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Enxurrada muda geografia das cidades da Região Serrana do Rio

O Exército mapeou as encostas com a ajuda de um aeromodelo. A comparação entre o que era antes e como ficou vai ajudar os próximos passos das operações de resgate e da reconstrução das cidades.

Aeromodelo do Exército/Imagem: TV Globo

O Exército mapeou as encostas da Serra Fluminense com a ajuda de um aeromodelo. As fotografias mostram que a chuva mudou a geografia das cidades. O fim de semana ainda é de muito trabalho na região. O número de mortos chegou a 799.

O trabalho pesado dura 11 dias, mas ainda há muita lama e falta água para a limpeza nas casas dos moradores de Nova Friburgo. “Não tem água para lavar nada, pior”, lamenta uma mulher.

Antes do temporal, a dona desta pequena confecção reforçou o estoque de materiais para a fabricação de lingerie, agora, tudo virou lixo. E ela não sabe quando vai retomar a produção.
“Não sei se vou continuar ou não”, lamenta.

O esforço para recuperar as cidades afetadas depende da reconstrução de acessos. O Rio Grande transbordou destruindo casas, carros e pontes. Moradores da cidade de Bom Jardim ficaram isolados. Com a ajuda de voluntários, eles construíram uma ponte de madeira. Agora ela será substituída por uma ponte do Exército, que vai permitir a passagem de carros e caminhões.

O ministro da Saúde visitou os hospitais de campanha e anunciou a chegada de mais vinte ambulâncias com equipes de atendimento de urgência.

“Quem teve na cidade no dia da chuva, no início da tragédia, e vem aqui hoje, começa a ver uma cidade diferente. Mas a reconstrução é lenta. Não podemos tirar o foco neste momento
do resgate das pessoas que estão em situação mais graves”, avalia o ministro Alexandre Padilha.

A dimensão da tragédia exige agora tempo e recursos, como as imagens do Instituto de Engenharia do Exército. Nas áreas de maior risco, o trabalho foi feito com a ajuda de um aeromodelo e mostram que a força da enxurrada mudou a geografia da região.

Onde só havia vegetação, agora a paisagem tem um rio de lama. Em um ponto, parte de uma ponte desapareceu. Os deslizamentos de barreira bloquearam a estrada, em uma zona rural. O rio ficou mais largo. As imagens mostram que muitas casas sumiram do mapa.

A comparação entre o que era antes e como ficou vai ajudar os próximos passos das operações de resgate, da reconstrução das cidades e também vão indicar os locais que podem ou não serem ocupados de novo.

“Não construiríamos casa de novo onde um morro desabou. Essas áreas são áreas que a natureza escolheu para ser o curso alternativo da água. Nós não mandamos na natureza”, defende o major do Instituto Militar do Exército Jacy Montenegro.


Fontes: G1 - TV Globo

FAB realizou 60 missões na região serrana fluminense

FAB presente nas operações de resgate

A Força Aérea Brasileira (FAB) efetuou até ontem 60 missões operacionais a partir do Distrito de Itaipava, em Petrópolis (RJ), e conduziu em helicóptero mais de 27 toneladas de doações e 392 passageiros, incluindo 55 moradores que foram salvos de zonas de perigo desde os deslizamentos que causaram a tragédia na região serrana fluminense, de acordo com balanço divulgado pela Aeronáutica.

Os médicos do Hospital de Campanha da Aeronáutica, estabelecido no Centro de Exposições do distrito, fizeram 508 atendimentos, parte em pontos isolados da região. Ontem, a FAB colocou também três estações meteorológicas táticas em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. A Operação Serrana envolve, de forma direta, mais de 200 militares da Força Aérea.

Hospital de campanha da FAB atende vítimas das chuvas em Petrópolis

O cenário de guerra que o país e o mundo tem visto nos últimos dias devido à tragédia causada pelas chuvas na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro fica completo quando se avista o hospital de campanha da Força Aérea Brasileira (FAB) montado em Itaipava, distrito de Petrópolis, a terceira cidade que mais sofreu com a forças dás águas de verão.

Montado no Parque de Exposições da cidade, o hospital faz parte de um complexo maior, onde há também um posto de arrecadação de coletas de doações para vítimas, uma central de análise de dados e um campo de pouso de helicópteros que atuam nos resgates de vítimas da região e que levam equipes de várias corporações e entidades a locais ainda inacessíveis.

O hospital é próprio para ser utilizada em catástrofes, conforme verificou a Agência Efe em visita ao local.

