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Airbus deixará de cumprir meta de entrega do A380 para o ano

Testes mais rigorosos de motor após o pouso de emergência de um avião da Qantas mês passado arruinaram as chances da Airbus conseguir entregar 20 superjumbos modelo A380 ainda este ano, conforme esperava.

Um porta-voz afirmou que a Airbus irá entregar apenas mais um avião novo, além dos 18 que já foram fabricados, até o final do mês, e não dois.

O não cumprimento da meta resulta do tempo levado para checar os motores Trent 900 da Rolls-Royce, semelhantes ao que explodiu em 4 de novembro, forçando o A380 da Qantas a voltar para Cingapura com uma asa perfurada.

Engenheiros trocaram um dos motores da Rolls-Royce semana passada em outro avião da Qantas, ainda não entregue, após uma inspeção de cano de óleo, uma vez que reguladores ligaram o acidente a um problema no cano.

Originalmente, o avião deveria deixar a fábrica, em Toulouse, até quinta-feira.

Fontes: O Globo - Tim Hepher /Reuters

Investigação revela graves problemas de segurança em motor do Airbus A380

Segundo técnicos australianos, o defeito pode resultar em uma "falha catastrófica"



A equipe australiana que investiga a explosão em voo de um dos motores de um Airbus A380 da companhia Qantas destacou a existência de um "problema crucial de segurança" na turbina. Segundo os técnicos, o defeito pode resultar em uma "falha catastrófica".

De acordo com a Agência Australiana para a Segurança do Transporte, um componente mal alinhado desgastou um cano de combustível para o motor, provocando fissuras, depois vazamentos e em seguida um incêndio, o que explica a avaria.

A agência emitiu uma determinação para que a Rolls-Royce, fabricante das turbinas, cuide do problema com urgência e adote as ações necessárias para garantir a segurança dos voos de aviões equipados com motores Trent 900.

A Qantas informou que verificará mais uma vez os motores de suas aeronaves, mas destacou que é uma medida de precaução e que não existe um risco imediato para a segurança dos voos. A companhia australiana suspendeu os voos de sua frota de A380 após o grave incidente registrado em Cingapura no dia 4 de novembro (foto acima).

Fontes: AFP via Diário Catarinense via Notícias Sobre Aviação - Foto:Roslan Rahman/AFP

Problemas do A380 poderiam arranhar reputação da Airbus?

O avião A380, da Airbus, já nasceu com a desconfiança do mercado. O recente incidente com sua turbina aumentou essa sensação. Saiba o que a empresa fará para colocar seu bilionário projeto na rota certa


Há uma corrida contra o tempo nos escritórios da Airbus, em Toulouse, na França. Ali, a principal missão dos executivos é impedir que os recentes incidentes envolvendo sua grande estrela, o modelo A380, coloque em xeque a reputação do maior avião de passageiros do mundo.

Os problemas começaram há cerca de 15 dias, quando algumas peças de um dos quatro motores do A380 da companhia aérea australiana Qantas Airways se soltaram em pleno voo depois de um incêndio na turbina. O avião, que fazia a rota Austrália-Cingapura com 433 passageiros a bordo, fez um pouso forçado e ninguém se feriu.

Mas a Qantas, que nunca registrou nenhum acidente com seus aviões, achou melhor deixar os seis modelos no chão até que os motivos do incidente sejam esclarecidos. A Singapore Airlines seguiu a concorrente e também preferiu não operar o A380 até que fossem apontadas as causas e as soluções para o problema.

Uma semana depois foi a vez de a maior companhia aérea do mundo, a Lufthansa, afirmar que uma de suas aeronaves A380 teve de retornar ao terminal de passageiros quando se preparava para a decolagem porque o piloto notou algum problema com o trem de pouso.

“Acidentes são raros e eles podem acontecer com qualquer aeronave.Estamos trabalhando rapidamente para reparar o problema”, disse John Blanchfield, diretor técnico da Airbus. Ele tem razão. Acidentes acontecem com qualquer tipo de avião. O problema é que o A380 já nasceu sob o signo da desconfiança e não só pelo tamanho assustador – de perto o avião parece um transatlântico com asas.

O projeto consumiu 2 bilhões de euros acima do orçamento original de 10 bilhões de euros e demorou dez anos para ser concluído – só o primeiro avião teve atraso de um ano e meio para ser entregue à Singapore Airlines. Depois de uma década de atrasos, prejuízos contábeis e alguns executivos demitidos, a Airbus, dona de um faturamento anual de 28 bilhões de euros, parecia finalmente preparada para desfrutar de sua maior aposta comercial.

