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Cinco bandeiras dos EUA continuam inteiras na Lua após 40 anos

Missões Apollo fincaram seis bandeiras na superfície lunar. Uma delas, a primeira, caiu durante a decolagem da Apollo 11.


 Imagem de arquivo da Nasa, feita em 1972, mostra o astronauta John W. Young, comandante da missão 16, na superfície lunar, saudando a bandeira dos EUA. (Foto: Nasa / Charles M. Duke Jr / AFP Photo)

Cinco das seis bandeiras americanas fincadas na superfície lunar pelas missões tripuladas Apollo há quatro décadas continuam de pé, segundo as últimas fotos feitas por uma sonda da Nasa, a Agência Espacial dos Estados Unidos.

A partir das imagens da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) pode-se afirmar que "é certo que as bandeiras dos Estados Unidos ainda continuam de pé e projetam sombras", escreveu o pesquisador da Nasa Mark Robinson em seu blog, segundo publicou nesta segunda-feira (30) a publicação especializada Space.com.

A única que não está de pé - porque foi "derrubada" durante a decolagem -, é a do Apollo 11, que pousou sobre a superfície do satélite em 20 de julho de 1969 e deu ao americano Neil Armstrong a honra de ser o primeiro humano a pisar na Lua.

O mítico projeto Apollo (1968-1972) enviou várias missões tripuladas à Lua que colocaram um total de seis bandeiras americanas em sua superfície.



 
 Imagem feita pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) em 27 de julho de 2012 mostra a zona de pouso da Apollo 16. Uma marca, segundo a Nasa, é a sombra da bandeira deixada pela missão. (Foto: Nasa/ GSFC / Arizona State University / AFP Photo)

Robinson admitiu estar "surpreso" de que as bandeiras tenham sobrevivido aos efeitos da luz ultravioleta e às temperaturas da superfície lunar.

Falta esclarecer agora o estado em que estão as bandeiras, segundo Robinson.

A LRO foi lançada em junho de 2009 e capturou pela primeira vez imagens em primeiro plano dos lugares de alunissagem em julho desse mesmo ano.

A sonda capturou as imagens mais nítidas já tomadas do espaço das marcas que deixaram as missões Apollo 12, 14 e 17 nos lugares em que pousaram, assim como as pegadas dos astronautas que exploraram a superfície lunar.

Fontes: G1 - NASA - Efe

Nasa revela descongelamento 'repentino' de vasta área na Groenlândia

Camada de gelo da nação teve derretimento 'sem precedentes', de 97% em apenas quatro dias no mês de julho.



 A enorme superfície de gelo da Groenlândia, na costa nordeste da América do Norte, sofreu um descongelamento ''sem precedentes'' no mês de julho, segundo a Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos.

De acordo com os cientistas da Nasa, em apenas quatro dias, medidos a partir do dia 8 de julho, a área da camada de gelo descongelada que era de 40% passou para 97%

. Apesar de cerca de metade da camada de gelo da Groenlândia normalmente derreter nos meses de verão, a velocidade e proporção do derretimento registradas neste mês surpreendeu os cientistas e por ser das mais elevadas desde que o monitoramento satelital da região teve início, há três décadas.

Entre as áreas em que se detectou derretimento estava até o local mais frio e mais alto, a estação Summit.

De acordo com os especialistas da Nasa, quase toda a camada de gelo da Groenlândia, desde suas finas extremidades na costa, até o seu centro, que tem três quilômetros de espessura, enfrentaram algum grau de derretimento em sua superfície.

Indagações

''Quando nós vemos derretimento em locais que não havíamos visto antes, ao menos em muito tempo, isso nos leva a perguntar o que está acontecendo'', afirmou o cientista-sênior da Nasa, Waleed Abdalati.

''É um forte sinal, cujo significado nós iremos desvendar dentro de muitos anos."

O cientista afirmou ainda que como um forte derretimento similar já foi registrado na Groenlândia, a Nasa ainda não foi capaz de determinar se esse foi um evento natural ou um fenômeno raro. Também não se pode afirmar ainda se ele foi provocado por mudanças climáticas acarretadas pelo homem.

Segundo registros da camada de gelo da Groenlândia, o trecho da estação Summit já havia derretido em 1989.

A notícia surge dias após outra imagem satelital divulgada pela Nasa ter revelado que um grande iceberg, com o dobro do tamanho da ilha de Manhattan, em Nova York, se partiu de uma geleira na Groenlândia.

Apesar do alarde, cientistas afirmaram que boa parte da camada de gelo da nação já voltou a congelar novamente.

Fontes: O ESTADO DE S PAULO / NASA

Morre primeira astronauta americana

Morre primeira astronauta americana



 Sally Ride / NASA

 Sally Ride, a primeira astronauta americana, morreu nesta segunda-feira, 23, aos 61 anos de câncer de pâncreas, anunciou a fundação que leva seu nome.

Ride foi pela primeira vez ao espaço em 1983, na sétima missão de um ônibus espacial americano.

Sally Ride, a primeira astronauta americana, morreu nesta segunda-feira, 23, aos 61 anos de câncer de pâncreas, anunciou a fundação que leva seu nome.

Ride foi pela primeira vez ao espaço em 1983, na sétima missão de um ônibus espacial americano.

