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Brasil domina tecnologia para posicionar satélite em órbita

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desenvolveu um catalizador movido a hidrazina - um derivado químico do petróleo - , que pode ajudar a movimentar os satélites no espaço


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desenvolveu um subsistema de propulsão para satélite - trata-se de um catalizador movido a hidrazina (derivado químico do petróleo) necessário para mover um satélite em órbita e corrigir o posicionamento. Ao dominar o subsistema de propulsão, o Brasil se torna também independente para criar mecanismo usado na orientação dos foguetes quando ultrapassam a atmosfera.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, visitou nesta última segunda,16, a unidade do Inpe em Cachoeira Paulista, interior de São Paulo, para conhecer o subsistema de propulsão que será usado no satélite de observação Amazônia 1, com lançamento previsto para o próximo ano.

A criação do equipamento é considerada “um salto” tecnológico do Programa Espacial Brasileiro, avalia Heitor Patire Júnior, pesquisador do Inpe e responsável técnico do projeto. “Isso era uma caixinha-preta, precisamos descobrir na raça”, disse ele à Agência Brasil, ao lembrar que atualmente o país precisava comprar pronto o propulsor (como no caso do Brasilsat) ou contar com o desenvolvimento por paceiros (como a China, no caso dos satélites Cbers).

 Além do feito tecnológico, o desenvolvimento do propulsor é comemorado como marco industrial em tempo que o governo federal lança medidas para incentivar áreas estratégicas de transformação, como reação à diminuição da produção industrial no país, causada, entre outras razões, pela importação de componentes. “Nossa indústria ainda não produz 60% dos equipamentos que precisamos para os satélites, mas em cinco anos poderemos chegar a 100% se os investimentos permanecerem”, calcula Patire Júnior, na esperança de que as fontes de financiamento do programa espacial sejam estáveis.

Em 50 anos de existência, a liberação de recursos do programa espacial foi bastante irregular sofrendo com períodos de cortes orçamentários e descontinuidade, o que não estimulou a indústria de base, por exemplo, a tornar-se produtora de liga de alumínio para uso aeronáutico, fundamental para satélites e para os aviões da Embraer. “A indústria vai sobreviver se houver encomenda”.

O desenvolvimento do subsistema de propulsão mobilizou cerca de 50 funcionários do Inpe, responsáveis pela especificação da tecnologia, e mais duas dezenas entre empregados e consultores da empresa Fibraforte, de São José dos Campos (SP), fabricante do equipamento. Além do pessoal contratado diretamente, Heitor Patire Júnior soma mais de uma centena de pessoas que trabalham para os fornecedores da Fibraforte.

A companhia faz parte de um consórcio formado por mais outras duas empresas que há cerca de uma década participam da Plataforma Multimissão (PMM), criada pelo Inpe para servir de base de satélites como o Amazônia-1 e o Lattes. No período, a PMM  investiu aproximadamente R$ 10 milhões no desenvolvimento de peças para os satélites.

Cerca de uma dezena de países tem programas espaciais, e o Brasil é o mais atrasado. Com o desenvolvimento do subsistema de propulsão, o país poderá melhorar a posição no cenário mundial e se aproximar de emergentes, como a China e a Índia.

Dentro do governo, há grande expectativa que a empresa Visiona, criada pela parceria público-privada entre a estatal Telebras e a privatizada Embraer, dê novo impulso ao programa espacial. O modelo foi desenhado pelo próprio ministro Raupp no ano passado, quando presidia a Agência Espacial Brasileira (AEB) para o desenvolvimento do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB).

Conforme acordos internacionais, o Brasil tem até 2014 para lançar o SGB em órbita. Patire Júnior teme que a nova empresa acabe importando muitos componentes e não utilize a expertise do Inpe com o propulsor. “Não podemos ficar na janela, do lado de fora. Qual será o nosso posicionamento ainda não está claro”, salientou.

Fontes: O ESTADO DE S PAULO - Agência Brasil

Matemático assume agência espacial



A presidente Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira (03) a nomeação do físico maranhense José Raimundo Coelho para a presidência da AEB (Agência Espacial Brasileira). A informação deve ser publicada entre hoje e segunda-feira no "Diário Oficial da União".

Coelho era o nome mais cotado para assumir a pasta deixada em janeiro pelo ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp. Ele é um dos principais nomes de confiança do ministro e foi indicado por ele ao cargo.

Em março do ano passado, Coelho já havia substituído Raupp na direção do Parque Tecnológico de São José dos Campos, interior de São Paulo. Antes, os dois trabalharam juntos no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Matemático, Coelho foi professor da Universidade de Brasília, da PUC-Rio e da Universidade de Nova York.
Desde janeiro, a AEB estava sob o comando interino do pesquisador e diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da agência, Thyrso Villela Neto.

