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TAM e Gol perdem participação no mercado doméstico de aviação

A TAM permaneceu na liderança dos voos domésticos em junho, com participação de 41,05%, com a Gol na segunda colocação, com 33,12%. Juntas, as duas maiores empresas aéreas do país respondem por 74,17% da demanda por voos nacionais, um recuo de 4,74 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados foram divulgados hoje pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A participação das empresas aéreas de médio porte, considerando-se Avianca, Azul, Trip e Webjet, foi de 25,08%, em junho, uma expansão de 4,31 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano passado.

A TAM respondeu por 90,37% da demanda por voos ao exterior, seguida pelos 9,63% da Gol, em junho.

DEMANDA

A demanda por voos domésticos registrou crescimento de 11,3% em junho em relação ao mesmo mês de 2011. Já a oferta doméstica acumula expansão de 8,4% no primeiro semestre, ante o mesmo período do ano passado.

As viagens ao exterior, entre as companhias aéreas brasileiras, tiveram expansão de 3,11%, na mesma base de comparação.

A oferta de assentos no país teve aumento de 4,3% em junho ante igual período do ano passado. A taxa média de ocupação dos aviões ficou em 72,63%, ante 69,06% de junho do ano passado.

No primeiro semestre, o fluxo de passageiros acumula aumento de 7,3%, em relação ao mesmo período do ano passado. A demanda por voos ao exterior, por sua vez, acumulam aumento de 1,15% de janeiro a junho, na comparação anual.

A taxa média de aproveitamento dos aviões ficou em 70,03% ante 70,79% de janeiro a junho de 2011.

No mercado internacional, a oferta de assentos acumula recuo de 1,87% de janeiro a junho, com taxa média de ocupação dos aviões de 80,29%, diante dos 77,89% do mesmo período do ano passado.


Fontes: FOLHA DE S PAULO - ANAC

TAM teve 10% de atrasos em maio, diz Procon; Gol, 6%

TAM e Gol, as duas maiores companhias aéreas do país, tiveram juntas 8% de voos atrasados ao menos meia hora em maio, segundo levantamento inédito do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de São Paulo divulgado ontem (18).

Na TAM, passageiros enfrentaram atrasos em 10% das partidas; na Gol, 6%. Somadas, elas tiveram 3.901 voos atrasados, de um total de 48.243. A Passaredo, que opera principalmente rotas regionais, lidera em atrasos: 32%. Considerando apenas os voos domésticos, a Avianca foi a empresa com maior índice de cancelamentos: 13%. Nos voos internacionais, a Gol tem o maior percentual de cancelamentos (8%); a Avianca lidera os atrasos (23%).

A lista foi elaborada pela Diretoria de Estudos e Pesquisas do Procon, vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, com informações divulgadas em maio pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). No período, um em cada dez voos no Brasil atrasou.

Desde 4 de junho, todas as empresas foram obrigadas a enviar à Anac, além de publicar em seus sites, cancelamentos e atrasos. Para o Procon, porém, os dados não estão exibidos de forma que facilite a identificação de empresas e rotas com mais problemas.

O órgão diz que isso é importante para que o consumidor possa exercer seu direito de escolha e defende que também seja apresentada a justificativa das companhias.

A rota mais cancelada em maio foi a de Fortaleza-Manaus, da Gol, com 97% dos voos -de 31 previstos, só um partiu. Já nos atrasos acima de uma hora, em rotas com mais de 30 voos, a campeã foi a Rio-Recife, da Avianca, com 63%.



 OUTRO LADO
 
As empresas aéreas atribuem os atrasos e cancelamentos ocorridos em maio a problemas operacionais ou a fatores meteorológicos.

Tarcísio Gargioni, vice-presidente comercial da Avianca, diz que em maio ocorreu uma "infeliz coincidência de vários fatores que se somaram". Além de 4 das 26 aeronaves da empresa não estarem disponíveis, obras no aeroporto do Bogotá (Colômbia) e uma greve de controladores colombianos prejudicaram a companhia. O executivo afirma que os cancelamentos ocorreram de forma planejada, o que diminuiu os impactos aos passageiros.

A Gol disse que seus cancelamentos também foram planejados e que todos os clientes foram acomodados a tempo em outras aeronaves. Disse ainda que algumas informações de cancelamentos não foram atualizadas no site da Anac. Sobre os atrasos, a empresa disse que o motivo principal foi a condição climática de maio, como a ocorrência de nevoeiros em diversos aeroportos, que prejudicaram as operações da malha integrada da companhia.

Em nota, a TAM informou que monitora constantemente os índices de regularidade. "Vale ressaltar que o setor de aviação está sujeito às condições meteorológicas, aeroportuárias e de tráfego aéreo, que podem interferir nos índices de pontualidade e cancelamento de voos, mas atuamos fortemente nos fatores gerenciáveis de forma a alcançar bons níveis de eficiência."

A Passaredo, também em nota, afirmou que "não medirá esforços para eliminar o desconforto causado aos clientes em relação aos atrasos". A empresa informou ainda que iniciou em junho um processo de reestruturação de sua malha para "oferecer pontualidade satisfatória" e que problemas meteorológicos nas suas principais bases de operações (Ribeirão Preto e São Paulo) prejudicaram as operações.



Fontes: FOLHA DE S PAULO / André Monteiro - ANAC - PROCON

Acidente da TAM completa 5 anos sem julgamento de denunciados

Três respondem a processo na Justiça, mas não há previsão de conclusão. Tragédia causou a morte de 199 pessoas em 17 de julho de 2007.


  
 Acidente com avião da TAM deixou 199 mortos em 2007 (Foto: Arquivo/Evelson de Freitas/AE)

Cinco anos depois da tragédia que matou 199 pessoas, nenhum dos denunciados pelo acidente com o Airbus A320 da TAM foi julgado. Enquanto o local exato do impacto foi transformado em uma praça e o aeroporto sofreu mudanças pontuais em rotinas da operação, parentes das vítimas ainda aguardam a conclusão do processo.

As causas do acidente foram investigadas pela Polícia Civil, a Polícia Federal (PF) e pelo Cenipa. Apesar de a Polícia Civil ter apontado 11 responsáveis pela tragédia, o relatório final da PF enviado à 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo não trouxe nenhum indiciamento. Ele aponta que o acidente teria sido causado por erro dos pilotos.

 No momento do acidente, chovia e o A320 da TAM, estava com um de seus reversos (parte de seu sistema de freio) desativado. Os pilotos não conseguiram parar o Airbus, que atravessou a pista e foi bater em um prédio do outro lado da Avenida Washington Luís. A pista do aeroporto havia sido reformada e liberada havia 20 dias sem o grooving - ranhuras feitas para ajudar a frear os aviões.

Ao fim das investigações, entre críticas de familiares de vítimas sobre as conclusões da PF, o Ministério Público (MP) decidiu denunciar três pessoas por atentado contra a segurança de transporte aéreo: Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, à época diretor de Segurança de Voo da TAM; Alberto Fajerman, que era vice-presidente de Operações da TAM; e Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Anac (Veja abaixo as acusações).