Fontes: O ESTADO DE S PAULO - NASA - AFP

Nasa começa a preparar cardápio de viagem a Marte


 Cardápio para viagem à Marte, já em estudo



 A cienitsta Maya Cooper mostra uma pizza vegetariana deselvolvida pela equipe, uma das opções de alimentação proposta à Nasa para os astronautas viajando a Marte/Michael Stravato/Associated Press

Em meio a um labirinto de corredores de um prédio construído na década de 1950 e que abrigou pesquisas do início da exploração espacial americana, um grupo de cientistas vestidos de jaleco branco cozinha, mistura, mede e, mais importante, experimenta o resultado dessa culinária.

A missão deles: elaborar um cardápio para uma possível viagem a Marte, planejada para os idos de 2030.
O menu deve alimentar entre seis e oito astronautas, mantendo o grupo saudável e feliz, além de também oferecer uma ampla variedade de alimentos. Uma tarefa que não é simples, considerando que a missão levará seis meses só para chegar ao planeta vermelho. Depois, os astronautas ainda devem ficar mais 18 meses por lá, antes de, finalmente, encararem os seis meses da viagem de retorno à Terra.

O tamanho do desafio? É só imaginar uma família tendo que fazer todas as suas compras de alimentação de uma vez só, tendo o suficiente para preparar todas as suas refeições para um período de três anos.
"Marte é diferente disso apenas porque está muito longe", disse Maya Cooper, pesquisadora sênior do Lockheed Martin que está conduzindo os esforços para criar o cardápio. "Nós não temos a opção de enviar um veículo com mais comida a cada seis meses, como nós fazemos na Estação Espacial internacional), diz ela.

Os astronautas que viajam à ISS tem uma grande variedade de alimentos disponíveis. São mais de cem opções diferentes. Quase tudo é pré-cozido e liofilizado (uma técnica especial de desidratação), tendo uma vida útil de pelo menos dois anos. E, apesar da tripulação poder experimentar e aprovar a comida ainda na Terra, a microgravidade faz com que a percepção de cheiro e sabor fique prejudicada. ou seja, a comida é sem graça.

Em Marte, no entanto, há um pouco de gravidade, permitindo à Nasa considerar mudanças significativas no atual cardápio espacial. E é aí que a equipe de Cooper entra,

Viajar a Marte abre a possibilidade de que os astronautas consigam fazer coisas como cortar vegetais e até cozinhar um pouco por conta própria. Muito embora os níveis de pressão sejam diferentes dos da Terra, os cientistas acreditam que será possível até ferver a água em uma panela de pressão.

Uma das opções que Cooper e seus companheiros estão considerando é que os astronautas cuidem de uma "estufa marciana". Eles teriam uma variedade de frutas e vegetais --desde cenouras a pimentões-- em uma solução hidropônica, significando que as plantas seriam cultivadas em uma solução nutritiva de água, e não em vasinhos com terra.

A tripulação iria cuidar desse jardim e então usar esses ingredientes, combinados a outros --como castanhas e temperos levados da Terra-- para fazer suas próprias refeições. "Esse cardápio é positivo porque permite que os astronautas realmente tenham plantas vivas e cultivadas, o que permite uma entrega de nutrientes otimizada com frutas frescas e vegetais. E isso permite que eles tenham liberdade de escolha sobre o que eles cozinharão para se alimentar, porque a comida não está pré-cozida em uma receita específica", disse Cooper.

A maior prioridade é garantir que os astronautas consigam a quantidade correta de nutrientes, calorias minerais para manter a a saúde física e sua capacidade de performance na missão, avalia a cientista.
O cardápio também deve garantir a saúde psicológica do grupo, considerando que estudos demonstraram que o consumo de certos alimentos --como bolo de carne com purê de batatas ou peru no dia de Ação de Graças-- melhora o humor das pessoas e lhes dá satisfação.

Essa "conexão com o lar" será crucial para os astronautas na missão para Marte, e já existem dois estudos acadêmicos em andamento querendo analisar mais fundo a conexão entre humor e a comida. Além disso, diz Cooper, a deficiência de certas vitaminas e minerais também pode prejudicar o cérebro.

O time da cientista já desenvolveu cerca de cem receitas, todas vegetarianas, uma vez que os astronautas não terão leite ou carne à disposição. Não é possível preservar esse produtos por tempo suficiente para a viagem à Marte. "E levar uma vaca na nave não é uma opção", brinca a cientista.


 A comida desidratata que atualmente é usada para as missões de seis messes na Estação Espacial Internacional/Michael Stravato/Associated Press

Para garantir que a dieta vegetariana contenha a quantidade certa de proteínas, os pesquisadores estão elaborando uma variedade de pratos que incluem tofu e castanhas, incluindo uma pizza tailandesa, que não tem queijo, mas é coberta com cenouras, pimentões vermelhos, cogumelos, cebolinha, amendoim e um molho caseiro que tem um toque apimentado.

Para manter o cardápio funcionando, e tirar o maior proveito de qualquer pesquisa sobre a sustentabilidade da alimentação em Marte, é possível que a Nasa escolha apenas um astronauta para se dedicar à preparação dos alimentos.

O tempo que as pessoas no planejamento da missão vão querer que seja gasto na preparação dos alimentos, porém, permanece incerto. E, por isso, Cooper está preparando um cardápio alternativo, com refeições pré-embaladas, como já é feito para as missões de seis meses na ISS, mas com uma vida útil de cinco anos. A ideia é combinar ambas as opções.

Um dos maiores obstáculos no momento são os possíveis cortes orçamentários. O presidente Barack Obama cortou, no orçamento proposto em fevereiro, uma missão robótica a Marte conjunta entre os EUA e a Europa. O restante do orçamento da Nasa também foi reduzido.