Fontes: FOLHA DE S PAULO - AEB

Brasil faz parceria espacial com índia e África do Sul

Projeto vai ser reabilitado

O projeto do primeiro satélite conjunto de Brasil, Índia e África do Sul deve ser reabilitado na próxima semana, durante o encontro do Ibas (cúpula que reúne os três países), em Pretória.

Proposto há dois anos pelo Brasil, o projeto compreende dois microssatélites, um para o estudo do clima espacial, outro para observação da Terra.

O de clima espacial, dedicado ao estudo de fenômenos como tempestades solares, deverá ser o primeiro da parceria. No Brasil, a coordenação do projeto será do Inpe.

De acordo com os negociadores brasileiros, o custo total deve ficar em torno de US$ 10 milhões, além de cerca de US$ 7 milhões gastos para o lançamento do satélite. O custo é considerado relativamente baixo.

A África do Sul desenvolveria o chamado controle de atitude do satélite, o conjunto de instrumentos de posicionamento da máquina. O Brasil seria responsável pelos sensores de coleta de dados e caberia à Índia o lançamento da sonda.

Especialistas da área espacial ouvidos pela Folha afirmam, porém, que o gigante asiático está reticente em relação à parceria trilateral.

A Índia, afinal, é uma potência espacial emergente, que recentemente lançou uma sonda na superfície da Lua e não tem interesse em um projeto tecnologicamente mais elementar. O maior interesse indiano seria o de vender a tecnologia.

No encontro da próxima semana, que terá a presença da presidente brasileira, Dilma Rousseff, do presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, brasileiros e sul-africanos irão pressionar politicamente os colegas asiáticos para embarcar no projeto.

O satélite era visto com entusiasmo no governo Lula, por dar "materialidade" ao grupo de países do hemisfério Sul. "Tem um aspecto positivo de cooperação tecnológica sul-sul", diz o diretor do Inpe, Gilberto Câmara.

A Índia, entretanto, é essencial para o projeto, porque o custo de lançamento de um microssatélite por quilo é mais elevado do que o de um satélite de 5 toneladas.

Além disso, como a ideia é cobrir tanto o Brasil quanto a África do Sul, a nave teria de ser lançada numa órbita oblíqua.

Ou seja, nem circulando os polos, como a maioria dos satélites de sensoriamento remoto, nem equatorial, como os satélites geoestacionários.

Para isso, seria necessário embarcar o microssatélite de "carona" com algum outro satélite num foguete indiano. "A Índia explora esse tipo de órbita", diz Câmara.

A África do Sul e o Brasil têm interesse em cooperação tecnológica, já que já são parceiros diplomáticos nos fóruns internacionais sobre uso pacífico do espaço. A África do Sul também abriga a primeira estação de recepção de imagens do satélite sino-brasileiro CBERS, que distribui imagens para a África.

O país africano tem, ainda, capacidade tecnológica "ociosa" nessa área, resquícios de um programa de cooperação nuclear com Israel durante o regime do apartheid (1948-1994).


Fonte: FOLHA DE S PAULO - Agências

EUA boicotaram o programa espacial brasileiro

Programa espacial atrasou em função do boicote amaericano

Réplica do VLS (Veículo Lançador de Satélites) exposto no MAB (Memorial Aeroespacial Brasileiro)/Lucas Lacaz Ruiz - 22.ago.08/Folhapess

Telegramas confidenciais do Itamaraty revelam que os EUA promoveram embargo e "abortaram" a venda, por outros países, de tecnologia considerada essencial para o programa espacial brasileiro na década de 1990.

Em um dos telegramas, o Itamaraty associou a ação norte-americana a um atraso de quatro anos na produção e lançamento de satélites.

A pressão norte-americana sobre o projeto espacial já foi ressaltada por especialistas brasileiros ao longo dos anos, e um telegrama do Wikileaks divulgado em 2010 indica que ela ainda ocorria em 2009. Os documentos agora liberados permitem compreender a origem e o alcance do embargo, assim como a enérgica reação do Brasil.

Em despacho telegráfico de agosto de 1990, o Itamaraty afirmou que a ação norte-americana começara três anos antes, por meio de "embargos de venda de materiais", impostas pelos países signatários do RCTM (Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis) --um esforço voluntário entre países, de 1987, para coibir o uso de artefatos nucleares em mísseis.

O Itamaraty incluiu o bloqueio dos EUA como um dos motivos para o atraso na entrega do VLS (Veículo Lançador de Satélites), que deveria estar pronto em 1989. O primeiro teste de voo foi em 1997.

Além do VLS, o programa espacial previa a construção de quatro satélites, dois para coleta de dados e dois para sensoriamento remoto.

O Brasil só aderiu ao acordo em 1995. Os telegramas revelam que, um ano depois, o diretor do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) da Aeronáutica, Reginaldo dos Santos, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), informou ao Itamaraty que os EUA negaram o pedido para importar transmissores para uso em foguetes brasileiros.

