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Candidato a mundo alienígena menor que a Terra é revelado acidentalmente

Telescópio espacial usado para estudar corpos frios registrou alteração no nível de radiação infravermelha de estrela a 33 anos-luz. Dados revelam pequeno planeta de lava, com temperaturas que podem chegar a 560 graus Celsius

 Concepção artística mostra o UCF 1.01, um candidato a exoplaneta a 33 anos-luz da Terra. Astrônomos acreditam que ele é coberto por lava (Universidade da Flórida Central)

Cientistas descobriram um candidato a exoplaneta — como são chamados os mundos fora do Sistema Solar — com dois terços do tamanho da Terra. Não é o menor já encontrado, mas chegou perto do pequeno KOI-961.03, um exoplaneta quase do tamanho de Marte anunciado em janeiro. O que torna interessante a descoberta do UCF-1.01, um planetinha a 33 anos-luz da Terra, é que ele foi encontrado acidentalmente por um telescópio espacial em órbita há nove anos, mas que nunca havia sido usado para este fim.

Os pesquisadores da Universidade da Flórida Central, nos Estados Unidos, não são caçadores de planetas. Eles estavam estudando as propriedades de um sistema solar distante (a 33 anos-luz da Terra), denominado GJ 436. O estudo foi conduzido através do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa (agência espacial americana), um observatório que analisa a radiação infravermelha de corpos celestes. O telescópio não é usado para caçar planetas.

Contudo, os pesquisadores perceberam quedas periódicas no nível de radiação infravermelha emanada pela estrela-mãe do sistema GJ 436, uma gigante vermelha. Algum objeto estava bloqueando de forma regular a luz do astro brilhante. Ao analisar as quedas no nível de energia com mais cuidado, a equipe descobriu evidências fortes que indicam a presença de um planeta bem pequeno e quente próximo à estrela. A técnica avaliou o "trânsito" do planeta entre a estrela e o telescópio – por isso se chama "técnica de trânsito", utilizada pelo telescópio espacial Kepler, também da Nasa.

 Denominado UCF-1.01, o exoplaneta possui 8.400 quilômetros de diâmetro, o equivalente a dois terços da mesma medida para a Terra. Porém, o exoplaneta não se parece em nada com nosso mundo. Ele está a 2,7 milhões de quilômetros da estrela-mãe, tão próximo que completa sua órbita em apenas 1,4 dia. Os astrônomos supõem que o UCF-1.01 é extremamente quente, com a temperatura média da superfície chegando a 540 graus Celsius. A temperatura média da Terra, em comparação, é de apenas 15 graus.

UCF-1.01 permanece um 'candidato' a exoplaneta porque os pesquisadores ainda precisam medir sua massa, utilizando técnicas alternativas. Os astrônomos esperam que a descoberta seja confirmada em estudos futuros. A pesquisa foi publicada no periódico The Astrophysical Journal.



Fontes: Veja - NASA 

Animação em 3D da Nasa dá nova visão ao asteroide Vesta

Animação mostra variedade da topografia do asteroide com imagens de alta resolução em falsa cor, captadas pela sonda Dawn,


Uma nova animação em 3D da Nasa (agência espacial americana) mostra a variedade da topografia do asteroide Vesta com imagens de alta resolução em falsa cor, captadas pela sonda Dawn, que dão uma nova visão do corpo celeste. 

A Nasa divulgou o vídeo no qual é possível observar a superfície rugosa do asteroide e permite uma visão detalhada da variação nas propriedades do material que é composto. O vídeo está disponível no site do Laboratório de Propulsão de Jato da Nasa (http://www.jpl.nasa.gov/video/index.cfm?id=1085).

As cores foram escolhidas para realçar as diferenças na composição da superfície, que são leves demais para serem notadas à primeira vista, assim como de altura em alguns terrenos ao redor de suas crateras. A sonda Dawn fotografou com seus instrumentos a maior parte da superfície do asteroide para proporcionar este mapa em 3D.

Em comunicado, a Nasa indicou que, devido à posição geométrica na qual se encontrava a nave, não pôde cartografar com exatidão parte de uma montanha localizada no Polo Sul. O mesmo aconteceu com algumas áreas no norte do asteroide, que estavam na sombra no momento em que a câmera da sonda capturou as imagens, mas a expectativa é que a sonda melhore a cobertura do hemisfério norte do Vesta com observações adicionais.

A sonda Dawn, lançada em setembro de 2007, chegou à órbita do asteroide Vesta em 15 de julho de 2011. No final de agosto, depois de mais de um ano de estudos, ela seguirá rumo a seu segundo destino, o planeta anão Ceres.

O Vesta é o segundo maior asteroide do Sistema Solar e, graças aos dados proporcionados pela sonda, os cientistas puderam confirmar que se assemelha mais a um pequeno planeta e à Lua (da Terra) do que a outro asteroide. Além disso, pôde-se verificar que, como se imaginava, o Vesta é a fonte de parte dos meteoritos que caem na Terra, ao ser confirmado que em sua superfície há restos de piroxênio, ferro e minerais ricos em magnésio, materiais que compõem 6% dos meteoritos que chegam a nosso planeta.

Fontes: O ESTADO DE S PAULO - Efe - NASA

Telescópio Kepler dá pistas sobre impacto de explosão solar sobre a Terra

Equipamento mostra as chances de emissão eletromagnética varrer camada de ozônio

Lançamentos de energia magnética podem danificar atmosfera/NASA

O telescópio espacial Kepler vem fornecendo novas descobertas sobre as colossais explosões que podem afligir algumas estrelas. 