De acordo com a Justiça Federal de São Paulo, a denúncia do MP foi aceita e os réus foram citados e intimados a apresentar suas defesas prévias, por escrito. Ainda segundo a Justiça, os réus já apresentaram esses documentos e aguardam decisão do juiz, que poderá absolvê-los sumariamente ou seguir com o processo e designar audiência para ouvir os réus e as testemunhas. Não há previsão para essa decisão do juiz.

Expectativas e espera

Colisão em prédio da própria TAM causou série de explosões (Foto: Arquivo/Isabela Noronha/G1)

“Nossa expectativa é que o juiz dê parecer positivo sobre o julgamento para que os culpados sejam punidos. A denúncia foi baseada em diversos laudos policiais, acompanhei de perto as investigações e há depoimentos de testemunhas que atestam de quem é a culpa pelo acidente”, diz o procurador da República em São Paulo, Rodrigo de Grandis, que ofereceu a denúncia à Justiça em julho de 2011.

Se condenados, os réus poderão ser presos, mas respondem em liberdade. “Esse é um processo com um grau de dificuldade muito grande por envolver inúmeras questões técnicas. Um acidente dessa proporção envolve uma enorme cadeia de responsabilidades, até porque os acidentes não ocorrem por um ou dois motivos. Há sempre uma série de fatores e de pessoas”, afirma ao G1 o procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo Mário Luiz Sarrubbo. À época do acidente Sarrubbo atuava como promotor de Justiça Criminal.

Para o advogado de defesa de Denise Maria Ayres Abreu, Roberto Podval, a ex-diretora da Anac não tem qualquer responsabilidade pelo acidente. "Ela não tem nenhuma relação com o acidente. Seu trabalho na Anac era meramente jurídico, sem nenhuma ligação com segurança de voo. Achamos estranho que ela tenha sido responsabilizada", disse.

O mesmo argumento é usado pelo advogado de defesa de Alberto Fajerman e Marco Aurélio Castro. "Nós negamos que eles tenham agido com negligência. Eles não tiveram qualquer responsabilidade sobre o acidente. Para mim, o inquérito é carente de elementos que sustentem a acusação", afirmou o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira.

O procurador Rodrigo de Grandis explica que, juridicamente, existe a possibilidade de o processo ser arquivado. “O juiz pode reconsiderar a decisão do recebimento da denúncia, mas não acredito que isso vá acontecer. Além disso, o prazo mínimo para a prescrição é de 4 anos. Como a denúncia foi feita em 2011, o juiz tem mais três anos para dar sua sentença.”

O advogado que representa os familiares das vítimas, Ronaldo Marzagão, espera a breve solução do caso. “Nós esperamos que esse processo continue e que se faça justiça. Esse processo é didático, porque vai mostrar que as autoridades têm que responder por eventuais omissões. Para mim, o acidente não ocorreu quando o avião tocou o solo, mas quando o pouso foi autorizado.”

Indenizações

Em cinco anos, a TAM firmou acordos de indenização com 193 das 199 famílias de vítimas da tragédia. A informação foi passada pela companhia aérea ao G1 em um resumo de assistências prestadas aos familiares consolidado em julho de 2011. A empresa afirma que o documento é o mais atual disponível com ações sobre o acidente, e não divulga detalhes sobre os casos em que o acordo não ocorreu.


A Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAMJJ3054 (Afavitam) diz que também não disponibiliza informações referentes a indenizações já que cada vítima teve seu caso analisado individualmente junto à companhia aérea.

“A única coisa que podemos garantir é que as indenizações não mudaram o status de vida de nenhuma das famílias. Tem gente que perdeu todos aqueles que amava e não existe indenização que pague isso. Quanto vale um filho, o amor da vida da gente, ou um pedaço dessa pessoa como uma mão, um fêmur? Não tem preço. Discutir isso [a indenização] foi uma das piores experiências que tive na vida”, diz Roberto Corrêa Gomes, irmão da vítima Mário Gomes e assessor de imprensa voluntário da Afavitam.

 Avião bateu em prédio ao tentar pousar em Congonhas (Foto: Arquivo/Paulo Whitaker/Reuters)




Mudanças em Congonhas

De 2007 para cá, diversas recomendações de segurança para operações em Congonhas foram adotadas por órgãos de controle da aviação nacional e pelas empresas aéreas. As medidas, no entanto, são consideradas insuficientes por aeronautas, que pedem revisão das normas de funcionamento do aeroporto com chuva e colocação de concreto poroso nas laterais da pista.

Para o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), houve evolução pontual nos critérios de segurança de voo. O diretor de segurança da entidade, Carlos Camacho, destaca com fator positivo a redução no número de slots (movimentos de pousos ou decolagens), que passou de 38 para 34 (30 para aviação comercial e quatro executivos) em Congonhas. Antes do acidente, a torre de controle autorizava um número variável de slots, sempre que havia um espaço entre as operações, o que não é mais permitido.

 A redução dos slots aumenta o distanciamento entre as aeronaves. A operação apenas da pista principal para aviões de médio porte também é um avanço, assim como a implantação do 'grooving', que são linhas transversais [ranhuras para aumentar o atrito e contribuir para que a aeronave pare]. Mas Congonhas é um aeroporto limitado e crítico, que não tem área de escape lateral ou longitudinal. Além disso, ele tem toda a área de aproximação comprometida. Para Congonhas o ideal é: choveu, parou”, destaca.

A interrupção da operação em dias de chuva chegou a acontecer logo depois do acidente, o que não ocorre mais obrigatoriamente. “Hoje, a operação só é interrompida se houver 3 milímetros de água na pista, o que é difícil de acontecer, porque existe um bom sistema de escoamento. Para se ter 3 milímetros, tem que chover muito”, afirmou.

A chuva, além de aumentar o risco de derrapagem, também tem influência negativa sobre o preparo psicológico do piloto. “O piloto está consciente do risco o tempo todo. Se me perguntarem: a pista contribuiu para o acidente da Tam? Ficou provado que sim, mas a chuva também”, declarou.

Outra medida fundamental para incrementar a segurança na opinião de Camacho seria a colocação de concreto poroso nas laterais da pista no lugar da grama. A função dessa área seria reter o avião caso ele saia da pista. “A implantação disso é muito cara. Eles nem quiseram discutir. Se fosse implantada, a lateral poderia servir como área de escape”, observa.

Desde 2007, também observou-se em Congonhas uma substituição dos modelos Fokker 100 e ATR por aeronaves maiores. Atualmente, a frota que opera em Congonhas é, em sua maioria, de Boeings 737-800, que possuem 187 assentos, contra os cerca de cem assentos do Fokker. Com isso, apesar da redução no número de voos, o número de passageiros que foi 7.662.698 entre janeiro e maio de 2007, caiu para 6.416.337 no mesmo período deste ano. “Se você troca 40 aviões de pequeno porte por 11 de maior porte, você diminui o fluxo de aeronaves e mantém o de passageiros, o que atende aos interesses das companhias aéreas”, ressalta Camacho.

