetivo principal é manter a pista segura”, afirmou ao G1 o superintendente do Afonso Pena, Antônio Pallu. Segundo o superintendente, as empresas aéreas devem apresentar até sexta-feira (16) uma estimativa de quantos voos serão cancelados, bem como o planejamento para realocar outros.

Madrugada

Pallu explicou que o período da madrugada foi escolhido em consenso entre a Infraero e as companhias aéreas. “Basicamente não afeta a operação regular do aeroporto. O impacto é bem menor”, justificou o superintendente. Ele também afirmou que são poucos os voos de passageiros neste período, sendo a maioria destinada à aviação de carga.

Questionado sobre alternativas aos usuários habituais do aeroporto nestes horários, Pallu respondeu que dependerá da disponibilidade de outros terminais da região, bem como da adequação das empresas. “Elas (as companhias) estão fazendo alterações das ofertas neste período”. Ele recomenda que os clientes procurem diretamente as empresas para verificar situações específicas.

Interrupções

De acordo com o superintendente, as obras deverão ser interrompidas em datas de maior movimento. “Temos algumas janelas, como o feriado de 15 de novembro e o período do final de ano, que é alta temporada entre o Natal e o Ano Novo”, explicou Pallu. No feriado do dia 15 de novembro também deve haver paralisação nas obras.

Fonte: G1

Sem estrutura, aeroporto de Maringá bate recorde de passageiros

Em julho, 60 mil usuários passaram pelo aeroporto paranaense. Fila para táxis, saguão apertado e voos cancelados geram reclamações.

Fila no aeroporto/Imagem TV GLOBO

O aeroporto de Maringá registrou um recorde histórico de passageiros no mês de julho, foram 60 mil, 45% a mais do que no mesmo mês de 2010. De janeiro a julho de 2010, 253 mil pessoas utilizaram o aeroporto, enquanto no mesmo período deste ano, 375 mil pessoas já decolaram ou pousaram em Maringá.

No entanto, a falta de estrutura incomoda o número crescente de usuários. Situações como filas de espera para táxis, saguão apertado, e voos cancelados estão entre as deficiências relatadas pelos passageiros.

A direção do aeroporto confirma que faltam investimentos, mas que o Governo Federal irá investir R$ 14 milhões na estrutura nos próximos cinco anos. “Devemos ter a ampliação da pista e a implantação do ILS, justamente para dar segurança aos nossos pousos”, afirmou o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio. O ILS é o equipamento que auxilia o controle de pousos e decolagens em condições climáticas adversas.


Fonte: G1

Catorze voos são cancelados na manhã deste sábado

Voos com destinos e chegadas da Argentina são os mais afetados

Catorze voos foram cancelados na manhã deste sábado nos aeroportos internacionais do Galeão, no Rio, e de Guarulhos.

O Aeroporto do Galeão no Rio tem um número maior de chegadas e partidas canceladas, segundo a Infraero. A Gol suspendeu duas chegadas de Buenos Aires (voo 01296 às 9h01 e voo 09123 às 23h10) no Galeão. E outros dois voos que partiriam do Galeão para Curitiba (01988 às 11h19) e Florianópolis (01663 às 20h) também foram suspensos. A TAM suspendeu dois voos que sairiam de Porto Alegre para o Galeão (03078 às 13h36 e 03410 às 14h41).

A companhia Aerolíneas Argentinas suspendeu três voos que deveriam sair do Galeão para Buenos Aires (01295 às 6h, 01297 às 9h41 e 01259 às 6h45). A Gol também cancelou dois voos que deveriam deixar o Galeão com destino a Buenos Aires (09122 às 12h50 e 09124 às 13h40).

Há um pouco de neblina no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, que opera com instrumentos. Em Cumbica, três partidas para a Argentina foram canceladas. Dois voos da Gol sairiam para San Carlos De Bariloche (09116 às 4h20 e 09102 às 16h25). Outro voo da Gol partiria para Buenos Aires (07658 às 15h15), mas também já foi cancelado. Até às 8h apenas um voo internacional havia sido cancelado.


