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Concessionárias terão que investir R$ 4,2 bi em aeroportos até a Copa

Até o final dos períodos de concessão, investimentos chegam a R$ 17,8 bilhões. Valor vai ser aplicado nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília.

As empresas que vencerem os leilões de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília serão obrigadas a fazer investimentos iniciais, que somam cerca de R$ 4,2 bilhões, para atender aos passageiros que vão acompanhar no país a Copa de 2014. A informação foi dada na tarde desta quinta-feira (13) pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).

Esse valor inicial corresponde a 23,6% dos cerca de R$ 17,8 bilhões de investimentos em infraestrutura nova previstos para os três aeroportos durante todo o período de concessão (20 anos em Guarulhos, 25 em Brasília e 30 em Viracopos). O valor total dos investimentos havia sido apresentado mais cedo, quando a SAC entregou ao ribunal de Contas da União (TCU) os estudos técnicos, econômicos e financeiros para a concessão dos três aeroportos.

As obras iniciais terão que ficar prontas até o final de 2013, de acordo com a SAC. Só depois da análise do TCU é que o edital de concessão poderá ser publicado. Os valores não incluem gastos com manutenção e a operação dos aeroportos.

Entre os investimentos iniciais a que as concessionárias estarão obrigadas estão a construção do terceiro terminal de passageiros e um pátio com capacidade para 32 aeronaves no aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país.

No aeroporto de Viracopos (Campinas), a vencedora do leilão terá que ampliar o terminal, que vai ganhar capacidade para mais 1.550 passageiros internacionais em desembarque e outros 1.500 em embarque nos horários de pico, além de um pátio para 35 aviões.

Já no aeroporto de Brasília, a empresa será responsável pela obra de ampliação do terminal para que absorva mil novos passageiros internacionais em desembarque, além de outros 1.200 embarcando em hora de pico. Também terá que construir novo pátio com espaço para 24 aeronaves.

Multa
De acordo com o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação (Anac), Marcelo Guaranys, o contrato prevê multa de cerca de R$ 150 milhões caso as concessionárias não cumpram, dentro do prazo, os investimentos iniciais obrigatórios nos três aeroportos.

Para forçar as empresas a cumprir os investimentos em ampliação e melhoria durante o prazo de concessão, os contratos vão prever, além de multas, a possibilidade de o governo reter receita das concessionárias e também, em último caso, a caducidade do negócio.

Veja como devem ficar os aeroportos que serão concedidos

Estudos para concessão de aeroportos foram entregues nesta 5ª ao TCU.
Aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília serão leiloados.

Imagem atual do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com dois terminais de passageiros (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Após os investimentos, aeroporto de Guarulhos deve ter terceiro terminal de passageiros, pistas ampliadas, maior estacionamento, maior pátio para carga e área para estacionamento de aeronaves (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Imagem atual do aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Ao final dos investimentos, aeroporto em Campinas terá quatro pistas, novo terminal de passageiros e estacionamento maior (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Imagem atual do aeroporto de Brasília (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Investimentos no aeroporto de Brasília deverão ampliar terminal de passageiros, pátio de aeronaves e estacionamento. (Foto: Reprodução/Secretaria de Aviação Civil)

Fonte: G1

Aeroporto de Curitiba fechará para reformas em horários especiais

Obras começam à 0h15 de segunda-feira (19), e vão até abril de 2012.'O objetivo principal é manter a pista segura', afirmou superintendente.

Afonso Pena terá pista reformada (Foto:Reprodução RPC TV)

A partir da 0h15 da próxima segunda-feira (19) as pistas do Aeroporto Internacional Afonso Pena fecharão em horários específicos para pousos e decolagens. De segunda a sexta-feira, da 0h15 às 06h15, e das 20h15 de sábado às 12h15 de domingo, serão feitas reformas na estrutura do terminal. A previsão é de que o funcionamento volte ao normal em abril de 2012.

