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Fusão, Azul Trip vai controlar 15% da aviação no país

As companhias aéreas Azul, terceira maior do país, e Trip, maior empresa aérea regional da América, acertaram hoje a fusão de suas operações no Brasil.





 Jatos da Azul (acima) e da Trip/Divulgação/Juca Varella/Folhapress

O nome da nova empresa será Azul Trip SA. O executivo David Neeleman, da Azul, será o presidente do conselho de administração.

O negócio foi fechado hoje por Neeleman e por José Mário Caprioli, presidente-executivo da Trip, e Renan Chieppe, presidente do conselho da companhia.

Com a união, a nova empresa vai atender 15% do mercado doméstico de transporte aéreo. No total, ela vai possuir 112 aeronaves (62 jatos Embraer e 50 turboélices ATR) e operar pelo menos 837 voos diários em 316 rotas. Até o fim do ano, a frota deve aumentar para 120 aeronaves, segundo a empresa.

"Juntos, formaremos um grupo com possibilidades ainda maiores de continuar prestando serviços de transporte aéreo cada vez mais acessíveis e de alta qualidade", disse Neeleman, em nota.

"Enxergamos na Azul uma parceira que tem os mesmos ideais e visão de negócios. Buscaremos disseminar as melhores práticas entre as empresas, visando ampliar nossa competitividade no mercado, mantendo o DNA de alto serviço de ambas", disse, também em nota, Caprioli, Trip.

Os atuais donos da Azul --o americano naturalizado brasileiro Neeleman e oito fundos, entre eles Gávea, TPG e Bozano-- ficarão com 67% da nova empresa, enquanto os grupos Caprioli e Águia Branca, donos da Trip, terão o restante.

Para concretizar a operação, os donos da Trip recompraram, há uma semana, a participação de 26% que havia sido vendida para a americana Skywest.

 A operação não envolve pagamentos. O valor das empresas usado para definir as participações não foi divulgado.
                   
 
                                                                   CONCORRÊNCIA                      

A operação dá às empresas um porte para enfrentar as líderes TAM e Gol. O faturamento conjunto deve chegar a R$ 4,2 bilhões este ano. No ano passado, a Gol faturou R$ 7,4 bilhões e a TAM, R$ 13 bilhões.

Com uma frota de 112 aviões e 837 voos diários, o grupo Azul Trip é responsável por 29% das partidas realizadas no país. Elas atendem 96 cidades, de um total de 108 cidades do país que recebem voos regulares.

A operação transforma o grupo Azul Trip no segundo maior operador de jatos da Embraer no mundo. São 62 jatos, de uma frota de 112 aviões.

Para ser concretizado, o negócio ainda precisa ser aprovado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Até lá, as duas empresas --bem como suas divisões de carga-- vão continuar operando separadamente.


RAIO-X DA NOVA EMPRESA
 
EMPRESA CONTROLADORA Azul Trip S.A.
FUNCIONÁRIOS 8.700
PARTICIPAÇÃO DE MERCADO 15%
DESTINOS 96 das 108 cidades com serviço aéreo regular no Brasil
VOOS DIÁRIOS 837
ROTAS 316

FROTA

112 aeronaves, sendo:
- 32 jatos Embraer 195 (118 assentos)
- 21 jatos Embraer 190 (106/110 assentos)
- 9 jatos Embraer 175 (86 assentos)
- 12 turboélices ATR 72-600 (68/70 assentos)
- 15 turboélices ATR 72-500 (68 assentos)
- 6 turboélices ATR 72-200 (68 assentos)
- 9 turboélices ATR 42-500 (48 assentos)
- 8 turboélices ATR 42-300 (48 assentos)

HUBS (centros de distribuição de voos)

Campinas, Belo Horizonte (Confins), Belo Horizonte (Pampulha), Cuiabá, Curitiba, Guarulhos, Manaus, Porto Alegre, Salvador e Rio de Janeiro


 Fonte: FOLHA DE S PAULO

Azul recebe 1a aeronave ATR 72-600

 Azul Recebe a Primeira Aeronave ATR 72-600 para América Latina Foto - AZUL

A Azul recebeu em 7 de outubro, em Toulouse, na França, a primeira aeronave modelo ATR 72-600 para a América Latina. A cerimônia aconteceu na fábrica da ATR e contou com as presenças do presidente da aérea, Pedro Janot, e do presidente da fabricante, Felippo Bagnato.

Batizada de Azul Tango Romeo, o avião dá início a série de 30 aeronaves encomendadas pela Azul até 2015 e deve entrar em operação em novembro. A expectativa é que até o final do ano, mais dois ATR72-600 sejam incorporados à malha. A companhia tem ainda mais dez opções de compra do novo modelo.

Com a introdução desses turboélices, a Azul é a segunda aérea no mundo a receber a mais moderna aeronave do modelo e continuará expandindo as operações regionais, que hoje são servidas por uma frota de oito ATR 72-200. Esses aviões serão gradativamente devolvidos à fabricante na medida em que os ATR 72-600 chegarem.

Para o fundador e presidente do Conselho de Administração da companhia, David Neeleman, as novas aeronaves permitirão que a empresa expanda as operações regionais de forma a tornar a aviação comercial mais acessível aos brasileiros. “Estamos muito felizes em apresentar o novo modelo da ATR, que se encaixará perfeitamente na missão de expandir nossas operações em termos de freqüência e baixo custo.”

Azul Recebe a Primeira Aeronave ATR 72-600 para América Latina Foto - AZUL


Fonte: PANROTAS

Avião faz pouso de emergência no Rio após pane no sistema hidráulico

Voo 4179 da Azul partiu às 16h30 de Vitória e seguia para Curitiba.

Um avião da companhia Azul fez um pouso de emergência, no final da tarde desta segunda-feira (31), no Aeroporto Internacional Tom Jobim, mais conhecido como Galeão, no Rio de Janeiro. O internauta Luiz Fernando de Castro Carvalho comentou o ocorrido através do VC no G1.

“O pouso foi sem incidentes, porém a aeronave necessitou de auxílio para ser conduzida ao pátio do aeroporto. Durante esse período somente uma das pistas do aeroporto ficou operando, o que causou atrasos em diversos voos”, escreveu o leitor.

A companhia aérea Azul esclarece que o problema ocorreu no vôo 4179, que partiu às 16h30 de Vitória (ES) com destino a Curitiba (PR). A Azul informou que o piloto decidiu pousar no Rio, após constatar um problema no sistema hidráulico do avião.

Segundo a empresa, a aeronave precisou ser rebocada da pista e os 90 passageiros a bordo desembarcaram logo após chegar o táxi da companhia para buscá-los.

A Azul informou em nota que está prestando todo o auxílio necessário para atender as principais necessidades dos clientes, disponibilizando alimentação, hospedagem e transporte.

Fonte: G1

Aviação civil quer aprender a falar com novo público, diz Azul

Com expansão de 23,47% em 2010, setor busca aproximação com classe C.

Encontrar canais de comunicação adequados para capturar novos clientes - incluindo a classe econômica emergente, que está descobrindo que o transporte aéreo também está acessível a ela - é o atual desafio do setor da aviação civil, segundo o presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot.

“Qual é o caminho? Como é que você chega para falar com essas pessoas? (...) Estamos tentando buscar o canal, mas não tem um canal mágico. Primeiro porque eu acho que não tem um único canal, tudo é multicanal. Então, a gente acha que está conseguindo entender como é que essas pessoas compram, onde é que elas compram, o que elas compram”, diz Janot ao G1. “É um projeto de guerrilha [risos].”

A cada ano, cresce o número de passageiros transportados: dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgados na última quinta-feira (13) indicam que, em 2010, o movimento de passageiros cresceu 23,47% nos voos domésticos. Em 2009, a alta foi de 17,65%.

