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Sikorsky ganha concorrência na Turquia

Sikorsky vai fornecer 109 helicópteros à Turquia

O ministro de defesa turco, Vecdi Gonul, informou que o modeloT-70 Black Hawk, da Sikorsky, foi escolhido como o vencedor da concorrência feita pelo governo turco, para a aquisição de helicópteros de emprego geral. No total, o projeto envolve a compra de 121 aeronaves.mas o anúncio citou 109.

Gonul anunciou a decisão após um encontro com o siubsecretário da indústria da defesa (SSM), na data de hoje, 21 de abril. O subsecretário havia conseguido barrar uma decisão, no mês passado,  alegando questões de preço.

O T-70 é um desenvolvimento do modelo S-70 Black Hawk e será produzido na Turquia, sob a égide de um acordo entre a Sikorsky e a Turkish Aerospace Industries. Negociações serão iniciadas em breve e um acordo será assinado antes do fim do ano.

De acordo com informações fornecidas por fontes da SSM, na Turquia serão produzidas as transmissões, trens de pouso, algumas partes do motor e aviônicos, incluindo-se o computador de controle de missão. A Turquia também terá o direito de vender o modelo a outros paises. A SSM prevê um mercado potencial para a venda de 600 aeronaves nos próximos 20  anos.

Espera-se que o programa de helicópteros de emprego geral,  implique na produção de 20 T-70s para as forças terrestres turcas; 11 para as forças especiais e 6 unidades para cada um dos orgãos citados a seguir: força aérea, marinha e sistemas de comando. Trinta unidades serão fornecidas à Gendarma,uma espécie de polícia federal uniformizada; 20 para a polícia e mais 20 para combate a incêndios em florestas.

Sikorsky da USAF

Duro golpe

A decisão turca constitui-se em um duro golpe para a AgustaWestland, que havia oferecido o modelo TUH-149, um desenvolvimento do modelo AW149.

O exército turco opera mais de 50 S-70 Black Hawks.

O contrato de fornecimento dos T-70s alcança a cifra de $ 3.5 bilhões de dólares.


Fonte: Tolga Ozbek/Flight International
Tradução e edição: AIRKRANE

Governo negocia compra de novo avião presidencial

Força Aérea Brasileira pediu proposta para duas aeronaves, uma delas com área VIP, o Aerodilma



Modelo favorito custa cinco vezes os R$ 98 mi gastos com o Aerolula, que não tem autonomia para voos muito longos

Sem alarde para evitar a repetição da polêmica que envolveu a compra do Aerolula (Airbus-319ACJ), o governo negocia a aquisição de um avião maior e mais caro que poderá servir à presidente eleita, Dilma Rousseff, e a seus sucessores.

O Aerodilma, caso seja adquirido mesmo com o cenário de contenção de gastos do governo, deverá ser um aparelho europeu da Airbus - um modelo de reabastecimento aéreo A330-MRTT, equipado com área VIP presidencial e assentos normais.

O avião custa até cinco vezes os US$ 56,7 milhões (R$ 98 milhões na sexta-feira) pagos em 2005 pelo Aerolula, um Airbus-A319 em versão executiva.

Justificar tal despesa seria complicado, como foi em 2005, e seria fonte certa de desgaste para Dilma, que até onde se sabe não foi informada sobre a ideia. Assim, juntou-se a fome com a vontade de comer, e a nova compra está sendo camuflada por uma necessidade real.

A FAB (Força Aérea Brasileira) precisa substituir seus dois aviões grandes de reabastecimento. São os antigos Sucatões presidenciais, versões com quase 50 anos de uso do vetusto Boeing-707.

Por falta de condições, foram excluídos do último grande exercício aéreo da Força Aérea Brasileira.

No fim da década, os militares estimam ter 150 caças, e reabastecimento é vital dadas as distâncias do país.

