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'Irã perto de sofrer ataque', diz presidente de Israel

Peres diz que ofensiva é hipótese mais provável do que a diplomacia para resolver impasse sobre programa nuclear

O presidente de Israel, Shimon Peres, disse nesta sexta-feira, 4, que a comunidade internacional "está mais perto de chegar a uma solução militar para o impasse sobre o programa nuclear do Irã do que diplomática". Num tom de ameaça incomum para o presidente e Nobel da Paz, a declaração, feita a um canal de TV israelense, foi recebida com surpresa.

Peres disse que os líderes mundiais deveriam "cumprir as promessas" de conter o Irã "a qualquer custo". "Há um longo menu (de opções) sobre o que pode ser feito", disse.

Na quarta-feira, a agência Associated Press divulgou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tenta persuadir seu gabinete a usar a força militar para tentar conter o programa nuclear iraniano. No dia seguinte, o jornal britânico The Guardian noticiou que Londres se prepara para enviar navios de guerra ao Golfo Pérsico para dar apoio a uma ofensiva contra Teerã.

Suspeita

Israel, EUA e Grã-Bretanha, entre outros países, suspeitam que o objetivo do Irã é desenvolver a bomba atômica. Mas os aiatolás negam e asseguram que o programa nuclear iraniano é pacífico e busca produzir energia. Negociações diplomáticas e sanções econômicas aplicadas contra o país não foram suficientes para persuadir Teerã a abrir mão de suas ambições atômicas.


Na França, o presidente Nicolas Sarkozy disse que a "obsessão" do Irã em obter material nuclear fere as leis internacionais. Questionado sobre uma possível intervenção militar no país, Sarkozy reiterou que a comunidade internacional deve manter foco nas sanções, mas acrescentou que, se houver uma ameaça à existência de Israel, "a França não ficará de braços cruzados".

Em uma clara provocação, o principal negociador da questão nuclear de Teerã, Saeed Jalili, declarou na sexta que pretende denunciar os EUA na ONU por "ações terroristas" contra o Irã – como o assassinato de cientistas nucleares iranianos.

Segundo Jalili, o Ministério das Relações Exteriores apresentará ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, documentos que comprovariam as acusações. "Os EUA estão empregando o terrorismo para promover seus objetivos", disse Jalili, em um comício em Teerã. Ele citou a morte de três cientistas nucleares iranianos, que foram baleados. "Nós vamos processar os EUA".

Poder

O comitê de eleições do Irã baniu três partidos reformistas das eleições parlamentares, agendadas para março. Dois deles foram proscritos após protestos contra o resultado das eleições de 2009, que garantiu um segundo mandato ao presidente Mahmoud Ahmadinejad.

"O ministro do Interior considera tais partidos dissolvidos e, com suas licenças revogadas, eles não têm permissão para participar das próximas eleições", disse ontem o chefe do comitê eleitoral, Soulat Mortazavi. Os partidos são: Frente de Participação Islâmica, Organização Revolução Islâmica Mujaheddin e o Movimento Livre do Irã.


Fontes: O ESTADO DE S PAULO - Agências

Avião israelense destrói objeto voador perto de central nuclear

Orgãos de imprensa afirmam que fontes teriam dito que não era um balão

Um avião militar israelense destruiu um objeto voador não identificado que sobrevoava nesta quinta-feira o sul do mar Morto, informou o Exército, acrescentando que o objeto "suspeito" parecia ser um balão.

O principal reator nuclear israelense fica a 30 km do mar Morto, em Dimona, no deserto de Neguev.

Central nuclear Domona, em foto de satélite

"Aviões da força aérea foram mobilizados depois de um objeto suspeito ser observado", indicou à AFP um porta-voz do exército israelense. "Foi destruído", acrescentou, sem dar mais detalhes.

Segundo o site Ynet, um avião disparou um míssil em direção a um objeto "que voava próximo do instituto de pesquisa nuclear de Dimona". O balão estava equipado com um motor, mas não tinha piloto, segundo a mesma fonte.

Israel afirma que o reator, perto de Dimona, é destinado à pesquisa, mas especialistas em defesa estimam que é o centro do programa nuclear oficioso de Israel. Segundo eles, foram fabricadas em Dimona até 200 ogivas nucleares.

O reator de Dimona foi construído com a ajuda da França no início dos anos 1950. Mas Israel nunca confirmou nem desmentiu ter produzido ogivas nucleares.

