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Roupas íntimas de tungstênio garante privacidade de passageiros nos aeroportos nos EUA

Muitos passageiros protestam contra as máquinas de raio-x que mostram os órgãos genitais. O inventor do produto garante a eficácia e diz que o metal não aciona o alarme nos aeroportos.

Imagem/Reprodução TV Globo

Nova moda nos Estados Unidos para não ser visto nu pelos aparelhos que escaneiam passageiros nos aeroportos: roupas íntimas de tungstênio.

Vinte e quatro milhões de americanos viajam de avião esta semana, a mais movimentada do ano, para o feriado do dia de ação de graças, quinta-feira. A segurança está a cargo de uma agência do governo federal, que ordenou atenção redobrada na revista devido à ameaça de atentados.

Muitos passageiros protestam contra as máquinas de raio-x que mostram os órgãos genitais. Outros, contra o apalpamento dos mesmos órgãos pelos agentes. Até crianças pequenas são minuciosamente revistadas.

Um protesto marcado para amanhã, intitulado "Dia de resistir à revista" ameaça paralisar os aeroportos. O governo anunciou que não vai voltar atrás. Está armada a confusão.

E tem sempre alguém tentando levar um ganho. Um inventor de Las Vegas lançou pela internet cuecas e calcinhas especiais para driblar a revista. Vem com insertes de metal em forma de mãos e de folha de parreira que não deixam passar os raios-x. O inventor garante que o metal não aciona o alarme nos aeroportos. Mas é um risco que a pessoa que usar a novidade vai enfrentar



Fontes: G1 - TV Globo

Passageiros reclamam por serem apalpados em revistas nos aeroportos dos EUA

Críticos também acreditam que a prática não vai resistir a processos na Justiça.

Agente apalpa passageiro, na quarta-feira, no aeroporto de Denver - 'New York Times' / AP

RIO - Três semanas após os Estados Unidos darem início a revistas mais rigorosas nos aeroportos do país, é grande a quantidade de reclamações de passageiros, segundo reportagem publicada nesta sexta-feira pelo "New York Times". Alguns denunciam contatos com seus órgãos genitais, outros afirmam que agentes brincam ou fazem comentários impróprios, e muitos se dizem humilhados.

Em geral, os passageiros têm se mostrado surpresos pelo excesso de intimidade nas revistas. Os procedimentos já são alvos de processos na Justiça.

- Eu realmente não esperava que ela tocasse minha vagina sobre minha calça - disse ao jornal Kaya McLaren, professora de uma escola em Washington que foi apalpada no aeroporto internacional de Dallas depois de um scanner detectar no seu bolso um lenço e uma faixa de cabelo.

De acordo com o "NYT", a agência responsável pela segurança no setor de transportes dos EUA (Transportation Security Administration) vem respondendo às reclamações pedindo cooperação e paciência aos passageiros. O órgão cita inclusive pesquisas que aprovam o uso de scanners para revistar todo o corpo dos viajantes.

Pilotos processam Departamento de Segurança

O jornal destaca, no entanto, que ainda não se sabe se a prática de apalpar os turistas será aprovada. Com as férias chegando, muitos americanos devem passar por esta experiência pela primeira vez nas próximas semanas.

- Eu ficaria muito surpreso se a maioria dos americanos disser ok para isso depois de passar pelo tipo de experiência que estamos ouvindo - disse ao diário Jay Stanley, analista de políticas da organização American Civil Liberties Union, que recebeu 400 reclamações de viajantes.

Críticos também acreditam que a prática não vai resistir a processos na Justiça. Esta semana, dois pilotos entraram com uma ação contra o Departamento de Segurança Nacional e a agência responsável pela segurança nos transportes. Eles reclamam que o procedimento viola a Quarta Emenda da Constituição, contra investigações sem motivações razoáveis.

Fontes: O GLOBO - Agências

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