À época do acidente, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) produziu um relatório com recomendações para a Airbus, TAM, outras companhias aéreas, para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e para o próprio Cenipa. A maior parte das recomendações do relatório produzido pelos militares da Aeronáutica foi para a Anac - para quem 33 mudanças foram pedidas - e à TAM, que recebeu pedido de 23 mudanças. O Cenipa pedia, principalmente, reforço em treinamento da tripulação, cuidados em operações de pousos e decolagens, fiscalização e monitoramento de condições de aeronaves e pistas.

A Anac afirmou que, nesses cinco anos, foi feita a revisão de todos os regulamentos de aviação e disse que, no Aeroporto de Congonhas, houve redução nas autorizações de pousos e decolagens para a aviação regular e a determinação de limites para a aviação em geral. Também houve, segundo a agência, a implantação de "grooving" e a intensificação da fiscalização nas companhias aéreas. Outra mudança importante foi a publicação, em 2008, da Instrução de Aviação Civil, que determina os procedimentos e requisitos para a operação no aeroporto.

A Airbus também detalhou, em nota, que todas as alterações recomendadas pelo Cenipa foram cumpridas, inclusive com a atualização de procedimentos em Manuais de Voo da Tripulação.

Procuradas pelo G1, a TAM e a Infraero também afirmaram que todas as mudanças solicitadas foram feitas, mas não detalharam as medidas tomadas desde 2007 para garantir a segurança dos passageiros e tripulantes. O Cenipa também informou ter cumprido as solicitações.

Fonte: G1

Anac libera operações da Etihad Airways

A Etihad Airways, recebeu autorização para operar voos no Brasil. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União, na edição de 12 de julho. Webpage da Etihad: http://www.etihadairways.com/sites/etihad/global/en/home/pages/home.aspx

Deficiência em falar inglês, ameaça licença de pilotos de avião no país

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mandou pilotos de voos internacionais refazerem a prova de inglês -obrigatória para atuar nesse tipo de voo- por suspeitar que eles não sejam tão fluentes no idioma como dizem.

A medida, segundo a agência, atinge 37 pilotos. O número, porém, pode ser maior: um único advogado mostrou à Folha uma relação com 94 pilotos afetados.

Essas pessoas têm até 15 de dezembro para se submeter a uma nova prova de inglês. Caso não o façam, perderão o direito de atuar em voos fora do território brasileiro.

O inglês é padrão e obrigatório na aviação internacional. A má comunicação pode pôr em risco a segurança e contribuir para um acidente.

A maior parte dos tripulantes é da TAM, a companhia aérea brasileira com mais voos para fora do Brasil. Há ainda alguns da Gol e de empresas de aviação executiva.


IMBRÓGLIO

Todos os tripulantes notificados pela Anac haviam feito a prova de inglês no exterior, em uma escola em Madri avalizada pela Aesa, autoridade de aviação espanhola. Em dezembro de 2011, a Anac passou a reconhecer esses testes como válidos.

O imbróglio começou porque a agência desconfiou do grande número de pilotos que iam a Madri para fazer a prova de inglês e comparou os testes que esses tripulantes haviam feito no Brasil (em órgãos autorizados por ela) com os da capital espanhola.

Resultado: quem fazia o teste na Espanha, na maioria dos casos, melhorava a nota em relação à obtida no Brasil. Em alguns casos, quem foi reprovado na prova brasileira foi aprovado em Madri.

INSPEÇÃO

Em maio, a Anac mandou duas inspetoras para visitar a escola, chamada Flight Crew Training Academy.

Em relatório ao qual a Folha teve acesso, ambas sustentam que "o objetivo do teste de proficiência linguística aplicado pelo centro avaliador (...) não está em conformidade" com os padrões internacionais estabelecidos pela Oaci (Organização Internacional de Aviação Civil).

Em junho, a Anac começou a notificar os pilotos. A medida se deu em "prol da segurança operacional da aviação civil", diz o relatório.


Teste de inglês é barreira para pilotos brasileiros; 25% são reprovados

Provar o conhecimento na língua inglesa se tornou um problema para pilotos brasileiros que procuram atuar em rotas internacionais.

Um em cada quatro profissionais que fizeram as provas desde 2007 foi reprovado.

A regra foi criada há cinco anos pela Icao (organização que regula a aviação internacional) para aumentar a segurança dos voos. Em março de 2009, passou a ser obrigatório no Brasil o piloto provar, por meio de um teste oral, que domina o inglês.

O exame é aplicado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em Brasília, e por sete empresas credenciadas em outras capitais.

Desde 2007, segundo números oficiais da Anac, 8.549 fizeram a prova e 2.197 (25,7%) não estavam habilitados.

Neste ano, em janeiro e fevereiro, 78 foram avaliados e 45 não passaram (57,6%).

O Sindicato Nacional dos Aeronautas critica o nível de exigência da prova brasileira. "Queremos apenas ter certeza que a nota aqui é a mesma de outros lugares. Que haja um padrão. Como um comandante pode ser entendido por avaliadores americanos ou ingleses e não por brasileiros?", diz o presidente do sindicato, Gelson Fochesato.

Para criar a avaliação no Brasil, a Anac afirma ter contratado um grupo de especialistas em linguística.

Segundo a agência, todas essas empresas participaram de um processo de credenciamento e são fiscalizadas.

Até hoje, 185 profissionais da área recorreram a outros países e conseguiram comprovar a proficiência. O resultado, para eles, saiu na hora.

EXIGÊNCIAS

A nota mínima para aprovação no exame de inglês da Anac é quatro. Os aprovados com essa nota precisam refazer o exame a cada três anos.

A nota cinco corresponde ao nível avançado e exige reavaliação a cada seis anos. A nota seis é a mais alta. Para estes casos é desnecessário passar por outras provas.

O piloto Geraldo Piquet, 67, voa há 25 anos. Desde que soube da exigência, fez três provas. Foi aprovado com nota 4 na primeira (mínimo exigido) e quando ela expirou, no ano passado, tentou prestar o exame mais uma vez. "Não passei, por isso estou tentando este ano outra vez."

"Eles são muito exigentes. Além do nosso nervosismo, eles usam uma gravação de situação hipotética de pane que te pega de surpresa. No avião você está no controle e já sabe qual é o problema."


Anac fere parecer ao afrouxar nível de inglês dos pilotos da TAM


Ao deixar pilotos da TAM com nível de inglês inferior ao exigido por normas de aviação atuarem em voos internacionais, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) contrariou parecer do seu departamento técnico.

Em 18 de março, o setor da Anac responsável pelos testes de inglês foi contra pedido da associação dos tripulantes da TAM para abrandar as regras, revela relatório a que a Folha teve acesso.

