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Obra de expansão em Viracopos vai começar até outubro

O aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), terá a construção de seu novo terminal iniciada até o dia 1º de outubro. Com a obra, a unidade terá a capacidade aumentada de 8,5 milhões para até 14 milhões de passageiros por ano.

A informação foi dada pelo presidente do consórcio Aeroportos Brasil, João Santana, durante a assinatura do contrato de concessão dos três aeroportos leiloados pelo governo, realizada nesta quinta-feira em Brasília.  Além de Viracopos, passam a partir de amanhã para a gestão privada os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (SP), e o de Brasília (DF).

Junto ao novo terminal de Viracopos será feito um aumento do pátio de manobras, criando mais 33 posições para aeronaves. Santana afirmou que a conclusão da segunda pista, que no contrato estava prevista para 2023, deverá ser antecipada.

"Isso deverá acontecer por causa do aumento da demanda que esperamos. Se acontecer, será um bom problema", afirmou Santana.

Os representantes de todos os consórcios vencedores garantiram que vão terminar suas obras obrigatórias para a Copa de 2014 no prazo e que as ampliações estarão funcionando durante o evento.

O presidente da Invepar, Gustavo Rocha, além de garantir a conclusão do novo terminal de passageiros de Guarulhos para a Copa, anunciou durante a entrevista coletiva que a empresa vai construir mais 10 mil vagas de estacionamento no aeroporto.

A Folha tentou perguntar se a empresa já tem uma previsão de início, projeto ou aprovação do município, mas o presidente da empresa ignorou os questionamentos.

MUDANÇA GRADUAL
 
Os passageiros não devem sentir grandes mudanças a partir de amanhã, quando os consórcios assumem as unidades que representam 30% dos passageiros do país. Isso porque nos próximos três meses a Infraero, atual administradora e sócia de todos os novos consórcios, se manterá à frente da administração dos terminais.

Nos três meses seguintes, os sócios privados vão assumir a gestão, ainda compartilhando com a Infraero.
Depois desse período, os grupos privados podem assumir o aeroporto diretamente ou pedir para a Infraero permanecer por mais seis meses.

O governo optou por não fazer projetos de obras que os concessionários privados deverão realizar. Os contratos incluem a definição de metas de qualidade que deverão ser cumpridas e cuja fiscalização caberá ao governo.

O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Marcelo Guaranys, que vai fiscalizar as concessões, disse que a agência está se preparando para o trabalho com a contratação de pessoal para a fiscalização, que já tem 220 servidores.

O ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, afirmou que o governo ainda não definiu novos aeroportos a serem concedidos nem quando isso ocorrerá.

A previsão era que novos leilões ocorressem após o lançamento de um plano de aviação civil. O plano, previsto para março, não está pronto.

 Fonte: FOLHA DE S PAULO/ DIMMI AMORA

Aeroportos leiloados precisarão de mais 32,9 mil vagas para carros

Previsão é de estudos aprovados pela Anac para aeroportos em SP e DF. Contrato vai obrigar empresas a investir em estacionamento, diz agência.

As empresas que assumirem os aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília terão que investir na criação de 32.950 novas vagas de estacionamento de carros para atender ao aumento na movimentação de passageiros até o fim das concessões, em 2041, apontam estudos usados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para redigir o edital de leilão dos três aeroportos.

Segundo o estudo, feito pela Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), os três aeroportos dispõem hoje, juntos, de 5.638 vagas de estacionamento. Isso significa que as concessionárias terão que aumentar em quase seis vezes o espaço para veículos. A Infraero, entretanto, informa que o número atual de vagas é maior: 7.298.

Em Guarulhos, onde hoje, de acordo com a Infraero, existem 3.780 vagas, devem ser oferecidas ainda este mês mais 1.468 vagas para atender ao aumento da demanda de fim de ano. Outras 8 mil estão previstas com a construção do edifício garagem que irá atender o terceiro terminal do aeroporto.

A falta de vagas de estacionamento é hoje um dos gargalos de infraestrutura nos aeroportos e motivo de reclamações dos usuários, principalmente no aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país. Lá, de acordo com o estudo feito pela EBP, serão necessárias 11.800 novas vagas nos próximos anos.

No aeroporto de Viracopos, em Campinas, que hoje tem 2.010 vagas, o crescimento da demanda por voos exigirá espaço para estacionar mais 14.600 carros. Em Brasília, será necessário elevar das atuais 1.508 para 6.550 vagas.

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou no último dia 7 os estudos técnicos, econômicos e financeiros que vão nortear o edital de licitação dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. A decisão libera o governo para publicar o edital, o que deve ser feito nos próximos dias. O leilão deve ocorrer no final de janeiro de 2012.

Obrigação

Questionada se as concessionárias serão obrigadas, por contrato, a atender ao aumento da demanda por estacionamento, a Anac informou que “a minuta de contrato de concessão traz a área de estacionamento de veículos como elemento obrigatório de infraestrutura a ser disponibilizado pelo concessionário.”

O trecho da minuta que trata do investimento em estacionamento diz que a concessionária deverá criar, no aeroporto de Guarulhos, antes da Copa de 2014, vagas suficientes para “acomodar o déficit existente”, além de um “acréscimo correspondente a 1.800 passageiros internacionais em hora pico durante o desembarque e 2.200 passageiros internacionais em hora pico durante o embarque.”

Em Brasília, a obrigatoriedade prevista é zerar o déficit atual e criar vagas equivalentes “a 1.000 passageiros domésticos em hora pico durante o embarque e 1.200 passageiros domésticos em hora pico durante o desembarque.”

