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Luto e alerta marcam homenagem às vítimas do voo da TAM

Ato celebrou memória das 199 vítimas do acidente em Congonhas; familiares apontam praça como ‘endereço de alerta para a falta de segurança aérea’


 Cinco anos depois do acidente da TAM em que 199 pessoas morreram, praça Memorial 17 de Julho é inaugurada no mesmo local da explosão. Sebastião Moreira/EFE

A inauguração da Praça Memorial 17 de Julho, uma homenagem às 199 vítimas da explosão do Airbus A-320 da TAM, ocorrida há cinco anos, foi marcada pela emoção. Assim como no dia do acidente, uma terça-feira, fazia frio e chovia na região do Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo. Às 18h50, o som de um clarinete tocado pela Polícia Militar ecoou por um minuto, em referência ao momento em que o avião se chocou com o prédio de cargas da própria companhia e explodiu. Foi também quando a tempestade se intensificou no local.

Cerca de 300 familiares e amigos participaram da cerimônia. Na mureta com o nome das vítimas, em volta do espelho d’água, parentes deixavam flores brancas e estrelas com mensagens de carinho e saudade. Foram acesas 199 lâmpadas de LED, em formato de estrelas, colocadas posteriormente no chão. Depois da apresentação de um coral, familiares discursaram, reforçando que a praça não é apenas uma homenagem às vítimas, mas "um endereço de alerta sobre a falta de segurança no tráfego aéreo do País".

  Missa Campal, celebrada pelo bispo de Santo Amaro, Dom Fernando Antonio Figueiredo, faz uma homenagem às 199 vítimas do acidente aéreo com o avião da TAM, ocorrido em 2007. JF Diorio/AE

Memorial. 

Projetado de acordo com a vontade dos parentes, o Memorial 17 de Julho tem 8,3 mil metros quadrados e fica na frente da cabeceira da pista de Congonhas. As obras duraram sete meses e custaram R$ 3,6 milhões. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) foi à cerimônia. "É um local de homenagem e um local de alerta. Espero que todas as autoridades que passam por aqui e são responsáveis pela aviação civil coloquem as mãos à obra", disse o prefeito, em referência à melhoria da segurança aérea.

Satisfeitos com a execução do projeto, integrantes da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam) celebraram a inauguração, mas não sem protestar pela demora na condenação dos culpados. Os responsáveis pela tragédia ainda não foram ouvidos na Justiça.

 Fonte: O ESTADO DE S PAULO

Memorial da TAM será aberto em 17 de julho

Projetado como mirante, local terá os nomes das vítimas esculpidos em mureta de espelho d'água



Praça Memorial 17 de Julho fará homenagem às vítimas do acidente que deixou 199 mortos em julho de 1997
  MARCIO FERNANDES/AE


Cinco anos após o maior acidente da aviação brasileira, a explosão do Airbus da TAM

que deixou 199 mortos em julho de 2007, será inaugurada na próxima terça-feira,
às 19h, a Praça Memorial 17 de Julho, em homenagem às vítimas. 


Pouco antes, às17h30, uma missa campal vai ser rezada no local pelo bispo diocesano de Santo

Amaro, d. Fernando Antonio Figueiredo. Segundo a Associação dos Familiares e
Amigos das Vítimas do Voo JJ3054 (Afavitam), são esperadas cerca de 500 pessoas.

As obras começaram há um ano e seguiram projeto feito por parentes das vítimas - elas terão seus nomes esculpidos na mureta que cerca o espelho d'água, localizado em volta de uma amoreira que resistiu à explosão da aeronave, no centro da praça. Para familiares, a árvore simboliza a vida e, por isso, é oprincipal elemento da homenagem.

À beira da Avenida Washington Luís, bem na frente do Aeroporto do Congonhas, na zona sul, o memorial é cercado por um muro em formato de arco. Ele foi projetado nos moldes de um mirante. Na parte interna, bancos e brinquedos já estão instalados. Ontem, funcionários finalizavam serviços de limpeza.

Vice-presidente da associação de parentes, Archelau Xavier diz estar satisfeito com o resultado final da obra. "A Prefeitura cumpriu o acordo. Agora, só falta esculpir os nomes de todas as vítimas. Eles estarão lá no dia 17, mas em adesivos. Fizemos essa opção para que os parentes confiram e aprovem", afirma.

Recuada em relação à avenida, a praça terá espaço ainda para a prática de skate e caminhada. "Esperamos que seja um local agradável e vivo para a comunidade", diz Xavier.

Nos últimos quatro anos, ainda protegido por tapumes, o espaço onde ficava o prédio administrativo da TAM, destruído no acidente, foi usado por parentes para homenagens com fotos ou flores.


Luta. 

A entrega da praça não encerra a luta dos familiares. "Nossa maior batalha é pela condenação dos responsáveis pelo acidente. Esperamos que, como nós, eles sofram as consequências."

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Fonte: O ESTADO DE S PAULO 


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