Para ter certeza de que estará presente onde seu público está, a Azul aposta atualmente em múltiplos canais de venda – seja na internet; em lan houses dentro de supermercados; por meio de parceria com terceiros, como a estabelecida com a rede Magazine Luiza; em lojas próprias instaladas em shoppings; etc. “Estamos fazendo vários testes por vários canais”, explica Janot.

Para o presidente da Azul, em termos de crescimento, o cenário é de céu de brigadeiro para todo o setor em 2011. “Num ambiente macroeconômico que você tem dólar constante, petróleo constante, economia constante, eu acho, honestamente, que isso pode ir de novo [o crescimento do setor] entre 15% e 18%.” Na opinião do executivo, este crescimento virá por meio da taxa de ocupação, já que, em sua opinião, não deve haver crescimento expressivo na capacidade de oferta de assentos totais da aviação civil.

Presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot.

Gargalo

Mas, se por um lado, o crescimento é positivo, por outro, ele esbarra num grave problema do setor – o da infraestrutura deficiente. Janot evita criar polêmica em torno do tema, mas admite que a situação precisa ser enfrentada, especialmente no que diz respeito aos três aeroportos mais movimentados do país. “Brasília, Congonhas e Guarulhos são os aeroportos que precisam de reforma urgente para aumentar as capacidades e conforto dos passageiros”, diz. “Eu acho que nos próximos dois anos, para a aviação nacional, tirando estes aeroportos, e com algum esforço, a aviação vai continuar a crescer, mas com desconforto dos passageiros, sem estacionamento para você parar seu carro, num ambiente desconfortável e sem estrutura.”

Ao falar sobre a proximidade da Copa do Mundo – que o país recebe em 2014 – Janot é mais taxativo: “Para estruturas deste porte, nós estamos atrasados para o que a gente deve fazer. (...) São dois problemas: um é o tempo de execução individual, isto é um desafio. O outro problema é quando você faz todas as obras ao mesmo tempo e todo este sistema aqui está impactado por restrições, horários, não pode pousar...”, explica. “Fato é que a gente está muito preocupado. (...) Os prazos estão correndo e correndo muito rápido.”

Parte da solução do problema, na opinião de Janot, seria explorar cada vez mais os aeroportos secundários que existem país afora. “Está tudo por vir ainda no Brasil. (...) Está para ser construída uma aviação regional, mais capilar. E levando em conta que há uma grande descentralização econômica do país. (...) Você tem 60 clusters econômicos que estão bombando. Onde você enfia a mão tem um projeto, tem uma planta industrial, tem um grande movimento econômico”, argumenta.

Esta descentralização, além de desafogar os aeroportos principais, ajudaria a mover a roda da economia, destaca Janot. “Quando nós chegamos em Campinas, a cidade movimentava 800 mil passageiros por ano. Este ano [2010], Campinas vai movimentar perto de 4,8 milhões de passageiros por ano. O aeroporto cresceu seis vezes. Imagine o que isso significou na economia dessa região? Teve valorização de terrenos, movimento das locadoras, empregos locais, indústrias locais, economia de custo das empresas que tinham que ir para outras cidades, dinamização dos negócios, decisões estratégicas de empresas.”

‘Quem é que é o dono da aviação civil?’

Não é só o problema da infraestrutura que pode afetar o crescimento do setor de aviação civil. Para Janot, a pergunta fundamental que deve ser feita é: “Quem é que é o dono da aviação civil?”.


“Dentro do aeroporto brasileiro você tem Anvisa, Ministério da Agricultura, Receita Federal e Polícia Federal, com poderes. O aeroporto pouco poder tem sobre essas áreas”, explica. “Não existe uma unidade em prol da produtividade. (...) Criaram o secretário de Portos. Qual é o modelo de gestão que vai ser criado para a aviação civil? As companhias vão levar os seus planos de necessidades, de demandas para quem? E este ‘quem’ tem que ter capacidade de planejamento e de resposta. A gente não tem com quem falar hoje”, reclama. “Eu quero voar ali não sei onde. Vai ter estrutura, vai ter Corpo de Bombeiros, vai atender a regulamentação da Anac? É casuístico. Cada aeroporto você tem que ‘arrombar’ uma porta.”


Com relação à mão de obra, Janot diz que, a partir do próximo ano o país já precisa começar a se preocupar em formar novos profissionais. Até o momento, esta variável não representou um gargalo para o setor porque houve um forte processo de absorção de trabalhadores das antigas aéreas – como Vasp e Varig, diz Janot. “Temos que começar a produzir jovens a partir de 2012 para assumir posições em aviões um pouco mais à frente.”


Classe C


Embora admita que há um forte ingresso de novos viajantes da classe C – e que a empresa está de olho neste mercado promissor -, Janot diz que esta não é a estratégia da empresa. “Meu foco não é a classe C. Meu foco é: regiões inexploradas, serviços inexplorados, com uma qualidade inexplorada. E o meu avião tem capacidade de transportar, ao mesmo tempo, a classe A – porque eu tenho o Espaço Azul, tenho poltrona de couro, tenho atenção ao cliente – e qualquer pessoa que queira voar neste avião”, argumenta.

De olho no caminho – ou caminhos – para se aproximar desta classe emergente, Janot comenta algo que percebeu em suas conversas com passageiros. Os novos clientes, muitas vezes, chegam ao avião pelas mãos dos jovens. “É muito comum você ver o painho, a mainha, o vô e a voinha dentro do avião e você pergunta assim: ‘Quem foi que comprou?’. Eles falam assim: ‘Quem comprou foi aquele moleque ali, ele sabe tudo de computador’”, diz.


IPO


Questionado sobre se 2011 é o ano em que a Azul fará sua primeira oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), Janot diz que este é um processo “natural na companhia”. “Nós temos que nos preparar para ser uma grande organização, porque nós já somos uma companhia grande, somos 3 mil tripulantes azuis, estamos em 27 bases, fazemos quase 4 mil voos por mês. (...) Temos uma missão de processualizar a companhia e, marginalmente, preparar a companhia para abertura de capital”, diz.

A Azul começou a voar no Brasil em dezembro de 2008, com quatro aeronaves. Atualmente, a companhia tem 27 aviões e deve receber, ainda este ano, mais 11 jatos da Embraer, além de ter feito a opção de compra de 20 ATRs.


Fonte: Fabíola Glenia (G1)

AZUL recebe sua 26º aeronave

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras acaba de receber um novo Embraer 195. 

Com a incorporação desse avião, a Azul aumenta para 26 aeronaves sua frota que é composta por jatos Embraer modelos 190 e 195.

Batizada de Arara Azul, a aeronave de prefixo PR-AYP tem como madrinha a tripulante Raquel Fischer, advogada da Azul Linhas Aéreas. Sua chegada faz parte da política da Azul em operar com aeronaves novas, de baixo consumo e que assegure mais conforto aos clientes. Com capacidade para transportar até 118 passageiros, o novo avião fortalece a malha aérea regular da companhia e permite ampliar a oferta de vôos para atender o aumento da demanda no mercado.

Neste ano, a companhia recebeu 12 aeronaves Embraer 195, cinco a mais do que o originalmente planejado. A ampliação da frota reflete a crescente aceitação dos serviços da empresa. Para 2011, o plano de expansão da frota prevê a chegada de mais 12 E-Jets Embraer e os primeiros ATR que entrarão em operação.

Fonte: Brasilturis

Azul é a terceira maior companhia aérea brasileira

A Azul, empresa criada pelo empresário David Neeleman, se firmou como a terceira maior companhia aérea do mercado brasileiro. 

 Depois da estrear na sexta posição em janeiro de 2009, a Azul Aérea surfou em um crescimento acentuado e desbancou as concorrentes Trip, Avianca (ex-OceanAir) e Webjet. Com participação de cerca de 7% no mercado doméstico, só perde para TAM e Gol.