Fonte: AFP

Israel dá a aprovação final para compra de 20 caças F-35

O governo de Israel deu a aprovação final para o negócio para compra de 20 caças de quinta-geração Lockheed F-35 Lightning II, fabricados nos EUA.

A notícia foi  fornecida pelo serviço de imprensa do gabinete do governo nessa sexta-feira. O acordo havia sido aprovado pelo Ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak, no dia 15 de agosto.

“A compra de um dos jatos militares mais avançados do mundo é um importante passo na manutenção do potencial militar na região pelo estado de Israel,” disse no comunicado o Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

O governo de Israel deu nessa semana a aprovação final para compra do primeiro lote de caças F-35 Joint Strike Fighters fabricados pela Lockheed, nos EUA. (Foto: Lockheed Martin)

O comunicado não deu maiores detalhes sobre o acordo, mas de acordo com agências de notícias de Israel, o primeiro lote de 20 aeronaves poderia ser entregue para Israel em 2015-17. O acordo, avaliado em cerca de US$ 3 bilhões, será pago utilizando a assistência militar do EUA, via FMS (Foreign Military Sales).

Tel Aviv anteriormente disse que a compra dos caças F-35 poderia efetivamente eliminar a ameaça dos sistemas de defesa aérea S-300 fabricados na Rússia, que estariam sendo enviados para o Irã, pois uma série de simulações feitas em computadores claramente demonstraram que os novos caças stealth norte- americanos podem superar os mísseis russos.

Fonte: cavok

Israel aprova compra de aviões de combate dos EUA

O ministro de Defesa israelense, Ehud Barak, aprovou preliminarmente neste domingo a compra de vinte aviões de combate fabricados nos Estados Unidos com uma tecnologia que impede que as aeronaves sejam detectadas em radares.

A entrega dos caças F-35 está prevista para entre 2015 e 2017, disse uma autoridade da Defesa israelense.

Líderes de Israel têm falado que o arqui-inimigo Irã está desenvolvendo armamento nuclear desde o início da década, sugerindo que as aeronaves F-35 não serão usadas para qualquer ação preventiva, mas sim para aumentar o poderio do país.

Um comunicado do Ministério da Defesa disse que Barak "aprovou em princípio as recomendações das Forças de Defesa de Israel e do Ministério da Defesa de seguir em frente" com a compra.

Os aviões de combate, fabricados pela Lockheed Martin, "permitirão que Israel continue com sua superioridade aérea e mantenha-se tecnologicamente acima em nossa região", disse Barak, segundo o comunicado.

O Ministério de Defesa disse que Israel planeja comprar inicialmente 20 aeronaves, no valor total estimado de 2,75 bilhões de dólares, a ser coberto por um subsídio da Defesa norte-americana no valor de 3 bilhões de dólares.

Autoridades estimaram que a aprovação final do acordo possa ocorrer até o final de setembro pelo conselho de ministros do governo israelense.

Israel seria o primeiro país a assinar um acordo de compra de F-35 fora dos oito parceiros internacionais que ajudaram a desenvolver a aeronave.

O acordo está sendo discutido desde setembro de 2008, quando o Pentágono aprovou primeiramente a venda de 25 aviões de combate com a possibilidade de aumentar esse número nos anos seguintes.

O F-35 foi construído para impedir a detecção por radar e pode desempenhar um papel importante em qualquer esforço israelense de atacar o que o país considera uma ameaça à sua existência criada pelo programa nuclear iraniano. Teerã nega as alegações do Ocidente e de Israel de que está tentando produzir armas atômicas.

Israel, que acredita-se ser a única nação do Oriente Médio a deter arsenal nuclear, também considerou uma opção mais barata: a compra de uma versão modificada do avião de combate F-15, da Boeing.

Fontes: O Globo - REUTERS/Dan Williams e Ori Lewis

EUA e Israel firmam acordo para ampliar escudo antimíssil israelense

Sistema Arrow terá capacidade para destruir artefatos fora da atmosfera e mísseis de longa distância

Israel e Estados Unidos firmaram um acordo para ampliar a capacidade do sistema antimíssil Arrow, que dará ao país o poder de destruir artefatos fora da atmosfera e destruir mísseis de longa distância. O anúncio foi feito neste domingo, 25, pelo Ministério de Defesa israelense.

O Estado judeu, que descreve seu escudo antimísseis como uma defesa contra o Irã, disse que a versão melhorada extinguirá suas defesas aéreas de muitas camadas.


O Arrow foi produzido conjuntamente pela estatal Israel Aerospace Industries e empresa americana Boeing Co., e já absorveu cerca de US$ 1 bilhão de fundos diretos dos EUA desde seu início, em 1988.