Afinal, a expectativa é de que sejam comercializadas 1,7 mil aeronaves nos próximos 20 anos. A considerar os capítulos mais recentes dessa história, porém, pode ser que a companhia tenha de esperar mais um pouco. Seus executivos, é claro, adotam outro discurso. “Só em 2010 já entregamos 16 aviões e outros quatro serão entregues até o fim do ano”, disse Blanchfield. Esses últimos, porém, estão em compasso de espera até que a Rolls-Royce, uma das fabricantes dos motores, solucione o vazamento de óleo das turbinas.

Esse foi o problema que motivou o acidente com o avião da Qantas. Quando questionado sobre o prazo – afinal, faltam menos de 40 dias para o fim do ano, Blanchfield diz apenas estar “confiante” no futuro. As investigações estão sendo acompanhadas por autoridades francesas, inglesas, além de técnicos da Airbus e da Rolls-Royce.


“Mas se ficar comprovado que é uma falha de projeto, a imagem da Airbus ficará abalada no mercado”, diz Respício Espírito Santo, professor de transporte aéreo da Escola Politécnica da UFRJ.

Atualmente, 39 aviões A380 estão em operação. Desses, seis pertencem à companhia australiana, 11 são da Singapore Airlines, 14 da Fly Emirates, quatro da alemã Lufthansa e outros quatro pertencem à Air France.

De acordo com os números da Airbus, há 234 pedidos do modelo e outras 196 ordens de compra que funcionam como uma espécie de carta de intenções. Cada exemplar da mega-aeronave custa a partir de US$ 350 milhões. Apesar do histórico de problemas, do ponto de vista do marketing, o A380 ainda é uma grande promessa para os desafios atuais da aviação comercial.

De um lado, há uma demanda de passageiros que não para de crescer – embora a taxas mais modestas nos mercados maduros como Estados Unidos e Europa. Na outra ponta, há a crescente pressão de ordem ambiental e o tráfego aéreo tem sido apontado como um dos maiores vilões do aquecimento global com suas emissões estratosféricas de gases poluentes. E o A380 aparece como uma boa resposta a essas questões.

Vinte e cinco por cento da estrutura do superavião é fabricada com fibra de carbono. Na prática isso significa reduzir em 15% o peso total da aeronave. O avião tem o menor consumo de combustível por assento – cerca de três litros por poltrona a cada 100 quilômetros voados –, contra cinco litros de combustível consumido, em média, por outros Jumbos.

Na ponta do lápis, a economia para a companhia aérea pode chegar a US$ 7,9 milhões por ano. Até o momento, porém, não se tem notícia do repasse dessa economia para os preços das passagens em nenhuma das cinco empresas aéreas que operam o A380.

Joaquim Toro-Prieto, diretor de marketing da Airbus, disse que ainda não há previsão de venda do A380 para companhias da América Latina. “Sabemos que a Air France está em negociações para operar o A380 no México e possivelmente no Brasil. Mas não há nada concreto.”

Com 600 milhões de habitantes e com uma das economias que mais crescem no mundo, a América Latina está na mira da Airbus. “A região responde por apenas 6,2% do tráfego aéreo mundial, o que mostra um enorme potencial de crescimento”, diz Prieto. E não é só a demanda que atrai a cobiça da indústria.

Prieto lembra que a consolidação do mercado aéreo está apenas começando na América Latina – primeiro com a fusão de Avianca e Taca e mais recentemente com a chilena LAN e a brasileira TAM. “Temos um mercado incrivelmente promissor pela frente”, diz Prieto.

Fonte: Eliane Sobral /IstoÉ Dinheiro - Imagens: Reprodução

QANTAS: Airbus A380 envolvido em incidente talvez seja descartado

Rumores dão conta que o Airbus A380 da Qantas não voltará a voar

Fortes rumeores dão conta que o Airbus A380 da Qantas, envolvido no incidente da semana passada, quando fazia o voo QF32, deverá ser descartado.

Fontes afirmam que os danos sofridos pelo avião, em sua asa esquerda, seriam irreparáveis e que o sistema hidráulico inteiro estaria comprometido.