O Itamaraty orientou seu embaixador em Washington, Paulo Tarso Flecha de Lima, a manifestar "estranheza e preocupação" ao governo dos EUA. A medida dos EUA só foi revista meses depois.

José Israel Vargas, ministro da Ciência e Tecnologia entre 1992 e 1998, confirmou à Folha as gestões dos EUA para prejudicar o programa espacial brasileiro.

"Houve sim pressão americana para qualquer desenvolvimento de foguetes, contra nós e todo mundo [que o fizesse]." Segundo ele, países avançados na área, que ajudavam outros a criar seus programas espaciais, como a França fez com o Brasil, também eram pressionados.

A Embaixada dos EUA em Brasília, quando procurada em agosto pela Folha, não comentou os telegramas do Itamaraty, mas elogiou a divulgação dos documentos.

Fonte: FOLHA DE S PAULO

Agência espacial binacional na UTI

O Brasil decidiu deixar a ACS, binacional espacial Brasil-Ucrânia, respirando por aparelhos.

A estratégia da AEB (Agência Espacial Brasileira) é não deixar a empresa morrer, mas não injetar os R$ 50 milhões que o Brasil previa para a capitalização da empresa neste ano enquanto os ucranianos não derem sua contrapartida financeira.

"Não podemos fazer uma administração temerária, na qual só um parceiro põe dinheiro", diz o presidente da AEB, Marco Antonio Raupp.

O programa para explorar o mercado de lançamentos comerciais de satélite usando a base brasileira de Alcântara e o foguete ucraniano Cyclone-4 vem sendo desidratado pelo governo.

O Ministério da Ciência e Tecnologia não considera a ACS (Alcântara Cyclone Space) fundamental para o programa espacial, que precisa bancar ainda os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e os foguetes da Aeronáutica. Quer que a Ucrânia aumente sua contribuição para o capital da empresa.

A ACS tinha como objetivo lançar um Cyclone-4 de Alcântara em dezembro de 2012. Para isso, precisaria de mais R$ 300 milhões do Brasil e R$ 450 milhões da Ucrânia. O Brasil já pôs no capital da empresa R$ 218 milhões, e a Ucrânia, R$ 98 milhões.

"Não somos contra o projeto. Vamos fazer de tudo para viabilizá-lo. Mas houve a decisão de não fomentar desequilíbrios", disse Raupp.

Segundo ele, a Ucrânia havia prometido sua contrapartida na ACS em junho, mas adiou para setembro.

A decisão de deixar a ACS de molho pôs o governo numa saia justa com o PSB, partido aliado cujo vice-presidente, Roberto Amaral, capitaneou o acordo com a Ucrânia quando ocupava o Ministério da Ciência e Tecnologia e até este ano dirigia a parte brasileira da ACS.

Fonte: FOLHA DE S PAULO

Brasil quer enviar sua primeira sonda a asteroide em 2015

Cientistas de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Brasília querem enviar ao espaço uma sonda para estudar um asteroide e fazer experimentos durante a viagem.

O asteroide --chamado de 2001-SN263-- fica a 11 milhões de km na aproximação máxima da Terra e tem duas "luas" ao seu redor.

A sonda deve ser obtida por uma parceria com a Rússia. Mas o desenvolvimento dos seus instrumentos está a cargo da UFABC (Universidade Federal do ABC).

Lá, pesquisadores de engenharia espacial estão fazendo equipamentos capazes de analisar a composição química do asteroide.

Isso é importante porque esses astros podem guardar informações sobre a origem do Sistema Solar.

"Os equipamentos já estão desenhados", diz Annibal Hetem, da UFABC.

O projeto também envolve experimentos da USP.

"Queremos testar a resposta de moléculas biológicas ao ambiente espacial, especialmente à radiação", diz o astrobiólogo Douglas Galante, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências da USP.

A parte da análise dos dados ficaria com a Unesp (Universidade Estadual Paulista).

De acordo com o físico Othon Winter, a universidade já está investindo em infraestrutura e pessoal técnico para receber as informações que viriam do espaço direto para Guaratinguetá.

SEM RECURSOS

O problema é que a fonte de recursos para o projeto, orçado em US$ 40 milhões, ainda está incerta. E, para alcançar o asteroide, a sonda deve ser lançada em 2015.

"O Brasil já faz estudos teóricos sobre dinâmica orbital e processamento de dados de outras sondas", explica Marco Antonio Chamon, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Os recursos poderiam vir de agências de fomento ou da AEB (Agência Espacial Brasileira) --que não prevê voos para o "espaço profundo".

Hetem, da UFABC, é mais otimista. "Mesmo que a sonda não decole, já ganhamos formando pessoal na área."



Fonte: Sabine Righetti e Douglas Lambert/ FOLHA DE S PAULO

Astronauta brasileiro também vai atrás de campuseiros

Astronauta Marcos Pontes visitou a Campus Party

 Astronauta Marcos Pontes/Agência Estado

A presença do astronauta brasileiro Marcos Pontes nesta quinta-feira (20) na Campus Party não foi destinada apenas à sua palestra sobre robôs no espaço. O bauruense de 47 anos também foi ao evento para angariar possíveis candidatos para trabalhar na Agência Especial Brasileira (AEB).