Estes lançamentos enormes de energia magnética - conhecidos como "super flares" (super chamas, na tradução literal) - podem danificar a atmosfera de um planeta em órbita nas proximidades, colocando em risco as formas de vida que eventualmente residam ali.

Felizmente o Kepler mostra que as "super flares" são muito menos frequentes em estrelas de baixa rotação, como nosso Sol. O telescópio da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, observa 100 mil estrelas em um pedaço de céu entre 600 e 3 mil anos-luz da Terra. As novas observações foram relatadas na revista Nature.

A maior explosão solar registrada foi provavelmente o evento conhecido como "Carrington", em 1º de Setembro de 1859. Descrito pelo astrônomo inglês Richard Carrington, essa explosão enviou uma onda de radiação eletromagnética e partículas carregadas em direção à Terra.

Os campos magnéticos embutidos na bolha de matéria atingiram o próprio campo magnético da Terra, produzindo luzes espetaculares, semelhantes à aurora boreal. Os campos elétricos gerados interromperam as comunicações por telégrafo na época.

Surpreendentemente, a explosão solar Carrington é insignificante se comparada a alguns dos eventos observados pelo Kepler. Os super flares podem ser 10 mil vezes mais fortes.

Interações magnéticas 

O Kepler busca rastrear mudanças na luz gerada pelas explosões que possam indicar se planetas em órbita mudaram de posição em relação a estas estrelas. Mas, ao fazer essas observações, o Kepler também está reunindo informações sobre o brilho repentino associado às super flares.

 Hiroyuki Maehara, da Universidade de Kyoto, no Japão, e seus colegas revisaram estes dados para compilar estatísticas sobre a frequência e o tamanho dos super flares.

O Kepler observou um total de 365 super flares durante 120 dias. Os números confirmam que muito poucas (0,2%) estrelas semelhantes ao Sol apresentam explosões desta magnitude.

Isso pode ser explicado por padrões que indicam que as super flares podem ser causadas por interações magnéticas entre planetas gigantes e as estrelas - algo diferente do que vemos em nosso sistema solar, no qual Júpiter e Saturno orbitam longe do Sol.

Uma outra observação interessante do Kepler é de que as estrelas que têm super flares exibem áreas de baixa temperatura extremamente grandes, em contraposição às altas temperaturas em seu entorno.
Carrington identificou um conjunto de pontos de baixa temperatura associados à famosa explosão solar de 1859. No entanto, estes pontos seriam ínfimos se comparados com os associados às super flares vistas por Kepler.

Os cientistas há muito especulam sobre o impacto que uma super flare em nosso sol pode ter na Terra. A expectativa é de que o fenômeno iria varrer a camada de ozônio, levando ao aumento da radiação ao nível do solo. Extinções generalizadas poderiam acontecer.

Há um outro lado disso, no entanto. Em alguns sistemas planetários distantes, super flares podem gerar condições para existência de vida, fornecendo energia suficiente às atmosferas desses mundos para iniciar a química necessária para o desenvolvimento biológico.

Fontes: BBC - O ESTADO DE S PAULO

Nasa confirma existência de 1º planeta em zona habitável

Planeta está na zona habitável

Ilustração artística do Kepler-22b, que possui um raio 2,4 vezes maior do que a Terra e está na zona habitável/NASA/Ames/JPL-Caltech

A Nasa (agência espacial americana) confirmou uma notícia que há muito tempo era esperada: a existência de um planeta na chamada zona habitável. Isso significa dizer que o novo astro se encontra em uma região que propicia a formação de água em estado líquido em sua superfície e, por conseguinte, a possibilidade de abrigar vida.

Chamado de Kepler-22-b, é um dos menores astros a orbitar a região de uma estrela similar ao Sol do nosso Sistema Solar e possui cerca de 2,4 vezes o raio da Terra.

Apesar de ser maior que a Terra, ele leva o equivalente a 290 dias terrestres para fazer uma volta completa na estrela parecida com o Sol, embora ela seja um pouco menor e mais fria.

Só não se sabe ainda qual é a composição do Kepler-22-b --se é rochosa, gasosa ou líquida--, mas se sabe que está a 600 anos-luz de distância.

"Este é um marco importante (...) para se achar um gêmeo da Terra", disse em Washington Douglas Hudgins, que faz parte do programa Kepler, o telescópio espacial que mantém um monitoramento de pelo menos 150 mil estrelas para poder classificá-los com exatidão.

Dos 54 outros candidatos a planetas que se encontram na zona habitável, conforme divulgado em fevereiro deste ano, somente o Kepler-22-b é o primeiro a ter confirmada sua classificação.

Além de ter encontrado o primeiro planeta habitável, o Kepler identificou também pelo menos mil novos corpos celestes que se enquadram como candidatos a planetas. A novidade é que, pela nova contagem, esse número é o dobro da anterior.

O estudo sobre o novo planeta será publicado no "The Astrophysical Journal" em breve.


Fontes: FOLHA DE S PAULO - NASA

NASA monitora asteroide que se aproxima da Terra

O "2005 YU55" passará a uma distância inferior à da Lua, mas, segundo a agência espacial americana, não há risco de colisão com o planeta

A NASA monitora de perto o asteroide 2005 YU55 que se aproxima da Terra e, no próximo dia 8, deve passar a uma distância inferior à da Lua, mas, segundo a agência espacial americana, não há risco de colisão com o planeta.

O asteroide tem 400 metros de diâmetro, equivalente ao comprimento de um porta-aviões. Segundo cálculos da NASA, deve passar a uma distância mínima de 324 mil quilômetros, menos que a distância da Lua, que fica a cerca de 384 mil quilômetros da Terra.