Michele Perchonok, cientista de alimentação da Nasa, afirma que cerca de US$ 1 milhão é gasto por ano, em média, na pesquisa e elaboração do cardápio da missão a Marte.

A viagem ao planeta vermelho é importante porque fará aos cientistas a chance de realizar pesquisas únicas em todos os aspectos. Desde procurar novas formas de vida até buscar as origens da vida na Terra. Ela também permitirá que os cientista da alimentação examinem questões como a sustentabilidade. "Como nós sustentamos uma tripulação reciclando 100% de tudo por dois anos e meio?", pergunta Perchonok,
Mas, antes de tudo: nada disso acontecerá sem comida

Fontes: FOLHA DE S PAULO - NASA - Agências

Voo teste da Nasa com cápsula Orion é bem-sucedido

Demonstração é uma preparação para o voo orbital programado para 2014



 Divulgação NASA


A Nasa (agência especial norte-americana) completou com sucesso na última quarta-feira, 18, um voo com a cápsula Orion. Bem-sucedido, o teste realizado sobre o deserto do Arizona, nos EUA, é uma preparação para o voo orbital deteste em 2014.

O objetivo é fazer com que a nave leve astronautas para o chamado "espaço profundo", regiões do universo nunca exploradas pelo homem, com segurança no lançamento e no retorno à Terra. A cápsula é a provável sucessora dos ônibus espaciais, aposentados em julho de 2011.

Uma aeronave C-17 levou a versão de teste da Orion até uma altitude de 7.500 metros sobre o Arizona. Depois, a cápsula que imita a original em tamanho e formato desceu à superfície a uma velocidade de 7,62 m/segundo, bem abaixo da velocidade prevista para o pouso, chegando intacta ao deserto.

A principal preocupação dos engenheiros aeroespaciais que trabalham na Orion era verificar se o sistema de pouso, que utiliza cordas para controlar a abertura dos paraquedas, funciona corretamente. O maior temor era que três dos paraquedas principais inflassem ao mesmo tempo caso uma das cordas fosse acionada, o que não ocorreu.

Olhos para 2014.  

A Nasa espera lançar uma cápsula Orion do Cabo Canaveral, na Flórida, para a Voo de Exploração Teste-1. Espera-se que, durante a missão, a nave consiga percorrer 15 vezes a distância até a Estação Espacial Internacional (ISS)

Fontes: Agência Estado -  NASA

NASA hires SpaceX for science satellite launch

NASA hired Space Exploration Technologies to launch an ocean monitoring satellite, a key win for the start-up rocket company that also wants to break into the U.S. military's launch business, NASA officials said on Thursday.


The $82 million contract covers launch, payload processing and other services for the National Oceanic and Atmospheric Administration's ocean-measuring Jason-3 satellite, which is slated to fly in December 2014.

Launch would take place from SpaceX's new complex at Vandenberg Air Force Base in California.

NASA, which handles procurements for NOAA, also awarded three launch contracts, worth $412 million for Delta 2 rockets built by United Launch Alliance, a joint venture of Lockheed Martin Corp and Boeing Co.

One of the satellites earmarked for a Delta 2 flight is the replacement for a carbon dioxide tracking satellite lost in February 2009 after a failed launch on an Orbital Sciences Corp Taurus rocket.

The launches, slated for July 2014, October 2014 and November 2016, also will take place at Vandenberg.

SpaceX, which is owned and operated by internet entrepreneur Elon Musk, already holds NASA contracts worth $1.6 billion to fly cargo to the International Space Station, a $100 billion laboratory that orbits about 240 miles above Earth.

The company in May successfully flew a demonstration mission to the station, a key milestone in its efforts to win U.S. military launch contracts as well.

ULA currently has a monopoly on U.S. military launch business. But in an attempt to certify more launchers, the Air Force is expected to award a non-ULA launch services contract this year for the Deep Space Climate Observatory (DSCOVR), a former NASA Earth-monitoring satellite being repurposed by NOAA into a solar observatory. A request for bids under the Air Force's Orbital/Suborbital Program (OSP-3) was released May 11.

The criteria for new launchers was jointly developed by the Air Force, the National Reconnaissance Office and NASA.

The new NASA contract is the first evidence that Falcon 9 meets the new launcher criteria.

SpaceX will have plenty of chances to build Falcon's flight history. The rocket's launch manifest includes more than 40 flights, including 12 station cargo flights and the Jason-3 ocean survey satellite for NASA.

Sources: Reuters - NASA

Nasa divulga imagem inédita com paisagem marciana

Panorama junta 817 fotos feitas pelo jipe-robô Opportunity. Imagem serve também para estudos químicos e geológicos.



A Nasa divulgou uma imagem inédita da paisagem de uma cratera marciana. O panorama é uma montagem elaborada com 817 fotos tiradas entre 21 de dezembro de 2011 e 8 de maio de 2012 pelo jipe-robô Opportunity.

O site da Nasa compara a imagem à “sensação de sentar sobre o veículo e ter a sua vista”. A região apresentada é a da cratera Endeavour, que foi explorada pelo Opportunity ao longo do último inverno marciano. As marcas registradas no solo são rastros do próprio Opportunity. Na parte de baixo da imagem, também é possível ver os painéis solares do veículo.

Além da beleza estética, a vista fornece importantes dados químicos e geológicos para os cientistas.
O Opportunity está em Marte desde 2004. Ele foi lançado ao planeta vermelho junto a outro jipe-robô, o Spirit, que já não está mais em funcionamento. Em agosto, o mais novo projeto da Nasa para explorar o local, o jipe-robô Curiosity, deve pousar em Marte.