“Temos pessoas formidáveis aqui. Hoje mesmo encontramos três garotos que estão trabalhando com engenharia aerospacial”, diz o ex-piloto.

Marcos Pontes, para quem não sabe, foi o primeiro brasileiro a ingressar numa missão espacial, em 2003, ao lado de russos e norte-americanos da Nasa. Hoje, ainda tem sonho de voar novamente, mas diz que a probabilidade é muito baixa.

Nesse período, trabalha para a Agência Espacial Brasileira dentro da Nasa. E vem todo mês ao Brasil buscar e auxiliar na formação de novos profissionais. “Minha intenção é motivar crianças e aprofundar o conhecimento dos jovens. Colaboro lá na USP de São Carlos para o programa de Engenharia Aeroespacial”, destaca.

Questionado sobre a campuseira de 22 anos que foi trabalhar na Nasa, Pontes disse que existem vários meios de seguir para a estação espacial, incluindo o trabalho para empresas terceirizadas – que contratam estrangeiros.


“Mesmo pela AEB é possível realizar intercâmbio. Mas o importante é aprender lá e voltar para ajudar no desenvolvimento aqui no Brasil”, lembra o astronauta. “A meta da AEB é ser totalmente independente em termos de tecnologia, desde os componentes à construção dos foguetes”.

Para ser um astronauta brasileiro como ele, Marcos Pontes – que virou astronauta ao passar na única vaga aberta em concurso federal – dá os toques.

Militar? Não. É um cargo civil.

Formação acadêmica? tem de ser em exatas ou biológicas. Pode ser desde engenheiro até médico, biólogo ou veterinário.


Pós-graduação? Mestrado conta pontos. Doutorado também. Se a tese for do ramo Aeroespacial, mais pontos ainda.

Experiência? Se trabalhou em agência como INPE ou AEB, mais pontos. Se souber paraquedismo, mais pontos ainda.

Físico? Não precisa ser atleta. Basta ter saúde normal sem fumar ou usar drogas.

Idade e gênero? Deve ter entre 25 e 45 anos, tanto faz se é homem ou mulher.

Mais alguma dica? Ter preparo emocional para saber trabalhar sob pressão em espaços minúsculos.

Fonte: Alexandre Mello / O ESTADO DE S PAULO

VSB-30: Missão foi um sucesso

O lançamento do foguete brasileiro de médio porte VSB-30 V07 foi considerado um sucesso pelos técnicos do CLA (Centro de Lançamento de Alcântara), no Maranhão.

O lançamento ocorreu às 13h35, horário de Brasília, e o objetivo da Operação Maracati 2 foi alcançado, já que todos os sistemas de lançamento e rastreio funcionaram "perfeitamente".

Em nota, o CLA informou que o foguete - que levou ao espaço cerca de dez experimentos de universidades, de institutos de pesquisas e de alunos - atingiu 241,9 quilômetros de altitude. O objetivo da operação era colocar os experimentos a 100 quilômetros de altitude, em um ambiente de microgravidade.

Sala de controle do Centro de Lançamento de Alcântara, de onde foi lançado o foguete (Foto: Divulgação/Centro de Lançamento de Alcântara)

A carga útil, onde estavam os experimentos, foi recuperada após 16 minutos de voo, quando caiu, sustentada por paraquedas, a 140 quilômetros da costa. Equipes da Força Aérea Brasileira usaram dois helicópteros H-60L Black Hawk para içar e transportar a cargar útil até a base avançada, localizada na Ilha de Santana. Já em solo, a carga foi acondicionada em uma caixa de transporte para ser levada com segurança ao Centro de Lançamento de Alcântara.

De acordo com o CLA, a Operação Maracati II, iniciada no dia 16 de novembro, contou com a participação de 183 pessoas, entre técnicos do CLA, do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais e da agência espacial alemã Deutsche Zentrum für Luft- und Raumfahrt (DLR).

Os experimentos escolhidos pela AEB (Agência Espacial Brasileira) para a operação foram dois do Centro Universitário (FEI), de São Bernardo do Campo, dois da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), dois da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), um do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e um de escolas da rede de ensino público de São José dos Campos (SP), que faz parte de um projeto de iniciação científica.



Fontes: IVAN RICHARD/Agência Brasil- FOLHA - G1

Foguete brasileiro é lançado com sucesso de Alcântara

Desenvolvido pelo Brasil, veículo foi projetado para ter autonomia de 250 quilômetros


Foguete de médio porte foi lançado neste domingo (Foto:Centro de Lançamento de Alcântara)

SÃO PAULO - Foi lançado ao ar com sucesso neste domingo, 12, do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, o foguete de médio porte VSB-30. Desenvolvido por técnicos brasileiros, o veículo foi projetado para ter uma autonomia de voo de 250 quilômetros e carregar até 400 quilos. Inicialmente, o lançamento do VSB-30 estava previsto para as 10 horas de hoje (11 horas de Brasília), mas segundo a assessoria de imprensa da CLA, por conta de uma questão técnica, o lançamento ocorreu às 12h30 no horário local (13h30 de Brasília).