O aeroporto receberá serviços de recapeamento em toda a extensão da pista, que tem 2.215 metros. Haverá implantação de grooving (ranhuras que melhoram a aderência), troca das luzes do centro, além da preparação para instalação e operação do ILS (Instrumento de Navegação Aérea) Categoria III. O aparelho tem previsão para estar instalado até dezembro de 2013, e deverá possibilitar pousos e decolagens em condições meteorológicas rigorosas, como nevoeiros e chuvas fortes.

“O objetivo principal é manter a pista segura”, afirmou ao G1 o superintendente do Afonso Pena, Antônio Pallu. Segundo o superintendente, as empresas aéreas devem apresentar até sexta-feira (16) uma estimativa de quantos voos serão cancelados, bem como o planejamento para realocar outros.

Madrugada

Pallu explicou que o período da madrugada foi escolhido em consenso entre a Infraero e as companhias aéreas. “Basicamente não afeta a operação regular do aeroporto. O impacto é bem menor”, justificou o superintendente. Ele também afirmou que são poucos os voos de passageiros neste período, sendo a maioria destinada à aviação de carga.

Questionado sobre alternativas aos usuários habituais do aeroporto nestes horários, Pallu respondeu que dependerá da disponibilidade de outros terminais da região, bem como da adequação das empresas. “Elas (as companhias) estão fazendo alterações das ofertas neste período”. Ele recomenda que os clientes procurem diretamente as empresas para verificar situações específicas.

Interrupções

De acordo com o superintendente, as obras deverão ser interrompidas em datas de maior movimento. “Temos algumas janelas, como o feriado de 15 de novembro e o período do final de ano, que é alta temporada entre o Natal e o Ano Novo”, explicou Pallu. No feriado do dia 15 de novembro também deve haver paralisação nas obras.

Fonte: G1

Governo não reconhece atraso nas obras aeroportuárias

Estudo do Ipea informou que 9 dos 13 aeroportos não devem ficar prontos. Wagner Bittencourt disse ainda que governo estuda forma para acelerar obras

Saguão do aeroporto de Guarulhos, em imagem de arquivo (Foto: Eliária Andrade / Agência O Globo )

O ministro Wagner Bittencourt de Oliveira, da Secretaria de Aviação Civil, afirmou nesta sexta-feira (15) que as obras em aeroportos para atender ao crescimento da demanda previsto com a Copa do Mundo estão no "cronograma adequado", mas que mesmo assim o governo estuda maneira de acelerar as obras.

Estudo do Ipea divulgado na quinta (14) mostra que ao menos 9 dos 13 aeroportos brasileiros que estão em obras para a Copa de 2014 não devem estar prontos a tempo de receber o evento.


"Essa reunião foi de planejamento sobre o andamento das questões das obras do PAC, que acontece periodicamente, da qual participou o Ministro do Esporte, uma vez que existe relação entre obras do PAC e a Copa do Mundo. Discutimos estratégia para acelerar as obras dos aeroportos, para que a gente possa ter uma certa demanda equilibrada não só na Copa, mas para os próximos anos", afirmou Bittencourt após reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

Segundo Bittencourt, "as obras estão andando no cronograma adequado para atender as necessidades da Copa". Ele afirmou que não poderia antecipar quais medidas o governo pode tomar para acelerar as obras. Questionado sobre se a solução passa por convênio com a iniciativa privada, ele afirmou que pode ser uma "opção".

Sobre quando serão anunciadas as medidas para acelerar as obras, o ministro disse: "A gente vai decidir no momento oportuno e adequado para os aeroportos. Obviamente o governo tem que decidir de forma organizada." Ele informou que haverá reunião "na semana que vem ou na próxima" para continuar tratando do assunto.


"Estamos trabalhando com cronograma de que a demanda será atendida com as iniciativas que teremos. Existem vários aeroportos da Copa, todos estão sendo tratados", afirmou o ministro.