As antenas do centro de vigilância do espaço profundo da NASA situado em Goldstone (Califórnia) vigiarão a partir desta sexta-feira a trajetória do asteroide, que, segundo os especialistas, está bem definida.

O potente radar do observatório de Arecibo, situado em Porto Rico, se unirá à equipe de vigilância no próximo dia 8, quando se estima que o asteroide chegue ao ponto mais próximo da Terra.

Os cientistas já advertiram que a influência gravitacional do asteroide não terá nenhum efeito detectável na Terra, como marés ou movimentos nas placas tectônicas.

Embora este asteroide costume realizar uma trajetória que o faz se aproximar periodicamente da Terra, bem como de Vênus e Marte, o encontro deste ano será o mais próximo dos últimos 200 anos.

Durante o monitoramento, os cientistas utilizarão as antenas de Goldstone e Arecibo para rebater ondas de rádio no asteroide. Os ecos das ondas servirão para conhecer detalhes da superfície, forma, dimensões e outras propriedades do corpo celeste.

As observações que o radar de Arecibo fez do asteroide em 2010 mostram que sua forma é quase esférica e viaja lentamente, com um período de rotação de aproximadamente 18 horas.


Encontro deste ano será o mais próximo dos últimos 200 anos / NASA/File/AFP

Os astrônomos indicam que a última vez que uma rocha espacial deste tamanho se aproximou tanto da Terra foi em 1976 e que a próxima aproximação conhecida de um asteroide com tais dimensões será no ano 2028.

A NASA detecta e rastreia habitualmente os asteroides e cometas que passam perto da Terra usando telescópios terrestres e espaciais com seu programa Observação de Objetos Próximos à Terra, apelidado de "Spaceguard", para detectar se algum pode ser potencialmente perigoso ao planeta.

Fontes: EXAME - NASA

Órbitas de 3 planetas são definidas após revisão de dados do Hubble

Astros giram ao redor de uma estrela a 130 anos-luz de distância.

Uma revisão de dados colhidos pelo Telescópio Espacial Hubble em 1998 revelou as órbitas de três planetas fora do Sistema Solar. O anúncio da descoberta foi feito na quinta-feira pela agência espacial norte-americana (Nasa). Um estudo sobre o tema será divulgado na publicação "Astrophysical Journal".

São conhecidos quatro planetas ao redor da estrela HR 8799, que está a 130 anos-luz de distância do Sol (aproximadamente 1,2 quatrilhões de quilômetros).

Os corpos foram descobertos entre no final da década de 2000, após pesquisas no observatório W. M. Keck e no telescópio Gemini North, ambos localizados no Havaí. Eles não foram encontrados em 1998 pois ainda não eram conhecidas as técnicas usadas atualmente para a detecção desses astros.

Planetas fora do Sistema Solar costumam ser detectados apenas pela influência que exercem na trajetória das estrelas que orbitam e não são fotografados, já que estão muito longe da Terra.

Mas no caso do sistema planetário ao redor de HR 8799 é diferente. Onze anos após as imagens do Hubble, a equipe do astrônomo David Lafreniere, da Universidade de Montreal, no Canadá, conseguiu ver o planeta com órbita maior, após analisar as fotos do Hubble com uma tecnologia que diminui o brilho da estrela e revela dados que estavam "escondidos".

Nova técnica de processamento de imagem permitiu 'ver' planetas. (Foto: R. Soummer / STScI / Nasa / ESA)

Agora, cientistas do Space Telescope Science Institute (STScI, na sigla em inglês), grupo que analisa imagens brutas obtidas por telescópios, conseguiram não só detectar o planeta mais afastado da estrela como também outros dois com órbitas menores. Eles foram coordenados pelo astrônomo Remi Soummer e melhoraram a técnica desenvolvida por Lafreniere em 2009.

Somente o quarto planeta, o mais próximo de HR 8799, permanece sem ser visualizado. Este astro foi conhecido somente em 2010 e os astrônomos conseguem dizer apenas a distância que ele mantém da estrela: 2,4 bilhões de quilômetros.

Os três planetas mais afastados têm órbitas que duram de 100 a 400 anos. Para conhecer a trajetória desses astros, os cientistas precisam esperar muito tempo. Mas o aproveitamento dos dados do Hubble permitiu conhecer quais eram as posições dos planetas há 13 anos.

Para Soummer, sem os dados do Hubble, os astrônomos teriam de esperar mais uma década para chegar às mesmas conclusões. Agora, a equipe do STScI quer estudar outras 400 estrelas também registradas nos arquivos antigos do telescópio espacial.


Fontes: G1 - NASA

Sonda encontra o primeiro asteroide troiano da Terra

O 2010 TK7 orbita o Sol junto ao nosso planeta e está a cerca de 80 milhões de quilômetros



Observações feitas com uma sonda da missão Wise (Wide-field Infrared Survey Explorer) da Nasa permitiu a localização de um asteroide troiano, chamado de 2010 TK7, que orbita o Sol junto com a Terra. Os cientistas já tinham localizados corpos celestes semelhantes próximos a Júpiter, Marte e Netuno, o que levava a crer que encontrar um destes perto da Terra era apenas questão de tempo. Também já foi encontrado asteroides troianos compartilhando a órbita de duas luas de Saturno.

A Nasa explica que os asteroide troianos são aqueles que compartilham a órbita próximo a pontos estáveis na frente ou atrás dos seus planetas "companheiros", o que torna a colisão destes asteroides improváveis.

A dificuldade em encontrar estes corpos celestes pode ser explicada pelo tamanho, eles são muito pequenos. Além disso, eles aparecem próximos ao Sol a partir do ponto de vista da Terra.