 Paisagem da cratera Endeavour, em Marte (Foto: NASA/JPL-Caltech/Cornell/Arizona State Univ.)

Fontes: G1- NASA

 

Incêndio florestal nos EUA é visto do espaço

A Nasa divulgou na sexta-feira (29) um vídeo, gravado a partir da Estação Espacial Internacional (ISS), captando os focos de incêndio e fumaça no Colorado, Estados Unidos. Os incêndios florestais no Colorado já duram semanas, e os bombeiros enfrentam dificuldades para controlar o fogo. Ainda na sexta, o presidente Barack Obama ordenou o envio de recursos federais para complementar os esforços do Corpo de Bombeiros na cidade mais afetada, Colorado Springs.

Os números dos estragos causados pelo fogo impressionam: até agora, 346 casas foram queimadas, 36 mil pessoas tiveram que abandonar suas casas e procurar abrigo, e pelo menos quatro morreram. Os dois principais focos estão em Waldo Canyon, onde o fogo atingiu uma área de 6,7 mil hectares, e High Park, onde atingiu 87 mil hectares


.

Essa é a pior temporada de incêndios florestais dos EUA da última década e, segundo cientistas, eventos como esse podem ser cada vez mais comuns se as previsões sobre mudanças climáticas estiverem corretas. “Estamos vendo como o aquecimento global realmente se parece”, disse Michael Oppenheimer, cientista do IPCC e da Universidade de Princeton, ao jornal The Guardian. “Esses incêndios fornecem imagens vívidas do que podemos esperar ver no futuro”.

Segundo o pesquisador, a alta temperatura que está colaborando para espalhar o fogo pelos Estados Unidos é consistente com as projeções do IPCC, que prevêem mais incêndios florestais na região.

Os incêndios do ano passado, que atingiram uma área equivalente a Minas Gerais, também foram uma boa amostra do que está por vir.

Foto: Fogo se aproxima de área residencial em Waldo Canyon. Christian Murdock/AP

Fontes: Época - NASA


Nasa conclui solda da cápsula tripulada Orion para voo em 2014

Exemplar da nova geração de naves passará por operações finais nos EUA. Voos devem percorrer longas distâncias e, na volta, fazer pouso na água.


A agência espacial americana (Nasa) concluiu a solda da cápsula tripulada Orion, que vai substituir os antigos ônibus espaciais e deve percorrer longas distâncias.

Da mesma forma que as naves lunares, a Orion vai pousar na água quando voltar das missões.
A solda foi feita em Nova Orleans e, de lá, a cápsula seguirá para o Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, para montagem e operações finais.

 Cápsula tripulada Orion passará por operações finais para voo inaugural em 2014 (Foto: Nasa/Eric Bordelon)

 O primeiro voo teste de exploração, previsto para 2014, levará a Orion a uma altitude de mais de 5.700 quilômetros, distância superior a 15 vezes a extensão entre a Terra e a Estação Espacial Internacional.
A cápsula tripulada deverá voltar para casa a uma velocidade de 40 mil quilômetros, cerca de 8 mil quilômetros por hora mais rápido que qualquer nave espacial já desenvolvida.

A Orion vai imitar as condições de retorno que os astronautas enfrentam quando chegam de viagens em órbita baixa. Ao reentrar na atmosfera, a cápsula deve suportar temperaturas de mais de 2.200º C, as maiores que qualquer nave aguentou desde que o homem voltou da Lua.

Fontes: G1 - NASA

Voyager 1 chega à fronteira do sistema solar, diz Nasa

Sonda está a 18 bilhões de quilômetros do Sol e segue viagem até 2025


 Informações enviadas pela sonda demoram quase 17 horas para chegar na Terra/NASA

A sonda espacial Voyager 1 chegou aos limites do sistema solar, ampliando seu próprio recorde de ser o objeto feito pelo homem que viajou a maior distância no espaço. Segundo um comunicado publicado pela Nasa, o equipamento está enviando dados para a Terra que demonstram um grande aumento no número de partícular originadas fora do sistema solar.

"Os responsáveis pela missão Voyager, ao ver os dados desse rápido crescimento, estão mais perto de uma conclusão histórica e inevitável - a de que o primeiro emissário da humanidade ao espaço está nas fronteiras do nosso sistema solar", indica o texto da Agência Espacial dos Estados Unidos.

As partículas indentificadas pela Voyager 1 são provenientes de estrelas que explodiram em outros locais da galáxia. A quantidade cresce de forma estável conforme a sonda avança no espaço, mas o aumento foi particularmente maior nos últimos meses.

"De janeiro de 2009 a janeiro de 2012, houve um aumento gradual de cerca de 25% no número de raios cósmicos encontrados pela Voyager", disse Ed Stone, um dos cientistas do projeto. "Mais recentemente, vimos uma escalada muitio rápida nessa parte do espectro de energia. A partir do dia 7 de maio, o impacto dos raios cresceu 7% em uma semana e 9% em um mês", exemplificou.

A sonda, junto da sua irmã, a Voyager 2, foi lançada em 1977 e está a aproximadamente 18 bilhões de quilômetros do Sol. Ela se move a 17 quilômetros por segundo e atualmente a informação que envia leva cerca de 16 horas e 38 minutos para chegar ao terminais da Nasa.