Já a empresa que assumir a gestão em Campinas deve, além de equacionar o déficit atual, acrescentar um número de vagas correspondente “a 1.550 passageiros domésticos em hora pico durante o desembarque e 1.550 passageiros domésticos em desembarque.”

Ainda de acordo com a Anac, o documento deve exigir que a concessionária atualize a cada cinco anos seu Plano de Gestão da Infraestrutura, que tem o objetivo de apontar as ações necessárias para atender às regras contratuais que se referem à qualidade de serviço.

A agência informou, porém, que pode haver mudanças nas exigências contratuais após a análise das contribuições feitas durante a consulta pública do edital e das recomendações do TCU.

Espaço

O estudo aponta que, para ampliar o espaço de estacionamento, serão necessários 525 mil m2 de área em Viracopos, 380 mil m2 em Guarulhos e 212,9 mil em Brasília. O G1 questionou à Anac se os aeroportos dispõem desses espaços. Em resposta, a agência informou que as concessionárias poderão adotar soluções, como a construção de prédios, que reduziriam a necessidade de áreas livres para estacionamento.

“Em atendimento à demanda atual e futura, não necessariamente deve ser considerada projeção com um único nível de estacionamento, mas sim um número total de vagas de estacionamento para veículos a serem disponibilizadas, podendo estar dispostas em múltiplos níveis (edifícios-garagem), o que significa em redução da área de projeção a ser utilizada para esse fim”, diz nota da Anac.

Fonte: G1

Concessionárias terão que investir R$ 4,2 bi em aeroportos até a Copa

Até o final dos períodos de concessão, investimentos chegam a R$ 17,8 bilhões. Valor vai ser aplicado nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília.

As empresas que vencerem os leilões de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília serão obrigadas a fazer investimentos iniciais, que somam cerca de R$ 4,2 bilhões, para atender aos passageiros que vão acompanhar no país a Copa de 2014. A informação foi dada na tarde desta quinta-feira (13) pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).

Esse valor inicial corresponde a 23,6% dos cerca de R$ 17,8 bilhões de investimentos em infraestrutura nova previstos para os três aeroportos durante todo o período de concessão (20 anos em Guarulhos, 25 em Brasília e 30 em Viracopos). O valor total dos investimentos havia sido apresentado mais cedo, quando a SAC entregou ao ribunal de Contas da União (TCU) os estudos técnicos, econômicos e financeiros para a concessão dos três aeroportos.

As obras iniciais terão que ficar prontas até o final de 2013, de acordo com a SAC. Só depois da análise do TCU é que o edital de concessão poderá ser publicado. Os valores não incluem gastos com manutenção e a operação dos aeroportos.

Entre os investimentos iniciais a que as concessionárias estarão obrigadas estão a construção do terceiro terminal de passageiros e um pátio com capacidade para 32 aeronaves no aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país.

No aeroporto de Viracopos (Campinas), a vencedora do leilão terá que ampliar o terminal, que vai ganhar capacidade para mais 1.550 passageiros internacionais em desembarque e outros 1.500 em embarque nos horários de pico, além de um pátio para 35 aviões.

Já no aeroporto de Brasília, a empresa será responsável pela obra de ampliação do terminal para que absorva mil novos passageiros internacionais em desembarque, além de outros 1.200 embarcando em hora de pico. Também terá que construir novo pátio com espaço para 24 aeronaves.

Multa
De acordo com o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação (Anac), Marcelo Guaranys, o contrato prevê multa de cerca de R$ 150 milhões caso as concessionárias não cumpram, dentro do prazo, os investimentos iniciais obrigatórios nos três aeroportos.

Para forçar as empresas a cumprir os investimentos em ampliação e melhoria durante o prazo de concessão, os contratos vão prever, além de multas, a possibilidade de o governo reter receita das concessionárias e também, em último caso, a caducidade do negócio.

Veja como devem ficar os aeroportos que serão concedidos

Estudos para concessão de aeroportos foram entregues nesta 5ª ao TCU.
Aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília serão leiloados.

Imagem atual do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com dois terminais de passageiros (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Após os investimentos, aeroporto de Guarulhos deve ter terceiro terminal de passageiros, pistas ampliadas, maior estacionamento, maior pátio para carga e área para estacionamento de aeronaves (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Imagem atual do aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Ao final dos investimentos, aeroporto em Campinas terá quatro pistas, novo terminal de passageiros e estacionamento maior (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Imagem atual do aeroporto de Brasília (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Investimentos no aeroporto de Brasília deverão ampliar terminal de passageiros, pátio de aeronaves e estacionamento. (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Fonte: G1

Governo não quer empresa privada com mais de um aeroporto

O governo anunciou no mês passado que fará a concessão dos aeroportos de Guarulhos e Campinas (SP) e de Brasília (DF).

O governo não quer que uma mesma empresa privada assuma o controle de mais de um dos três aeroportos que serão concedidos em São Paulo e no Distrito Federal, disse nesta terça-feira o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

"A ideia, com isso, é estimular a concorrência entre os aeroportos", disse Vale, que participou de reunião com empresários na CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O governo anunciou no mês passado que fará a concessão dos aeroportos de Guarulhos e Campinas (SP) e de Brasília (DF). A Infraero entrará como sócia nas concessões, mas será minoritária e não terá mais do que 49% de participação.

A previsão é fazer os três leilões até o final do ano.

Mas, no caso desses três aeroportos, o sócio privado majoritário de um aeroporto não poderá se repetir nos outros dois. Essa exigência deverá constar da modelagem dos leilões que ainda estão sendo elaborados pelo governo.

Poder de veto

Uma das maiores preocupações dos empresários diz respeito ao poder que a Infraero terá nas SPEs (Sociedades de Propósito Específico) que vão gerir os aeroportos concedidos.