Apesar do parecer, a agência deixou a TAM colocar pilotos com nível 3 (pré-operacional) de inglês em voos internacionais, desde que pilotassem só em solo brasileiro.

A medida contraria regras nacional e internacional --pilotos que atuam em voos internacionais devem ter ao menos nível 4 (operacional).

A Anac diz que não há evidência de infração e que a TAM usa um piloto a mais do que é obrigada --referindo-se a outra norma, que trata do número mínimo de pilotos--, ainda assim só sobre o Brasil.

A TAM adotou o expediente após 13,8% de seus 370 pilotos de voos internacionais terem sido reprovados no teste de inglês --foram do nível 4 para o 3. O índice mais novo é de 5,2% que, diz a empresa, inclui quem espera novo exame e os já aprovados que aguardam a licença chegar.

O país deve cumprir a exigência de inglês desde 2009, mas a TAM queria estender o prazo até 2014. A Anac, porém, considerou que a extensão "conflitaria" com ações que o Brasil adotou "frente à comunidade internacional".

OUTRO LADO

A Anac nega haver discrepância entre seu parecer e o aval para pilotos com inglês abaixo do exigido atuarem em voo internacional.

A agência diz que negou o pedido dos tripulantes da TAM e que permitiu à empresa usar piloto com nível 3 só se for um extra --"além do número exigido por lei"-- e que voe sobre o Brasil.

A TAM diz que segue todas as leis e que passou em todas as auditorias nos últimos meses. Declarou ainda informar às autoridades internacionais quando há piloto autorizado a voar só sobre o Brasil. A ATT não respondeu.

OUTRO LADO 2

Pilotos notificados pela Anac foram à Justiça para que a prova de inglês que fizeram na escola em Madri continue a valer -o que os dispensaria de um novo teste.

Um pedido de liminar foi negado. O advogado deles, Carlos Duque Estrada, disse que já recorreu da decisão.

Ele sustenta que a decisão da Anac ignora o direito adquirido dos pilotos e é incoerente. A Anac, em dezembro, havia validado as licenças obtidas em Madri.

"Se eles dizem que o inglês desses pilotos é insuficiente -e não é- e afeta a segurança, não deveriam deixá-los voar nenhum dia, e não ameaçar suspender a licença em seis meses se eles não refizerem a prova", afirmou.

Segundo ele, todos os pilotos são experientes, alguns com mais de 15 mil horas em voos internacionais, e falam inglês. "Quer dizer que a Anac é melhor que a agência europeia de aviação? O nível de qualidade lá é maior do que no Brasil", afirmou.

Ainda de acordo com o advogado, os pilotos decidiram fazer a prova fora do país porque é mais barata ("cerca de R$ 400, contra R$ 2.000 no Brasil") e rápida, pois é emitida de um dia para o outro.

A TAM disse operar "todos os seus voos internacionais de acordo com os regulamentos do setor e nos mais elevados níveis de segurança. A empresa cumpre todas as exigências da Anac referentes à proficiência de língua inglesa". A Gol diz que todos os seus pilotos têm documentação em dia. A Folha não conseguiu falar na Flight Crew.

Fonte: FOLHA DE S PAULO

Obra de expansão em Viracopos vai começar até outubro

O aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), terá a construção de seu novo terminal iniciada até o dia 1º de outubro. Com a obra, a unidade terá a capacidade aumentada de 8,5 milhões para até 14 milhões de passageiros por ano.

A informação foi dada pelo presidente do consórcio Aeroportos Brasil, João Santana, durante a assinatura do contrato de concessão dos três aeroportos leiloados pelo governo, realizada nesta quinta-feira em Brasília.  Além de Viracopos, passam a partir de amanhã para a gestão privada os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (SP), e o de Brasília (DF).

Junto ao novo terminal de Viracopos será feito um aumento do pátio de manobras, criando mais 33 posições para aeronaves. Santana afirmou que a conclusão da segunda pista, que no contrato estava prevista para 2023, deverá ser antecipada.

"Isso deverá acontecer por causa do aumento da demanda que esperamos. Se acontecer, será um bom problema", afirmou Santana.

Os representantes de todos os consórcios vencedores garantiram que vão terminar suas obras obrigatórias para a Copa de 2014 no prazo e que as ampliações estarão funcionando durante o evento.

O presidente da Invepar, Gustavo Rocha, além de garantir a conclusão do novo terminal de passageiros de Guarulhos para a Copa, anunciou durante a entrevista coletiva que a empresa vai construir mais 10 mil vagas de estacionamento no aeroporto.

A Folha tentou perguntar se a empresa já tem uma previsão de início, projeto ou aprovação do município, mas o presidente da empresa ignorou os questionamentos.

MUDANÇA GRADUAL
 
Os passageiros não devem sentir grandes mudanças a partir de amanhã, quando os consórcios assumem as unidades que representam 30% dos passageiros do país. Isso porque nos próximos três meses a Infraero, atual administradora e sócia de todos os novos consórcios, se manterá à frente da administração dos terminais.

Nos três meses seguintes, os sócios privados vão assumir a gestão, ainda compartilhando com a Infraero.
Depois desse período, os grupos privados podem assumir o aeroporto diretamente ou pedir para a Infraero permanecer por mais seis meses.

O governo optou por não fazer projetos de obras que os concessionários privados deverão realizar. Os contratos incluem a definição de metas de qualidade que deverão ser cumpridas e cuja fiscalização caberá ao governo.

O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Marcelo Guaranys, que vai fiscalizar as concessões, disse que a agência está se preparando para o trabalho com a contratação de pessoal para a fiscalização, que já tem 220 servidores.

O ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, afirmou que o governo ainda não definiu novos aeroportos a serem concedidos nem quando isso ocorrerá.

A previsão era que novos leilões ocorressem após o lançamento de um plano de aviação civil. O plano, previsto para março, não está pronto.

 Fonte: FOLHA DE S PAULO/ DIMMI AMORA

Políticos governistas sentem na carne o descaso no transporte aéreo e reclamam

Políticos governistas esquecem que este governo já dura 10 anos e não mostra competência para resolver nada.


Ex-presidente do PT e ex-ministro de Lula, o deputado federal Ricardo Berzoini criticou a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) devido ao cancelamento de decolagens e pousos no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Ele e seu colega de partido José Eduardo Dutra --atual diretor da Petrobras-- também chamaram de "duopólio privado" a situação da aviação brasileira, em referência à Gol e à TAM.

As declarações foram feitas pelo microblog Twitter. Os comentários começaram com Dutra, após saber que o voo onde estava a mulher dele havia sido desviado pela impossibilidade de pouso em Congonhas.
"É duopólio privado da aviação brasileira. E ainda há quem bote a culpa no governo", disse Dutra.
Berzoini reforçou as críticas. "A culpa é da Anac que dá cobertura pro duopólio ridículo TAM/Gol", afirmou na rede social.