A Voyager 2, por sua vez, está a cerca de 15 bilhões de quilômetros do Sol. Juntas, as sondas exploraram todos os planetas gigantes do Sistema Solar - Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, assim como 48 de suas luas.

A exata posição da fronteira do sistema solar é desconhecida, mas outro indicador de que a sonda entrou no espaço interestelar deve ser a mudança nas direções do campo magnético em volta do equipamento. Os cientistas da Nasa estão buscando dados para checar se isso de fato ocorre.

"As leis da física indicam que, algum dia, a Voyager será o primeiro objeto feito pelo homem a sair do sistema solar, mas ainda não sabemos quando esse dia vai chegar. Os últimos dados indicam que estamos claramente em uma região onde as coisas mudam mais rápido. É muito empolgante, estamos chegando aos limites do sistema solar", disse Stone.

O plutônio que abastece os motores da Voyager deve durar até 2025. Quando o combustível acabar, as sondas continuarão a vagar pelo espaço até entrar na órbita de outras estrelas da Via Láctea, mas não conseguirão mais transmitir informações para a Terra.

Fontes: O ESTADO DE S PAULO - NASA - REUTERS




 

Nasa lança telescópio orbital em busca de buracos negros


 Foto tirada pela Nasa mostra o avião Pegasus XL no momento que libera o telescópio de raio-X NutStar/Nasa/Associated Press 


A Nasa lançou nesta quarta-feira o telescópio de raios-X NuStar, capaz de observar sistemas espaciais com uma resolução sem precedentes, segundo imagens retransmitidas pela emissora de TV da agência espacial americana..

O foguete Pegasus XL é da companhia americana Orbital Science Corporation, que transporta o NuStar (sigla em inglês para Matriz de Telescópios Especroscópicos Nucleares). Ele foi lançado às 12h58 (horário de Brasília) a 11.900 metros de altitude de um Lockeed L-1011 --um grande avião a jato-- que decolou uma hora antes da pista do atol Kwajalein, nas ilhas Marshall, no Pacífico.

Após cinco segundos, o foguete ligou os seus motores. O primeiro estágio funcionou por 70 segundos, antes de ser descartado. O segundo assumiu o controle por um minuto e meio e também se desprendeu. Pouco tempo antes, o cone de proteção do telescópio foi ejetado, expondo-o pela primeira vez ao espaço.

A separação do terceiro estágio do Pegasus ocorreu às 13h13 (horário de Brasília), 13 minutos após o lançamento do foguete Stargazer, dotado de três turbinas. Neste momento, o NuStar estava em órbita a 600 km da Terra. O telescópio abrirá então as suas antenas Esolar, logo após a transmissão de seus primeiros sinais, enviados para a equipe em solo por meio do sistema de satélites da Nasa.

O projeto tem como objetivo estudar os fenômenos energéticos, como buracos negros e as explosões de estrelas maciças. "O NuStar abrirá uma janela completamente nova ao universo", disse Fiona Harrison, professora do Catltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) em Pasadena, e principal cientista do NuStar.

Será o "primeiro telescópio a focar com raios-X de alta potência". "Como tal, capturará imagens dez vezes mais nítidas e cem vezes mais sensíveis do que qualquer telescópio que tenha operado nesta região do espectro."

A missão aponta a trabalhar em conjunto com outros telescópios no espaço, entre eles o Chandra X-Ray Observatory da Nasa, que observa raios-X de baixa potência, destacou a Nas. aCom 133 espelhos instalados em cada uma das duas unidades ópticas, o telescópio NuStar também utiliza detectores de última geração e um longo mastro que liga as unidades ópticas aos detectores, permitindo uma distância suficiente para um enfoque nítido. Medindo dez metros, o mastro, lançado dobrado, se esticará uma semana após o lançamento, alcançando o comprimento de um ônibus escolar.



Em sua primeira fase de dois anos, a missão NuStar mapeará certas regiões do céu para recensear as estrelas mais profundas e distantes, assim como buracos negros de diferentes tamanhos. Para isto, examinará as regiões que circundam o centro da Via Láctea.

O novo telescópio também fará observações dos confins do Universo para além da Via Láctea, o que permitirá compreender melhor os jatos de partículas emitidos pelas galáxias mais extremas, como Centaurus A, onde se encontram os buracos negros supermaciços. Os primeiros dados obtidos pelo telescópio são aguardados em 30 dias.



Fontes: FOLHA DE S PAULO - NASA - AP

Animação em 3D da Nasa dá nova visão ao asteroide Vesta

Animação mostra variedade da topografia do asteroide com imagens de alta resolução em falsa cor, captadas pela sonda Dawn,


Uma nova animação em 3D da Nasa (agência espacial americana) mostra a variedade da topografia do asteroide Vesta com imagens de alta resolução em falsa cor, captadas pela sonda Dawn, que dão uma nova visão do corpo celeste. 

A Nasa divulgou o vídeo no qual é possível observar a superfície rugosa do asteroide e permite uma visão detalhada da variação nas propriedades do material que é composto. O vídeo está disponível no site do Laboratório de Propulsão de Jato da Nasa (http://www.jpl.nasa.gov/video/index.cfm?id=1085).

As cores foram escolhidas para realçar as diferenças na composição da superfície, que são leves demais para serem notadas à primeira vista, assim como de altura em alguns terrenos ao redor de suas crateras. A sonda Dawn fotografou com seus instrumentos a maior parte da superfície do asteroide para proporcionar este mapa em 3D.