Com autonomia de 250 quilômetros de voo, o foguete brasileiro percorreu uma distância de 100 quilômetros de altitude, levando dez experimentos de universidades, institutos de pesquisas e alunos do ensino fundamental que integram os programas desenvolvidos pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), para serem submetidos a testes no ambiente de microgravidade, que se encontra a partir dos 100 quilômetros de altura.

Por volta das 15 horas (de Brasília), depois do sucesso de lançamento e retorno do BSB-30 à Terra, foi iniciado o processo de recuperação da carga útil do foguete. Ou seja, os dez experimentos que foram submetidos ao ambiente de microgravidade caíram no mar e estão sendo resgatados numa operação que envolve helicópteros da Aeronáutica.

De acordo com a assessoria de imprensa do CLA, por ter experimentos, a carga útil do foguete não pode ficar no mar. Os resultados sobre como se comportaram os experimentos no ambiente de microgravidade serão conhecidos posteriormente.

Agência Espacial Brasileira

Instituto de Aeronáutica e Espaço


Fontes: Francisco Carlos de Assis - Agência Estado  - AIRKRANE

Contrato de R$ 546 milhões sem licitação para construir centro de lançamento de foguetes no Maranhão

Empreendimento sem licitação e correndo o risco de ficar sem verbas


BRASÍLIA - Sem licitação, a empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), criada para levar adiante o programa espacial brasileiro, fechou em 29 de outubro, às vésperas do primeiro turno, um contrato de R$ 546 milhões com o consórcio Camargo Corrêa/Odebrecht para construir um novo centro de lançamento de foguetes em Alcântara (MA).

Os recursos deverão ser aplicados entre 2011 e 2012, para tentar fazer o veículo lançador de satélites Cyclone 4, de fabricação ucraniana, chegar ao espaço em dois anos. Entretanto, a falta de previsão orçamentária para o empreendimento e a inexistência de dados oficiais sobre a saúde financeira da Ucrânia ameaçam o sucesso da operação.

Como O GLOBO revelou em maio, a licitação para construir a base, numa área de 500 hectares dentro do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), foi revogada e o contrato foi firmado por carta-convite, numa manobra chancelada pelo Conselho de Defesa Nacional.

Nos bastidores, a alternativa foi considerada a única fórmula para evitar a constante ameaça de ações de embargo, movidas por empresas que seriam derrotadas no processo. Mas o procurador Marinus de Marsico, representante do Ministério Público Federal junto ao Tribunal de Contas da União, avalia que tais argumentos são frágeis e diz que existem indícios de descumprimento da Lei de Licitações.

- Precisamos saber os detalhes do contrato para identificar se todos os itens podem ser dispensados de licitação. O que causa maior estranheza é que esse processo começou por licitação, que foi interrompida de maneira abrupta (em maio) - disse Marsico.

Investimentos feitos pela Ucrânia são incógnita

Segundo fontes do setor, o contrato, cujo conteúdo é classificado como de interesse à segurança nacional, abre brechas para que o valor global alcance quase R$ 1 bilhão. Marsico disse que deverá requisitar cópia do documento para analisar a legalidade do processo.

Apesar da alegada "segurança nacional", o mercado dava como praticamente certa a vitória do consórcio Camargo Corrêa/Odebrecht já no começo do segundo semestre e, em 9 de setembro, o governo já alardeava o início das obras.

Outro segredo é a saúde financeira do governo ucraniano para dar suporte ao empreendimento. De acordo com o Tratado firmado entre Brasil e Ucrânia para conceber a Alcântara Cyclone Space, Brasil e Ucrânia devem repartir igualmente todas as despesas do projeto. Entretanto, até hoje a ACS não disponibiliza o fluxo de investimentos do país europeu.

A Ucrânia é uma entre as nações mais castigadas pela crise econômica internacional. Em novembro de 2009, a ex-primeira-ministra Iulia Timochenko chegou a apelar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em visita a Kiev, por recursos do BNDES para concretizar o negócio. A transação, no entanto, esbarra na legislação brasileira.

Enquanto isso, a União deve despejar, nos próximos dois anos, R$ 356 milhões na construção do sítio de lançamento. Serão R$ 193 milhões da própria ACS (a Ucrânia entraria com o mesmo valor), mais R$ 163 milhões da Agência Espacial Brasileira (AEB), que repassou à binacional, em 25 de outubro, a responsabilidade pela execução de obras de infraestrutura.