A dona de casa Vanessa da Silva Rodrigues estava sendo atendida. Deitada em uma maca, recebia sedativos por conta de seu estado de choque. Do seu lado, o marido Felipe Siess, que contou mais uma de muitas histórias tristes desta tragédia.

A família perdeu tudo, inclusive um filho de oito meses na enchente. A filha mais velha de 13 anos quebrou uma perna, mas passa bem. O desespero toma conta do casal quando fala do filho do meio, de 5 anos, que está desaparecido.

Felipe Barbosa Siess Júnior se perdeu do pai quando a família escapava da casa, que foi subitamente tomada pelas águas no Vale do Cuiabá, o bairro que foi mais atingido na região.

O pai afirma ter visto o filho em um abrigo, ao assistir uma reportagem na televisão. Já perambulou por vários locais, chegou a ir a Teresópolis - outra cidade devastada pelas chuvas -, mas não encontrou o menino. Esperança e desespero se misturam no rosto do casal, que parece perdido no meio de tanta dor.

Segundo o capitão da FAB Cidcley Samia, 36 homens e mulheres estão trabalhando no local, prestando serviços de clínica médica, pediatria, ginecologia e odontologia. A unidade ainda conta com aparelhos de raios-X e ultrassom, laboratório completo de análises clínicas e uma farmácia.

Essa mesma estrutura já foi utilizada pela corporação no ano passado no terremoto do Haiti, nas chuvas que castigaram o Nordeste, e também nas enchentes de Santa Catarina há dois anos, bem como na epidemia de dengue que assolou o Rio de Janeiro em 2008, só que neste caso com uma estrutura menor.

O objetivo do hospital é fazer um primeiro atendimento a quem ainda chega resgatado de áreas isoladas no Vale Cuiabá, bairro mais atingido do distrito de Itaipava, e mesmo quem venha de outras regiões e municípios vizinhos, bem como qualquer pessoa que precise de atendimento na localidade.

Após a estabilização do paciente, se for necessário, ele é transferido de ambulância ou helicóptero para um hospital convencional para continuar o tratamento.

Somente nesta segunda-feira, o hospital atendeu cerca de 50 casos, mas tem capacidade para 400 atendimentos diários. Segundo o capitão Cidcley, não há previsão para a desmontagem da unidade, que vai ficar na cidade o tempo que for preciso para auxiliar nos atendimentos da população local e regional.

Pelos últimos dados divulgados pela Defesa Civil, até a manhã desta terça-feira já tinham sido contabilizados 56 mortos na cidade de Petrópolis, mas o número pode aumentar nas próximas horas, conforme as unidades de resgate chegam a locais ainda inacessíveis.


Fonte: G1

Criança filma queda do helicóptero do exército

Criança filma com celular, queda do helicóptero Esquilo , do exército. Veja a matéria.



Fontes: G1- TV Globo

Helicóptero do Exército sofre acidente em Nova Friburgo

Militares investigam se aeronave caiu ou precisou fazer um pouso forçado; nenhum tripulante morreu

Helicóptero do Exército sofreu um acidente por volta do meio-dia desta quinta-feira (20), em Nova Friburgo. Militares investigam se a aeronave caiu ou precisou fazer um pouso forçado em Campo do Coelho, na zona rural. A aeronave parou sobre uma montanha de esterco, o que teria ajudado a amortecer a queda.


Não houve vítimas fatais. As primeiras informações dão conta de que dois tripulantes ficaram levemente feridos.Três militares e dois agentes da Cruz Vermelha estavam a bordo da aeronave. Eles levavam mantimentos para as vítimas das chuvas que devastaram a Região Serrana. Os feridos foram encaminhados para hospitais de Friburgo.

Segundo relatos de testemunhas, o acidente aconteceu foi volta das 12h30, quando o helicóptero se preparava para pousar. Embora tenha perdido o controle da aeronave, o piloto conseguiu fazer uma aterrissagem forçada. O comandante da 1ª Divisão do Exército, general Ferreira, destacou uma equipe para investigar o problema.


Fonte: G1 /Flávia Salme  - Foto: Marcelo Piu / Agência Globo

Aeronáutica divulga imagens de ação na Região Serrana do RJ

Militares levam donativos a vítimas das chuvas. De helicóptero eles chegam a áreas isoladas na região.

Helicóptero da Força Aérea Brasileira é carregado com donativos para ajudar vítimas da chuva na Região Serrana

Militares chegam de aeronave em áreas isoladas pelas chuvas


Fonte: G1- Fotos: Paulo Rezende/Força Aérea Brasileira

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