Segundo Dutra, sua mulher partiu do aeroporto de Brasília rumo a São Paulo às 19h58, mas precisou pousar no aeroporto de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). De acordo com Dutra, ela ficou mais de quatro horas à espera de definição da TAM sobre o destino dos passageiros. "Mais um desrespeito total da TAM com seus clientes . E ainda fica fazendo propaganda enaltecendo o respeito às pessoas", afirmou Dutra.

À Folha, na manhã de hoje, ele confirmou as declarações e disse que o caso da mulher teve desfecho por volta da 1h, quando ela e os demais passageiros foram deslocados para um hotel em Ribeirão, onde aguardariam novo voo na manhã desta quarta-feira.

Procurada, a assessoria de Berzoini confirmou que o perfil no Twitter é do deputado, mas informou que o parlamentar não falaria com a reportagem na manhã desta quarta.

OUTRO LADO
 
Por meio de sua assessoria, a TAM disse que está prestando assistência aos passageiros dos voos afetados por nevoeiros que provocaram o fechamento de aeroportos na região sudeste nesta terça-feira. Procuradas, Gol e Anac não falaram sobre o caso até as 12h desta quarta.

Fonte: FOLHA DE S PAULO

Brasil e Europa preparam liberalização de voos

A liberalização total deve ocorrer até 2014, ano da Copa do Mundo

A presidente Dilma Rousseff vai assinar na semana que vem com a União Europeia um acordo que prevê a completa liberalização das viagens aéreas até 2014, quando o Brasil sediará a Copa do Mundo, disse um dirigente da Anac na sexta-feira.

O acordo de "céus abertos" com a UE ocorre num momento de forte expansão na demanda brasileira por viagens internacionais, graças ao real valorizado e à solidez econômica do país.

Já a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 devem estimular o afluxo de visitantes europeus ao país.

Bruno Dalcolmo, diretor de relações internacionais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), disse à Reuters que o acordo permitirá um aumento gradual do número de voos entre o Brasil e a Europa a cada 12 meses, culminando com a liberalização total em 2014. No primeiro ano de vigência do acordo, deve haver um aumento de 20 por cento na frequência dos voos, segundo ele.

O Brasil já tem acordos paralelos de liberalização aérea com 15 dos 27 países da UE.

"Essa é a conclusão de um processo de liberalização que já vem ocorrendo nos últimos três a cinco anos," disse Dalcolmo.

O novo acordo foi concluído em março e será assinado por Dilma na semana que vem em Bruxelas.

Dentro de três anos, os passageiros já devem ter muito mais opções nas viagens Brasil-Europa, o que provavelmente levará a tarifas mais baixas e à abertura de voos diretos entre cidades menores nos dois lados do Atlântico.

Dalcolmo citou os novos voos diretos Porto Alegre-Lisboa (da TAP) e Rio-Amsterdã (Air France KLM) como exemplos das rotas que poderão ser criadas.


Fontes: EXAME - Agências

Singapore Airlines tem aval da Anac para iniciar voo em São Paulo

Singapore vai iniciar rota entre Cingapura e São Paulo

A Singapore Airlines - reconhecida como uma das companhias aéreas mais luxuosas do mundo - informou hoje que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou o início do voo de São Paulo a Cingapura, com escala em Barcelona, a partir do dia 28 de março.

Serão três frequências semanais, operadas por uma aeronave da Boeing 777-300ER. Trata-se da primeira operação na América do Sul da companhia, que já está em 61 cidades de 34 países.

Com a nova rota, a companhia mira o crescente fluxo de passageiros ao sudeste asiático.


Fonte: Valor Econômico

Anac determina que aviões retirem máscaras de oxigênio dos banheiros

Prazo para adequação das aeronaves termina neste sábado, diz a Anac. Medida é para evitar que dispositivo seja usado como explosivo.

Por medo de terrorismo, Estados Unidos e Brasil removeram em sigilo, nas últimas semanas, os suprimentos e as máscaras de oxigênio do banheiro dos aviões comerciais de passageiros registrados nos dois países.

Obtida com exclusividade pela Folha, a medida foi tomada por iniciativa da FAA (agência de aviação americana) e seguida pela Anac, a equivalente brasileira. Cerca de 6.000 aviões foram submetidos a mudança nos EUA, dono do maior volume de tráfego aéreo no mundo; no Brasil, foram cerca de 400 aeronaves de todas as companhias de transporte regular de passageiros --TAM, Gol, Avianca, Azul e Webjet, entre outras. O prazo para conclusão no Brasil termina hoje.



A FAA e inteligência americana detectaram a ameaça de o dispositivo, que fica na parte de cima do banheiro, ser usado como explosivo. A partir de então, a agência orientou o Brasil, a Comunidade Europeia e outros países. A Icao (sigla em inglês da Organização Internacional de Aviação Civil) informou, na terça-feira, que não tinha conhecimento da determinação.

Sem a máscara de oxigênio, os passageiros que estiverem no banheiro ficam mais expostos em caso de despressurização. A partir de agora, comissários terão de abrir o lavatório e socorrê-los. A possibilidade de que isso ocorra é rara, segundo a FAA e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Em altitudes de cruzeiro, cerca de 12 mil metros, há risco de perda de consciência e morte caso o passageiro fique sem a máscara por muito tempo.

As agências sustentam que os pilotos são instruídos, em casos assim, a reduzir a altitude da aeronave imediatamente.

Fonte: FOLHA

Solange Vieira deixará presidência da Anac

Para substituí-la enquanto estiver de férias, a presidente da Anac indicou o coronel Cláudio Passos, diretor mais antigo da agência reguladora.

Depois de três anos e meio à frente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira deixará mesmo a presidência da instituição assim que concluir o mandato, previsto para terminar no dia 17 de março. Ela sai de férias no dia 28 de fevereiro e, por vontade própria, não voltará.

Em entrevista em janeiro de 2009, Solange já havia adiantado que não queria brigar pela renovação de seu mandato. "Como toda mulher, sonho em ter filhos", disse na ocasião. "Mas filhos, só depois que eu sair da Anac. Ainda posso adiar um pouco, mas não muito." Solange tem 41 anos e está casada há três. Na mesma entrevista, ela disse que, ao deixar a Anac, gostaria de voltar ao Banco nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde é funcionária de carreira.

Para substituí-la enquanto estiver de férias, a presidente da Anac indicou o coronel Cláudio Passos, diretor mais antigo da agência reguladora. O mandato dele também termina em março, mas, ao contrário de Solange, Passos deve permanecer no cargo. Por enquanto, ainda não há informações sobre quem assumirá a presidência da agência. A despedida de Solange está marcada para 15 de março no Iate Clube de Brasília. Os colegas e amigos vão bancar a festa, que custará cerca de R$ 100 por pessoa.

Economista, com passagem pela Secretaria de Previdência Complementar na gestão Fernando Henrique Cardoso, Solange chegou à agência em 2007, no auge da crise aérea, com a missão de instituir padrões de pontualidade e qualidade à aviação civil. No meio, ficou conhecida por imprimir uma visão mais moderna ao setor e dar fim às relações de politicagem que predominavam na gestão da Anac até então.