Mesmo com a Infraero tendo no máximo 49% das ações, o modelo das concessões pode estabelecer, por exemplo, poder de veto para a estatal em algumas questões da gestão dos aeroportos.

"Tem de ter retorno e nenhum direito de veto pode inviabilizar possibilidade de ter retorno", disse o presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da CNI, José Mascarenhas.

Questionado sobre a possibilidade de a Infraero ter veto na associação com empresas privadas, o presidente da estatal disse que ainda não há qualquer definição sobre o assunto. "Isso está sendo definido na metodologia. Não tenho informação sobre como será o acordo de gestão entre a Infraero e os sócios privados", afirmou Vale.


Fonte: FOLHA DE S PAULO

Empresas privadas terão 51% de três aeroportos

Concessão será em Viracopos, Guarulhos e Brasília. Infraero fica com 49%.Anúncio foi feito após reunião de Dilma com autoridades de cidades da Copa.

O governo anunciou nesta terça-feira (31) o modelo de concessão à iniciativa privada de obras e serviços de três aeroportos brasileiros - Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). O anúncio foi feito após reunião da presidente Dilma Rousseff com prefeitos e governadores das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

As concessões serão feitas por meio de uma Sociedade de Propósito Específico, constituída por investidores privados. A Infraero terá 49% de participação nas sociedades. As empresas privadas ficarão com 51% e serão responsáveis pela ampliação e gestão dos terminais.

Os critérios para os editais de concessão estarão prontos em dezembro deste ano, segundo o governo. Os investimentos previstos pela Infraero para as obras em 2011 estão mantidos.

Em nota, o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência, Wagner Bittencourt, afirmou que as medidas têm o objetivo de atender "a demanda para os próximos anos, inclusive o período da Copa de 2014".

Na nota, o governo diz ainda que continua avaliando o regime de concessão para outros dois aeroportos - Confins (MG) e Galeão (RJ).

Segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva, no Galeão, o objetivo das concessões seria “qualificar a operação do aeroporto”. Já no caso de Confins, o setor privado teria a função de ampliar a capacidade de infraestrutura.

As decisões sobre obras e gestão dos terminais terão de passar por aval da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

"Como acionista relevante da SPE [Sociedade de Propósito Específico], a Infraero participará das principais decisões da companhia", diz a nota divulgada pela Secretaria de Aviação Civil.

Infraero
De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a participação das empresas privadas nas obras de aeroportos pode ajudar na preparação para uma “futura abertura de capital da Infraero.”

“É mais fácil abrir o capital da Infraero depois de ela tomar um choque de competitividade”, afirmou a presidente. Segundo Dilma, um dos objetivos das concessões é atrair para o Brasil grandes operadores aeroportuários internacionais.

De acordo com a Presidência, serão estabelecidas metas nos editais para garantir que as empresas privadas disponibilizem ao público serviço de qualidade nos aeroportos.

“Esse novo marco segue, em linhas gerais, o que fazemos em vários setores, como eletricidade, rodovias e ferrovias”, disse Dilma na reunião, segundo a nota da assessoria do Planalto.

A presidente também destacou que o aeroporto de Viracopos é estratégico para a aviação civil e deve ter três pistas. “Viracopos é o futuro. É um dos grandes centros aeroportuários do país”, disse.

Copa e Olimpíadas
A concessão de aeroportos tem a finalidade de acelerar as obras necessárias para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Em abril, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), órgão do Ministério do Planejamento, previu em relatório que as obras em 9 dos 13 aeroportos em cidades-sede da Copa não ficarão prontas a tempo do Mundial.

O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, havia adiantado, em abril, que o governo pretendia transferir a empresas privadas a administração dos serviços nos terminais dos principais aeroportos do país.

Na ocasião, o ministro explicou que a finalidade da concessão é combinar recursos públicos e privados para adiantar as obras necessárias aos jogos.

“Queremos combinar a urgência das obras com a necessidade de investimento público e privado para que a gente possa dar resposta a essas questões no menor espaço de tempo possível", disse Palocci na época.

Fonte: G1

Saguões de Cumbica ficam sem cadeiras

Infraero retirou assentos perto de check-in para facilitar circulação; novas salas estão às mosca.

As cadeiras instaladas perto dos balcões de check-in nas asas A e D do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo, desapareceram. O "sumiço" faz parte de um pacote de mudanças da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que inclui a criação de dois saguões nas extremidades dessas asas. Neles, sim, há cadeiras: são cerca de 250 em cada um, com 40 tomadas para laptop e celular. Mas os espaços estão vazios porque as pessoas não os conhecem.

Para a Infraero, "as áreas localizadas na frente dos balcões de check-in exigem espaços livres para os passageiros e suas bagagens". A ideia, diz, é incentivar "o imediato deslocamento para as salas de embarque" e concentrar os que esperam seus voos nos salões novos. Eles foram criados em novembro e somaram 440 m² à área total de Cumbica.

Fluidez. Ideia é liberar as áreas de check-in para facilitar a circulação com as bagagens/Agência ESTADO

Às moscas. 

"Estão em uma sala muito ampla e confortável no fim do corredor, senhora", responde o atendente vestido de "Posso Ajudar?" à aposentada Gláucia de Melo Soares, de 67 anos, ao ser questionado sobre as cadeiras dos saguões das asas A e D. Ela aguardaria por uma hora e meia o embarque do neto. "Espero ele entrar, ligo para saber se já subiu no avião, se não esqueceu algo", contou. Para ela, o bom é que o novo espaço é "mais silencioso".

