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Justiça autoriza VarigLog a vender ações da Gol

VarigLog autorizada a vender as ações 

A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo autorizou ontem a venda de 30% das ações preferenciais da Gol que estavam em poder da VarigLog, mas que foram bloqueadas desde abril do ano passado. O desbloqueio foi obtido por meio de uma ação ajuizada pela companhia.

A VarigLog tem em torno de 6 milhões de ações preferenciais da Gol, que estão sob custódia do Banco Itaú, ou o equivalente a 9% dos papéis da Gol que estão em circulação no mercado. Essa cota, que ontem valia R$ 162,6 milhões, foi transferidos para a VarigLog como parte do pagamento pela compra da Varig, realizada em março de 2007, por US$ 320 milhões. Procurada ontem, a Gol não se manifestou sobre o assunto.

Os recursos com a venda das ações na bolsa deverão ser utilizados para bancar os gastos da recuperação judicial da companhia, embora esse processo esteja suspenso desde o fim de outubro, informa o advogado dos trabalhadores da VarigLog, Carlos Duque Estrada. Segundo ele, deve haver uma "enxurrada" de agravos de instrumento com o objetivo de suspender a decisão da 1ª Vara de Falências.

O advogado dos trabalhadores da empresa defende, porém, que o dinheiro que será arrecadado com a venda dos papéis da Gol no mercado seja destinado para quitar a dívida trabalhista da companhia, estimada entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões, segundo Estrada. No total, o passivo da VarigLog é de R$ 370 milhões.

"Qualquer venda de ativos deve ser autorizada pelo juiz da recuperação judicial. Como a VarigLog tem problemas de fluxo de caixa, o dinheiro será usado para custear a administração judicial da empresa", afirma Estrada.

Em abril de 2008, quando a Justiça determinou o bloqueio das ações, a VarigLog já havia acessado 1,5 milhão de papéis. Deste total, a empresa vendeu 600 mil ações. Restaram, portanto, 5,4 milhões de ações da Gol para a VarigLog.

O bloqueio das ações foi obtido pelo fundo americano de investimentos Matlin Patterson, acionista da VarigLog, após um duelo na Justiça com seus ex-sócios brasileiros Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo.

Fonte: Valor Online

Juíza aprova plano da VarigLog

Juiza aprova plano de recuperação.

RIO - Concorrência desleal, abuso do poder econômico, manipulação de assembleia, valorização do trabalho e busca do pleno emprego foram os argumentos usados pela juíza Renata Mota Maciel, da Primeira 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, para não validar a decisão da assembleia de credores, pela falência, e aprovar o plano de recuperação judicial da companhia aérea de logística VarigLog.

Plano é rejeitado e VarigLog está mais perto da falência

Plano de recuperação foi rejeitado pelos credores

SÃO PAULO - Após oito horas de intensas negociações, o plano de recuperação da VarigLog foi reprovado pelos credores. Esse grupo de credores representa 62% da dívida de cerca de R$ 184 milhões que a empresa de transporte de cargas possui com bancos e fornecedores. Os trabalhadores, que têm R$ 3,8 milhões a receber da empresa, aprovaram por unanimidade a proposta.

OceanAir faz proposta pela VarigLog

Variglog na mira da Oceanair

O empresário German Efromovich, presidente da OceanAir, apresentou ontem em assembleia de credores uma proposta para adquirir a VarigLog, ex-subsidiária de cargas da velha Varig que entrou com pedido de recuperação judicial em 3 de março. Efromovich se comprometeu a adquirir a VarigLog sob a condição de que os credores aprovem um plano de recuperação que prevê deságios de até 90% no pagamento das dívidas, dependendo da característica do credor.

Efromovich disse que foi convidado a olhar o negócio por Lup Wai Ohira, presidente da VarigLog e irmã de Lap Chan - ex-sócio do fundo americano Matlin Patterson, que adquiriu a VarigLog, e posteriormente a Varig. O Matlin adquiriu a VarigLog em sociedade com três sócios brasileiros, numa operação constituída para driblar a legislação que limita a participação de estrangeiros em companhias aéreas. Para vencer a resistência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em aprovar o negócio, o fundo contou com a assessoria de Roberto Teixeira, amigo do presidente Lula.

Uma briga judicial entre o Matlin e os sócios brasileiros levou a companhia à bancarrota e, no mês passado, o Matlin decidiu deixar a sociedade. Por simbólicos US$ 100, o fundo americano vendeu a empresa para Lup Ohira, que se apresentou ontem na assembleia como dona de 100% do capital da VarigLog, embora a transferência acionária não tenha sido aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O fundo entrou com pedido de alteração societária no dia 21 de agosto. Procurada, a Anac informou que o pedido "está em análise".

Para Efromovich, esse imbróglio judicial envolvendo os sócios da VarigLog não é problema. "É só analisar os processos. Acreditamos que eles não têm direitos sobre a VarigLog." Efromovich não quis revelar quanto pagará para assumir a companhia. "Isso é uma coisa que diz respeito apenas a mim e a Lup." Segundo fontes, o negócio gira em torno de US$ 100 mil. Com isso, assumiria uma companhia que tem dívidas de R$ 400 milhões.


Fonte: O ESTADO

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