A projeção da Azul é de que chegará a 2013 com 20% do mercado, metade do que a Gol detém hoje. O caminho para chegar a essa taxa passa por uma entrada forte na aviação regional a partir de novembro do ano que vem, quando a empresa recebe a primeira aeronave turboélice ATR, de uma encomenda de 20 aviões, com opção para mais 20.

"Quando recebermos o primeiro avião ATR, vamos dar início ao projeto de conectar aos nossos minihubs 50 cidades que giram em torno deles, com freqüências diárias. Esses aviões vão permitir que os clientes de cidades como Passo Fundo (RS), Petrolina (PE) e Presidente Prudente (SP) se acessem os hubs das suas capitais próximas para que essas conexões os levem para o Brasil todo", disse o presidente da Azul, Pedro Janot.

Menor porte

Com a utilização dos ATR, aviões de menor porte fabricados para percorrer distâncias de até 700 quilômetros, a Azul pretende entrar nessas novas rotas regionais com preços agressivos. "Essas conexões serão feitas por turboélices, que permitem maior economia e possibilitam tarifas mais baixas sem perder tempo em relação aos jatos", afirma.

Segundo Janot, a Azul estuda 60 cidades de todo o país, mas ainda não definiu para que destinos regionais voará. Ao falar do avanço da Azul em relação às concorrentes, Janot é diplomático. "Eu não estou roubando mercado dessas companhias. O mercado está crescendo e está todo mundo capturando seus clientes. Gol e TAM continuam crescendo, mesmo que estejam perdendo participação", sustenta.

O presidente da companhia não mostra preocupação com os investimentos necessários para dar sustentação ao crescimento previsto. "Ainda temos muito o que fazer pelas nossas próprias pernas, pois temos dinheiro, tecnologia e gestão", disse. A intenção de fazer um IPO (oferta inicial pública de ações), aventada anteriormente para 2011 ou 2012, estaria "esquecida num canto da companhia". "Essa decisão não está claramente definida. Os investidores podem, inclusive, optar por continuar com a companhia fechada", afirma.

Avalia possibilidade

Embora diga que a aviação internacional não seja prioridade da Azul atualmente, Janot admitiu que a empresa avalia essa possibilidade, ainda que "de maneira distante".

Sobre o interesse em uma parceria com a norte-americana JetBlue, criada pelo mesmo fundador da Azul, para vôos internacionais, o executivo não descartou a possibilidade. "Não posso dizer que não, mas não faz parte do nosso foco neste exato momento".

Classe média

Segundo Janot, o crescimento da companhia também deve estar calcado na inclusão da nova classe média no mercado de aviação. "Esse público não é mais um nicho; é um mercado muito importante", diz Janot.

O desafio, de acordo com o executivo, é encontrar o canal adequado para chegar a esses consumidores. "Além das ferramentas como Twitter e Facebook, estamos buscando caminhos físicos de contato. Temos falado muito com as agências de viagem para estimular o crescimento desses estabelecimentos nas regiões em que esse grupo de consumidores está incrustado", afirma.

Recentemente, a companhia se associou à rede varejista Magazine Luiza para oferecer passagens à classe C. "Estamos oferecendo nosso produto via Luiza, que tem uma capilaridade muito forte e uma confiança muito grande desse consumidor", avalia.

Fonte: Monitor Mercantil

Avião rosa da Azul começa a voar em 1º de dezembro

Aeronave rosa marca mobilização da Azul contra câncer de mama



O presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot, anunciou que a partir de 1º de dezembro o avião que foi pintado de rosa, em parceria com a Embraer, em prol da campanha da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio a Saúde da Mama (Femama), entrará em operação. “O equipamento não terá uma rota específica. Ele estará inserido na nossa frota”, disse.

A aeronave voará por tempo indeterminado com eta pintura. No entanto, durante os dez primeiros dias de dezembro ele terá um diferencial nos trechos voados: toda a tripulação será feminina (três comissárias, piloto e co-piloto). Serão três tipos de uniformes diferentes. “Essa é a primeira ação social de muitas que a Azul vai iniciar porque isso está no DNA da empresa. A Azul é uma empresa feminina. Dos 2,5 mil funcionários, 1,7 mil são mulheres. Essa ação é uma forma de a Azul devolver pra sociedade o que a sociedade deu pra Azul”, acrescentou o executivo.

“Quando a doutora Maira Caleffi, presidente da Femama, nos procurou, em apenas alguns minutos fechamos a parceria”, disse o diretor de Marketing da Azul, Gianfranco Beting (Panda). Atualmente, 35 mulheres morrem de câncer de mama por dia.



Novos voos

Pedro Janot aproveitou a ocasião para anunciar novos voos da companhia, a partir de 26 de outubro, partindo de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Os novos destinos serão Confins (MG) e Curitiba (PR).


Fonte: Portal Panrotas - Fotos: Divulgação

Azul espera superar 8% de market share no fim de 2010

A Azul Linhas Aéreas espera fechar o ano com uma participação de mercado de mais de 8 por cento na aviação doméstica, segundo o presidente da empresa, Pedro Janot.

"Estamos subindo para 7 por cento e achamos que no fim do ano estaremos entre 8 por cento e alguma coisa. O mercado não está parado. Está todo mundo crescendo. As pequenas mais que as grandes", disse o executivo.

A Azul, que iniciou operações em dezembro de 2008, tinha em agosto market share de 6,14 por cento, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

"De um mercado estático há até pouco tempo quando havia duopólio, estamos num mercado em ascensão", afirmou Janot a jornalistas em evento na Câmara Britânica no Rio nesta quinta-feira.

As líderes TAM e Gol tinham em 2008 quase 93 por cento do transporte aéreo de passageiros dentro do Brasil. A fatia combinada de ambas vem caindo, mas em agosto ainda estava acima dos 80 por cento. Além da Azul, companhias aéreas menores como Avianca (ex-OceanAir), WebJet e Trip vêm ganhando mercado.

Janot afirmou que a Azul tem buscado inserir no mercado aéreo nacional a nova classe C, o equivalente a mais 30 milhões de pessoas que subiram de camadas mais baixas para a classe média.

Fonte: O Globo

Azul financia seis aeronaves em operação de US$ 250 milhões

 Azul encomenda mais seis aviões

A Azul Linhas Aéreas, o Santander, a Embraer e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acabam de fechar um negócio de US$ 250 milhões para a comercialização de seis aeronaves.

A operação inédita é um spanish leasing, no qual o Santander compra os jatos 195 da Embraer com 80% de financiamento do BNDES e os aluga à Azul. A garantia é da Sociedade Brasileira de Crédito à Exportação. Uma característica inovadora foi construir uma estrutura que permite financiamento de 100% do avião com custo competitivo.

De acordo com o modelo adotado, a companhia pagará aluguéis semestrais para o Santander por 12 anos, que é o prazo de amortização do empréstimo junto ao BNDES. Ao final desse período, o banco privado terá a opção de vender as aeronaves ou negociar com a Azul para continuar a alugá-las.

Nos financiamentos tradicionais, a companhia geralmente tem de desembolsar cerca de 20% do valor total, mas, com a participação do Santander, pôde financiar 100%. "O prazo alongado para o pagamento ao Santander e o fato de poder financiar 100% deixam o caixa da empresa mais livre para investir na expansão da frota, um dos seus objetivos no momento", afirmou John Rodgerson, vice-presidente financeiro da Azul Linhas Aéreas.

Fonte: Mercado & Eventos

Azul vai criar frota de aviões cargueiros

A Azul Linhas Aéreas terá três aviões cargueiros operando dentro de 12 meses para reforçar a operação de seu braço de encomendas, a Azul Cargo, que acabou de completar um ano de atuação. 


 Segundo a companhia, ainda não está decidido que modelos de aviões serão utilizados, mas a capacidade de cada um pode variar de 7 a 25 toneladas, de acordo com a demanda do mercado nacional.