O consultor de empresas Ricardo Liberato, de 47 anos, esperava um voo para Florianópolis que ainda constava na tela como previsto. "A previsão é: vai atrasar", brincou. "Não tem problema, fico em pé mesmo. Andar até lá (nas novas salas) para sentar é que não vou." Entre as melhorias previstas para o Aeroporto de Cumbica estão ainda novos raios X de bagagens de mão e guichês de verificação de passaportes.

Fonte: Nataly Costa / O ESTADO DE S PAULO

Atrasos nos voos já subiram de 12% a 20% neste mês

Principal explicação de especialistas para situação ter piorado nos 12 aeroportos mais movimentados do País é o aumento de viagens

A temporada de férias nem bem começou e o setor aéreo já sente os impactos. A média de atrasos em voos acima de 30 minutos, que até novembro era de 12,6% nos 12 aeroportos mais movimentados do País, saltou para 20,7% na primeira quinzena de dezembro. O índice é 1,5 ponto porcentual acima dos 19,2% registrados no mesmo período de 2009.

É bem verdade que os meses de dezembro, janeiro e os dias que antecedem o carnaval costumam ser conturbados nos aeroportos por causa do intenso fluxo de passageiros. Além disso, as chuvas de fim de tarde são um complicador a mais nesta época do ano - na semana passada, por exemplo, condições meteorológicas adversas na Região Sudeste fizeram o índice de atrasos disparar, atingindo 33,1% dos voos do País na quarta-feira.

Mas a principal explicação de especialistas para a piora dos números neste ano está no aumento da quantidade de voos. Em 2009, durante o período de alta temporada, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) - braço da Aeronáutica responsável pelo controle do tráfego aéreo - registrou média de 5 mil movimentos (pousos e decolagens) por dia na rede de 67 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O pico de operações ocorreu no carnaval daquele ano, quando foram registrados 7.800 movimentos num só dia.

Nos primeiros dias deste mês, a média diária tem ficado em torno de 5.600 movimentos - 12% a mais do que no ano passado. Levando em conta os aeroportos regionais, onde operaram os táxis aéreos e os jatos executivos, a média nacional gira hoje entre 8 mil e 9 mil movimentos por dia.

"Grande parte da demanda de passageiros está concentrada em São Paulo. Só que os três aeroportos que servem o Estado (Congonhas, Cumbica e Viracopos) estão operando no limite e, dessa forma, fica difícil dar vazão a tantos voos", afirma o engenheiro aeronáutico Jorge Leal Medeiros, professor da Escola Politécnica da USP. Leal também responsabiliza as companhias pelo quadro caótico. "Elas estão voando com escalas de trabalho muito justas. Qualquer tropeço, como uma chuva mais forte ou uma pane numa aeronave, cria um efeito em cascata."

A crítica do engenheiro em relação às empresas é o ponto central da queda de braço travada há meses entre os trabalhadores do setor e o Sindicato das Empresas Aeroviárias (Snea). Aeronautas (pilotos e comissários) e aeroviários (pessoal que trabalha em terra) prometem entrar em greve a partir das 6 horas do dia 23, antevéspera de Natal, caso não haja acordo com as empresas. "Fomos empurrados para essa situação. A população tem de entender que esta é a hora de colocarmos as companhias contra a parede", diz a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino.

Piora. Oficialmente, as empresas e a Infraero só divulgam para os passageiros os atrasos superiores a 30 minutos. Mas relatórios reservados obtidos pelo Estado, trocados entre as companhias e as autoridades aeronáuticas, indicam aumento dos atrasos em outras faixas de tempo. O crescimento mais expressivo é no patamar até 15 minutos, em que houve um salto de 35,1%, nos 15 primeiros dias de dezembro de 2009, para 37,3%, em igual período deste ano.

Os atrasos de 45 minutos e de 60 minutos também cresceram na comparação com 2009 - o primeiro foi de 11% para 12,2% e o último, de 6,9% para 7,5%.

A Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabelece os direitos do passageiro, só obriga as empresas a prestar assistência material a partir de atrasos superiores a 1 hora - nesses casos, as companhias devem oferecer telefone e/ou acesso à internet.

Assim como em anos anteriores, o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, é o que apresenta os piores índices em todas as faixas de atrasos analisadas. Neste mês, o porcentual de voos que chegaram ou partiram do terminal com atrasos superiores a 30 minutos está em 26,4%. No mês de setembro, em que o fluxo de passageiros se manteve estável e as interferências meteorológicas foram poucas, esse índice foi de 13,4% - 13 pontos porcentuais abaixo. O Aeroporto de Natal, importante destino turístico no verão, ocupa a segunda posição no ranking de terminais com os piores porcentuais de atrasos do País, com 24,5% em dezembro, seguido pelo Galeão, no Rio, (24,1%) e Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, com 21,6%.

Empresas. O levantamento indica que a Gol é neste mês a companhia com pior índice de pontualidade - 22,6% de seus voos saíram com atrasos superiores a 30 minutos. A Webjet aparece na segunda posição, com 21,9%, seguida pela TAM - 19,1%.

Entre as empresas internacionais, a British Airways é a que apresenta maior porcentual de atrasos acima de 30 minutos, com 52,8%. A Aerolíneas Argentinas vem em seguida, com 26,4%. O terceiro índice mais elevado de atrasos é o da TAP - 18,9%.

Procurada no dia 10, a TAM informou que, entre os dias 1.º e 8, de acordo com os dados da Infraero divulgados diariamente, "a companhia teve índice de atraso médio de 13,43%, o que dá uma pontualidade de 86,75% em suas operações, acima da média do setor". A Gol disse que os atrasos neste mês "refletem principalmente condições meteorológicas adversas em variadas regiões do País". A Webjet não retornou. As assessorias das companhias estrangeiras não foram localizadas.