A força israelense disse no ano passado que o Arrow III levaria mais de quatro anos para ficar pronto e dependeria dos recursos dispostos para o projeto.

Os Estados Unidos, outras potências ocidentais e Israel suspeitam que o programa nuclear civil iraniano tenha como objetivo construir uma bomba nuclear, o que Teerã nega.

Israel, que supostamente tem o único arsenal atômico no Oriente Médio, já insinuou que pode recorrer à força para impedir que o Irã obtenha meios nucleares para ameaçar a existência do Estado judeu.

O Irã já ameaçou qualquer ataque a suas instalações com represálias de mísseis de médio alcance a Israel.


Fonte: Reuters via Estadãoe Noticías Sobre Aviação - Imagem: www.mda.mil

Helicóptero militar de Israel com sete a bordo cai na Romênia

Queda de helicóptero aconteceu durante treinamento

Um helicóptero de transporte militar israelense com sete soldados a bordo caiu em uma área montanhosa no centro da Romênia nesta segunda-feira, durante exercícios de treino, informou o Ministério de Defesa romeno.

O canal de TV privado Realitatea TV disse que equipes de resgate encontraram quatro corpos, mas não informaram sobre suas identidades. Afirmaram ainda que as buscas prosseguiam pelos outros três corpos.

O Ministério disse que o helicóptero CH-53, levando sete soldados israelenses e um romeno, perdeu contato via rádio com o centro de controle de exercício Blue Sky 2010 por volta do meio-dia de hoje. A causa do acidente ainda é desconhecida, mas está sendo investigada.

A aeronave pegou fogo, segundo Fanica Boboc, chefe da equipe de resgate local.

O acidente aconteceu nas montanhas Carpathian, no condado de Brasov, cerca de 150 km ao norte de Bucareste e a cerca de 2.250 metros de altura.


"Imediatamente começamos os trabalhos de busca e resgate, acompanhados de um helicóptero do Ministério de Defesa e dois outros helicópteros israelenses", disse o Ministério em comunicado.

O exercício, que deveria ocorrer entre 18 e 29 de julho, servia para oferecer treinamento de resgate e procedimentos médicos, com o helicóptero voando a baixas altitudes.


Fontes: FOLHA - Agências

Cresce movimentação estratégica na região do Golfo Pérsico

Israel estaria instalando base em território saudita e embarcações dos EUA teriam cruzado Canal de Suez rumo ao Irã

Recentes movimentações militares na região do Golfo Pérsico estão aumentando a tensão entre o Irã e seus inimigos, sobretudo Israel e os EUA. Discretamente, os dois lados deslocam forças na região, uma das mais estratégicas do mundo, preparando-se para um eventual confronto real.

Ontem tanto a imprensa iraniana quanto a israelense noticiaram a suposta instalação de uma base de Israel em Tabuk, cidade no noroeste da Arábia Saudita. Suprimentos já teriam sido desembarcados na região, após uma série de consultas entre as inteligências israelense e saudita. A informação surge uma semana depois de o jornal britânico The Times informar que Riad aceitou que Israel use seu espaço aéreo num ataque ao Irã.

Tabuk na Arábia Saudita/Google Maps

No início do mês, dezenas de navios americanos e uma embarcação israelense cruzaram o Canal de Suez na direção do Golfo Pérsico. Segundo o governo egípcio, 11 fragatas e 1 porta-aviões de propulsão nuclear dos EUA cruzaram do Mediterrâneo para o Mar Vermelho.

Especula-se que as forças deveriam ficar na região da costa iraniana, buscando interceptar navios suspeitos de transportar material e componentes do programa nuclear de Teerã.

Em resposta, o governo iraniano decidiu mobilizar dois de seus mais modernos submarinos, conhecidos como "Ghadir", além de pelo menos dez helicópteros de guerra. A força adicional é da Guarda Revolucionária, braço armado do regime.

Tecnologia

A Agência Espacial de Israel (AEI) lançou na terça-feira seu quarto satélite espião, o Ofek-9, desta vez com o objetivo explícito de obter informações sobre o programa nuclear iraniano. O novo equipamento possibilitaria a Israel detectar qualquer material nuclear transferido para o Irã.

Segundo o chefe do programa espacial israelense, Isaac Ben-Israel, o sistema de satélites dá ao Estado judeu capacidade técnica para vigiar todo o Oriente Médio. O lançamento coloca Israel apenas atrás dos EUA no setor de controle por satélite, disse Ben-Israel.