"Esses asteroides aparecem na maior parte do tempo durante o dia, fazendo com que seja muito difícil vê-los", disse Martin Connors da Universidade de Athabasca, no Canadá, principal autor do artigo publicado na revista Nature sobre o assunto. "Mas finalmente encontramos um, porque esse objeto tem uma órbita incomum que faz com que ele se distancie do Sol além do que é considerado típico para um asteroide troiano".

O 2010 TK7 tem 300 metros de diâmetro e está a cerca de 80 milhões de quilômetros da Terra. A órbita do asteroide está bem definida e ele não deverá chegar mais perto da Terra que 24 milhões de quilômetros pelos próximos 100 anos.

Fontes: Agência ESTADO - NASA -

Europeus descobrem o quasar mais antigo do Universo

 Ilustração do quasar que possui, estimam cientistas, buraco negro com 2 bilhões de vezes a massa do Sol/M. Kornmesser/Divulgação ESO

Astrônomos europeus descobriram o quasar mais antigo visto até o momento a partir das observações realizadas com telescópios --entre eles, o de longo alcance do ESO (sigla em inglês de Observatório Austral Europeu), no Chile.

Segundo os resultados do estudo, trata-se do objeto mais luminoso encontrado até agora no Universo primordial --a fase correspondente à "infância do Cosmos"--, que é alimentado por um buraco negro com 2 bilhões de vezes a massa do Sol.

"Este quasar é uma evidência vital do Universo primordial. É um objeto muito raro que vai nos ajudar a entender como cresceram os buracos negros supermassivos em poucas centenas de milhões de anos depois do Big Bang", disse Stephen Warren, líder da equipe de astrônomos.

A luz do quasar, chamado ULAS J1120+0641, demorou 12,9 bilhões de anos para chegar aos telescópios da Terra. Por esta razão, é visto como era quando o Universo tinha apenas 770 milhões de anos.

Anteriormente já se tinha confirmado a existência de objetos ainda mais distantes, mas o quasar recém-descoberto é centenas de vezes mais brilhante que os anteriores.

"Demoramos cinco anos para encontrar este objeto", afirmou Bram Venemans, um dos autores do estudo, em referência ao achado.

"Encontrar este objeto envolveu uma busca minuciosa, mas o esforço valeu a pena para poder desvendar alguns dos mistérios do Universo primitivo", acrescentou.

O brilho dos quasares, dos quais se acredita que sejam de galáxias distantes muito luminosas alimentadas por um buraco negro supermassivo em seu centro, podem ajudar a desvendar a época em que foram formadas as primeiras estrelas e galáxias.

Fontes: FOLHA DE S PAULO - Agências

Asteroide com 400 m de diâmetro passa pela Terra em novembro

Um asteroide com 400 metros de diâmetro vai passar perto da Terra no início de novembro, provavelmente no dia 8, segundo previsões iniciais.


"A aproximação com a Terra do asteroide 2005 YU55 é incomum pela curta distância e pelo seu tamanho. Em média, ningúem esperaria que um objeto deste porte passasse tão perto em 30 anos", comenta Don Yeomans, da Nasa.

Pela sua dimensão e trajetória próxima à Terra, o 2005 YU55 entrou para a lista de asteroides "potencialmente perigosos" na definição do centro planetário de Cambridge, em Massachusetts, noticia o site www.space.com.

Os cientistas, entretanto, estão ansiosos com a notícia, vista como uma "oportunidade única". "Em um sentido real, fornecerá uma resolução de imagem comparável ou até melhor do que uma missão de uma nave espacial', diz Lance Benner, pesquisador do JPL (Laboratório de Jato de Propulsão) da Nasa.

Segundo estimativas, a rocha espacial estará a 0.85 distância lunar --menos que os cerca de 384 mil quilômetros que separam a Terra da Lua.

A passagem do asteroide, identificado pela primeira vez em 28 de dezembro de 2005, mobilizará um programa extenso de observações por radar, raios infravermelhos e a olho nu.

Imagem de radar do asteroide 2005 YU55, que vai se aproximar da Terra na data provável de 8 de novembro/Cornell/Arecibo /Nasa

Fontes: NASA - FOLHA DE S PAULO

Satélite da Nasa revela mais de 33 mil novos asteroides

Missão NeoWise terminou varredura do céu e encontrou 134 asteroides próximos da Terra desconhecidos

A missão NeoWise da Nasa anunciou a descoberta de mais de 33 mil asteroides, 20 cometas e 134 asteroides próximos da Terra ao final de uma varredura do sistema solar em busca de novos pequenos objetos astronômicos.


A missão original, Wise- sigla em inglês de Explorador de Varredura Infravermelha de Campo Amplo -, foi lançada em dezembro de 2009 e a NeoWise foi uma extensão de sua vida útil. A Wise realizou uma varredura completa do céu em infravermelho, capturando mais de 2,7 milhões de imagens de objetos do espaço - indo de galáxias distantes a asteroides e cometas próximos da Terra.

O que torna o NeoWise especial é sua capacidade de enxergar através de véus impenetráveis de poeira, captando o calor de objetos que são invisíveis para os telescópios comuns.


Fontes: O ESTADO DE S PAULO - NASA - Agências

Tecnologia de satélite permite medir melhor energia solar, dizem cientistas

Novos dados sobre irradiação solar foram obtidos com nova calibragem. Meta é saber como flutuações de energia no Sol afetam o clima na Terra.