As novas aeronaves, na verdade antigos aparelhos de passageiros adaptados à operação de carga, vêm para reforçar o segmento que hoje representa 3% do faturamento da Azul. Por enquanto, a atuação da companhia em cargas se limita à utilização dos porões dos aviões de passageiros. Segundo seu presidente, Pedro Janot, a Azul contabilizará 26 aeronaves ao fim de 2010, cinco a mais do que o inicialmente previsto, apurou o repórter Fernando Scheller.

A operação de cargas da empresa hoje atinge 2,2 mil municípios, ou o equivalente a 70% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Até o fim do ano, a meta é chegar a 3,5 mil cidades, com influência numa área que concentra 90% das riquezas geradas no País.

Hoje, a Azul Cargo conta com 32 lojas: até o fim do ano, serão pelo menos 50. Para reforçar sua atuação no segmento, a companhia lançou ontem um novo produto, o Azul Cargo 10. O conceito é o mesmo do Sedex 10, dos Correios, em que a entrega é garantida até as 10h do dia seguinte ao do despacho da encomenda. A empresa também oferece aos clientes uma modalidade que garante a entrega da encomenda nas mãos do destinatário até duas horas depois do momento do pouso do avião que transporta o pacote.

Ainda como parte da estratégia de sinergia entre as operações de passageiros e de encomendas, a Azul iniciará a ligação por ônibus do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, com Congonhas, em São Paulo. Serão 11 frequências diárias, a partir de 13 de setembro, com traslado de passageiros e transporte da encomendas da Azul Cargo.

Sobre a possibilidade de os Correios iniciarem uma operação própria de transporte aéreo de cargas, a companhia pondera que essa necessidade se desenha porque os parceiros da estatal não vêm conseguindo cumprir prazos, especialmente os relacionados ao serviço Sedex 10. Entretanto, de acordo com Gianfranco Beting, diretor de marca da Azul, essa não seria a melhor alternativa para solucionar o problema. “Nenhum país teve sucesso na criação de uma empresa pública para transporte aéreo de encomendas”, afirmou Beting.

Sobre a fusão entre a brasileira TAM e a chilena LAN, Janot disse que inicialmente vê nas sinergias nos voos internacionais como as mais evidentes para a nova Latam num primeiro momento, embora admita que elas também existam no setor de cargas e de transporte doméstico de passageiros.

Segundo ele, seguir os passos da TAM e da LAN não está no radar da Azul. “ A aviação comercial é um mercado competitivo, mas mostramos que existe vida fora dos aeroportos de Guarulhos, Brasília, Congonhas e Galeão”, afirmou Janot. “Estamos dentro do planejamento, nossos investidores estão satisfeitos e têm os bolsos fundos.”

Fonte: Clayton Netz/ O ESTADO DE S PAULO

Azul atinge marca de 4 milhões de passageiros transportados

Com um ano e meio de operações e 21 cidades atendidas, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras atingiu em 28 de julho, a marca de 4 milhões de clientes transportados.


O cliente de número 4 milhões foi flagrado no momento em que fazia o check-in no Aeroporto de Confins (MG) e vai viajar de graça com a aérea por um ano.

FARNBOROUGH: Azul confirma pedido de 20 ATR 72-600s e 5 embraer 195s

Azul vai às compras em Farnborough

A companhia aérea brasileira Azul, assinou um contrato  para a compra de 20 ATR 72-600s , com a opção para mais 20 unidades.

As primeiras unidades serão entregues no final de 2011, fazendo com que a cia opere também turbohélices, além dos jatos da Embraer.

Trata-se da segunda encomenda de aviões regionais anunciadas pela Azul, durante o Farnborough Air Show, após o anúncio de ontem, da compra de mais cinco Embraer 195s.

A ATR informou que a Azul é a lançadora dos aviões da série ATR-600 na América Larina e que o valor do contrato atinge a soma de $ 850 milhões de dólares, considerando-se preços de lista.

LAN

Ao mesmo tempo, a comnpanhia aérea chilena, LAN Airlines, que faz parte da aliança Oneworld, assinou um contrato provisório para a aquisição de 50 Airbus da família A320.

A companhia selou um memorando de entendimento referente aos jatos, contudo, ainda não escolheu ou não informou a motorização.

A Airbus anunciou que o acordo inclui 10 Airbus A321s, modelo que a LAN nunca operou.

Fonte: FlightGlobal/Victoria Moores/Air Transport Intelligence news/David Kaminski-Morrow
Tradulçai e edição: BGA

Embraer vende sete jatos para as companhias Azul e Trip

Trip e Azul compram mais jatos da Embraer

A Embraer anunciou nesta segunda-feira que vendeu cinco jatos modelo 195 para a companhia aérea Azul e duas unidades do modelo 190 para a Trip. O valor dos negócios a preços de tabela é de cerca de US$ 290 milhões.

Com o pedido, a Azul tem agora um total de 41 encomendas firmes para jatos da Embraer, além de opções para outras 20 aeronaves e direitos de compra para mais 20. A companhia aérea havia feito encomendado 36 aviões em março de 2008.

A compra da Azul pelos cinco jatos soma US$ 211 milhões. Os aviões são configurados para 118 passageiros em classe única. Já as aeronaves encomendadas pela Trip tem capacidade para 106 passageiros e custaram US$ 80 milhões à empresa.

A Trip opera atualmente seis jatos Embraer 175, configurados em classe única com 86 assentos. A empresa, que assinou contrato com a fabricante brasileira em junho de 2008, tem opções para outras dez aeronaves (duas confirmadas nesta segunda-feira) e direitos de compra para mais 15.

Segundo a Embraer, o pedido adicional feito pela Azul já consta na carteira de pedidos firmes a entregar do segundo trimestre deste ano como "cliente não divulgado".

Ainda nesta segunda-feira, a companhia também divulgou expectativas de longo prazo para a indústria. Com relação aos pedidos por novas aeronaves no segmento de 30 a 120 assentos nos próximos 20 anos, a Embraer estima que serão necessários 6.875 jatos.

Deste total, 2.895 deverão ser entregues entre 2010 e 2019 e as 3.980 unidades restantes entre 2020 e 2029. O valor total estimado para estas encomendas é de cerca de US$ 200 bilhões.

Às 10h28, as ações da Embraer subiam 1,16%, enquanto o Ibovespa operava em alta de 0,65%.

Fonte: FOLHA

Azul vai comprar aviões turboélices na Europa

Azul vai ter aviões ATR

 A Azul anuncia na próxima semana uma encomenda de aviões turboélices da ATR, fabricante europeu que faz parte do grupo EADS.

A empresa pretende usar os aviões, de 68 lugares, para complementar a sua frota de jatos Embraer.

A ideia é conectar cidades de média densidade, como Bauru e Ribeirão Preto, por exemplo, com Campinas, de onde parte a maioria dos voos da companhia.

Divulgação

A decisão da Azul de comprar aviões de outro fabricante surpreendeu analistas. Quando a empresa surgiu, no final de 2008, especulava-se que em pouco tempo a empresa iria complementar sua frota de Embraer com os aviões de maior porte da Airbus ou da Boeing.

Com os ATRs, a empresa fundada por David Neeleman entra no mercado da Trip, maior companhia regional do país e que também opera ATRs e Embraer.

Com uma frota de 18 jatos da família 190/195, a Azul detém 5,43% do mercado doméstico, contra 2% da Trip.

A Folha apurou que a Azul deve encomendar de 15 a 20 ATRs modelo 72-600. Trata-se do mais moderno turboélice da fabricante, com entrada em operação prevista para o segundo semestre de 2011.

Os detalhes da encomenda serão anunciados na terça-feira, durante a feira de aviação de Farnborough, no Reino Unido.

Segundo a Folha apurou, a companhia optou pelo ART, em vez do Embraer 170, de capacidade similar, por uma questão de custo.