Os recursos ainda não estão no Orçamento Geral da União e os operadores do programa contam com a apresentação de "destaques no orçamento", e com a boa vontade da presidente eleita, Dilma Rousseff, para cumprir o cronograma.

A obra de infraestrutura, que também será feita sem licitação, contempla a rede de sistemas de energia e água, o cabeamento ótico e a construção do prédio para o armazenamento de propelente líquido (combustível de altamente tóxico usado em foguetes do mesmo porte). Já o local onde o foguete deve ser efetivamente lançado demanda três complexos: a área de montagem, a área tecnológica e a mesa de lançamento. Serão 360 dias corridos de trabalho, porém, em razão do período de chuvas, a meta é concluir o projeto em dois anos.

O prazo de 2012 para o primeiro lançamento é classificado como "extremamente otimista" por técnicos que participam da operação. A meta é usar o Centro de Alcântara como referência internacional para o lançamento comercial de satélites à órbita geoestacionária, a 36 mil quilômetros da Terra. Cada lançamento seria vendido por cerca de US$ 30 milhões.


- Estamos prevendo o primeiro lançamento para 2012. Um voo de qualificação (sem satélite a bordo). O segundo vai com carga útil. Esperamos fazer isso ainda em 2012 - disse o presidente da ACS, Roberto Amaral, que foi ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo Lula.

Fonte: Roberto Maltchik / O GLOBO

Centro de Lançamento de Alcântara realiza operação de treinamento

O Centro de Lançamento de Alcântara realiza, até o dia 6 de Agosto, a Operação Fogtrein I - 2010.

Diferente das operações anteriores, na Fogtrein I – 2010, ocorrerão os lançamentos de dois foguetes: um Foguete de Treinamento Básico – FTB, tendo como finalidade o treinamento operacional do Centro de Lançamento, e um Foguete de Treinamento Intermediário – FTI Experimental, visando a avaliação do projeto de desenvolvimento do veículo, incluindo o motor e sua carga útil.

Ambos são fabricados pela empresa nacional AVIBRAS, que busca com essas operações a obtenção de dados para qualificação e certificação do veículo.

Os lançamentos demonstram a capacitação e preparo do Centro de Lançamento de Alcântara, em conjunto com profissionais do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. Além disso, comprovam a capacidade da indústria nacional de prover veículos competitivos para o fim a que se destinam, o de treinamento das equipes operacionais e verificação dos meios de solo do Centro de Lançamento.

Do ponto de vista ambiental a operação ocorrerá sem qualquer dano, visto a mínima dispersão de poluentes na queima do combustível sólido que se encontra dentro das normas dos órgãos de meio ambiente.

Todas as medidas de segurança também são tomadas prevenindo qualquer hipótese de acidente, já que toda área marítima e aérea são interditadas, além dos sobrevoos de esclarecimento de área pela aeronave P-95 – Bandeirante Patrulha, do 3º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação (Esquadrão Netuno). A Operação conta ainda com apoio de equipe de resgate e salvamento do 1º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação, Esquadrão Falcão, equipados com os helicópteros UH-1H.

Fonte: FAB / Centro de Lançamento de Alcântara

Brasileiros perdem contato com satélite CBERS-2B e encerram missão

O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) anunciou na manhã desta quarta feira o fim das operações do satélite CBERS-2B, o principal fornecedor de imagens do território brasileiro.

Construído no Brasil, lançado por chineses, e operado em parceria entre os dois países, o satélite vinha apresentando problemas desde 11 de março. Em 16 de abril, técnicos perderam contato com o satélite e não conseguiram mais restabelecê-lo.

Como o Inpe já tinha um plano de contingência para essa situação, porém, a perda do CBERS-2B não deve afetar o Prodes, programa de monitoramento do desmate na Amazônia que era o principal usuário de imagens.

O satélite perdido agora era o terceiro do programa CBERS, que deverá ficar com uma lacuna na produção de imagens até o segundo semestre do ano que vem, quando deverá ser lançado o CBERS-3.

Segundo Ricardo Cartaxo, diretor do programa, pode-se considerar que o CBERS-2B tenha sido um sucesso, pois foi projetado para ter vida útil de dois anos. "No final do ano passado, a gente já estava feliz por ele estar cumprindo a missão", disse à Folha. "Mas a gente esperava que ele durasse um pouco mais, a exemplo do que tinha ocorrido com o CBERS-1 e o CBERS-2".

A menor robustez do CBERS-2B, segundo o Cartaxo, se deve ao fato de ele não ter sido um projeto novo. Ele foi feito em grande parte com equipamentos que haviam sobrado dos projetos dos outros dois predecessores.

Dalton Valeriano, diretor do Prodes, diz que a falta do CBERS-2B será compensada com imagens do satélite indiano Resourcesat e do americano Landsat-7, que também estão no fim da vida útil.

Desde 2005, o país também vem comprando imagens do consórcio DMC (Disaster Monitoring Constellation), para cobrir eventuais lacunas.