Cientistas norte-americanos descobriram que a tecnologia de instrumentos em satélites pode ser determinante para medir com precisão a energia que o Sol envia à Terra, garantindo que o conhecimento que pode ajudar na compreensão das mudanças climáticas no planeta. As afirmações foram feitas na publicação científica "Geophysical Research Letters".

Greg Kopp, do Laboratório de Física Atmosféricas e Espacial (Lasp, na sigla em inglês), espaço ligado à Universidade de Colorado em Boulder, e Judith Lean, do Laboratório de Pesquisas Navais dos Estados Unidos, mediram o nível total da irradiação solar e descobriram valores menores que os registrados em 32 anos de monitoramento.

Segundo os pesquisadores, esse achado levará satélites novos a trabalharem melhor para resolver a questão sobre se as flutuações solares afetam ou não o aumento médio na temperatura da Terra.

Durante estudos sobre a estrela, os pesquisadores notaram que o instrumento utilizado havia recebido recentemente um novo design óptico e calibragem, o que melhorou a precisão das medições. Esta ferramenta é o Monitor de Irradiação Total (TIM, na sigla em inglês), atualmente a bordo da nave Sorce (Solar Radiation and Climate Experiment ou Experimento sobre Radiação e Clima Solares, em tradução livre), na agência espacial norte-americana (Nasa).

Monitor de Irradiação Total (TIM, na sigla em inglês), antes de ser lançado na espaçonave Sorce, da Nasa. Instrumentos de medição melhores proporcionam compreensão melhor sobre como a irradiação solar afeta o clima na Terra, em especial alusão ao aquecimento global, consenso atual entre cientistas. (Foto: Nasa)

A calibragem mais apurada do TIM, feita em solo terrestre pela equipe do Lasp, foi o que gerou medições mais precisas da energia solar dissipada na comparação com a calibragem anterior, oferecida pelo Instituto de Padrões e Tecnologia norte-americano (NIST, na sigla em inglês), agência federal responsável por estabelecer medidas e padrões à indústria nos Estados Unidos.

Uma das vantagens da pesquisa de Kopp e Lean é o auxílio à comunidade científica voltada ao estudo do clima para saber quais são as causas naturais e as humanas para o aquecimento global.

Durante um ciclo solar, período de referência para medir a atividade do astro e que dura 11 anos, Lean acredita que as variações na estrela sejam responsáveis por um aumento de 0,1 grau Celsius na temperatura global. Ela conclui que a influência do Sol não foi determinante como principal causa do aquecimento na Terra, pelo menos nas últimas três décadas.

Fontes: G1 - NASA - Agências

Astrônomos localizam 4º planeta que orbita ao redor da estrela HR 8799

Mais um novo planeta foi descoberto por astrônomos canadenses

Astrônomos canadenses localizaram um quarto planeta que orbita ao redor da estrela HR 8799, a mais próxima do nosso sistema solar, segundo os detalhes da observação publicada no último número da revista "Nature".

O planeta tem aproximadamente a mesma massa que os outros três planetas que orbitam ao redor da citada estrela, mas os astrônomos ainda não puderam explicar a formação dos quatro.

Imagem mostra a estrela HR 8799, a mais próxima do nosso sistema solar

Segundo o cientista Christian Marois, do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá, centenas de planetas fora de nosso sistema foram detectados, mas poucos são suficientemente grandes e brilhantes para que seja possível obter imagens diretas.

Há dois anos, Marois e seus colegas divulgaram imagens em infravermelho de três planetas gigantes que orbitavam em torno da estrela HR 8799, que de alguma maneira lembravam os três planetas mais afastados do nosso sistema solar, mas muito maiores, assinala a revista científica.

Marois e seus colegas obtiveram novas imagens, feitas em um período de 15 meses, que revelam a presença deste quarto planeta gigante no sistema HR 8799, mas está mais perto da estrela que os outros três.

Estes quatro planetas parecem ter cinco vezes a massa de Júpiter, agregam os astrônomos.

Fontes: UOL - Efe

Cientistas observam atmosfera de Super-Terra

As observações se referem ao planeta catalogado como GJ 1214b

Pela primeira vez na história, um grupo de astrônomos conseguiu colher informações sobre a atmosfera de um planeta fora do Sistema Solar que entra na categoria das chamadas Super-Terras. É o mais perto que conseguimos chegar até agora de analisar o ar de um análogo de nosso próprio mundo.

Astros dessa classe não têm correspondente nas redondezas do Sol. Por aqui, há basicamente dois tipos de planeta: os rochosos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e os gigantes gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno). Os primeiros são pequeninos, e os segundos, enormes.

Já as Super-Terras parecem estar no meio do caminho entre uma categoria e outra, com massa duas a dez vezes a terrestre. Mas como nunca vimos nada sequer parecido na vizinhança, é difícil dizer como de fato são esses mundos --e se podem ser habitados.

Um passo importante para tentar determinar isso é analisar a atmosfera desses planetas. Isso se torna possível quando eles estão alinhados de tal modo que periodicamente passam à frente de suas estrelas. Nessas ocasiões, parte da luz emanada dela passa de raspão pela camada de ar que recobre aquele mundo e chega até nós carregando uma "assinatura" do que encontrou pelo caminho.

Ilustração mostra planeta catalogado como GJ 1214b, que orbita uma anã vermelha (estrela menor que o Sol)/L. Calcada/AFP

SER OU NÃO SER

As observações colhidas pelo grupo de Jacob Bean, do Centro Harvard-Smithsoniano para Astrofísica, em Cambridge, Estados Unidos, se referem ao planeta catalogado como GJ 1214b. Ele orbita uma anã vermelha (estrela menor que o Sol) a cerca de 42 anos-luz, e completa uma volta a cada dia e meio terrestre.