Fontes: O ESTADO DE S PAULO - TV Globo

Dilma põe executivos de dois bancos para remodelar aviação civil

Setor aéreo será remodelado

A presidente Dilma Rousseff escolheu executivos de bancos para comandar a remodelação do setor brasileiro de aviação civil, chave para o país, que organizará a Copa-14 e, dois anos depois, os Jogos Olímpicos.

Ela convidou o presidente do Banco Safra, Rossano Maranhão, para ser ministro da Secretaria de Aviação Civil.

Ele havia sido sondado anteriormente para dirigir a Infraero. Diante da recusa, Dilma chamou o diretor de Liquidação do Banco Central, Gustavo Matos do Vale, para chefiar a estatal que administra os aeroportos do país.

Os dois convidados ainda não deram resposta definitiva. Têm, primeiro, que se desvencilhar das atuais atribuições. Mas Dilma já disse a eles que quer mudanças rápidas e deu carta branca para montagem de equipe -com a ressalva de que prefere "técnicos" nos cargos.

O governo calcula que terá de investir R$ 5,5 bilhões nos aeroportos que servirão as 12 sedes da Copa.

A Infraero, que terá seu capital aberto, deixará de responder ao Ministério da Defesa. Passará ao guarda-chuva da futura secretaria -assim como a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A nova estrutura deverá ser sacramentada por meio de medida provisória -mais provavelmente em março, depois do Carnaval.

O governo decidiu adotar um sistema misto de gestão. Além da abertura de capital da Infraero, a reformulação prevê que terminais e até aeroportos passarão às mãos da iniciativa privada.
Dois dos principais aeroportos do Brasil (Guarulhos e Viracopos, em São Paulo) estarão no pacote, como a Folha revelou em janeiro.

TAM e Gol já manifestaram ao governo o interesse de construir e operar as novas alas.

Durante o governo Lula, o ministro Nelson Jobim (Defesa) chegou a defender que as administrações de todos os aeroportos fossem concedidas à iniciativa privada.

A ideia foi rejeitada por Lula e pela então ministra Dilma (Casa Civil). Ambos temiam o rótulo de privatizantes. Dilma dizia preferir apenas abrir o capital da Infraero, para que esta captasse recursos e aumentasse a capacidade de investimentos.

Ex-presidente do Banco do Brasil, Rossano Maranhão já havia recusado um convite para a Infraero no auge na crise área de 2007, oferta feita por Lula.

Fonte: FOLHA DE S PAULO

Anac:TAM, Gol e Webjet e 6 estrangeiras serão punidas por problemas no fim do ano

Multas milionárias contra as cias aéreas.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autuou nove companhias aéreas em R$ 2,3 milhões durante a operação de fim de ano em 11 dos mais movimentados aeroportos do país, entre os dias 17 de dezembro e 7 de janeiro.

Foram 329 autos de infração, sendo 248 contra as brasileiras TAM, Gol e Webjet e outros 81 para as estrangeiras Aeroméxico, American Airlines, Air France, KLM, TAP e Taca. Os números devem subir, pois o órgão regulador analisa três mil reclamações registradas por usuários no período contra as companhias domésticas.

As empresas ainda poderão recorrer. Os autos de infração lavrados até agora foram resultado do trabalho dos fiscais nos aeroportos e têm como principais causas a falta de atendimento adequado aos passageiros e o descumprimento às normas do setor, como excesso de jornada da tripulação, por exemplo.
Queixas de usuários atingiram 39.577 em 2010

Entre as queixas registradas pelos passageiros e que ainda estão sob análise, a TAM vem em primeiro, com 1.455, seguida por Webjet (855) e Gol (505). A Trip recebeu 82 reclamações, a Azul, 78, e a Avianca, 46.

A Anac informou que já estão previstas 188 novas autuações contra a TAM, 26 contra a Gol e 34 contra a Webjet. Por enquanto, não há punição contra Azul, Avianca e Trip.

Também foi divulgado nesta sexta-feira o balanço sobre as queixas de usuários no ano passado, que somaram 39.577. No topo da lista estão novamente TAM (15.323), Gol (8.894) e Webjet (5.834). Mau atendimento e desvio de bagagem são as principais reclamações. Em seguida aparecem atraso, cancelamento de voo, erros na emissão de bilhete e overbooking (venda de passagens acima da capacidade do avião). A Anac se comprometeu a divulgar esses dados mensalmente.

A Anac informou ainda que o movimento nos aeroportos aumentou 17,86% em dezembro, no total de 13,2 milhões de embarques e desembarques de passageiros.

Trabalhadores do setor terão reajuste de 8,75%

Nesta sexta-feira, os sindicatos das empresas aéreas e dos trabalhadores fecharam acordo sobre o reajuste salarial, que será linear de 8,75%, retroativos a 1º de dezembro - data-base da categoria. O aumento concedido corresponde a um ganho real (acima da inflação) de 2,5%. Os funcionários do setor que recebem pisos salariais ganharão reajuste de 10%.

Fonte: O Globo

Anac vai reduzir número de voos da Webjet

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deverá anunciar nas próximas semanas a redução da malha da Webjet, tanto do número de frequências (saídas autorizadas) quanto de cidades atendidas.

A avaliação do órgão regulador, que está estudando detalhadamente a situação da companhia, é que a Webjet enfrenta problemas operacionais e não dispõe de tripulação suficiente para cumprir os voos autorizados atualmente. A empresa é a quarta companhia do mercado doméstico e teve um aumento do tráfego de passageiros de 64,1% no ano passado. Mas tem registrado índices de atraso muito superiores à média do setor.

Segundo dados da Infraero, até às 20h desta sexta-feira, a Webjet registrava índice de atraso de 64,8%. Dos 122 voos programados, 79 atrasaram e dois foram cancelados. A média do setor no período era de 22,2%.

Recentemente, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, determinou à Anac que estudasse uma redução da malha da TAM, cujos índices de atraso e cancelamentos durante as festas de fim de ano superaram a média.

Empresa diz que problemas devem-se ao mau tempo

Porém, segundo fontes, a TAM, maior companhia nacional, não deverá ser punida, pois os problemas foram ocasionados por imprevistos, como fechamento de aeroportos devido a mau tempo e manutenção não programada, além do aumento do fluxo de passageiros no período.

A situação é diferente com a Webjet. Com malha apertada, frota e quadro de pessoal reduzidos, os problemas acabam se agravando, diante das más condições climáticas. A empresa, segundo a assessoria de imprensa, tem uma frota de 23 aviões e atende a 14 cidades. Em nota, a assessoria atribuiu os atrasos das últimas semanas ao mau tempo:

"A Webjet informa que devido a restrições meteorológicas que atingem as regiões Sul e Sudeste, com fechamento dos aeroportos de Ribeirão Preto/SP, Curitiba/PR e Confins/BH, e também excesso de tráfego aéreo provocado pelas condições climáticas adversas, precisou remanejar sua malha, gerando atrasos em seus voos".