EM SP, OS CAMPEÕES DE TRANSTORNOS

Um levantamento exclusivo feito pelo ‘Estado’ em agosto mostrou que metade dos voos que mais atrasavam em todo o País saía de Congonhas e Cumbica. Os dois terminais, no entanto, concentravam 17,4% do tráfego aéreo nacional. Cumbica é, proporcionalmente, o pior aeroporto brasileiro. E só vem piorando - 17,2% dos voos atrasaram mais de 30 minutos nos primeiros sete meses do ano.

O limite tolerável para a Aeronáutica é de 10% e a média dos aeroportos americanos, de 8%. No ano passado, esse índice em Guarulhos foi de 10,7% - ou seja, piorou cerca de 60%. Já em Congonhas, 13,1% dos voos atrasaram mais de 30 minutos de janeiro a julho, ante 8,7% no mesmo período do ano passado.

O levantamento foi feito com base nos relatórios de atrasos das companhias aéreas e nos índices dos principais aeroportos brasileiros. Além disso, o ‘Estado’ compilou mais de 90 mil dados oficiais de exatos 4.022 voos que atrasaram no País nos meses de abril e maio. Com esses dados, foi possível descobrir quais são os aeroportos que mais atrasam, as companhias que menos respeitam os horários e os piores trechos.


Fonte: Bruno Tavares/O ESTADO DE S PAULO

Presidente da Infraero faz vistoria no Aeroporto de Congonhas

O presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, realizou, nesta sexta-feira (17/12), vistoria no Aeroporto de Congonhas (SP).

Na oportunidade, o presidente verificou as ações implementadas para o período de alta temporada, como os novos monitores LCD dos balcões de check-in e os funcionários usando os coletes amarelos “Posso Ajudar?”.

Acompanhado do superintendente da Regional São Paulo, Lucínio Baptista, e da Superintendente de Congonhas, Eliana Akemi, o presidente vistoriou todas as áreas do aeroporto. No Terminal de Passageiros, Murilo Barboza elogiou as obras de revitalização realizadas pela Gerência de Manutenção, como a troca de parte do antigo forro metálico da Ala Norte (área de check-in) por forro de gesso em placa.

Ele também conheceu a revitalização de todas as entradas do aeroporto para a área de check-in e a instalação de barras-guias para melhorar a organização dos carrinhos de bagagem na área externa do Terminal. O presidente visitou ainda o pátio e as áreas restritas do aeroporto, inspecionando o funcionamento das atividades. “Pude ver o empenho de toda a equipe e a estreita colaboração entre Infraero, empresas aéreas e órgãos públicos, para atender da melhor forma possível os nossos usuários”, afirmou Murilo Barboza.

Durante a manhã, a presidente da Anac, Solange Vieira, juntamente com uma equipe, também esteve em Congonhas fazendo vistoria pelas áreas públicas do aeroporto. Na parte da tarde, Solange seguiu para o aeroporto de Guarulhos. Neste sábado (18/12), o presidente Murilo Barboza realizará vistoria no Aeroporto de Guarulhos.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Infraero

Aeroporto Santos Dumont terá que reduzir voos nas primeiras horas da manhã e no fim da noite

Das 6h às 8h e das 20h às 22h, pousos e decolagens serão reduzidos de 23 para 14

O número de voos no aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, terá que ser reduzido quase pela metade nas primeiras horas da manhã e no fim da noite, segundo determinação do Instituto Nacional do Ambiente (Inea), que concedeu a licença de operação para o terminal na quinta-feira (9).

A principal mudança é que entre 6h e 8h e 20h e 22h o número de pousos e decolagens vai reduzir de 23 para 14, regra que passará a valer em 60 dias. O Santos Dumont continuará fechado para operações durante a madrugada.

Segundo a Secretaria Estadual do Ambiente, os voos que chegarem após as 22h30 serão desviados para o aeroporto do Galeão, que fica a cerca de 20 km do centro.

O ruído gerado pelo tráfego intenso de aviões provocou uma série de reclamações de moradores de vários bairros da zona sul e do centro. Ainda de acordo com a secretaria, o aeroporto Santos Dumont operava com licença provisória há pelo menos cinco anos.


Fonte: R7

Dilma vai mesmo criar secretaria especial para aeroportos

Será uma Secretaria Especial de Aviação Civil ligada à Presidência da República, confirmou Jobim

Além de decidir manter o ministro Nelson Jobim no comando da Defesa, a presidente eleita, Dilma Rousseff, já comunicou a assessores da equipe de transição que vai mesmo criar uma secretaria especial só para cuidar da infraestrutura dos aeroportos e da aviação civil.

Na tarde desta segunda-feira, 6, na reunião do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), Jobim confirmou aos membros do órgão o projeto da presidente eleita. Será uma Secretaria Especial de Aviação Civil ligada à Presidência da República.

A secretaria especial vai abrigar a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) continua vinculado ao Comando da Aeronáutica, embora trabalhe em coordenação constante com os demais órgãos ligados à aviação civil.

No Brasil, o controle do espaço aéreo e a vigilância das aeronaves civis e militares são operações a cargo da Força Aérea Brasileira (FAB). Os controladores são civis e militares.

Dilma quer monitorar mais de perto a administração e os investimentos nos aeroportos tendo em vista os grandes acontecimentos esportivos agendados para os próximos anos. Há uma preocupação do governo com o gargalo operacional dos aeroportos diante da demanda provocada pela Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

O Estado apurou que a criação da secretaria especial deve ser acompanhada da abertura do capital da Infraero, o que daria mais agilidade à empresa estatal e multiplicaria as fontes de investimentos em aeroportos.