Há dois meses a indústria aeronáutica lançou seu primeiro modelo de aeronave não-tripulada capaz com autonomia de voo para alcançar o território iraniano. Os aviões sem piloto supostamente seriam capazes de vigiar e até mesmo bombardear instalações do Irã.

A inteligência israelense afirma que a Síria, com apoio direto do Irã, está fornecendo mísseis Scud para o Hezbollah. O armamento, capaz de atingir qualquer cidade israelense, seria usado para retaliar um ataque surpresa contra o Irã. Os EUA prometem ampliar as defesas antimísseis de Israel e de países árabes da região.


Fontes: O ESTADO DE S PAULO - AFP - Google Maps

Israel lança com sucesso novo satélite de espionagem

Nono aparelho da série Ofek quer aumentar capacidade de espionar países mais distantes da região

JERUSALÉM - Israel lançou com sucesso ao espaço na noite da última terça-feira, 22, o nono satélite da série Ofek, em uma tentativa de aumentar sua capacidade de espionagem dos países mais distantes da região.

"O satélite foi lançado e colocado em órbita com um foguete Shavit", informou o Ministério da Defesa israelense em comunicado, que acrescentou que durante os próximos dias "o satélite passará várias provas de validação" para verificar que todos seus sistemas funcionam corretamente.

O Ofek-9, fabricado pela Indústria Aeroespacial Israelense (IAI) e dotado de avançados sistemas de fotografia, pertence a uma série de foguetes de baixa altitude que Israel começou a utilizar no final dos anos 80.

O satélite foi lançado desde o polígono experimental compartilhado pela IAI e pela Força Aérea em Palmahim, ao sul de Tel Aviv.


"O lançamento representa uma importante conquista tecnológica", indicou em outro comunicado o ministro da Defesa, Ehud Barak, ao aplaudir a "coragem" e as "aptidões" dos cientistas e técnicos responsáveis.

Israel começou a desenvolver seus próprios satélites de espionagem há mais de 30 anos para não depender das imagens dos Estados Unidos, seu principal aliado, e poder fazer um acompanhamento permanente de países como o Irã, seu principal inimigo.

Desde as órbitas nas quais se encontram, versões anteriores do satélite dão uma volta à Terra cada 90 minutos e podem fotografar qualquer objeto com a nitidez equivalente a uma distância de entre um e dois metros.

Fontes: O ESTADO DE S PAULO - Agências

Israel é excluído de manobras aéreas sobre a Turquia

Israel foi excluído das manobras aéreas internacionais que acontecerão nos próximos dias sobre a Turquia

A ausência de Israel constitui a confirmação da decisão anunciada esta semana, pelo governo turco, de excluir o Estado hebreu de três manobras militares conjuntas, após o ataque israelense contra a frota de ajuda a Gaza, no qual nove turcos perderam a vida.

Em um comunicado, o Estado-maior geral anunciou que as manobras "Águia Anatolia" ocorrerão a partir de uma base da província de Konya (centro) de 7 a 18 de junho, com a participação, além da Turquia, de Estados Unidos, Emirados Árabes, Itália, Espanha e Otan.

O comunicado não menciona especificamente a ausência de Israel, que participa tradicionalmente destas manobras.

No ano passado, a Turquia já tinha excluído Israel destes exercícios. Ancara explicou que a opinião pública turca, impressionada com a intervenção militar israelense contra Gaza no fim de 2008 e início de 2009, não compreendia porque os dois exércitos treinavam juntos.

Estas manobras são importantes para Israel, pois permitem que os aviões israelenses, que dispõem de um espaço aéreo reduzido para treinar, evoluam sobre a vasta colina turca.

Fonte: AFP

Apesar de crise diplomática, Israel e EUA assinam acordo de armas

Israel compra novos aviões de emprego militar

Apesar da crise diplomática, Israel e Estados Unidos assinaram um importante acordo de armas durante a visita do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, a Washington nesta semana, segundo o jornal israelense "Haaretz".

Israel deve comprar três aeronaves Hercules C-130J, fabricadas pela gigante aerospacial Lockheed Martin, num acordo que gira em torno de US$ 250 milhões (R$ 450 milhões) --cada aeronave custa US$ 70 milhões (R$ 126 milhões), informa o jornal.

As aeronaves foram fabricadas para atender especialmente as necessidades de Israel, e incluem vários sistemas produzidos pela indústria de defesa israelense. O acordo será coberto por fundos de assistência internacional dos EUA e o Pentágono deve anunciar oficialmente o acordo na noite desta quinta-feira, diz o jornal.