O texto afirma ainda que a companhia mantém equipes nos aeroportos para prestar informação adequada e assistência aos passageiros prejudicados.

Fonte: Geralda Doca / O Globo

Anac pode reduzir número de voos da TAM

Ministro atribuiu atrasos e cancelamentos a uma operação padrão. Para ele, trata-se de falta 'de planejamento, de competência e de gestão'.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) poderá reduzir o número de voos da TAM devido a problemas operacionais apresentados pela companhia no fim do ano. A afirmação foi feita na sexta-feira (7) pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que, segundo a Agência Brasil, atribuiu parte dos atrasos e cancelamentos de voos dos últimos dias a uma operação padrão dos funcionários da empresa, fruto, segundo ele, da falta “de planejamento, de competência e de gestão”.

“A greve [de aeronautas e aeroviários] está afastada. O que está havendo, ao que tudo indica, é uma operação padrão na TAM. Há uma diferença muito grande entre o planejamento de voos da empresa e o que vem sendo executado. A Anac já está estudando determinar, eventualmente, a manutenção [congelamento] da atual malha da empresa, mas eu disse à presidente da agência [Solange Vieira] que a possibilidade de a malha aérea da companhia ser reduzida, caso os atrasos continuem, também deve ser examinada”, disse.

Sobre a habitual ameaça de aeronautas e aeroviários de paralisar atividades nos feriados de fim de ano, Jobim disse que a manutenção da data-base das duas categorias próxima do período de maior movimento nos aeroportos é uma forma de os sindicatos pressionarem as companhias a atender as reivindicações. Segundo o ministro, a Justiça do Trabalho pode, se julgar necessário, transferir o período das negociações para outra data, a fim de preservar o interesse da população.

A TAM informou, por meio de nota, que registrou um número de faltas de tripulantes e funcionários de rampa (que fazem o carregamento das aeronaves) acima da média em algumas bases do país, na última semana. Segundo a empresa, isso contribuiu para os atrasos na volta do feriado de Ano Novo.

“Além de trabalhar intensamente para reduzir os atrasos, a companhia preocupou-se em manter a regularidade, evitando ao máximo o cancelamento de voos. A TAM mantém contato e colaboração permanente com as autoridades aeronáuticas, em busca do objetivo comum de aprimorar seus serviços”, disse na nota. No entanto, a TAM não se pronunciou sobre a possível redução da malha aérea da companhia.

Fontes: G1 - ANAC

Anac propõe regra que acelera e barateia a formação de pilotos

Nova certificação poderá baratear e tornar mais fácil a formação de pilotos

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) quer introduzir no Brasil uma nova certificação que poderá acelerar e baratear a formação de pilotos para a aviação regular, substituindo o treinamento em voo por simulador.

As novas regras para a Licença de Piloto de Tripulação Múltipla (MPL, da sigla em inglês) seguem critérios da OACI, órgão das Nações Unidas responsável por padrões de segurança na aviação.

As regras integram proposta de modernização da regulamentação de certificação de pilotos que a Anac colocou em audiência pública, via internet, no mês passado.

Contribuições podem ser feitas até sábado. A expectativa é que a medida entre em vigor até março.


"Isso vai ajudar a reduzir o gargalo na formação de pilotos", diz o superintendente de segurança operacional da Anac, David Faria Neto.

A substituição do voo real por simulador divide opiniões. Os EUA não adotaram esse modelo, criado em 2006. Ao contrário. Após um acidente da Colgan Air em 2009, em que ficou comprovado erro dos pilotos, o Congresso começou a discutir a possibilidade de exigir mais horas de voo de formação.

Por outro lado, empresas reconhecidas pelo padrão de segurança, como Lufthansa e Emirates, contratam pilotos sem experiência e investem na sua formação.

A MPL prevê um mínimo de 240 horas de experiência para copiloto, que podem ser cumpridas integralmente em simulador.

O entendimento é que horas em um simulador idêntico ao avião que o piloto encontrará na vida real terão mais qualidade do que voos em aviãozinho de aeroclube.



Fim da Varig

Pela regra em vigor, para se candidatar a copiloto de empresas regulares é preciso ter uma habilitação de piloto comercial com pelo menos 150 horas de voo. Essa formação custa cerca de R$ 35 mil e é bancada pelo profissional.

Nos últimos anos, com a derrocada de Varig, Transbrasil e Vasp, TAM e Gol se beneficiaram da oferta de profissionais experientes e passaram a exigir de 1.000 a 1.500 horas de experiência para contratar copilotos.

Mas a oferta de mão de obra qualificada praticamente acabou. Com o fim da era Varig, quando pilotos experientes podiam ganhar de R$ 20 mil a R$ 30 mil por mês, a profissão ficou menos atraente.

Por isso as empresas começaram a investir em centros de formação, e a Anac passou a oferecer bolsas.

As empresas aéreas não sabiam da audiência pública, mas gostaram. "Precisamos de medidas assim, que resolvam a situação com mão de obra brasileira", diz Ronaldo Jenkins, diretor técnico do Snea, o sindicato das empresas aéreas.

O Snea já defendeu projeto de lei que permite a importação de pilotos estrangeiros, mas mudou o discurso. A avaliação é que a abertura vai atrair apenas pilotos de países com padrão de segurança inferior ao brasileiro.

A falta de pilotos foi responsável por problemas recentes na Webjet. A empresa perdeu cerca de 30 profissionais para as concorrentes nacionais e não teve tempo de repô-los. Já pilotos de TAM e Gol são constantemente assediados pelas estrangeiras.

Fonte: Mariana Barbosa (Folha.com) - Arte: Folha

Anac aponta queda de crescimento no final do ano

A Anac divulgou hoje dados que apontam uma desaceleração no crescimento do setor aéreo neste ano. 

A demanda por rotas domésticas no mês de novembro foi 19,18% superior a novembro de 2009, no entanto a ocupação ficou estável no mesmo período e vem caindo nos últimos meses: foi de 73,38% em setembro, passou a 71,38% em outubro e, em novembro, registrou 68,41%.

No segmento internacional, a demanda havia crescido 26,97% em setembro, comparado ao mesmo mês do ano anterior, mas o percentual caiu para 25,04% em outubro e para 20,46% em novembro. A ocupação nos voos das empresas brasileiras para o Exterior, que havia atingido um recorde de 82,79% em outubro, no mês passado registrou 75,69%.

Com isso, o aumento acumulado da demanda por voos domésticos, que de janeiro a outubro havia atingido 25%, teve uma ligeira queda para 24,33%. No mercado internacional operado pelas companhias brasileiras, até outubro o crescimento era de 21,29% e, em novembro, caiu para 20,46%.

De janeiro a novembro deste ano, as companhias aéreas de menor porte registraram crescimento percentual mais acelerado do que as líderes de mercado. Entre as seis principais operadoras de voos regulares no Brasil, a Azul acumula 106,19% de aumento na demanda de passageiros de janeiro a novembro de 2010, seguida pela Trip (83,98%) e Webjet (73,81%). No mesmo período, a Gol/Varig cresceu 19,23% e o Grupo Tam (formado por Tam e Pantanal), 15,46%.