Fontes: Agências

Após incidentes, Rolls-Royce admite falhas em motores de superjumbos A380

 Rolls-Royce admite que componente das turbinas Trent 900 caousou incidente no voo QF32 da Qantas

A fabricante de motores britânica Rolls-Royce admitiu nesta sexta-feira que um "componente específico" nas turbinas Trent 900 foi o responsável pelo incidente num voo da Qantas na semana passada, quando uma das turbinas de um superjumbo A38o sofreu um incêndio em pleno voo, tendo que fazer uma aterrissagem forçada em Cingapura.

Em comunicado após as investigações, a Rolls Royce afirma ter chegado a duas conclusões: "o problema é específico do motor Trent 900. Além disso, afeta um elemento específico no setor da turbina do motor".

A avaria provocou um vazamento de óleo, seguido por um incêndio, destacou a empresa.

A Qantas decidiu deixar em terra seus seis aviões do mesmo modelo depois que uma explosão em um motor do A380 durante um voo à Austrália, no último dia 4, obrigou o piloto a aterrissar em Cingapura.

A Rolls-Royce reconheceu ainda que os problemas com esse motor terão um "ligeiro" impacto negativo em seus lucros, mas tratou de dissipar os temores dos investidores de que o problema pudesse afetar toda a família de motores.

Segundo a companhia, apenas o modelo Trent 900 foi afetado, e além disso o problema esteve "limitado a um componente específico" que levou a um vazamento de óleo e perda de pressão da turbina.

A Rolls-Royce informou ainda, por meio de nota, que as medidas corretivas que serão adotadas após a descoberta da falha permitirão a seus clientes "progressivamente reativar toda sua frota".

O diretor-executivo do grupo, John Rose, admitiu, no entanto, que "esse incidente e as ações subsequentes terão um impacto nos resultados financeiros do grupo neste ano".

ENTENDA

No dia 4 de novembro, alguns minutos depois de decolar, um A380 da Qantas se viu obrigado a retornar para o aeroporto de Cingapura para uma aterrissagem de emergência, devido a uma grave avaria em um de seus quatro motores fabricados pela Rolls-Royce.

Editoria de Arte/Folhapress

Até hoje, não havia registro de nenhum incidente significativo envolvendo o Airbus A380 desde o seu lançamento, em 2005, em meio a grande celebração sobre aquele que é considerado o maior, menos poluente e mais silencioso avião do mundo. O avião que sofreu o incidente foi construído há dois anos.

Airbus A380 da empresa australiana Qantas em Cingapura, após sofrer mais grave acidente em 3 anos de voos/Vivek Prakash/Reuters

Há atualmente 37 aviões do tipo voando no mundo, e mais de 200 encomendados à empresa franco-alemã --que tem enfrentado atrasos nas entregas.

A aeronave custou US$ 17 bilhões para ser desenvolvida, e tem enfrentado vários atrasos na produção.

No começo deste ano, um A380 da Qantas havia estourado dois pneus ao aterrissar em Sydney. E em setembro do ano passado uma aeronave teve de dar meia-volta após decolar de Paris. Mas nenhum dos incidentes teve a gravidade do ocorrido nesta quinta-feira.

A Qantas nunca teve um acidente fatal. Em 2008, uma explosão abriu um buraco em um 747-400 da empresa australiana, mas a aeronave conseguiu pousar.

Fonte: FOLHA DE S PAULO - Agências

Qantas detecta 'anomalias' em alguns motores de seus aviões A380

SYDNEY -A companhia aérea australiana Qantas anunciou ter detectado "pequenas anomalias" em alguns motores que equipam seus aviões Airbus A380, razão pela qual serão mantidos no solo mais tempo que o previsto, após uma avaria registrada na quinta-feira em um de seus voos.

Fontes: G1 - AFP

Qantas diz que avaria na turbina do Airbus pode ser um problema de concepção

De acordo com o Birô de Investigações e Análises (BEA) da França, sede da Airbus, a avaria aconteceu na parte traseira de um dos quatro motores do A380 e provocou graves danos.
SYDNEY - A avaria na turbina sofrida na véspera pelo Airbus A380 da companhia aérea Qantas que fez um pouso de emergência em Cingapura talvez se deva a um problema de concepção, declarou nesta sexta-feira o diretor-geral da empresa australiana, Alan Joyce.

Joyce, que revelou que vários pneus do avião arrebentaram no momento do pouso, indicou igualmente que a companhia esperava retomar os voos de sua frota de A380 dentro de 48 horas depois de checar os aparelhos.