Em comunicado, a Nasa indicou que, devido à posição geométrica na qual se encontrava a nave, não pôde cartografar com exatidão parte de uma montanha localizada no Polo Sul. O mesmo aconteceu com algumas áreas no norte do asteroide, que estavam na sombra no momento em que a câmera da sonda capturou as imagens, mas a expectativa é que a sonda melhore a cobertura do hemisfério norte do Vesta com observações adicionais.

A sonda Dawn, lançada em setembro de 2007, chegou à órbita do asteroide Vesta em 15 de julho de 2011. No final de agosto, depois de mais de um ano de estudos, ela seguirá rumo a seu segundo destino, o planeta anão Ceres.

O Vesta é o segundo maior asteroide do Sistema Solar e, graças aos dados proporcionados pela sonda, os cientistas puderam confirmar que se assemelha mais a um pequeno planeta e à Lua (da Terra) do que a outro asteroide. Além disso, pôde-se verificar que, como se imaginava, o Vesta é a fonte de parte dos meteoritos que caem na Terra, ao ser confirmado que em sua superfície há restos de piroxênio, ferro e minerais ricos em magnésio, materiais que compõem 6% dos meteoritos que chegam a nosso planeta.

Fontes: O ESTADO DE S PAULO - Efe - NASA

Enterprise chega a museu onde será exposto em Nova York

Nave serviu como protótipo para a construção dos ônibus espaciais. Programa foi aposentado em 2011 e veículos viraram peças de museu.

 A nave Enterprise navegou nesta quarta-feira (6) pelo Rio Hudson, em Nova York, até chegar à sua nova casa, o museu Intrepid, que é um porta-aviões ancorado ao lado da ilha de Manhattan.


A Enterprise é um protótipo que foi usado para testar os ônibus espaciais que a Nasa usou durante três décadas em suas missões, mas ela mesmo nunca chegou a ir ao espaço.

O programa foi aposentado em 2011, e os veículos sobreviventes – Discovery, Atlantis e Endeavour – viraram peças de museu. Challenger e Columbia, os outros ônibus espaciais construídos pela agência americana, foram perdidos em acidentes em 1986 e 2003, respectivamente.

A nave deveria ter chegado ao museu na terça, mas o transporte foi adiado devido ao mau tempo. No domingo, a Enterprise foi levemente danificada quando uma rajada de vento a fez atingir uma pilha de madeira.

 Enterprise é levada de navio a museu em Nova York (Foto: Reuters/Mike Segar

 
Nave é vista passando pelo rio Hudson ao fundo de uma rua de Manhattan (Foto: Don Emmert/AFP)

 
Enterprise com a Estátua da Liberdade ao fundo (Foto: Reuters/Mike Segar)

 

 Fontes: G1 - REUTERS

 

Nave privada deve chegar a estação espacial em maio

A iniciativa privada no espaço

Naves chegam e partem da ISS (Estação Espacial Internacional) com relativa frequência --geralmente ninguém dá muita bola para isso. Mas o lançamento de uma pequena cápsula, programado para 7 de maio, está mobilizando o ramo espacial. Será a primeira vez que uma empresa privada chega lá.

Se tudo der certo, a cápsula Dragon, desenvolvida pela californiana SpaceX, levará cerca de 520 kg de material de baixa complexidade --como comida e equipamentos para uso em experiências científicas-- até o laboratório flutuante de US$ 100 bilhões. O veículo também tem capacidade para trazer mais ou menos a mesma quantidade de material de volta à Terra, algo que as naves "estatais" em uso não fazem.
Segundo a Nasa, isso deve ajudar a reciclar e reutilizar material e peças antigos e economizar dinheiro com o reaproveitamento.

NOVA CORRIDA
 
A viagem da Dragon inaugura uma nova etapa da exploração espacial, em que são as empresas privadas que competem pelo desenvolvimento de novas tecnologias.

A Nasa fez a decisão estratégica --criticada por vários setores, e até pelo ex-astronauta John Glenn-- de terceirizar o transporte na órbita baixa da Terra, passando a priorizar projetos de exploração do espaço profundo, como uma possível viagem tripulada a Marte.

Desde a aposentadoria dos ônibus espaciais, em meados do ano passado, a agência americana depende inteiramente de "caronas" pagas na nave russa Soyuz. Embora a cápsula seja a única opção regular de transporte de pessoas ao espaço, ainda é um projeto essencialmente do fim dos anos 1960.

Para o transporte de suprimento, há outras opções, mas problemas recentes com o cargueiro russo Progress (uma Soyuz de carga) levaram ao temor de um possível desabastecimento na ISS.

Para incentivar novas tecnologias espaciais, a Nasa lançou um programa bilionário de financiamento de projetos em empresas privadas.

A SpaceX tem um contrato de US$ 1,6 bilhão para fazer 12 voos de transporte de material à estação espacial.

A missão de agora não está incluída entre eles e será uma espécie de teste para a capacidade de seus sistemas e equipamentos. E também testa a aptidão do foguete Falcon, que colocará a cápsula Dragon em órbita. Os incentivos da Nasa para a criação de naves espaciais privadas estão atraindo cada vez mais empresas e aquecendo o setor.
 
A Orbital Science Corp tem um contrato de US$ 1,9 bilhão para começar o envio de suprimentos à ISS no ano que vem. Outros acordos também já foram fechados.

Apesar do dinheiro e da expectativa, até agora as empresas privadas sofreram alguns reveses. Só o lançamento da Dragon já foi adiado duas vezes. Ele estava previsto para fevereiro e depois, abril.
Apesar disso, o administrador da Nasa, Charles Bolden disse que está "confiante" nos resultados.