O Grupo Tam mantém a liderança, com 42,62% de participação de mercado nacional em novembro. Também no segmento internacional, a Tam lidera entre as brasileiras, com 85,67%. Em seguida está a Gol/Varig, com 38% de participação no segmento doméstico e 13,82% no internacional, em novembro.

A terceira empresa do mercado brasileiro é a Azul, com 7,21%, à frente da Webjet, com 5,93%. A Avianca tem 2,62% de participação, seguida de perto pela Trip, com 2,60%. A Avianca e a Azul também iniciaram em 2010 rotas para o Exterior e detêm participações ainda pequenas no segmento, de 0,44% e 0,03%, respectivamente.

Fonte: Panrotas

Dilma vai mesmo criar secretaria especial para aeroportos

Será uma Secretaria Especial de Aviação Civil ligada à Presidência da República, confirmou Jobim

Além de decidir manter o ministro Nelson Jobim no comando da Defesa, a presidente eleita, Dilma Rousseff, já comunicou a assessores da equipe de transição que vai mesmo criar uma secretaria especial só para cuidar da infraestrutura dos aeroportos e da aviação civil.

Na tarde desta segunda-feira, 6, na reunião do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), Jobim confirmou aos membros do órgão o projeto da presidente eleita. Será uma Secretaria Especial de Aviação Civil ligada à Presidência da República.

A secretaria especial vai abrigar a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) continua vinculado ao Comando da Aeronáutica, embora trabalhe em coordenação constante com os demais órgãos ligados à aviação civil.

No Brasil, o controle do espaço aéreo e a vigilância das aeronaves civis e militares são operações a cargo da Força Aérea Brasileira (FAB). Os controladores são civis e militares.

Dilma quer monitorar mais de perto a administração e os investimentos nos aeroportos tendo em vista os grandes acontecimentos esportivos agendados para os próximos anos. Há uma preocupação do governo com o gargalo operacional dos aeroportos diante da demanda provocada pela Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

O Estado apurou que a criação da secretaria especial deve ser acompanhada da abertura do capital da Infraero, o que daria mais agilidade à empresa estatal e multiplicaria as fontes de investimentos em aeroportos.

Fonte: Tânia Monteiro - O ESTADO DE S PAULO

Anac suspende venda de passagens da TAM até 3 de dezembro

Agência Nacional de Aviação Civil detectou atrasos acima da média. Segundo TAM, atrasos 'são consequência de remanejamento na malha aérea'.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu nesta segunda-feira (29) a venda de bilhetes da companhia aérea TAM para todas as rotas domésticas com decolagem prevista até a próxima sexta-feira (3). O objetivo é evitar a ampliação dos atrasos e cancelamentos de voos para os passageiros. A TAM informou, por meio de nota, que os problemas "são consequência de remanejamentos na malha aérea".

A Anac informou que a TAM está apresentando atrasos e cancelamentos acima da média do setor. A expectativa, segundo a Anac, é que a situação esteja normalizada até quarta-feira (1), pois caso contrário, novas medidas serão adotadas.

A Anac iniciou uma auditoria na empresa, enviando inspetores para o centro de operações da companhia e para aeroportos de São Paulo. Até que seja concluída a auditoria, no prazo estimado de uma semana, também ficam suspensos todos os pedidos de acréscimos de voos na malha da TAM.

As escalas das tripulações das companhias aéreas, de acordo com a Anac, são acompanhadas semanalmente, desde agosto, por meio de relatórios enviados pelas empresas. A auditoria na TAM, segundo a Anac, visa verificar se os números encaminhados pela empresa condizem com a situação atual, uma vez que não eram previstos problemas com a carga horária dos tripulantes informada pela companhia.

Direitos

A Anac informa que os passageiros que tiverem voos atrasados ou cancelados têm direito a assistência material, reacomodação, informação e reembolso. Até uma hora de atraso, a companhia aéra deve fornecer acesso a telefone ou internet. A partir de duas horas de atraso, alimentação, e a partir de quatro horas de atraso, acomodação em local adequado (espaço interno do aeroporto ou ambiente externo com condições satisfatórias para aguardar pela reacomodação) ou hospedagem e transporte do aeroporto ao local de acomodação.

Em caso de cancelamento de voo, a reacomodação do passageiro deve ser imediata. Nos atrasos, a reacomodação deve ser feita no próximo voo da companhia ou de outra empresa na mesma rota. Passageiro que aguarda reacomodação tem prioridade sobre os que ainda não adquiriram passagem, segundo a Anac.

Segundo a Anac, a companhia aérea deve informar os direitos do passageiro e os motivos do atraso ou cancelamento do voo, inclusive por escrito, pois pode ser usado em pedidos de indenizações caso seja necessário.

Para o passageiro que desistir da viagem por cancelamento ou atraso acima de quatro horas, a Anac determina reembolso integral do valor do bilhete, na mesma forma de pagamento.

Para registrar reclamações na Anac, os passageiros contam com atendimento durante 24 horas, em qualquer localidade, por meio do telefone gratuito 0800 725 4445, inclusive em inglês e espanhol. Ou ainda no site da agência: www.anac.gov.br/faleanac.

Fonte: G1

Após cancelamentos de voos, Anac suspende venda de passagens da TAM

Apesar de a companhia alegar que a operação de embarques “está voltando ao normal ao longo desta segunda-feira”, até as 11 horas, 35 voos domésticos programados haviam sido cancelados

SÃO PAULO – A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu hoje a venda de passagens aéreas da TAM para rotas domésticas com decolagem prevista até sexta-feira, 3 de dezembro. O objetivo é evitar mais transtornos aos passageiros da companhia aérea, que desde o fim de semana vem apresentando atrasos nos embarques e cancelamentos de voos programados acima da média do setor.

Segundo a Anac, caso a situação não seja normalizada até quarta-feira, pode haver novas punições. Em nota, a autarquia informa que iniciou uma auditoria na aérea. Até que seja concluída a investigação, que tem prazo estimado de uma semana, também ficam suspensos todos os pedidos de acréscimos de voos na malha da TAM.

A TAM atribuiu os transtornos causados desde sábado ao mau tempo, que levou a empresa a promover um remanejamento da malha aérea. “O motivo foram as fortes chuvas que atingiram a região sudeste entre a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira, interrompendo as operações nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, e Viracopos (Campinas), Santos Dumont e Galeão (Rio de Janeiro)”, justificou a aérea em nota.

Apesar de a companhia alegar que a operação de embarques “está voltando ao normal ao longo desta segunda-feira”, até as 11 horas, 35 voos domésticos programados haviam sido cancelados e 21% do total de embarques nacionais partiram com atraso superior a meia hora, conforme balanço da Infraero.

Fonte: Ana Luísa Westphalen | Valor

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