Há ainda outro acordo entre os dois países envolvendo a compra de caças F-35, do mesmo fabricante, num valor de mais de US$ 3 bilhões (R$ 5,4 bilhões), que, se assinado, deve garantir a Israel a aeronave para 2014, segundo o "Haaretz".

Pressão sobre Israel

O presidente americano, Barack Obama, pressionou o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, para que Israel retome as conversações de paz com os palestinos, informou a Casa Branca nesta quarta-feira (24), um dia depois de os dois chefes de Estado se reunirem, a portas fechadas, em Washington.

"Obama pediu ao premiê israelense que tome medidas com o objetivo de construir confiança com os palestinos, para que haja mais progresso em direção da paz", disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.

Segundo o porta-voz, Obama quer que Netanyahu tome ações para convencer os palestinos a retomar as negociações indiretas --suspensas após o anúncio de mais construções na Jerusalém Oriental ocupada.

Gibbs afirmou, contudo, que ainda permanecem as diferenças entre Israel e Estados Unidos e que a Casa Branca busca 'esclarecimentos' do plano de Israel de avançar com as construções em Jerusalém Oriental, cuja ocupação, em 1967, não foi reconhecida internacionalmente e que os palestinos pleiteiam como capital do futuro Estado.

Os palestinos exigem um congelamento total dos territórios ocupados na faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. Em resposta, Netanyahu já advertiu que aceitar estes termos para reativar as negociações no formato mediado pelos EUA, de conversas indiretas, poderia prolongar os esforços de paz por mais um ano.

Crise diplomática

Os oficiais americanos e israelenses buscam retomar as relações entre os dois países, que estão em crise após o anúncio de que o plano de construção de 1.600 casas dando prosseguimento à expansão dos territórios ocupados não seria suspenso.

Além disso, na última terça-feira (23), Elisha Peleg, integrante do conselho municipal de Jerusalém e da comissão de planejamento da cidade, disse que mais 20 unidades foram aprovadas para o bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, território cuja ocupação não foi reconhecida internacionalmente e que os palestinos pleiteiam como capital de um futuro Estado.

Peleg disse que a medida era somente um 'passo técnico' e que até cem casas devem ser construídas no total.

A edificação foi aprovada pela Prefeitura de Jerusalém horas antes da reunião em Washington entre Netanyahu e Obama.

Na última terça-feira (23), em discurso perante o Comitê de Assuntos Públicos Americano-Israelense (Aipac, na sigla em inglês), o principal lobby judeu nos EUA, Netanyahu ressaltou que seu país seguirá construindo no leste da cidade porque 'Jerusalém não é um assentamento'.

Israel considera Jerusalém sua capital 'única e indivisível', enquanto a comunidade internacional considera ilegais todos os assentamentos judaicos na parte oriental da cidade.

Fontes: FOLHA - Agências

Israel apresenta jato não tripulado de longo alcance

Batizado Eytan (que significa "forte" em hebreu), o jato é fruto de dezenas de anos de trabalhos de pesquisas.


Israel apresentou neste domingo um jato não tripulado gigante, de longo raio de ação,de grande desenvolvimento tecnológico e  que permite sobrevoar o Irã , anunciou um comunicado militar.

"O aparelho constitui uma evolução significativa na fabricação de aviões sem piloto", estimou o comandante da Força Aérea israelense, general Ido Nehustan, citado no texto.

Batizado Eytan (que significa "forte" em hebreu), o jato é fruto de dezenas de anos de trabalhos de pesquisas realizados em conjunto pelas Indústrias Aeroespaciais de Israel (Israel Aircraft Industries - IAI) e a Força Aérea.


Com 24 metros de comprimento e envergadura de 26 metros, é comparável a um Boeing 737. Pesa 4,5 toneladas e possui autonomia de voo de mais de 24 horas que lhe permite, principalmente, sobrevoar o Irã, inimigo jurado de Israel na região.

Dotado de câmeras, radares e equipamentes eletrônicos ultramodernos - principalmente para operações de cartografia -, este avião não tripulado pode voar a 13.000 metros de altitude e transportar carga útil de uma tonelada.

As Forças Aéreas israelenses foram precursoras no emprego de aviões não tripulados que a IAI começou a fabricar nos anos 1970. O Estado hebreu é considerado o concorrente mais sério dos Estados Unidos na comercialização desses aparelhos.

Força Aérea de Israel apresenta avião não-tripulado capaz de alcançar o Irã


Fontes: G1 - TV Globo - AFP

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