Fontes: FOLHA DE S PAULO - NASA

Nasa confirma existência de 1º planeta em zona habitável

Planeta está na zona habitável

Ilustração artística do Kepler-22b, que possui um raio 2,4 vezes maior do que a Terra e está na zona habitável/NASA/Ames/JPL-Caltech

A Nasa (agência espacial americana) confirmou uma notícia que há muito tempo era esperada: a existência de um planeta na chamada zona habitável. Isso significa dizer que o novo astro se encontra em uma região que propicia a formação de água em estado líquido em sua superfície e, por conseguinte, a possibilidade de abrigar vida.

Chamado de Kepler-22-b, é um dos menores astros a orbitar a região de uma estrela similar ao Sol do nosso Sistema Solar e possui cerca de 2,4 vezes o raio da Terra.

Apesar de ser maior que a Terra, ele leva o equivalente a 290 dias terrestres para fazer uma volta completa na estrela parecida com o Sol, embora ela seja um pouco menor e mais fria.

Só não se sabe ainda qual é a composição do Kepler-22-b --se é rochosa, gasosa ou líquida--, mas se sabe que está a 600 anos-luz de distância.

"Este é um marco importante (...) para se achar um gêmeo da Terra", disse em Washington Douglas Hudgins, que faz parte do programa Kepler, o telescópio espacial que mantém um monitoramento de pelo menos 150 mil estrelas para poder classificá-los com exatidão.

Dos 54 outros candidatos a planetas que se encontram na zona habitável, conforme divulgado em fevereiro deste ano, somente o Kepler-22-b é o primeiro a ter confirmada sua classificação.

Além de ter encontrado o primeiro planeta habitável, o Kepler identificou também pelo menos mil novos corpos celestes que se enquadram como candidatos a planetas. A novidade é que, pela nova contagem, esse número é o dobro da anterior.

O estudo sobre o novo planeta será publicado no "The Astrophysical Journal" em breve.


Fontes: FOLHA DE S PAULO - NASA

Nasa divulga três fotos da Terra tiradas por astronautas

A Nasa (agência espacial americana) divulgou nesta quarta-feira três novas fotos tiradas pelos tripulantes da ISS (Estação Espacial Internacional).

A primeira imagem reproduz a visão que os astronautas têm do mar Mediterrâneo e dos arredores quando estão trabalhando na plataforma orbital.

Na foto, dá para ver claramente o rio Nilo como uma linha traçada (à direita na imagem), o delta por onde a água chega ao Mediterrâneo e a península do Sinai.

As áreas brilhantes são focos de luzes erguidas pela mão humana. As demais são iluminadas naturalmente pela Lua ou pelas estrelas.

A outra foto da Nasa mostra o Leste Europeu em imagem também à noite, com a cidade de Budapeste (centro), na Hungria, e a cidade de Kiev, na Ucrânia (centro, na parte de cima).

A terceira imagem foca as famosas Montanhas Rochosas, que ficam nos Estados Unidos.

Foto tirada por astronautas da ISS, divulgada pela Nasa, mostra área do mar Mediterrâneo e delta do rio Nilo

As cidades de Budapeste (centro), na Hungria, e de Kiev, na Ucrânia (na parte superior, ao centro)

Montanhas Rochosas em foto tirada pelos astronautas da ISS

Fontes: NASA - FOLHA DE S PAULO - Agências
Fotos: NASA/REUTERS

NASA monitora asteroide que se aproxima da Terra

O "2005 YU55" passará a uma distância inferior à da Lua, mas, segundo a agência espacial americana, não há risco de colisão com o planeta

A NASA monitora de perto o asteroide 2005 YU55 que se aproxima da Terra e, no próximo dia 8, deve passar a uma distância inferior à da Lua, mas, segundo a agência espacial americana, não há risco de colisão com o planeta.

O asteroide tem 400 metros de diâmetro, equivalente ao comprimento de um porta-aviões. Segundo cálculos da NASA, deve passar a uma distância mínima de 324 mil quilômetros, menos que a distância da Lua, que fica a cerca de 384 mil quilômetros da Terra.

As antenas do centro de vigilância do espaço profundo da NASA situado em Goldstone (Califórnia) vigiarão a partir desta sexta-feira a trajetória do asteroide, que, segundo os especialistas, está bem definida.

O potente radar do observatório de Arecibo, situado em Porto Rico, se unirá à equipe de vigilância no próximo dia 8, quando se estima que o asteroide chegue ao ponto mais próximo da Terra.

Os cientistas já advertiram que a influência gravitacional do asteroide não terá nenhum efeito detectável na Terra, como marés ou movimentos nas placas tectônicas.

Embora este asteroide costume realizar uma trajetória que o faz se aproximar periodicamente da Terra, bem como de Vênus e Marte, o encontro deste ano será o mais próximo dos últimos 200 anos.

Durante o monitoramento, os cientistas utilizarão as antenas de Goldstone e Arecibo para rebater ondas de rádio no asteroide. Os ecos das ondas servirão para conhecer detalhes da superfície, forma, dimensões e outras propriedades do corpo celeste.

As observações que o radar de Arecibo fez do asteroide em 2010 mostram que sua forma é quase esférica e viaja lentamente, com um período de rotação de aproximadamente 18 horas.