"Achamos que se trata muito provavelmente de uma avaria material ou uma questão de concepção", declarou ainda.

O Airbus A380 acidentado está equipado com motores Trent 900 da britânica Rolls Royce, que recomendou exames do conjunto de turbinas desse tipo.

"Achamos que as verificações estarão terminadas daqui umas 24 a 48 horas. Se não encontrarmos nada de negativo, os aparelhos voltarão a votar", explicou.

Por sua parte, a Airbus enviou uma equipe de seis especialistas a Cingapura. Outras duas companhias com aviões A380 equipados com as mesmas turbinas do Rolls Royce anunciaram verificações de seus aparelhos.

Nenhum dos 433 passageiros e 26 tripulantes do Airbus da Qantas ficou ferido no pouso do voo QF32 no aeroporto Changi de Cingapura.

O A380 teve problemas pouco depois de decolar de Cingapura com destino a Sydney, quando sobrevoava a ilha de Batam, situada na Indonésia, mas muito próxima da cidade-Estado.

"O piloto pediu permissão para retornar com prioridade a Cingapura", informou a Qantas.

De acordo com o Birô de Investigações e Análises (BEA) da França, sede da Airbus, a avaria aconteceu na parte traseira de um dos quatro motores do A380 e provocou graves danos.

A companhia australiana, que nunca registrou acidentes fatais em 90 anos de existência, é uma das principais clientes do A380, com seis aeronaves e 20 pedidos por novos aviões.

A Qantas integra, com Air France, Emirates, Lufthansa e Singapore Airlines, o grupo das cinco companhias aéreas que possuem um total de 37 A380 atualmente em circulação, de acordo com a Airbus.

As outras quatro companhias, no entanto, anunciaram que não pretendem imobilizar suas frotas de A380.

Desde seu lançamento, o A380 registrou vários incidentes técnicos, mas nenhum da gravidade do registrado no voo da Qantas.

Fontes: G1 - AFP

Qantas: Vídeo do pouso do A380 que fazia o voo QF32

Vinte e quatro horas após o primeiro grande incidente envolvendo um Airbus A380, uma pergunta insistente continua a causar interesse: o estado do avião ao pousar em Singapura e o grau de impacto sobre os sistemas da aeronave, em função da falha da turbina número 2.

Os jatos comerciais, desde há muitos anos, são projetados com múltiplos níveis de redundância, para que possam suportar os danos mais brutais. O retorno em segurança, do A380 à Singapura, é uma forte evidência que ilustra como os sistemas redundantes fornecem uma margem extra de segurança operacional à aviação comercial.

Um vídeo postado pelo Russia Today ( incluindo reportagem no local, feita por Cory Matthews, do Flightglobal, logo após o pouso do voo QF32 em Singapura), mostra o funcionamento do spoiler , filmado de dentro do avião, à partir do deck inferior do A380. O vídeo mostra que apenas a metade dos spoilers do A380 acionaram durante o pouso, sugerindo dano ao sistema hidráulico verde, logo após a falha da turbina. O não funcionamento dos slats da asa, também é efeito consistente com a falha daquele sistema.

Abaixo, três slides, mostrando o Flight Deck do Airbus e o Systems Brienfing para os pilotos, onde aparece descrito os atributos redundantes do sistema hidráulico do A380 e a indentificação de quais controles de voo estão em cada sistema.




Fonte: Jon Ostrower /Flightblogger
Tradução e edição: AIRKRANE BGA

Avião voou 2 horas com motor sem funcionar antes de pouso de emergência em Cingapura

Incidente com aeronave australiana foi um dos mais graves na aviação civil em 3 anos

Os passageiros a bordo do avião A380 da Qantas que teve de fazer um pouso de emergência nesta quinta-feira (4) em Cingapura contaram ter ouvido uma grande explosão e visto chamas numa das asas do aparelho pouco depois da decolagem. A companhia aérea australiana suspendeu os voos de sua frota de Airbus A380 após a aterrissagem de emergência.

A Qantas indicou que o incidente não causou feridos entre os 440 passageiros e 26 membros da tripulação que viajavam na aeronave.

O incidente foi um dos mais graves já ocorridos com o maior avião de passageiros do mundo em três anos de operação comercial.

Um dos quatro motores do Airbus A380 parou de funcionar minutos após a decolagem em Cingapura para Sydney, aterrorizando passageiros que disseram ter ouvido um forte estouro e visto partes do motor caírem -- algumas delas sobre uma ilha indonésia.