Fonte: Tânia Monteiro - O ESTADO DE S PAULO

Menos de 1% dos recursos previstos foi aplicado na ampliação de aeroportos

Incompetência confirmada

É mais grave do que parece a situação dos aeroportos brasileiros. Sob a responsabilidade da Infraero, os terminais aeroportuários estão a um passo do estrangulamento. O governo federal não desconhece o caos iminente, e tão pouco a lentidão das obras de ampliação. Apenas 0,9% dos valores disponíveis foram aplicados nos aeroportos das doze cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014.

A constatação significa que nove meses depois de estados e municípios terem firmado com o governo federal a Matriz de Responsabilidades paras as obras públicas visando à realização da Copa, a execução dos projetos nos aeroportos é sofrível. O levantamento não é de nenhuma entidade civil, ou da oposição, mas da Controladoria-Geral da União, que matem na rede mundial de computadores o Portal da Transparência.

Para evitar constrangimentos no Parlamento, o Palácio do Planalto postergou a audiência pública que discutiria a caótica situação dos aeroportos brasileiros na Câmara dos Deputados. O cancelamento é providencial no momento em que crescem os problemas no embarque e desembarque de passageiros.

Dos quase R$ 5,6 bilhões que o governo federal colocou à disposição da Infraero para a melhoria ou ampliação dos aeroportos, apenas R$ 193 milhões estão comprometidos com contratos e, destes, somente R$ 49,3 milhões foram gastos efetivamente. E não é por falta de projetos. Há dois meses, o ucho.info denunciou que um projeto para o aeroporto de São Paulo, que custou ao contribuinte R$ 42 milhões, foi jogado no lixo pela administração da Infraero. A proposta técnica, paga a uma empresa terceirizada, foi desconsiderada por motivos até agora não explicados.

O “Contas Abertas” chegou à conclusão que a pior situação concentra-se justamente em um dos aeroportos mais movimentados do país, o de Guarulhos, na Grande São Paulo. Com cinco projetos previstos, sendo um deles a construção do Terminal de Passageiros 3, e obras também no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, os investimentos previstos estão na casa de R$ 1,9 bilhão.

O desempenho é assustador diante da premência de tempo, a menos de três anos da realização da Copa das Confederações, com São Paulo devendo ser uma das quatro sedes do evento. O projeto geral dos dois aeroportos começou em março de 2008. Porém, até agora, apenas R$ 57 milhões foram contratados, isto é, irrisórios 2,9% do valor total. Já a execução chegou a R$ 750 mil, ou 0,04% do previsto.


Fonte: Ucho.Info

Dilma avalia abertura de capital da Infraero

Próxima ministra do Planejamento confirmou que presidente eleita pretende abrir empresa responsável pelos aeroportos

A Infraero é responsável pela administração dos aeroportos do país

A ministra indicada para o Ministério do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou hoje, em entrevista na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que o governo de Dilma Rousseff deve abrir o capital da Infraero.

Durante a campanha eleitoral, Dilma declarou que pretendia adotar tal medida se vencesse a disputa. "É viável. A presidente eleita está avaliando este assunto com cuidado, pela importância que ele tem", afirmou Miriam.

Miriam ratificou ainda, durante evento na Fiesp, que a proposta do governo para o aumento do salário mínimo continua em R$ 540. Ao contrário da proposta das Centrais Sindicais, que solicitam aumento de R$ 510 para R$ 580, a ministra não deu nenhuma indicação de que o governo queira flexibilizar sua proposta.

Fonte: EXAME

Primeiro táxi elétrico do Brasil opera no Aeroporto de Curitiba

O Aeroporto Internacional de Curitiba/Afonso Pena (PR) passou a contar com os serviços do primeiro táxi elétrico do País. 

 Para viabilizar o serviço, a Infraero disponibilizou um espaço na área de desembarque do Terminal de Passageiros para a instalação do eletroposto, um pequeno totem onde o taxista conecta o carro para recarregá-lo.

O engenheiro eletricista responsável pelo projeto, Otto Doetzer, explicou que a utilização do táxi com energia limpa possibilita o início de estudos sobre o desempenho do veículo e seu impacto sobre o sistema elétrico. “Desse modo, haverá mais subsídios para o desenvolvimento de postos elétricos e informação sobre a melhor forma de fazer a cobrança da energia usada para a carga da bateria”, afirmou Otto.

O superintendente do aeroporto, Antonio Pallu, destacou que a parceria para viabilizar o táxi elétrico demonstra a responsabilidade sócio-ambiental da Infraero. “Estamos honrados por acolher este projeto criativo e perspicaz, numa demonstração de confiança no pioneirismo e no lançamento de inovações", declarou Pallu.

A bateria do táxi elétrico possui uma autonomia 100 quilômetros e necessita de oito horas para ser carregada. Ainda não há valores exatos do custo da recarga, mas estima-se que a bateria cheia deverá custar entre R$ 5 e R$ 8. Para uma corrida no táxi elétrico, é preciso comprar voucher no guichê da Cooperativa Aerotáxi, localizada no Aeroporto Afonso Pena.

O veículo faz parte de um projeto experimental realizado pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) em parceria com a Infraero, o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais e com as Cooperativas Aerotáxi e dos Taxistas.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Infraero

Infraero veta novo voo de Teresina para São Paulo; Gol contesta decisão

Empresa promete recorrer da decisão da ANAC. Voo sairia de São Luís/MA para São Paulo com escala em Teresina.

A Infraero negou pedido de voo feito pela companhia Gol de uma linha direta de Teresina para São Paulo. A solicitação foi feita para a Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC - e a decisão negativa saiu nesta segunda-feira (27). O motivo teria sido falta de estrutura no aeroporto Petrônio Portella, mas a empresa contesta. O novo voo sairia de São Luís/MA com escala em Teresina/PI antes de seguir para São Paulo.