Como no caso dos Sucatões, o novo avião poderia cumprir a tarefa de reabastecimento e ser o aparelho de transporte intercontinental dos presidentes. Para viagens internas, o governo já usa dois Embraer-190.

AEROLULA

Do lado da Presidência, segundo a Folha apurou, o problema é o Aerolula. O presidente Lula reclama da necessidade de paradas para reabastecimento do avião, que tem cerca de 8.500 km de autonomia -o que não garante um voo tranquilo Brasília-Londres, por exemplo.

Não deixa de ser irônico, já que à época da compra do Aerolula uma das alegações para a aquisição do modelo europeu era que ele poderia fazer voos intercontinentais que os similares da Embraer não poderiam. Meia verdade: sua lista de destinos sem escala não é tão grande.

Já o A330-MRTT pode voar até 12,5 mil km sem reabastecer, podendo viajar sem escalas de Brasília a todas as capitais europeias e americanas. Não é comparável como produto com o Aerolula, modelo só de transporte VIP.

Na compra de cinco Airbus em 2008, a Austrália pagou quase US$ 300 milhões (R$ 519 milhões) a unidade. Os EUA chegaram a selecionar o modelo em uma concorrência que acabou suspensa, e pagariam algo como US$ 200 milhões (R$ 346 milhões) por avião.

Mas cada venda é diferente. No caso americano, eram quase 200 aeronaves com especificações diferentes, o que dilui custos. Então, os preços citados são apenas referência.

Uma versão executiva do A330, sem ser avião-tanque, foi estreada neste mês pelo presidente francês Nicolas Sarkozy. Ganhou, além das críticas pelos R$ 400 milhões gastos, o apelido de "Air Sarkô" na França.

Em setembro, a FAB emitiu o pedido de propostas à fabricante EADS europeia (A330-MRTT), à Boeing americana (767) e para a israelense IAI (que adapta os 767). Não há previsão orçamentária, e verbas extras terão de ser aprovadas no Congresso.

O pedido requer duas aeronaves. Uma com capacidade de reabastecimento em voo, transporte de carga e de passageiros. A outra, tudo isso mais a previsão de uma área VIP -normalmente, uma suíte com chuveiro.

EUROPEUS

Segundo a Folha apurou, a Boeing não cogita participar da disputa enquanto não for definido qual avião será escolhido nos EUA, o 767 ou o A330. A IAI é vista sem grandes chances na FAB.

Sobram então os europeus. Procuradas, EADS e Boeing alegaram sigilo do pedido da Aeronáutica para não se manifestar. A IAI não respondeu ao contato. Oficialmente, a FAB apenas confirma que emitiu o pedido de propostas, e que até aqui só a EADS respondeu.

Se a compra ocorrer em 2011, estima-se que o primeiro avião seja integrado até 2014. O Aerodilma só voaria então no fim do mandato da presidente, deixando o apelido que carregaria após 2015 para especuladores.


Fonte: Igor Gielow /FOLHA - Foto: Sérgio Lima/Folhapress

Boeing entrega à Força Aérea dos EUA proposta de avião-tanque

Boeing na concorrência da USAF

A Boeing submeteu uma proposta formal para a construção de um novo avião-tanque (KC-767 Tanker) para a Força Aérea norte-americana em uma concorrência de até 50 bilhões de dólares que também terá a participação da sua arqui-rival Airbus.

A companhia afirmou nesta sexta-feira que ofereceu um projeto de uma aeronave produzida nos Estados Unidos, baseada em seu modelo 767, que irá satisfazer todos os 372 requisitos da Força Aérea, com um menor custo para os contribuintes.

A proposta de 8 mil páginas foi entregue em mãos para o oficial do programa de aviões-tanque na base da Força Aérea de Wright-Patterson, em Ohio.

A Airbus, subsidiária da EADS, fez a sua oferta na quinta-feira para o plano da Força Aérea de substituir os 179 aviões-tanque com idade média de 50 anos.