Fonte: O ESTADO DE S PAULO

Vulcão cancela voos. E não há previsão de volta

Nuvem de cinzas voltou a fechar aeroportos da Argentina, em plena temporada de férias. TAM e Gol suspenderam rotas

Em plena temporada de férias, as cinzas do vulcão chileno Puyehue causaram ontem a suspensão dos voos nos Aeroportos de Ezeiza e Jorge Newbery, em Buenos Aires. No Brasil, Gol e TAM cancelaram seus voos para o Cone Sul, sem previsão de quando retomarão as rotas. Autoridades aeronáuticas argentinas informaram que as cinzas vulcânicas estavam novamente pairando sobre a área metropolitana da capital do país, a Província de Buenos Aires e a Província de La Pampa, o que tornava perigoso o tráfego aéreo.

A nuvem de cinzas deslocava-se lentamente para o leste. Ontem à tarde, o setor aeronáutico argentino especulava sobre uma eventual suspensão dos voos até hoje pela manhã.

Ainda na tarde de ontem, a Gol e a TAM anunciaram o cancelamento de seus voos para o Cone Sul. Por meio de nota, a Gol informou que "os voos programados com origem e destino em Buenos Aires e Aeroparque Jorge Newbery), Assunção (trecho entre Argentina e Paraguai) e Montevidéu precisaram ser cancelados". A TAM também suspendeu seus voos e justificou a falta de previsão de retomar as rotas explicando que "as condições meteorológicas e a atividade do vulcão estão mudando constantemente".

Com isso, até as 19 horas de ontem, dos 178 voos internacionais programados no Brasil, 34 haviam sido cancelados. No Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Grande São Paulo, onde havia 84 voos internacionais programados, foram cancelados 19, segundo a Infraero, estatal que administra os aeroportos do País.

Frente fria. Ao longo do mês de junho os aeroportos de Buenos Aires ficaram fechados com frequência por causa do vulcão. O Puyehue entrou em erupção no dia 4 de junho e suas cinzas foram levadas pelo vento sobre o território argentino por duas semanas.

Um relatório do Serviço Nacional de Geologia e Mineração do Chile, país onde está localizado o Puyehue, indicou que a atividade do vulcão mostra uma "tendência decrescente". Mas, apesar dessa queda, a Administração Nacional de Aviação Civil (Anac) argentina anunciou "a nova presença de cinzas vulcânicas em suspensão emitidas pelo Puyehue".

Além disso, segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Marcelo Seluchi, uma frente fria que se aproxima do Brasil poderia trazer as cinzas para o País.

Por volta das 17h de ontem, o meteorologista observou que as cinzas estavam na divisa entre Buenos Aires e Montevidéu, no Rio da Prata.

Elas também ameaçavam impedir que milhares de torcedores que pretendiam assistir aos primeiros jogos da Copa América, que começa neste domingo, desembarcassem na Argentina.

Banco Central. Uma das vítimas das cinzas do Puyehue foi o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, que tinha viagem programada ontem à tarde para Buenos Aires.

Tombini pretendia chegar a tempo de estar às 16 horas no Hotel Four Seasons, no portenho bairro de Retiro, onde participaria de um evento organizado pelo BC argentino. Ele integraria o painel de autoridades dos BCs do Chile, Argentina, Uruguai, Brasil e Turquia sobre "mandatos tradicionais e novos".


Fonte: O ESTADO DE S PAULO / Ariel Palacios

Governo não quer empresa privada com mais de um aeroporto

O governo anunciou no mês passado que fará a concessão dos aeroportos de Guarulhos e Campinas (SP) e de Brasília (DF).

O governo não quer que uma mesma empresa privada assuma o controle de mais de um dos três aeroportos que serão concedidos em São Paulo e no Distrito Federal, disse nesta terça-feira o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

"A ideia, com isso, é estimular a concorrência entre os aeroportos", disse Vale, que participou de reunião com empresários na CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O governo anunciou no mês passado que fará a concessão dos aeroportos de Guarulhos e Campinas (SP) e de Brasília (DF). A Infraero entrará como sócia nas concessões, mas será minoritária e não terá mais do que 49% de participação.

A previsão é fazer os três leilões até o final do ano.

Mas, no caso desses três aeroportos, o sócio privado majoritário de um aeroporto não poderá se repetir nos outros dois. Essa exigência deverá constar da modelagem dos leilões que ainda estão sendo elaborados pelo governo.

Poder de veto

Uma das maiores preocupações dos empresários diz respeito ao poder que a Infraero terá nas SPEs (Sociedades de Propósito Específico) que vão gerir os aeroportos concedidos.