Cada ATR 72-600 custa US$ 20 milhões, ante US$ 33,4 milhões do Embraer 170. O consumo de combustível do ATR, para rotas inferiores a 500 km, é um terço menor. Em rotas mais longas, o jato é mais vantajoso.

Além disso, o motor turboélice permite pousar em pistas curtas, enquanto o jato demanda condições melhores dos aeroportos.

A Folha apurou na Azul que o plano de frota para os jatos 190/195 da Embraer não mudou e que a empresa está antecipando encomendas.

"O ATR faz sentido para a Azul. As cidades médias brasileiras estão crescendo muito e demandando transporte aéreo", diz o consultor Paulo Sampaio, da Multiplan.

Fonte: FOLHA/Mariana Barbosa

AZUL atinge a marca de 2 mil funcionários contratados

 Cia aérea continuará contratando

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras alcançou este mês a marca de 2 mil funcionários, ou 2 mil tripulantes-Azul, como são chamados internamente todos os que trabalham na companhia aérea. A empresa, que começou a operar em dezembro de 2008, quer fechar o ano de 2010 com 2,7 mil funcionários.

De acordo com o diretor de Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional, Johannes Castellano, as próximas contratações devem se concentrar em agentes de call center, agentes de aeroporto, especialmente para as novas bases operacionais, técnicos de manutenção, pilotos e comissários. “Estamos crescendo em ritmo acelerado e já contamos com os melhores profissionais do mercado”, disse Castellano.


Fonte: Brasilturis

AZUL recebe 3 novos E-195 da EMBRAER

 Azul recebe mais três jatos da Embraer

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras recebe da Embraer mais 3 E-Jets. As novas aeronaves, modelo 195, fazem parte da encomenda de 76 feitas à empresa no começo de 2008, quando a criação da Azul foi anunciada ao mercado. Com isso, a companhia aérea passa a contar com uma frota de 18 E-Jets, sendo 10 190 e 8 195.

A primeira das três aeronaves decolou ontem (24/06) de São José dos Campos, onde fica a fábrica da Embraer, para Campinas, onde, em seguida, começou a operar nas rotas servidas pela Azul. As demais devem chegar nos próximos dias.

Fonte: Contato Radar

David Neeleman: “O céu do Brasil está vazio”

O fundador da Azul diz que há muito espaço para aumentar o número de voos e tornar os aeroportos mais eficientes

O empresário David Neeleman, fundador da Azul, quarta maior companhia aérea do Brasil, não tem licença de piloto. O máximo que faz é se aventurar nos simuladores da Azul, na sede da empresa, em Alphaville, na Grande São Paulo. Mesmo assim, Neeleman conhece como poucos o mundo dos aviões.

Sua trajetória no mercado americano de aviação, onde criou a JetBlue, faz dele uma personalidade mundial. Nesta entrevista a ÉPOCA, Neeleman afirma que seria possível resolver boa parte dos problemas dos aeroportos brasileiros – como superlotação ou os atrasos constantes dos voos – apenas aproveitando melhor a infraestrutura já existente. “Hoje, da maneira como o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) faz as coisas, elas estão muito folgadas”, diz. “Você fica esperando na pista um avião que está a cinco milhas de distância pousar. Por que? Nos Estados Unidos, logo que um avião levanta vôo, o outro já está pousando.”

Neeleman é, mais que tudo, um vendedor. Fala a toda hora nas vantagens de voar pela Azul, nos aviões confortáveis, nas passagens mais baratas e nos voos diretos entre capitais, sem passar por São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília. Diz que, para os paulistanos, é mais vantajoso usar o aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 90 quilômetros de São Paulo, que o terminal de Guarulhos, a 25 quilômetros do centro.

“Viracopos é melhor para quem mora em São Paulo. Fica mais longe, mas o tempo da viagem é previsível. Você sabe que vai demorar por volta de uma hora”, afirma. “Guarulhos é mais perto, mas, por causa do trânsito, você nunca sabe quanto tempo vai demorar para chegar lá.”



QUEM É

Empresário de 50 anos, é casado e tem nove filhos. Filho de americanos, nasceu em São Paulo, onde viveu até os 5 anos, quando sua família voltou aos EUA. Depois, morou em João Pessoa, de 1978 a 1980, como missionário mórmon.

O QUE FEZ

Aos 22 anos, fundou a Morris Air, nos EUA, comprada pela Southwest. Depois, montou a WestJet, no Canadá, e a americana JetBlue. No Brasil, lançou a Azul, em 2008.

QUANTO INVESTIU

Aplicou US$ 13 milhões de capital próprio na Azul e mais US$ 222 milhões de terceiros, como fundos de pensão do exterior e investidores brasileiros, como Júlio Bozano e Armínio Fraga.

ENTREVISTA

ÉPOCA – Nos últimos anos, viajar de avião no Brasil virou uma tortura: aeroportos lotados, atrasos e reposicionamentos de aviões. Como o senhor analisa isso?


David Neeleman – Na minha opinião, a primeira coisa a fazer para melhorar a situação, tanto no ar quanto em terra, é usar melhor a infraestrutura que temos. Nos EUA, há 4 mil aviões no ar ao mesmo tempo. No Brasil, só tem um avião aqui, outro ali. Um de nossos pilotos, um instrutor de primeira linha que trouxemos dos EUA, disse que não viu um único avião no ar durante seus voos. O céu está vazio. Hoje, da maneira como o Decea faz as coisas, elas estão muito folgadas. Você fica esperando na pista um avião que está a 5 milhas de distância pousar. Por quê? Nos EUA, logo que um avião levanta voo, outro já está pousando.


ÉPOCA – Isso não compromete a segurança?

Neeleman – Dá para fazer tudo isso com segurança. É só pegar os especialistas dos EUA, da Europa e do Canadá para fazer a avaliação. Em Congonhas, há 30 operações (pousos e decolagens) por hora. No aeroporto de La Guardia, em Nova York, são 71. Em La Guardia, as pistas são cruzadas. Aqui, são paralelas e oferecem até maior segurança. É preciso perguntar: por que lá eles fazem 41 operações por hora a mais do que nós, e ver a melhor forma de resolver o problema. Em Congonhas, já houve 58 operações por hora. Então, é possível fazer muito mais, sem comprometer a segurança, apenas aproveitando melhor a infraestrutura atual.

ÉPOCA – Logo após o acidente da TAM, em 2007, o governo falou que Congonhas operava acima de sua capacidade e restringiu o número de voos, em nome da segurança. O senhor não concorda?

Neeleman – O governo tinha de fazer alguma coisa. Falou que a reforma da pista de Congonhas não tinha sido aprovada. Falou muita coisa que não era verdade. Se o piloto não aciona o reverso, pode pousar na melhor pista do mundo que não vai conseguir parar nunca. A pista não foi a responsável pelo acidente. Hoje, a pista auxiliar de Congonhas está fechada. Só pequenos cargueiros podem usar. Se ela fosse mais usada, Congonhas poderia fazer 45 operações por hora, em vez de 30, com total segurança.

ÉPOCA – Houve também o problema do controle de tráfego, a falta de profissionais adequados. Em Congonhas, cada operador controlava bem mais que os 14 voos recomendados pelos órgãos internacionais...


Neeleman – As duas coisas têm de acontecer juntas. Mesmo assim, eles podem fazer mais do que estão fazendo. Há muita folga entre as aeronaves. O sistema é ineficiente. Poderia ser muito melhor.

ÉPOCA – A saída seria privatizar os aeroportos?


Neeleman – Não acredito que a privatização seja a melhor opção. Os aeroportos privados tendem a encarecer os serviços, os custos das empresas e os preços das passagens. Aeroporto é um negócio diferente dos demais. Não dá para abrir um aeroporto aqui porque outro cobra caro ali. Não há espaço para isso.