Guarulhos

Wagner Bittencourt afirmou que, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, uma parte começou a ser expandida no terminal de passageiros. Ele disse que essa é uma das ações que o governo já tomou.


"A gente está tratando de questõs não só no curto prazo, para aumentar a capacidade dos aeroportos, mas também com medidas de longo prazo, mais estruturais", disse.

Atraso nas obras

Sobre o estudo do Ipea que aponta atrasos nas obras dos aeroportos brasileiros, Bittencourt disse que o relatório não foi tema de discussão na reunião, mas que "todo estudo é levado em consideração" pelo governo.

Segundo o estudo do Ipea, as obras dos aeroportos de Manaus, Fortaleza, Brasília, Guarulhos, Salvador, Campinas, Cuiabá, Confins e Porto Alegre não devem ser concluídas em tempo hábil. No caso de Curitiba, o Ipea diz que o aeroporto tem condições de ficar pronto para a Copa de 2014, “se não houver qualquer atraso no cronograma previsto”. No Galeão, a situação operacional é considerada adequada, enquanto no Recife as obras se referem apenas à construção de uma torre de controle.

Para chegar a essas conclusões, o Ipea se baseou no prazo médio de execução de obras públicas de infraestrutura, que, segundo o instituto, é de 92 meses, ou seja, mais de 7 anos. “Toda obra de infraestrutura de grande porte no Brasil deve cumprir uma série de etapas até sua finalização. Inicialmente, há a elaboração do projeto, seguida da liberação da licença ambiental por parte do Ibama, da aprovação do TCU quanto à adequação de custos, da licitação e, finalmente, das obras”, destaca o estudo.

Nove aeroportos não devem ficar prontos para a Copa, aponta Ipea

Ao menos 9 dos 13 aeroportos brasileiros que estão em obras para a Copa de 2014 não devem estar prontos a tempo de receber o evento. Essa é a conclusão do estudo “Aeroportos no Brasil: investimentos recentes, perspectivas e preocupações”, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira (14). “Constata-se uma situação preocupante, uma vez que os prazos estimados pela Infraero dificilmente serão cumpridos”, diz a nota.

Os aeroportos cujas obras não devem terminar em tempo hábil, de acordo com o Ipea, são os de Manaus, Fortaleza, Brasília, Guarulhos, Salvador, Campinas, Cuiabá, Confins e Porto Alegre. No caso de Curitiba, o Ipea diz que o aeroporto tem condições de ficar pronto para a Copa de 2014, “se não houver qualquer atraso no cronograma previsto”. No Galeão, a situação operacional é considerada adequada, enquanto no Recife as obras se referem apenas à construção de uma torre de controle.

Para chegar a essas conclusões, o Ipea se baseou no prazo médio de execução de obras públicas de infraestrutura, que, segundo o instituto, é de 92 meses, ou seja, mais de 7 anos. “Toda obra de infraestrutura de grande porte no Brasil deve cumprir uma série de etapas até sua finalização. Inicialmente, há a elaboração do projeto, seguida da liberação da licença ambiental por parte do Ibama, da aprovação do TCU quanto à adequação de custos, da licitação e, finalmente, das obras”, destaca o estudo.

Críticas da Fifa

A qualidade dos aeroportos no país foi alvo de críticas do presidente da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa), Joseph Blatter, no final de março. Ele manifestou descontentamento com a lentidão dos trabalhos em torno do mundial ao dizer que “a Copa do Mundo é amanhã, e os brasileiros pensam que é depois de amanhã”.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, respondeu a crítica: “Para o governo, a Copa é hoje. Temos urgência. Ninguém está mais preocupado com a realização do mundial da Fifa do que o Brasil.”

Cerca de duas semanas depois, Blatter voltou atrás e destacou os avanços das obras: " Recebi relatórios muito positivos sobre o andamento dos preparativos para o Mundial, especialmente na construção de estádios", afirmou.