Mesmo com a Infraero tendo no máximo 49% das ações, o modelo das concessões pode estabelecer, por exemplo, poder de veto para a estatal em algumas questões da gestão dos aeroportos.

"Tem de ter retorno e nenhum direito de veto pode inviabilizar possibilidade de ter retorno", disse o presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da CNI, José Mascarenhas.

Questionado sobre a possibilidade de a Infraero ter veto na associação com empresas privadas, o presidente da estatal disse que ainda não há qualquer definição sobre o assunto. "Isso está sendo definido na metodologia. Não tenho informação sobre como será o acordo de gestão entre a Infraero e os sócios privados", afirmou Vale.


Fonte: FOLHA DE S PAULO

Aeroportos terão 'caos completo' em 2014, prevê sindicato

Representantes de sindicato e Ipea participaram de audiência no Senado. Para sindicato, só 3 aeroportos não estarão acima da capacidade em 2014.

A situação dos aeroportos brasileiros é "preocupante" e possivelmente os passageiros viverão um "caos completo" em 2014 por conta do aumento da demanda, segundo afirmou nesta terça-feira (26) José Márcio Monsão Mollo, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), entidade que reúne as principais companhias aéreas do país, como TAM, Gol, Azul e outras.

Durante uma audiência realizada na Comissão de Infraestrutura do Senado, o SNEA apresentou uma pesquisa com dados muito parecidos com o estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) há duas semanas.

Para o Ipea, 9 dos 13 aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 não ficarão prontos a tempo. O estudo diz ainda que, mesmo que as obras fossem realizadas, 10 dos aeroportos não conseguirão atender ao crescimento da demanda. A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, chegou a dizer que tem "confiança" de que o Brasil não vai "passar vergonha" com os aeroportos na Copa de 2014. "Como sempre, o Brasil vai fazer bonito", acrescentou ela.

"É uma situação muito preocupante não somente para a Copa, mas até 2020. Houve um aumento substancial do número de passageiros e aeronaves, e não houve evolução da capacidade instalada dos aeroportos. (...) Temos uma evolução de mais ou menos 10% ao ano. Em março, o crescimento foi de 25%, coisa que não ocorre nem mesmo na invejada China. Em 2010, já foi acima do previsto. Nossa previsão para 2014 é de mais de 260 milhões de passageiros. O que vai ocorrer é um caos completo, sem dúvida nenhuma", afirmou o presidente do SNEA, José Márcio Monsão Mollo.

De acordo com pesquisa do SNEA, mesmo se todas as obras previstas pelo governo forem realizadas nos aeroportos, ainda assim somente três dos 13 aeroportos com obras previstas não estarão acima de sua capacidade instalada em 2014: Galeão, Campinas e Manaus.

Já os demais aeroportos das cidades-sedes, segundo a pesquisa, vão estar acima de 100% da capacidade: Guarulhos, Brasília, Salvador, Confins, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Fortaleza, Natal e Cuiabá.

"Mesmo com todas as obras prometidas e concluídas, o que também não acreditamos, vamos ter um problema sério de movimento dos aeroportos brasileiros", afirmou José Márcio Monsão Mollo durante sua explanação na audiência pública.

O técnico do Ipea Carlos Álvares da Silva Campos Neto voltou a apresentar os dados do estudo divulgado no começo do mês e também destacou o argumento da alta da demanda.

"O plano de investimentos da Infraero apresenta a capacidade que os aeroportos terão. Apresentamos uma projeção de demanda conservadora. Com base no que a própria Infraero informa ser a capacidade e a projeção de demanda, mesmo que fosse possível as obras ficarem prontas, 10 dos 13 aeroportos das cidades-sede operariam acima de 100% da capacidade", afirmou.

"O setor aéreo tem que ser pensado 30 anos à frente, e infelizmente não chegamos perto disso. Nosso programa se atém a 2014 e 2016. As deficiências estão ocorrendo hoje. A demanda cresceu demais, os aeroportos estão do mesmo tamanho. Não precisamos aguardar 2014 para que o problema possa aflorar", completou Campos Neto.

O técnico do Ipea também afirmou a construção de novos terminais de passageiros demora tde 6 a 7 anos. Isso porque. segundo afirmou, são cerca de 12 meses para o projeto, 38 meses para a liberação da licença do Ibama, e mais 36 meses de obras.