Na Argentina, no México e na Inglaterra, onde os aeroportos foram privatizados, o resultado foi desastroso. Hoje, eles têm as tarifas mais altas do mundo. Nos EUA, não há nenhum aeroporto privado de importância – e o sistema funciona bem. Lá, os aeroportos não são do governo federal, mas dos Estados ou das cidades.

Eles têm um presidente e um conselho de administração que tomam as decisões. A legislação obriga os administradores a aplicar o lucro da operação nos próprios aeroportos. Os maiores, como o de Dallas, no Texas, ganham tanto dinheiro com o aluguel de estacionamento e lojas que não cobram nada das companhias aéreas. Assim, mais gente viaja por lá, porque as tarifas são mais baixas. Eles sabem que podem ganhar mais com o desenvolvimento da economia – com taxistas, hotéis e restaurantes – do que com o aeroporto.


ÉPOCA – Qual seria, então, a solução para tornar nossos aeroportos mais eficientes?


Neeleman – É possível resolver o problema sem privatizar. A Infraero, que administra os aeroportos, poderia adotar um modelo parecido com o da Petrobras. Ela não precisa ser listada na Bolsa para captar recursos, como a Petrobras, porque seu objetivo não é ser lucrativa, mas servir a população.

O ideal seria a Infraero ter uma gestão independente do governo, com um conselho de administração formado por gente como o Luiz Fernando Furlan (ex-ministro do Desenvolvimento) ou o Maurício Botelho (ex-presidente da Embraer). Ela poderia desenvolver formas de gerar receita sem usar dinheiro público, por meio da cobrança da taxa de embarque, do aluguel das lojas e do estacionamento. Aí, poderia captar recursos no mercado. Com essas garantias, daria para captar uns US$ 20 bilhões com um juro bem baixo, que nos EUA ficam em torno de 8% a 10% ao ano. Depois, poderia fazer uma lista de prioridades: um pátio novo para aeronaves em Guarulhos, um pátio novo e novas pistas em Viracopos, as reformas dos aeroportos de Vitória, que parece uma rodoviária, e de Goiânia. Tudo de forma transparente, sem roubo. Em cinco anos, daria para mudar tudo.

ÉPOCA – O problema, então, é a gestão?


Neeleman – A gestão e as leis. A Lei no 8.666 (Lei de Licitações, que estabelece normas para o setor público contratar obras e serviços) é um problema. A Infraero está amarrada. Há muita burocracia. Só para pintar um pátio no aeroporto demora um ano.

A Petrobras é do governo, que tem a maioria do capital com direito a voto, mas tem uma lei própria, para comprar serviços e produtos. Precisamos adotar essa lei também para a Infraero. O pessoal da Infraero tem capacidade de fazer muita coisa. Há muita gente lá que conhece bem o assunto tecnicamente. A questão é a falta de agilidade na tomada de decisões.

ÉPOCA – Em 2014, o Brasil vai receber a Copa do Mundo e, em 2016, as Olimpíadas. Dá para resolver o problema até lá?


Neeleman – Em vez de dizer que a gente pode dar um jeitinho para fazer a Copa do Mundo, por que não usamos essa grande oportunidade para mudar as coisas, para fazer mais rápido o que precisa ser feito, para consertar o que é mais importante? Dizem que é preciso fazer este ou aquele aeroporto, mas não é verdade. É preciso fazer as coisas andar mais rápido.

Podemos fazer muita coisa em quatro anos. Mas neste ano tem eleição, e em ano de eleição não dá para fazer nada... Com isso, o tempo vai passando. No ano que vem, faltarão só três anos. Temos de aproveitar a oportunidade para fazer aeroportos melhores não só para a Copa. Mas para durar décadas. Temos pessoal e como captar recursos. Só falta querer fazer.

ÉPOCA – Como vai a Azul? Como o senhor avalia seu desempenho até agora?

Neeleman – A Azul está crescendo bem rápido. Nosso primeiro voo foi no final de 2008. Hoje já atendemos 20 cidades. São 120 voos por dia. Recentemente, começamos a operar um voo para Porto Seguro, todo sábado, saindo de Congonhas. A próxima cidade a ser atendida será Brasília, em agosto, a partir de Viracopos. Hoje, temos 15 aeronaves, todas da Embraer. Mais duas estão sendo fabricadas e outras três chegarão em seguida. A taxa média de ocupação dos nossos aviões gira em torno de 85%.


ÉPOCA – Como está o fatia de mercado da empresa?

Neeleman – Nossa participação de mercado está quase em 6%, em junho e, depende do crescimento do mercado, será 10% no fim do ano. Hoje, 6% do mercado é muito mais do que 8% no ano passado, porque o mercado está crescendo. Mas isso não tem muita importância para mim. O que importa é o market share nas nossas rotas. Nestes mercados, nós acreditamos que temos 80% do mercado.

Quando entrei no aeroporto de Viracopos pela primeira vez, de onde saem quase todos os nossos vôos, fiquei um pouco nervoso, porque não tinha ninguém. Estava completamente vazio. Eram 18 partidas por dia de Gol e da Tam, mas não tinha ninguém, porque eles cobravam mais de quem queria viajar para Viracopos do que para São Paulo. Eles achavam que, se a pessoa morava no interior de São Paulo e queria sair de Viracopos para gastar menos tempo, tinha de pagar mais. E ainda tinha de fazer conexão para a maioria das cidades. Não fizeram nada para criar um mercado.

Hoje, Viracopos está lotadíssimo, não somente o nosso balcão, mas os de todas as companhias. Um ano depois de nós começarmos, de dezembro de 2008 a dezembro de 2009, o mercado cresceu 360% em Viracopos. Nós passamos de zero a 80 mil pessoas; a Gol foi de 18 mil para 40 mil e Tam, de 20 mil para 30 mil. Hoje, nós temos 10 voos por dia entre Viracopos e Santos Dumont (RJ). Tudo lotado. Se houvesse mais slots no Santos Dumont, poderíamos ter 20, 30 vôos por dia. Porque tem gente que vai de manhã e volta à noite, todos os dias. Não somente quem mora Campinas, mas em toda a região.

ÉPOCA – Foi noticiado que o senhor conversou com a TAM e com a Gol para fazer uma fusão entre a Azul e uma das duas. O que há de verdade nisso?


Neeleman – Publicam de tudo. Foi uma reportagem ridícula, porque disseram lá que eu não tinha confiança na minha estratégia. Tenho mais confiança do que nunca. Quando todo o mercado estava fazendo guerra de preços, falei com eles, sim. Mas não falei nada sobre fusão. A gente fala, fala, fala, mas só conversa. Nesse mercado, tem bastante espaço para todo mundo.

ÉPOCA – Por que o senhor optou por comprar só aviões da Embraer?

Neeleman – Os aviões da Embraer são os melhores do mundo em segurança, conforto e também no aspecto econômico. Já temos 15 aviões da Embraer e, se o mercado continuar a crescer, pretendo ter 90.

A JetBlue, que tem 110 Airbus 320 e 40 Embraer 190, faz pesquisa nos voos e recebe 3 mil respostas por dia. Não há nenhuma pesquisa, em nenhuma semana, na qual o 190 não tenha recebido uma nota maior que o 320. Por quê? Porque ele não tem o assento do meio. São dois de cada lado, e a poltrona é mais larga, tem mais espaço para as pernas. A janela também é maior.

Quando a JetBlue comprou o 190, podia voar para seis vezes mais rotas com um avião de 100 lugares do que antes com um que tinha 150. Aqui, é a mesma coisa. As outras empresas têm um avião de 185 lugares. Nós temos um de 118. Elas têm de voar com mais gente para ter o mesmo lucro que nós. É por isso que 13 de nossos 20 voos são os únicos naquelas rotas. Agora, estamos ouvindo que a TAM também vai comprar alguns 190 da Embraer.