Dada a proximidade com sua estrela, é quase certo que seja quente demais para ser habitável. Mas, fora isso, ninguém se arrisca a dar um palpite. Há quem sugira que se trata de um planeta-água que se formou nas regiões mais externas do sistema e migrou para mais perto de seu sol mais tarde (tornando-se algo como um "planeta-vapor"). Outros dizem que ele deve ser uma versão miniaturizada de Urano e Netuno, com densa atmosfera composta por hidrogênio.

Bean e seus colegas fizeram duas sessões de observação com o VLT, maior telescópio do ESO (Observatório Europeu do Sul), no Chile, e concluíram... bem, eles não concluíram o que esse mundo deve ser. Mas conseguiram determinar o que ele não é.

É certo que a atmosfera de GJ 1214b não pode possuir grandes quantidades de hidrogênio e ao mesmo tempo ser livre de nuvens.

MODELOS

Pouco hidrogênio pareceria descartar a ideia de que se trata de um Netuno miniatura. Mas não é bem assim. "O planeta ainda poderia ser um mini-Netuno com uma densa camada de nuvens na porção superior de sua atmosfera", disse à Folha Jacob Bean.

Não é a hipótese mais provável, pelo simples fato de que ninguém até hoje criou um modelo de como poderia haver um planeta desse tipo, com essa densa camada de nuvens e o hidrogênio oculto sob si, indetectável. "Mas não podemos descartá-la", completa Bean.

Uma explicação mais plausível no momento seria a de uma atmosfera dominada por vapor d'água. Ela é bastante compatível com as observações, mas também não dá para dizer que é isso. Faltam dados conclusivos.

Resumo da ópera: ainda sabemos muito pouco sobre esse mundo em particular e menos ainda sobre Super-Terras em geral. Mas isso pode mudar rapidamente.

"Observações do GJ 1214b já foram agendadas para o Telescópio Espacial Hubble", aponta Drake Deming, do Centro Goddard de Voo Espacial, da Nasa, que comentou o estudo na última edição do periódico "Nature", a mesma em que ele foi publicado. O pesquisador acredita que os resultados poderão dar mais pistas sobre se estamos falando de uma atmosfera com uma densa camada de nuvens ou não.

E as coisas vão ficar ainda melhores, segundo ele, quando o Telescópio Espacial James Webb, o sucessor do Hubble, estiver no espaço. Ele será capaz de determinar com muito mais precisão a composição do ar desse mundo. O duro é esperar; a Nasa estima que seu lançamento ocorra em 2015.

Fontes: Salvador Nogueira/FOLHA- Agências

NASA descobre o mais próximo e jovem Buraco Negro

Observatório Espacial Chandra X Ray descobre buraco negro

Astrônomos utilizando o ´´ Chandra X-ray Observatory ´´ da NASA, encontraram evidências da existência do mais jovem Buraco Negro, em nossa vizinhança cósmica - apenas 30 anos de idade - o que dará uma oportunidade única de se assistir ao desenvolvimento de um buraco negro, durante sua infância.

O objeto poderia ajudar os cientistas a melhor compreender como as estrelas massivas explodem e quais delas deixam como subproduto, buracos negros ou estrelas de neutrôns e também sobre a quantidade de buracos negros que podem existir em nossa galáxia e em outras.

O objeto descoberto é remanescente do sistema estelar SN1979C, uma supernova na galáxia M100, distante da Terra, 50 milhões de anos-luz. Dados coletados pelo Chandra e também pelo Swift da NASA e do XMM-Newton, da Agência Espacial Européia, e ainda, dados coletados pelo observatório alemão ROSAT, revelaram uma fonte brilhante de raios X, que tem permancido constante pot doze anos de observação, ou seja, de 1995 a 2007. Isto sugere que o objeto é um buraco negro que é alimentado tanto por matéria da supernova sendo absorvido por ele, ou por alguma companheira binária.

Esta imagem composta, mostra uma supernova, dentro da Galáxia M100, onde se localiza o mais jovem buraco negro conhecido, em nossa vizinhança cósmica. Nesta imagem, os raios X da Chandra, aparecem na cor dourada, enquanto que os dados óticos do Telescópio ESO, aparecem em vermelho, azul e verde. Já os dados infra-vermelhos do Telescópio Sptizer, também aparecem em vermelho. A localização da supernova, conhecida como SN 1979C, é apontada pela seta no rodapé da foto.

" Se nossa interpretação estiver correta, trata-se do exemplo mais próximo do nascimento de um buraco negro, já observado," afirma Daniel Patnaude do Centro Smithsoniano de Astrofísica de Harvard, em Cambridge, Mass; instituição que liderou o estudo.

Os cientistas acham que  o sistema SN1979C - descoberto por um astrônomo amador em 1979 - foi formado quando uma estrela 20 vezes mais massiva que o sol entrou em colápso. Muitos novos buracos negros, no universo distante, já foram detectados na forma de errupções de raios gama (GERBs). Contudo, o SN1979C é diferente porque está muito mais próximo e pertence a uma classe de supernovas que dificilmente pode ser associado a um GRB.

A teoria prevê que de fato, a maioria dos buracos negros no universo, se formam quando o centro de uma estrela entra em colápso e um GBR não é produzido. O buraco negro descoberto agora, teria sido formado à partir de um tipo muito específico de supernova que não produziria errupções de raios gama 9GBR), ocorrência que permitiu a descoberta de muitos novos buracos negros no universo distante.

Teorias mais recentes sugerem que a maioria dos buracos negros não emitem GRBs,embora nenhum exemplo tenha sido observado até agora.