A Boeing modificou o modelo 767, que está competindo com o tanque da Airbus construído a partir do jato comercial A330-200. A Força Aérea deve escolher o vencedor do contrato até o próximo dia 12 de novembro, o primeiro estágio de uma nova frota que pode custar mais de 100 bilhões de dólares.

A fabricante norte-americana de aeronaves disse ainda que seu avião pode ter melhor relação custo-benefício na manutenção e operação que o avião-tanque A330, que é maior. Segundo a Boeing, seu modelo teria custos mais de 10 bilhões de dólares inferiores à da concorrência ao longo de sua vida útil de 40 anos, porque queima 24 por cento menos combustível.

Fonte: REUTERS/Jim Wolf

Saab confiante



 Diretor da empresa argumenta que só o caça sueco não é um 'produto de prateleira'

A Saab, empresa sueca fabricante do caça Gripen, afirma que se convenceu de que será a escolhida pelo Comando da Aeronáutica para equipar a Força Aérea Brasileira. "Oferecemos uma proposta que atende aos itens da Estratégia Nacional de Defesa, valorizando a transferência tecnológica com participação no desenvolvimento do projeto", disse o diretor-geral da Saab, Bengt Janér.

Concorrência para novo treinador da USAF agita a indústria aeronáutica.

O contrato de substituição dos T-38 poderá sofrer aumento substancial na quantidade de novos aviões

A força aérea americana, estuda expandir as exigências do programa T-X, para que o novo avião possa ser utilizado no treinamento de pilotos em todos os tipos de aeronaves de asa fixa, ou seja, já não seria um programa visando apenas substituir os T-38.

O General Stephen Lorenz, chefe do comando de educação e treinamento aeronáutico da USAF,
( AETC), confirmou que o novo programa visaria substituir também os aviões utilizados pelas tripulações dos cargueiros e não somente dos pilotos de bombardeiros e caças.

Os pilotos da USAF, quando em treinamento avançado, voam os T-38s, como o modelo líder para caças e bombardeiros e T-44s ou C-12a no caso de pilotos de cargueiros. Todos os pilotos de asa fixa, iniciam seu treinamento nos aviões turbohélices T-6As.

A atual estratégia de treinamento é uma inovação relativamente moderna. Lorenz descreve como sua classe de novos pilotos, no início dos anos 70, voavam os T-37s e depois os T-38s.


A força aérea americana ( USAF ) tem mais de 600 treinadores T-38

O novo estudo, antes de estabelecer as exigências da concorrência do T-X, examinará a volta ao modelo anterior, admite o general.

A potencial mudança vai aumentar dramaticamente a quantidade de aeronaves necessárias para atender ao programa, o qual já inclui a substituição de mais de 500 T-38Cs, atualmente em serviço.

Várias companhias já se alinham para participar da concorrência do T-X.

O T-50 do consórsio Korea Aerospace industries/Lockheed Martin, foi proposto como um candidato. A Alenia North America, também planeja oferecer o Alenia Aernacchi M-346, talvez como o fornecedor primário. A Boeing tem um acordo com a Alenia para vender o M-346 em alguns mercados internacionais e se alinhou previamente à BAE Systems para construir os aviões T-45 Goshawks para a marinha americana.

O processo de aquisições do programa T-X se aproxima. O AETC, já submeteu o programa para análise do conselho conjunto de avaliação de normas das forças armadas, que se constitui no primeiro passo no longo processo de obtenção de aprovação do lançamento de um contrato multibiolionário.

O AETC, está focado em estabelecer exigências para que seja adquirido o treinador mais eficiente para as necessidades da força aérea americana. Ao ser questionado se capacidade multimissão deveria ser incluida na lista de exigências, Lorenz foi evassivo. ´´ Procuro por um bom avião treinador, ´´ Disse ele. ´´ Qualquer coisa melhor que isso seria lucro.´´

Fonte: FG - Flight International
Yradução: BGA


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