Na avaliação de Campos Neto, mesmo com a abertura de capital da Infraero ou a atração de capital privado para os aeroportos, não seria possível concluir as obras até 2014. Isso porque o processo de concessão exige normatização, demandaria tempo para modelagem, teria que ser feita audiência pública com anuência do TCU e o consórcio precisaria de tempo para se preparar. "A participação do setor privado demanda tempo e não pode ser considerada alternativa para 2014."

Durante a audiência, somente dois senadores se manifestaram, Mário Couto (PSDB-PA) e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM).

Couto questionou a ausência de representantes da Infraero na audiência pública. A presidente da comissão, senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), informou que a Infraero disse que vai comparecer no Senado juntamente com o novo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira.

A senadora Vanessa disse que entendia a ausência da Infraero, já que há pouco tempo passou a ser comandada pela nova secretaria, mas disse esperar que em duas semanas o governo esteja presente para dar explicações.


Fonte: Mariana OIliveira /G1

Empresas privadas terão 51% de três aeroportos

Concessão será em Viracopos, Guarulhos e Brasília. Infraero fica com 49%.Anúncio foi feito após reunião de Dilma com autoridades de cidades da Copa.

O governo anunciou nesta terça-feira (31) o modelo de concessão à iniciativa privada de obras e serviços de três aeroportos brasileiros - Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). O anúncio foi feito após reunião da presidente Dilma Rousseff com prefeitos e governadores das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

As concessões serão feitas por meio de uma Sociedade de Propósito Específico, constituída por investidores privados. A Infraero terá 49% de participação nas sociedades. As empresas privadas ficarão com 51% e serão responsáveis pela ampliação e gestão dos terminais.

Os critérios para os editais de concessão estarão prontos em dezembro deste ano, segundo o governo. Os investimentos previstos pela Infraero para as obras em 2011 estão mantidos.

Em nota, o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência, Wagner Bittencourt, afirmou que as medidas têm o objetivo de atender "a demanda para os próximos anos, inclusive o período da Copa de 2014".

Na nota, o governo diz ainda que continua avaliando o regime de concessão para outros dois aeroportos - Confins (MG) e Galeão (RJ).

Segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva, no Galeão, o objetivo das concessões seria “qualificar a operação do aeroporto”. Já no caso de Confins, o setor privado teria a função de ampliar a capacidade de infraestrutura.

As decisões sobre obras e gestão dos terminais terão de passar por aval da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

"Como acionista relevante da SPE [Sociedade de Propósito Específico], a Infraero participará das principais decisões da companhia", diz a nota divulgada pela Secretaria de Aviação Civil.

Infraero
De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a participação das empresas privadas nas obras de aeroportos pode ajudar na preparação para uma “futura abertura de capital da Infraero.”

“É mais fácil abrir o capital da Infraero depois de ela tomar um choque de competitividade”, afirmou a presidente. Segundo Dilma, um dos objetivos das concessões é atrair para o Brasil grandes operadores aeroportuários internacionais.

De acordo com a Presidência, serão estabelecidas metas nos editais para garantir que as empresas privadas disponibilizem ao público serviço de qualidade nos aeroportos.

“Esse novo marco segue, em linhas gerais, o que fazemos em vários setores, como eletricidade, rodovias e ferrovias”, disse Dilma na reunião, segundo a nota da assessoria do Planalto.

A presidente também destacou que o aeroporto de Viracopos é estratégico para a aviação civil e deve ter três pistas. “Viracopos é o futuro. É um dos grandes centros aeroportuários do país”, disse.

Copa e Olimpíadas
A concessão de aeroportos tem a finalidade de acelerar as obras necessárias para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Em abril, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), órgão do Ministério do Planejamento, previu em relatório que as obras em 9 dos 13 aeroportos em cidades-sede da Copa não ficarão prontas a tempo do Mundial.

O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, havia adiantado, em abril, que o governo pretendia transferir a empresas privadas a administração dos serviços nos terminais dos principais aeroportos do país.

Na ocasião, o ministro explicou que a finalidade da concessão é combinar recursos públicos e privados para adiantar as obras necessárias aos jogos.

“Queremos combinar a urgência das obras com a necessidade de investimento público e privado para que a gente possa dar resposta a essas questões no menor espaço de tempo possível", disse Palocci na época.

Fonte: G1

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