Animação sobre como uma supernova forma um buraco negro/Clique na figura



" Talvez seja a primeira vez que a forma mais comum de formação de um buraco negro, tenha sido observada," afirmou Abraham Loeb, também lotado no mesmo centro citado acima. " Contudo, é muito difícil detectar este tipo de  geração de um buraco negro, pois décadas de observações das emissões de raio X, são necessárias ,para se estabelecer que a maioria dos buracos negros no universo,seriam formados após o núcleo de uma estrela entrar em colápso e sem a ocorrência da errupção de raios gama."

A idéia de um buraco negro com idade observada de apenas 30 anos é consistente com alguns trabalhos teóricos. Em 2005, foi apresentada uma teoria que a luz ótica brilhante desta supernova seria alimentada por um jato do buraco negro que seria incapaz de penetrar o envelope de hidrogênio da estrela para formar uma GRB. Os resultados obtidos nas observações da estrela SN1979C, se encaixam perfeitamente a esta teoria.

Embora a evidência aponte para um buraco negro recém formado na estrela SN1979C, há uma outra possibilidade intrigante que uma estrela de neutrons, extremamente jovem e geradora de um poderoso vento de partículas de alta energia, possa ser responsável pela emissão de raios X. Isto poderia tornar o objeto na SN1979C, o mais jovem e brilhante exemplar de uma " nebulosa pulsante" e a mais jovem estrela de neutrons conhecida. O outro exemplar conhecido tem 950 anos, no caso o Pulsar Crab.

" É muito compensador assistir como o uso de alguns dos mais avançados telescópios no espaço, como o Chandra, podem ajudar a entender o quadro todo," declarou Jon Morse, chefe da Divisão de Astrofíca no Diretorado de Missão Científica da NASA.

Os resultados das pesquisas,serão divulgados na publicação New Astronomy Journal, em um artigo co-assinado por Patnaude, Loeb e Christine Jones.

O Programa Chandra é gerenciado pelo Centro de Voo Espacial de Huntsville, Alabama, para o Diretorado de Missão Científica da NASA, em Washington. Já o Observatório Astrofísico Smithsoniano, controla as operações científicas e de voo, à partir de Cambridge, Mass.

Para informações adicionais, incluindo-se imagens e multimídia, visite a homepage do Projeto Chandra: http://www.nasa.gov/mission_pages/chandra/main/index.html

NASA ASTRONOMY NEWS

Fonte: NASA ASTRONOMY NEWS / Dr. Tony Phillips
Tradução: JACK - AIRKRANE BGA

Supercomputador simula como seria o Sistema Solar visto de longe

Falha na poeira do cinturão de Kuiper denunciaria o planeta Netuno para um observador alienígena

Novas simulações de supercomputador rastreando interações de milhares de grãos de poeira mostram como o Sistema Solar pode parecer para um astrônomo alienígena em busca de planetas. Os modelos também oferecem um vislumbre de como essa visão pode ter mudado à medida que o Sistema Solar amadureceu.

Simulação de como um ET veria a poeira do Sistema Solar atual, em luz infravermelha/NASA/Goddard/Marc Kuchner e Christopher Stark

"Os planetas podem ser muito tênues para serem vistos diretamente, mas alienígenas que estudassem o Sistema Solar poderiam descobrir facilmente a presença de Netuno, já que sua gravidade abre um vão na poeira", disse, em nota distribuída pela Nasa, o astrofísico Marc Kuchner, que encabeçou o estudo. "Esperamos que nosso modelo ajude a encontrar planetas do tamanho de Netuno em volta de outras estrelas".

A origem da poeira é o cinturão de Kuiper, uma área além de Netuno onde milhões de corpos congelados - incluindo Plutão - orbitam o Sol.

Cientistas acreditam que a região é uma versão mais velha e reduzida dos discos de detritos que atualmente são observados em órbita de estrelas como Vega e Fomalhaut.

"Nossas simulações também permitem ver como a poeira do cinturão de Kuiper era quando o Sistema Solar era muito jovem", disse Christopher Stark, que foi colega de Kuchner na Nasa.

Objetos do Kuiper ocasionalmente colidem entre si, e esse processo de choque após choque produz uma frota de partículas de poeira. Rastrear como essa poeira viaja pelo espaço não é tarefa simples, porque as partículas estão submetidas a uma série de forças além da gravidade, como a pressão do vento solar.

As partículas também colidem entre si, o que pode destruí-las. Um artigo científico com os novos modelos, os primeiros a incluir os efeitos das colisões entre grãos, foi publicado no Astronomical Journal.

Com a ajuda de um supercomputador, os pesquisadores acompanharam 75.000 partículas de poeira durante a interação com os planetas exteriores, a luz do Sol, o vento solar e umas com as outras. A partir dos dados resultantes, foram criadas imagens sintéticas representando visões em infravermelho do Sistema Solar visto de longe.

Por conta de efeitos gravitacionais, Netuno lança partículas próximas em órbitas específicas, o que cria uma zona limpa perto do planeta, além de áreas de maior concentração de grãos em pontos de sua trajetória.

Fontes: O ESTADO DE S PAULO - Astronomical Journal

Nasa descobre possibilidade de vida em lua de Saturno

Pesquisadores basearam-se em estudos da missão que estuda o planeta. Organismos vivos poderiam estar se alimentando de hidrogênio e acetileno.


Baseados em dois estudos da missão Cassini, que pesquisa a órbita de Saturno, cientistas da Nasa acreditam ter descoberto evidências de que espécies primitivas de seres vivos poderiam estar morando em uma das luas do planeta. Isso porque a missão analisou a composição química na superfície de Titan, a única lua de Saturno com uma atmosfera densa, segundo especialistas.