Encontro deste ano será o mais próximo dos últimos 200 anos / NASA/File/AFP

Os astrônomos indicam que a última vez que uma rocha espacial deste tamanho se aproximou tanto da Terra foi em 1976 e que a próxima aproximação conhecida de um asteroide com tais dimensões será no ano 2028.

A NASA detecta e rastreia habitualmente os asteroides e cometas que passam perto da Terra usando telescópios terrestres e espaciais com seu programa Observação de Objetos Próximos à Terra, apelidado de "Spaceguard", para detectar se algum pode ser potencialmente perigoso ao planeta.

Fontes: EXAME - NASA

NASA compra assentos para voos no SpaceShip 2

A empresa de turismo espacial Virgin Galactic fechou um negócio de US$ 4,5 milhões (R$ 7,8 milhões) com a Nasa (agência espacial americana).

O contrato permitirá que a agência espacial americana participe de voos de pesquisa da companhia.

Pelo acordo divulgado na sexta-feira, a Nasa poderá "fretar" até três voos na nova nave da empresa espacial privada, a SpaceShip 2.

O veículo, que faz viagens à órbita baixa da Terra, tem capacidade para até oito passageiros.

Cada um dos voos realizados pela Nasa poderia levar quase 600 kg de equipamento, o que deve permitir a realização de vários experimentos diferentes a cada viagem.

A Virgin Galactic vai fornecer um engenheiro especializado para acompanhar cada missão e ajudar a monitorar e conduzir os experimentos da maneira adequada.

De início, a Nasa se comprometeu a fretar um voo espacial da companhia, com a opção de repetir essa operação outras duas vezes.

Se tudo correr como o planejado e a agência espacial americana decidir levar à diante as três missões, o custo total da operação será de US$ 4,5 milhões.

"Nós estamos animados por estar trabalhando com a Nasa para oferecer à comunidade científica essa oportunidade de transportar experimentos ao espaço", disse o executivo-chefe da empresa, George Whitesides, em nota.

"Uma enorme gama de disciplinas pode se beneficiar do acesso ao espaço. Mas, historicamente, essas oportunidades têm sido raras e muito dispendiosas", completou.

Segundo ele, a Virgin Galactic irá facilitar o acesso ao espaço, independentemente de se tratar de um astronauta, pesquisador ou turista.

Nesta semana, um outro anúncio da companhia chamou a atenção. Mike Moses, um dos veteranos do recém-aposentado programa do ônibus espacial, começou a trabalhar na empresa.

Ele assumiu a vice-presidência de operações da empresa da Califórnia.

Atualmente, a Nasa não tem meios para chegar ao espaço e depende de "caronas" paga

Fontes: FOLHA DE S PAULO - NASA - Agências

Satélite da Nasa se desintegra durante queda na Terra

O UARS foi enviado ao espaço em 1991 com o Discovery em uma missão para estudar a atmosfera terrestre, principalmente a camada de ozônio.

O satélite de 6 toneladas adentrou a atmosfera na madrugada de sábado, quebrando-se e, possivelmente, espalhando destroços no Canadá, segundo a Nasa.

Houve relatos no Twitter de detritos caindo sobre Okotoks, uma cidade ao sul de Calgary, no oeste do Canadá, provavelmente os restos do Satélite de Pesquisa de Alta Atmosfera (UARS, na sigla em inglês), que estava em órbita há 20 anos.

Os cientistas foram incapazes de identificar a hora exata e o local onde o UARS retornaria à Terra devido a quedas imprevisíveis do satélite através da atmosfera superior. A reentrada deveria ter ocorrido entre 0h45 e 1h45 (horário de Brasília).

Com 10,6 m de comprimento e 4,5 m de diâmetro, o UARS estava entre os maiores ônibus espaciais a cair descontroladamente através da atmosfera, embora seja uma versão slim do laboratório espacial de 75 toneladas da Nasa que caiu na Terra em 1979.




Fontes: NASA - FOLHA DE S PAULO - Agências

Nasa ainda não sabe onde cairá satélite de 5,6 toneladas

'O reingresso deverá acontecer durante a tarde no leste dos Estados Unidos', indicou um comunicado da agência espacial americana

Imagem do satélite Uars/AP/NASA

A Nasa prevê que nesta sexta-feira, 23, cairá na Terra um satélite do tamanho de um ônibus que foi retirado de funcionamento em 2005, mas insiste que o risco para as pessoas é extremamente pequeno.

A agência espacial americana descartou que o satélite artificial vá cair sobre a América do Norte, embora ainda não possa precisar o lugar do impacto.

"O reingresso deverá acontecer durante a tarde no leste dos Estados Unidos", indicou um comunicado da agência. "O satélite não estará em trajetória sobre a América do Norte nesse período", acrescentou.

Segundo a Nasa, ainda é muito cedo para prever a hora e o local de reingresso com mais certeza, mas os prognósticos serão mais precisos nas próximas 24 horas.

A probabilidade de algum dos restos do Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera (Uars, na sigla em inglês) atingir uma pessoa é de uma em 3.200, segundo a Nasa. O aparelho pesa 5,675 toneladas e tem o tamanho de um ônibus.

A previsão inicial era que o satélite cairia no final de setembro ou no início de outubro, mas sua queda foi antecipada pelo forte aumento da atividade solar na semana passada.

Os cientistas da Nasa calculam que o satélite se despedaçará ao entrar na atmosfera e que pelo menos 26 grandes peças sobreviverão às altas temperaturas do reingresso e cairão sobre a superfície da Terra.


Fontes: NASA - O ESTADO DE S PAULO - Agências

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