Fonte: FOLHA/RAFAEL GARCIA

Agência espacial faz teste com foguetes em Alcântara

Lançado fogute de testes da Operação Falcão 1

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, fez nesta terça-feira (27) o primeiro lançamento de um total de oito que estão previstos para ocorrer durante este ano.

A missão desta terça-feira, denominada Operação Falcão I, teve o objetivo de testar os sistemas operacionais do CLA, principalmente os sistemas de telemetria do centro.

Inicialmente, o lançamento do Foguete de Treinamento Básico (FTB), estava previsto para ocorrer às 13h, mas aconteceu apenas duas horas depois.

O projétil testado hoje é um mono-estágio, carregado com propelente sólido. O foguete possui tecnologia 90% nacional e os testes também tiveram o objetivo de homologá-lo internacionalmente.

A expectativa é que esse ano mais sete lançamentos ocorram pelo CLA. Destes, dois de foguetes de médio porte, também em caráter experimental, e um do foguete VSB-30, com a intenção de realizar novos experimentos para a Agência Espacial Brasileira (AEB). Essa missão deve ocorrer no segundo semestre.

Além destes lançamentos, Alcântara também deverá realizar, ainda este ano, lançamentos em caráter de testes, utilizando protótipos do Veículo Lançador de Satélites (VLS) para testar a nova Torre Móvel de Integração (TMI), cujas obras devem ser concluídas em novembro.

Fonte: AE/Wilson Lima

Brasil terá seu próprio foguete espacial em 2014, informa governo

Propulsor servirá para colocar em órbita pequenos satélites.

Daqui a quatro anos o Brasil será capaz de lançar seu próprio foguete para colocar um satélite em órbita, informou ao G1 a Agência Espacial Brasileira (AEB). O propulsor será uma versão repaginada do VLS (Veículo Lançador de Satélite), da mesma família do foguete que explodiu em Alcântara (MA) em 2003, matando 21 pessoas.

“De 2003 para cá houve uma grande revisão do projeto do VLS”, conta o diretor de política espacial e investimentos estratégicos da AEB, Himilcon Carvalho.

O primeiro teste com o VLS-1, como é chamado o foguete, está previsto para 2012, informa Carvalho. Nessa fase, serão acionados apenas os dois primeiros estágios do propulsor, que ficam na parte inferior. Em 2013 se prevê um voo com a carga total, mas ainda experimental. “Em 2014 vamos poder colocar um satélite em órbita”, afirma.

O cronograma está atrasado. 

No Programa Nacional de Atividades Espaciais, formulado em 2005, o lançamento oficial do VLS-1 estava previsto para 2007. “Muitas vezes a gente se depara com dificuldades técnicas”, conta Carvalho. Uma delas, segundo ele, é a dificuldade de comprar componentes eletrônicos do exterior, já que essas peças também podem ser usadas com fins militares, e seu mercado é restrito.

Enquanto o VLS não fica pronto, o Brasil contrata serviços no exterior para lançar seus satélites. Hoje há três equipamentos brasileiros em órbita. Dois deles – os SCD 1 e 2 – captam informações sobre dados ambientais (nível de rios, quantidade de chuvas) de centenas de estações espalhadas pelo Brasil.

Um satélite mais avançado, chamado CBERS-2B, tira fotos do planeta e ajuda o Brasil a monitorar o desmatamento da Amazônia. O equipamento, fabricado em parceria com a China, já é o terceiro de uma família de cinco membros – mais dois devem ser lançados até 2014.

Na fila de desenvolvimento também estão outros satélites brasileiros: o Amazônia-1, que terá uma câmera com maior ângulo de visão do que o CBERS, e o Lattes, que irá analisar partículas nocivas que vêm do espaço e atingem a terra, além de descobrir fontes de raio-x no centro da via láctea.

“Tendo o Amazonia-1 e o CBERS conseguiremos fotografar o mundo todo em três dias”, informa o coordenador de Gestão Tecnológica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Marco Antonio Chamon.

Nenhum dos satélites previstos, contudo, poderá ser carregado pela versão do VLS que ficará pronta em 2014. Eles são muito pesados para a capacidade do foguete, que provavelmente fará seu vôo de estreia com um equipamento menor, como o satélite universitário Itasat, que está sendo planejado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Com os pés no chão

Ao contrário dos EUA e da Rússia, o Brasil não tem grandes pretensões de exploração espacial, como a confecção de naves espaciais ou a construção de máquinas que explorem outros planetas, informa Carvalho.

“O grande objetivo da política espacial [brasileira] é dominar a tecnologia espacial para a solução dos grandes problemas nacionais e em benefício da sociedade brasileira”, explica. “Quando olhamos aquecimento global, poluição, desmatamento, vemos que há uma série de questões importantes que têm impacto direto sobre a sociedade brasileira.”