ÉPOCA – Quando o senhor compara o mercado de aviação do Brasil com o dos Estados Unidos, o que mais lhe chama a atenção?


Neeleman – Quando eu estava estudando esse mercado, fiquei surpreso com a diferença entre a tarifa mais alta e a mais baixa. Praticamente não havia diferença. Não havia incentivo para marcar a passagem três ou quatro meses antes do vôo. Se você comprasse seis meses antes, o preço era o mesmo. Se comprasse 7 dias antes ou 6 meses antes é o mesmo preço. Não havia essa segmentação.

Tem gente que conta que, quando a Gol começou, eles tinham vôos noturnos, praticavam tarifas semlhantes às de ônibus. Mas diz que, depois, quando acabou a Vasp e a Varig e ela ficou sozinha no mercado com a Tam, eles fizeram um acordo, para a Gol ser um pouco mais barata que a Tam, e promoveram um aumento generalizado de tarifas.

Quando dou palestra, muita gente me pergunta se vou fazer a mesma coisa que a Gol -- entrar no mercado com tarifas baixas e depois aumentá-las. Digo que não, porque a segmentação tarifária é uma coisa muito importante para a gente criar um novo mercado no Brasil. O mais caro para as companhias aéreas são os assentos vazios. Isso foi o mais destrutivo na guerra de tarifas promovida pela Gol e pela Tam no ano passado. Eles abaixaram as tarifas para o dia todo. Mesmo quem comprava no mesmo dia tinha desconto – e eles perderam muito dinheiro fazendo isso.

Hoje, você já pode comprar passagem na Gol e na Tam também, pela primeira vez, com 30 dias, 21 dias 14 dias, 7 dias de antecedência, com tarifas diferentes. Nós queremos criar esse novo mercado. Se você quer visitar os parentes durante o feriado, compre agora, para julho. É mais barato hoje e a passagem pode ser parcela em 6 vezes sem juro. O passageiro vai pagar muito pouco, porque a tarifa é metade e até um terço do preço.

ÉPOCA – Por que a passagem aérea é tão cara no Brasil?


Neeleman – Quando nós começamos, eu vi os preços de São Paulo para o Nordeste. Era muito caro. Daí, eu vi o preço de ônibus. O preço da passagem de ônibus de Salvador para São Paulo era R$ 219 - e tinha de pagar à vista. Era muito caro. É um mercado regulado. Só tem 2 empresas fazendo esse trajeto. As empresas aéreas foram desregulamentadas, mas os ônibus continuam regulados. Era uma situação perfeita para nós.

Então, eu disse: “Vamos cobrar uma tarifa de R$ 199, mais barata do que a de ônibus, para quem comprar com antecedência. A única coisa que precisamos fazer é ensinar ao brasileiro que não tem mais inflação e que as tarifas de ônibus são fixas E nós podemos dar crédito para os passageiros que não estão recebendo crédito nas empresas de ônibus, para a nossa taxa de ocupação ser maior que a da concorrência, estava em torno de 60%, com muitos assentos vazios. Havia muita gente indo de ônibus e mais gente ainda que não estava viajando. Se o ônibus é chato, o avião é caro, e você acaba ficando no sítio no fim de semana, em vez de ir viajar.


ÉPOCA – No Brasil, o financiamento é, muitas vezes, mais rentável que o negócio em si. O que o senhor pensa disso?


Neeleman – Outro dia, assisti uma palestra do presidente da Gol (Constantino de Oliveira Jr.) nos Estados Unidos. Ele falou sobre Vôo Fácil, aquele programa da Gol que oferece o parcelamento da passagem sem cartão de crédito, em até 36 meses. Eu perguntei para ele: "Qual é o juro que você cobra?". Ele disse: "7%". Eu disse: "Ah 7%, é bom". Ele disse: "Ao mês". É complicado.

Se você cobrasse isso nos Estados Unidos, seria chamado de ladrão. A pior taxa neste tipo de financiamento nos Estados Unidos é 3% por mês. No Brasil, a pessoa nem se importa com o juro. Se importa mais com o valor da prestação. Mas, por pagar tanto juro, não pode cobrar outras coisas. Isso machuca. Se o juro fosse menor, as pessoas podiam gastar mais e a economia estaria ainda melhor.

Outra coisa é que, no Brasil, Quem tem cartão de crédito tem 6 meses sem juros para pagar. O problema é que muita gente, quando recebe cartão de crédito aqui tem um limite de 1mil reais. Nos Estados Unidos, ainda quando é estudante, você recebe um limite de US$ 2 mil. Então, quando alguém compra passagem pelo cartão, eles tem condições de pagar, mas não podem comprar mais nada durante 6 meses, porque preenche o limite. O limite é tão baixo que não dá para comprar quase nada. Nos Estados Unidos, o cartão de crédito é uma forma de pagamento.

ÉPOCA – A Azul não vai ganhar dinheiro com crédito também?


Neeleman – Eu não quero dar crédito para 36 meses, porque nossas tarifas não são tão altas. Nossa tarifa média é inferior a R$ 200 por trajeto ou R$ 400 ida e volta. Esse valor dividido por 36 meses dá R$ 8. Não faz sentido. Se dividirmos isso por seis meses, dá R$ 80. Está bom. Parte disso pode ser pago dois ou três meses antes de você viajar.

Quem comprar com 2 meses de antecedência terá uma tarifa de R$ 200, ida e volta, que é metade do preço. Você poderá pagar R$ 100 antes de viajar (duas parcelas de R$50) e R$ 100 depois de viajar (duas parcelas de R$ 50).

Para nós, a vantagem é que eu recebo o dinheiro mais rápido do que se a pessoa usar o cartão de crédito. Talvez a gente ganhe um pouco com o juro também. Se você compra uma passagem na agência de viagem você paga 10% a mais do que nas nossas lojas. Então, também posso cobrar 10% a mais, para compensar isso. Mas não recebo nada de juro quando usam o cartão de crédito. Nada.

O que estou fazendo é aceitar tudo mundo que quer comprar a crédito e criando uma lista que estou chamando de Lista Azul e Lista Vermelha. Se você pagar o que deve, receberá crédito sempre, adoramos você. Se não pagar, entrará na lista vermelha e não poderá usar mais crédito. Se quitar a dívida, voltará para a Lista Azul.

ÉPOCA – Uma das grandes inovações da Azul foi no lançamento de novas rotas de voo no país. É uma boa estratégia?


Neeleman – Quando nós começamos, entre as 25 maiores cidades só tinha serviço direto para menos de 25% dos destinos. Quem morava em Porto Alegre e queria viajar para as 25 maiores cidades do país só tinha voo direto para 30% dos destinos.

Não tinha voo direto, por exemplo, entre Belo Horizonte e Porto Alegre. Para quem mora em São Paulo, não faz muita diferença se o gaúcho vai direto ou não. Mas para eles é uma grande mudança. Quem morava fora do eixo Rio-São Paulo-Brasília não tinha voo direto para sua cidade. Falei isso para o Sérgio Cabral (governador do Rio), quando houve aquela discussão sobre o aumento dos voos no Santos Dumont (na região central da capital fluminense), com a chegada da Azul. Disse para ele que é importante que abrir o mercado. Se você fala para o sujeito que ele tem de ir para o Galeão (na Ilha do Governador, perto do Rio), porque eu não quero que ele viaje do Santos Dumont, ele não gosta. Falei para ele: “Não deve ser importante para você quantas pessoas viajam aqui e lá. O importante é os dois juntos. O importante é que mais gente venha aqui na sua cidade gastar dinheiro. Se Congonhas tem voos diretos para 25 cidades e você tem voos diretos do aeroporto central para uma cidade só, quem leva maior vantagem na hora de o empresário decidir onde vai abrir sua empresa?” O Santos Dumont é muito melhor que o Galeão neste aspecto: não tem que fazer conexão, pegar a Linha Vermelha.