 Funcionários do aeorporto de Cingapura apagam as chamas do avião da Qantas, que pegou fogo em pleno voo/AFP

Após a explosão, passageiro viu chamas

O passageiro Ulf Waschbusch conta que ouviu uma explosão e, quando olhou pela janela, logo viu as chamas.

- Alguma coisa se rompeu na asa esquerda, era uma pequena ruptura. O avião voou em círculos durante cerca de duas horas para poder esvaziar o combustível. A bordo, todo mundo estava curiosamente calmo. Ninguém se assustou. A tripulação nos ajudou muito. Eu me senti em boas mãos.

Os primeiros passageiros do voo QF32 desembarcaram no terminal 1 do aeroporto de Changi cinco horas depois do pouso, e foram imediatamente levados de ônibus pelas forças de segurança.

Passageiros mantiveram calma

Outra passageira, Larry Heragy, conta que a tripulação foi muito profissional.

- O comandante veio falar conosco e disse que ia verificar o que estava acontecendo. Aterrissamos sem dificuldades. Os membros da tripulação não paravam de falar com os passageiros para nos tranquilizar. Todo mundo estava calmo. Houve até algumas brincadeiras.

Christopher Lee, outro passageiro, disse ainda que o pouso foi feito com muita suavidade.

- Viajo muito de avião e esta aterrissagem foi uma das mais suaves de que me recordo.


Fontes: R7 - REDE RECORD - Agências

Qantas suspende voos com Airbus A380 após pouso de emergência

Companhia aérea australiana tem seis aviões do modelo na frota. Turbina de Airbus A380 falhou e avião fez pouso forçado em Cingapura.

Bombeiros resfriam turbina do avião pouco após pouso de emergência. (Foto: Vivek Prakash / Reuters)

A companhia aérea australiana Qantas Airways suspendeu o voo de seus seis Airbus A380 nesta quinta-feira (4), depois que um avião do mesmo modelo foi forçado a realizar um pouso de emergência em Cingapura, após registrar falha em uma de suas turbinas, informou a empresa aérea. A manobra não feriu passageiros nem tripulação. O Airbus 380 é o maior avião de transporte de passageiros no mundo.

"Vamos suspender todas as decolagens do A380 até que estamos totalmente confiantes de que temos informações suficientes sobre o voo QF32", informou o presidente-executivo da Qantas, Alan Joyce.

O Airbus A380, o maior no transporte de passageiros no mundo, registrou uma avaria numa das turbinas no espaço aéreo da Indonésia e teve que fazer uma aterrissagem emergencial pela manhã (horário local, madrugada no Brasil).

O avião, com 433 passageiros e 26 tripulantes, que tinha como destino Sydney, teve um problema técnico ao sobrevoar a ilha de Batam, confirmaram autoridades da Indonésia. A empresa ainda analisa as causas da falha, e resolveu manter em terra por tempo indeterminado as aeronaves do mesmo modelo.

Passageiros deixam o Airbus A380 em segurança. (Foto: Vivek Prakash / Reuters)

Segundo a agência de notícias France Presse (AFP), fumaça saiu da parte inferior da aeronave pouco depois do pouso. O avião foi cercado por seis caminhões do Corpo de Bombeiros, que usaram um produto químico para resfriar a turbina danificada.

A polícia da Indonésia examina fragmentos do Airbus A380 da Qantas coletados em diversas áreas na ilha de Batam. (Foto: Reuters)

O governo australiano informou que nenhum passageiro ou integrante da tripulação se feriu durante a manobra emergencial. Também não houve tumulto durante o esvaziamento da aeronave.

“O avião aterrissou sem incidentes no Aeroporto Changi, e nenhum passageiro nem tripulante ficou ferido”, afirmou um comunicado do Ministério de Relações Exteriores da austrália.

De acordo com a imprensa indonésia, uma pequena explosão chegou a jogar fragmentos do avião no espaço aéreo da Indonésia. Pouco depois, o avião começou a despejar combustível para fazer a aterrissagem forçada, informou Tatang Kurnia, chefe do Conselho de Segurança de Transporte da Indonésia.

Equipes de emergência jogam espuma sobre motor do Airbus A380 da Qantas que fez pouso de emergência em Cingapura/Vivek Prakash04.11.2010/Reuters



Fontes: G1 - TV Globo - Agências - CNN

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