A conclusão partiu do questionamento sobre a variação na quantidade de hidrogênio e acetileno em Titan, que poderiam estar sendo consumidos por organismos vivos. Um dos estudos mostrou que moléculas de hidrogênio da atmosfera da lua estavam sumindo quando chegavam à superfície.


Outra pesquisa mapeou os focos de hidrocarbonetos na região e descobriu "buracos" na quantidade de acetileno. Segundo os cientistas, as substâncias serviriam de alimento.

De acordo com os pesquisadores, se a hipótese for confirmada, ela representaria uma segunda forma de vida no universo, independente da ingestão de água, como é na Terra. A partir de análises de lagos observados na lua de Saturno, os cientistas concluíram que pelo menos um deles contém hidrocarboneto na forma líquida. O resultado tornaria Titan o único local no sistema solar, além da Terra, a ter líquido em sua superfície, dizem os pesquisadores.

Fonte: G1 - Imagens: NASA

Nasa divulga foto histórica para comemorar 20 anos de telescópio espacial

Equipamento revolucionário foi lançado no dia 24 de abril de 1990



A Nasa (agência espacial dos EUA) liberou fotos históricas do Telescópio Espacial Hubble para comemorar os 20 anos de lançamento do lançamento do equipamento, que se completam neste sábado (24).

A imagem acima mostra uma pequena parte da galáxia com intensa geração de novas estrelas, a chamada nebulosa Carina. As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma. São regiões de constante formação estelar.

O telescópio Hubble foi lançado no dia 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Hubble. As imagens feitas pelo equipamento revolucionaram o modo como o homem estuda o Universo.

O Hubble tem um papel importante na observação do espaço, já que fica acima da atmosfera da Terra, reduzindo distorções da luz. Com isso, ele consegue imagens melhores do que os telescópios instalados na superfície do nosso planeta.

Em maio do ano passado, o equipamento recebeu uma boa reforma, já que instrumentos como câmeras tinham começado a falhar, prejudicando a observação. O conserto, que custou US$ 1,1 bilhão (R$ 2 bilhões), incluiu a instalação de duas novas câmeras e a troca de outros instrumentos científicos.

Sete astronautas foram ao espaço a bordo do ônibus espacial Atlantis para fazer o trabalho, em uma missão que durou 11 dias.

Fontes: R7- NASA

Fotos de amador impressionam a Nasa



O cientista amador britânico Robert Harrison tirou fotografias da curvatura da Terra que impressionaram até os técnicos da Nasa (agência espacial americana).

Harrison usou uma câmera barata, que lançou ao céu dentro de uma caixa de isopor amarrada a um balão. Um dispositivo eletrônico ajudou o entusiasta de astronomia a localizar a câmera.

Com a altitude, o balão estourou e Harrison recuperou a câmera e as fotos.

Ele disse que o projeto custou o equivalente a US$ 700.


Fonte: BBC

Objeto misterioso passará perto da Terra nesta quarta-feira

Corpo pode ser um pequeno asteroide ou um pedaço de lixo espacial, e passará a 128 mil quilômetros

Um objeto misterioso do espaço passará bem perto da Terra - em termos astronômicos - na manhã desta quarta-feira, 13. Classificado como asteroide 2010 AL30, o corpo, com no máximo 15 metros de diâmetro, pode ser na verdade um pedaço de lixo espacial. Ele só foi detectado no dia 10, e passará a 128.750 km da Terra, ou cerca de um terço da distância entre Terra e Lua.


Diagrama com a órbita de 2010 AL30, gerado pelo Laboratório de Propulsão a Jato - Imagem: JPL/NASA

Em seu boletim sobre asteroides publicado no Twitter, o @AsteroidWatch, o laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa explica que os esforços de detecção antecipada de corpos que se aproximam da Terra concentra-se nos potencialmente perigosos, com mais de 500 metros de diâmetro. Um objeto como 2010 AL30, mesmo se estivesse em rota direta de colisão, acabaria se desintegrando na atmosfera, sem causar danos na superfície.


O objeto conhecido como 2010 AL30 aparece como um ponto contra as estrias de estrelas de fundo nesta imagem do Skylive-Grove Creek Observatory, na Austrália - Imagem: E. Guido and G. Sostero / AFAM / CARA

A aproximação máxima com a Terra estava prevista para as 10h47 desta terça, no horário de Brasília. Sua velocidade em relação à Terra é de 10 quilômetros por segundo.

Fonte: O ESTADO/ Carlos Orsini - AP

Telescópio espacial Kepler descobre cinco planetas fora de nosso sistema solar

Mundos são muito quentes para abrigar vida como a que existe na Terra

Cinco planetas descobertos pelo telescópio Kepler são muito quentes e incapazes de abrigar vida semelhante à encontrada na Terra

O telescópio espacial americano Kepler, lançado em março de 2009 para encontrar planetas fora do nosso sistema solar (exoplanetas), descobriu deles, todos muito quentes para abrigar uma forma de vida como concebemos na Terra, anunciou William Borucki, do centro de pesquisa Ames, da Nasa, responsável pela equipe científica nesta segunda-feira (4).

- Estas observações permitem compreender melhor como se formam e evoluem os sistemas planetários a partir dos discos de gás e poeira cósmica para o nascimento das estrelas e de seus planetas.

Segundo Borucki, estas descobertas mostram também que os instrumentos funcionam bem e que o Kepler poderá cumprir com seus objetivos, explicou o cientista, durante o 215º congresso da AAS (Sociedade de Astronomia Americana) em Washington.

Fontes: R7- Efe

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