Por isso, todos os satélites que planejados ou em órbita olham para a terra, e não para as estrelas. A única exceção seria o Lattes, que analisará raios-x do espaço. Da mesma forma, o Brasil também não planeja ter astronautas. Segundo Carvalho, os experimentos científicos nacionais que precisam ser feitos no espaço serão enviados por meio de missões de outros países.



Fonte: Iberê Thenório (G1) - Foto: AEB/Divulgação

Brasil lançará foguete usando plataforma na Europa

A missão do VSB-30 é a de impulsionar um conjunto de experimentos (carga útil) com massa de 400 quilos, em uma trajetória cujo apogeu é de 250 km

O Comando da Aeronáutica informou, em nota, que o foguete de sondagem VSB-30, fabricado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) de São José dos Campos, no interior de São Paulo, deve ser lançado ainda esta semana, dependendo das condições climáticas, no campo sueco de Esrange. O segundo lançamento está previsto para o dia 23 de novembro na mesma localidade. O VSB-30 poderá se tornar o primeiro foguete de sondagem nacional a ser produzido integralmente no parque industrial brasileiro.

A missão do VSB-30 é a de impulsionar um conjunto de experimentos (carga útil) com massa de 400 quilos, em uma trajetória cujo apogeu é de 250 km, permanecendo no ambiente de microgravidade por seis minutos acima de 110 quilômetros.

A microgravidade proporciona aos experimentos um ambiente em que a única ação externa é o campo gravitacional terrestre. Durante este período, a carga útil aciona um sistema que elimina quaisquer movimentos angulares e a formação de cristais torna-se uniforme, conferindo propriedades melhores aos produtos químicos, orgânicos e inorgânicos, e a ligas metálicas.

No primeiro lançamento, previsto para acontecer nos próximos dias, a carga útil denominada TEXUS 46 realizará experimentos científicos importantes, como a determinação de alta precisão de propriedades termofísicas de ligas metálicas em estado de fusão, para fins de modelamento de solidificação das ligas em ambiente industrial; o resfriamento sob baixa temperatura de levitador eletromagnético, dentro da cadeia de produção contínua de aço; e a medição da tensão superficial e viscosidade em amostra de PdSi (paládio-silício).

Já no segundo lançamento o VSB-30 levará ao espaço a carga útil TEXUS 47 com outra série de experimentos europeus. São vários os objetivos desta missão: medir os resultados da solidificação de uma “liga transparente”; obter respostas moleculares de células vegetais sob o efeito de mudanças no campo gravitacional; investigar reações gravitrópicas primárias rápidas do fungo Phycoomyces blakesleeanus, sob o efeito de micro e hipergravidade; e, por fim, verificar a convecção vibratória em zonas de flutuação de silício.

O IAE enviou três especialistas ao campo de lançamento de Esrange para os trabalhos de integração mecânica e pirotécnica, além dos testes elétricos necessários para cobrir as atividades de lançamento. Já foram realizados com o VSB-30 um voo de qualificação e outro operacional, ocorrido do Campo de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Alem disso, outros cinco lançamentos operacionais foram promovidos no campo sueco de Esrange.

No futuro, fábricas instaladas no espaço produzirão os produtos obtidos da experiência adquirida em voos de foguete de sondagem e outros recursos existentes para o mesmo fim.


Fonte: CR

Centro de Lançamento da Barreira do Inferno lança foguete de treinamento com sucesso

Uma iniciativa inédita marcou, nesta terça-feira (20), o lançamento do primeiro Foguete de Treinamento Básico (FTB) da Operação Fogtrein II, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI).

Acesso ao espaço e soberania nacional

Colocar satélites em órbita ainda é privilégio de poucos. Dessa capacidade e de recursos estáveis e permanentes depende o nosso poder de decidir quando e o que colocar no espaço. E isso é soberania.

A capacidade de lançar satélites artificiais ao espaço é um dos fatores de fortalecimento da soberania nacional. Para entender a razão....

Foguete nacional ganha selo para produção em série

Aeronáutica obtem certificação de foguete



Cientistas trabalham em Alcântara (MA), no foguete VSB-30, que ganhou selo de produção em série; é o primeiro certificado do país/Jamil Bittar -11.jul.07/Reuters

Barreira do Inferno lançará 2 foguetes

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) completa 44 anos de atividades e planeja, para os dias 20 e 21 desse mês, dois lançamentos, dois anos após a última operação deste tipo.

A operação responsável por lançar dois Foguetes de Treinamento Básico tem o objetivo de treinar os recursos humanos, operacionais e equipamentos do CLBI e do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado em Alcântara (MA).

CLBI sedia reunião de planejamento para lançamento de foguetes

1ª Reunião de Acompanhamento de Interfaces da Operação Maracati II (RAI)



Entre os dias 28 de setembro e 2 de outubro, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) sedia a 1ª Reunião de Acompanhamento de Interfaces da Operação Maracati II (RAI), com a participação de oficiais e engenheiros deste Centro, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

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