ÉPOCA – Essa promoção de vocês, chamada Passaporte Azul, deu certo?


Neeleman – A primeira vez que vendemos isso foi por meio do nosso call center. Tinha de comprar e fazer reserva por lá. Deu uma congetionada nas linhas. Eu quero que todos os nossos pontos de contato sejam impecáveis e não foi assim. Tinha que esperar dez minutos para conseguir falar com alguém. Eu fico com raiva disso. Aí a gente parou de fazer a promoção até poder fazê-la online. Você faz a compra e a reserva do Passaporte Azul online e pode viajar quanto quiser no período da promoção.

Primeiro, você pagava R$ 499 e podia voar quantas vezes quisesse por 30 dias. Depois, pagava R$ 899 e a promoção era válida por 6o dias. Teve um cara que fez reservas para 63 vôos. Na média pessoas viajaram menos que isso, claro.

A última vez a promoção saiu por R$ 599 e foi válida por 40 dias. Vendemos 8.000 passaportes. É pouco, considerando que, durante o mês, temos 320 mil, 340 mil pessoas viajando com a gente. As pessoas enjoam de viajar. Mas é uma coisa ótima para nós, porque maioria das pessoas que compra nunca viajou pela Azul.

Tem empresa que comprou para todos os vendedores e representantes da empresa poderem visitar os clientes em todo o Brasil durante 30/40 dias. Eu já vi empresa que teve aumento de negócios por causa do Passaporte Azul. Isso também nos ajuda a aumentar a ocupação dos aviões.

ÉPOCA – Na JetBlue, há um serviço de TV a bordo. A Azul também terá?

Neeleman – Hoje, não tem televisão na Azul porque a tecnologia para pegar o satélite no Hemisfério Sul é um pouco mais complicada. Demorou um ano mais do que esperava. Pretendemos lançar isso agora em novembro. Está tudo quase pronto. Todos os fios já estão dentro do avião. Agora é só tirar os assentos para botar a televisão. Dá para fazer isso em uma noite.

ÉPOCA – Nos últimos anos, houve uma concentração grande no setor, com inúmeras fusões, empresas em dificuldades, outras quebram e são absorvidas pelas demais. Por que o negócio da aviação dá tanto problema?


Neeleman – Não é somente na aviação. Ao longo da história, as empresas de transporte, de barcos, trem, avião, sempre tiveram problemas financeiros. Mas na aviação é um pouco mais difícil com avião, porque tem outras coisas, como combustível, o custo do avião.

Estava falando outro dia com um empresário que tem uma companhia com 4.000 ônibus na cidade de São Paulo. Ele me falou: "Eu estou comprando 500 milhões de litros por ano de combustível da Petrobras e quero receber um desconto quando comprar um bilhão de litros por ano. Ele me perguntou: “Quando você vai chegar a comprar 500 milhões?”. Aí, eu fiz o cálculo, e vi que 40 aeronaves gastam a mesma coisa que 5.000 ônibus.

O combusítvel é uma parte grande dos nossos custos, a metade. O custo da aeronva também é alto, quase US$ 30 milhões. É 100 vezes mais que o custo de um ônibus. Tem também a dívida contraída para comprar os aviões, que é muito grande, o custo do combustível, os aroportos, que cobram muito, o câmbio. Mas eu, pessoalmente, sempre ganhei dinheiro na aviação. Nunca falhei. A westJet é o maior sucesso no Canadá. A JetBlue está indo mais ou menos bem, tem US$ 1,5 bilhão em caixa.


Fonte: José Fucs (Revista Época) - Foto: Marisa Cauduro

Azul investe R$ 1 bilhão na frota e planeja foco na classe C

 Novos aviões aumentarão frota da Azul

A companhia aérea Azul vai investir até o final de 2011 cerca R$ 1 bilhão para ampliar a frota. Com o investimento o número de aviões da companhia passará de 15 para 40.Além disso a empresa vai dar foco para a classe C, com o projeto batizado de "Crédito Azul" que será lançado em junho e facilitará o pagamento das passagens aéreas em até quatro sem juros.

Os aviões da Embratur começam a chegar em junho e com eles a Azul pretende chegar a marca de 7 milhões de passageiros até 2011. Em 2009, o primeiro ano em que a companhia operou o número de passageiros foi de 2,2 milhões.

Fonte: Mercado & Eventos

Pantanal solicita 11 rotas a partir de Congonhas

Pantanal solicitou novas rotas em Congonhas

A companhia Pantanal Linhas Aéreas pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorização para operar 11 novas rotas no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e a transferência de quatro rotas para o aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).

Adquirida pela TAM Linhas Aéreas no final do ano passado, a Pantanal solicitou a transferência dos voos que partiam de Congonhas com destino a Araçatuba (SP), Marília (SP), Maringá (PR) e Juiz de Fora (MG), para o aeroporto de Cumbica. Já os voos a Presidente Prudente e Bauru, ambas no interior de São Paulo, serão mantidos e passarão a operar com um avião A-319, da Airbus, a partir de agosto. Os pedidos foram realizados na semana passada, comentou em nota a empresa TAM Linhas Aéreas.

A companhia também requisitou a inclusão de 11 novas frequências a partir do Aeroporto de Congonhas para as cidades de Salvador (BA), Uberlândia (MG), São José do Rio Preto (SP), Recife (PE), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), Joinvile (SC) e Porto Alegre (RS). Segundo a Anac, a companhia realizou estes pedidos na semana passada; no entanto, ainda não há previsão de quando esse processo será analisado.

Nova rota

A empresa Azul Linhas Aéreas começará a operar, no dia 2 de agosto, três voos a partir do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), para Brasília (DF). Com o novo destino, a companhia também oferecerá conexões para as outras cidades atendidas pela empresa.

No entanto, esta nova operação será feita exclusivamente no Terminal 2 do aeroporto de Brasília, que conta com mais espaço. As passagens para a nova rota já estão disponíveis para compra na internet.


Fonte: DCI

Azul apresenta simulador de voo Embraer 190

O Simulador Embraer 190 é de nível D, o mais avançado, que permite o treinamento completo de pilotos e co-pilotos.

A Azul apresentou formalmente nesta quarta-feira (5), na sede da empresa, em Alphaville (Barueri-SP), o Simulador Embraer 190, o único pertencente a uma companhia aérea brasileira na atualidade.

O equipamento está operando há dois meses e é fruto de um investimento de US$ 20 milhões. Com ele, a companhia realiza cinco treinamentos diários, de quatro horas cada, dois pilotos e co-pilotos por sessão, de segunda a segunda.

Na avaliação do fundador da Azul, David Neeleman, o simulador contribui ainda mais para o aumento da segurança dos voos da aérea. “Este é o nosso primeiro valor, tanto que nunca tivemos acidentes em minhas quatro companhias aéras”, afirmou Neeleman em discurso.

O Simulador Embraer 190 é de nível D, o mais avançado, que permite o treinamento completo de pilotos e co-pilotos ao longo de um curso de quatro meses - três no equipamento e um em rota. A expectativa da Azul é minimizar custos relativos à capacitação, reduzir o impacto ambiental causado pelos treinamentos e, principalmente, treinar os comandantes de voo a lidar com qualquer tipo de adversidade. Pilotos de outras companhias aéreas e empresas também poderão ser treinados – atualmente estão em curso funcionários da Trip, Lam Moçambique e Embraer.

“É preciso muito amor por este País para fazer tudo que estamos fazendo em tão pouco tempo de operação”, disse o diretor de Marketing da Azul, Gianfranco Beting (Panda).

O evento de hoje marcou também o lançamento da Universidade Azul (Uniazul), que capacita os dois mil tripulantes da aérea nas respectivas funções.

O Simulador Embraer 190 ao fundo
Cabine do simulador
Cockpit de treinamento

Fonte: Panrotas - Fotos: Divulgação

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