Jaílton Sampaio, gerente comercial da Gol em Teresina, informou que a alegação da Infraero seria falta de estrutura nas salas de embarque e desembarque, pois o aeroporto Petrônio Portella não tem condições para atender voos no intervalo de 30 minutos de uma companhia para outra.

Para o gerente, a alegação é inconsistente, pois os voos de madrugada na capital piauiense são feitos em 15 minutos de intervalo e são maiores que os do período da tarde: 5 contra 3. "Será que esse voo só será liberado quando as outras companhias se interessarem?", questionou Jaílson Sampaio, afirmando que Teresina está crescendo e há demanda para o novo voo.

A empresa Azul recentemente lançou voo da capital maranhense para Campinas, interior paulista.


Fonte: Yala Sena (flash) / Fábio Lima (cidadeverde.com)via Notícias Sobre Aviação

Anac e Infraero mudam de endereço em Brasília (DF)

Orgãos mudaram de endereço. Resta saber se vão melhorar a qualidade dos serviços

A sede da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mudou de endereço em Brasília e agora está no edifício Parque Cidade Corporate – Torre A (Setor Comercial Sul, Quadra 09 – Lote C / CEP 70308-200). A agência ocupa sete dos 12 andares do edifício – os demais abrigam a Secretaria de Direitos Humanos e o Ministério Público do Trabalho.Os telefones para contato já estão atualizados e disponíveis no site www.anac.gov.br.

E desde o início desta semana, a Infraero também está em novo endereço em Brasília, no Aeroporto Internacional de Brasília/Juscelino Kubitschek, Setor de Concessionárias, Lote 5. As diretorias de Operações, de Engenharia e Meio Ambiente, Comercial, de Administração e Financeira, além da presidência, procuradoria-geral, e assessorias também estão na nova sede da empresa. Mais informações: www.infraero.gov.br.

Fonte: Panrotas

Infraero vai conceder áreas para hotéis

A empresa analisa conceder áreas nos aeroportos de Porto Alegre, Congonhas, Vitória, Confins e Curitiba

Na tentativa de melhorar os serviços nos aeroportos, a Infraero vai conceder ao setor privado novas áreas nos principais terminais do país. O foco da empresa será a construção de hotéis e edifícios-garagem que poderão ser explorados por prazos de até 25 anos. Neste último caso, disse uma fonte, há uma forte demanda e a estatal não consegue atendê-la.

Na próxima quarta-feira, será aberta uma licitação internacional inédita para construir um empreendimento hoteleiro no aeroporto de Brasília.

No dia 23 de setembro, será aberta outra licitação internacional para construir mais um hotel no Tom Jobim (Galeão). O terceiro hotel, ainda em fase de estudo, deverá ser no Santos Dumont, num espaço nobre, em frente à Marina da Glória, que pertencia à antiga Varig e está ocioso. Também será erguido no local um edifício-garagem.

Os hotéis em Brasília e no Galeão têm previsão de investimento de R$ 13,575 milhões cada um. O valor mínimo de aluguel mensal para a Infraero é de R$ 19 mil, no caso de Brasília, e de cerca de R$ 22 mil no caso do Galeão. Estes são valores fixos, mas poderão ser estabelecidos também variáveis, de acordo com o lucro.

A Infraero analisa conceder áreas para a construção de hotéis também nos aeroportos de Porto Alegre, Congonhas (áreas retomadas da Vasp e da Transbrasil), Vitória, Confins (BH) e Curitiba.

A empresa também está concluindo estudos para conceder ao setor privado uma área em Guarulhos (SP), onde será construído um edifício-garagem. Estão em fase de definição, por exemplo, o modelo de licitação e o prazo da concessão. A previsão é que o edital seja lançado ainda este ano.

O próximo da lista deverá ser Curitiba. Os dois aeroportos enfrentam gargalos no estacionamento de veículos. Na concorrência pela construção dos dois hotéis em Brasília e no Galeão, vencerá a disputa quem oferecer o maior preço. Segundo fontes da empresa, a expectativa em torno do resultado da licitação é muito positiva devido à procura de grandes operadores nacionais e estrangeiros (ingleses, espanhóis e italianos, além de investidores em geral).

"Fizemos várias reuniões com grupos estrangeiros. Há um grande interesse no Brasil, motivado pelos eventos da Copa do Mundo e das Olimpíadas", disse um técnico da Infraero, acrescentando que, para divulgar o evento fora do país, a Infraero contou com a ajuda do Itamaraty e das embaixadas.

Hoje, há um hotel em Guarulhos e dois no Galeão. A intenção é ampliar o serviço para toda a rede. Os hotéis terão que oferecer categoria econômica mínima e serviços diversificados.


Fonte:Diário do Nordeste via Pousada da Cmra Daniele Carreiro

Pontes de embarque de Congonhas têm novo sistema de segurança

O Aeroporto de Congonhas instalou novas sapatas de segurança (safety shoes) em quatro pontes de embarque do Terminal de Passageiros. 


 O assessório, instalado no final de agosto, impede o esmagamento da porta da cabine da aeronave contra a plataforma da ponte caso o sensor de autonivelamento do equipamento não seja ativado.

Os dispositivos instalados foram desenvolvidos em um ano por profissionais das Coordenações de Sistemas Comerciais e de Navegação Aérea e da Gerência de Manutenção do aeroporto, com a orientação do engenheiro Marcos Virgens, que destacou as vantagens da tecnologia. “Com a implantação deste sistema, os possíveis transtornos, como a inoperância da ponte e danos materiais, foram eliminados”, explicou.

A tecnologia desenvolvida pelos profissionais da Infraero utilizou materiais e equipamentos nacionais adaptados, o que possibilitou uma redução nos custos de implantação e manutenção das sapatas, que custaram R$ 882. Segundo Marcos Virgens, se esse material fosse importado, o gasto poderia ser seis vezes maior.

 Sapatas

Fonte: INFRAERO

Tumulto no Aeroporto de Campo Grande (MS)

O caos se instalou domingo no Aeroporto Internacional de Campo Grande e só terminou pouco antes da meia noite.


A chegada, quase simultânea, a partir das 22h00 deste domingo, de apenas cinco aeronaves das companhias aéreas Tam e Gol, foi o suficiente para gerar um grande tumulto.

Diante da falta de estrutura do Aeroporto, cujo setor de recepção de bagagens tem só uma esteira, mais de setecentos passageiros se acotovelavam em busca de seus pertences.

Com a demora e a tamanha aglomeração, as equipes de servidores responsáveis pelo transporte das bagagens, dos aviões até a esteira, não conseguiram conter a fúria dos passageiros que invadiram a pista onde se encontravam as carretinhas com as malas. Foi um verdadeiro corre-corre, onde cada um vasculhava a procura de suas malas.

Imagem negativa

Rosane Xavier dos Santos, moradora em Maceió, que pela primeira vez visita Mato Grosso do Sul, achou a situação “um absurdo”. “Nunca vi nada igual em minha vida”, concluiu a alagoana.

O empresário José Ramos de Alencar, disse que sentiu vergonha de ser campo-grandense, diante dos amigos que tinham acabado de desembarcar vindos do Espírito Santo, para conhecer o Pantanal.

Não bastasse toda confusão, no lado de fora do Aeroporto mais tumulto. Veículos em fila trancavam todo fluxo do trânsito, impedindo a chegada dos poucos táxis que operam ali. Uma bagunça geral.

O responsável pelo estacionamento pago, que fica em frente ao Aeroporto, que pediu para não ser identificado, disse que “todo domingo e feriado é esta confusão. O pessoal reclama, mas ninguém faz nada”.



Providências

A reportagem de “A Crítica” procurou saber, nos balcões das companhias aéreas, de quem era a responsabilidade na organização da entrega das bagagens e obteve a informação de que “o pessoal da Infraero é que toma conta disso”. O superintendente do Aeroporto, Altemar Lopes, subordinado a Infraero (empresa que administra os aeroportos brasileiros) não foi encontrado para falar sobre o ocorrido.


Comentário

Incrível a situação do Aeroporto Internacional de Campo Grande. Como um aeroporto que é tão importante até mesmo para o turismo internacional brasileiro, pode ter somente uma esteira de bagagens? São estas coisas que queimam a Infraero perante o público.



Fonte: A Crítica de Campo Grande via Notícias Sobre Aviação - Fotos: Luiz Carlos Feitosa

Salgado Filho enfrentou apagão

Salgado Filho ficou sem energia quase 2 horas,hoje pela manhã


Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre RS/Foto: Aeromagazine

A falta de luz no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), interrompeu o serviço do check-in e atrasou 28 voos na manhã desta sexta-feira (20/08).

Às 4h30 faltou energia no terminal de passageiros, que passou a funcionar com a ajuda de geradores. Em seguida, o disjuntor no segundo piso apresentou problemas, e a área onde é feito o check-in também ficou sem energia.

Das 41 partidas previstas até as 11h12, 28 tiveram atrasos superiores a 30 minutos. Dois voos que sairiam do aeroporto foram cancelados. A pista de pouso e decolagem funcionou normalmente no período.

A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) trocou o dispositivo e as atividades foram retomadas às 6h50.

Fonte: Aeromagazine

Obra na pista de Cumbica, em SP, é adiada pela 3ª vez

As obras no sistema de pistas do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, voltaram a ser adiadas ontem. 


 Desta vez, o motivo foi o temor das autoridades do setor aéreo e das companhias de se criar uma onda de atrasos de voos pelo País. É a terceira vez em dois anos que a reforma teve de ser postergada.

Pelo cronograma da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), as obras na pista principal e de taxiamento do aeroporto deveriam começar no domingo e terminar três meses depois, em 15 de novembro. Durante esse período, a pista mais extensa do aeroporto, de 3,7 mil metros, teria de ser reduzida para 2,5 mil metros.

Um estudo feito pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão do comando da Aeronáutica, mostrava que esse encurtamento da pista faria com que a capacidade operacional de Cumbica caísse dos atuais 45 movimentos (pousos ou decolagens) por hora para 28. Sem um completo remanejamento das malhas aéreas das empresas, apontou o estudo do Decea, o aeroporto dificilmente conseguiria absorver o fluxo de aeronaves, o que comprometeria a pontualidade dos voos não só em São Paulo, mas em praticamente todo o País.

A Infraero chegou a elaborar um plano e discuti-lo com representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas as companhias aéreas insistiram no adiamento das obras. Argumentavam que o setor está aquecido e que já haviam vendido milhares de bilhetes para esse período e não teriam como cancelá-los, sob pena de prejudicar seus passageiros. Além disso, a própria Infraero reconheceu que a redução do número de operações afetaria os horários (slots) contratados pelas empresas internacionais.

Planejamento

A nova previsão da Infraero é começar as obras na primeira quinzena de março de 2011. O diretor de Operações da estatal, João Márcio Jordão, afirmou que o adiamento não vai afetar as demais etapas da reforma. "Vamos adiantar etapas previstas para os próximos meses. Não haverá prejuízos para o cronograma de expansão de Cumbica."

Fonte: O ESTADO DE S PAULO - Fotos: Assessoria de Imprensa – Infraero

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