Sobrecarga

O estudo do Ipea ressalta ainda que, dos 13 aeroportos com investimentos previstos para a Copa de 2014, 10 estariam operando acima de sua capacidade já em 2014, dentre eles Guarulhos, por exemplo. “A análise do plano de investimentos para os 13 aeroportos da Copa sugere que as obras foram planejadas com subdimensionamento da demanda futura.”

Segundo o Ipea, parte do problema nos aeroportos do país se deve à falta de investimentos em infraestrutura, “que deixaram de ser feitos por mais de 20 anos”. Depois, o bom desempenho da economia brasileira, especialmente a partir da segunda metade da década de 2000, “se, por um lado, representou a melhoria de indicadores sociais como a geração de emprego e renda, por outro lado os gargalos da infraestrutura brasileira tornaram-se mais evidentes”.

O instituto destaca que, embora os investimentos públicos no setor aéreo tenham se elevado de R$ 503 milhões em 2003 para mais de R$ 1,3 bilhão em 2010, as informações sobre as taxas de ocupação dos terminais de passageiros mostram necessidades de investimentos futuros ainda maiores. “Isso mostra que o setor continua sendo planejado com o olho no espelho retrovisor em vez de se preparar para 40 anos à frente.”

Baixa eficiência

O estudo do Ipea diz ainda que é preciso aprimorar a gestão da Infraero. “Apesar de insuficiente, a Infraero possui um plano de investimentos de R$ 1,4 bilhão ao ano (entre 2011 e 2014) para 13 aeroportos brasileiros, visando a Copa de 2014. Isso representa mais do triplo da média anual investida entre 2003 e 2010 pela empresa, que foi de R$ 430 milhões. Porém preocupa a baixa eficiência na execução dos programas de investimentos, que na média do período realizou apenas 44% dos recursos previstos.”

O Ipea conclui o estudo dizendo que medidas que melhorem a gestão dos aeroportos e o nível de investimentos têm que ser tomadas. “A iniciativa privada investe recursos nos demais modais de transporte (rodoviário, ferroviário e aquaviário). Apenas para o setor aeroportuário não há investimentos privados.”


Fonte: Mariana Oliveira/G1

Brasil perde posições em ranking mundial do turismo

Aeroportos continuam sendo preocupação no país que sediará Copa em 2014

O Brasil perdeu posições em um ranking mundial de competitividade no setor do turismo, embora tenha obtido pontuação semelhante à de 2009.

Em sua última edição, relativa a 2011, o relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial coloca a sede da próxima Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016 na posição 52 entre 139 países avaliados. A pontuação, 4,36 em uma escala de um a sete, foi praticamente a mesma que em 2009 (4,35), quando foi elaborado o ranking anterior mais recente.

Naquele ano, quando foram consideradas 133 nações, o país ficou em 45º lugar.

Em 2011, o Brasil foi ultrapassado por outros que registraram um incremento mais expressivo, como México e Porto Rico.

'O Brasil ficou em sétimo lugar no ranking das Américas e 52º no ranking geral. O país é o que tem a melhor pontuação entre todos os países no que tange aos recursos naturais e 23º em recursos culturais, com muitos lugares considerados patrimônio da humanidade, uma grande proporção de área protegida e a fauna mais rica do mundo', afirma o relatório.

'Isto é reforçado por uma ênfase na sustentabilidade ambiental (posição 29 do ranking), uma área que vem melhorando ao longo dos últimos anos. A segurança também melhorou de forma impressionante desde a última avaliação.'

Transporte

Em 2009, o relatório havia manifestado preocupação com a qualidade da rede de transporte terrestre e aéreo brasileira, bem como o nível de insegurança.

Sobre o panorama atual, o relatório avalia que 'o transporte rodoviário continua subdesenvolvido, com a qualidade das rodovias, portos e ferrovias requerendo melhoras'.

'O país continua a sofrer com a baixa competitividade de preços, atribuída em parte a altas taxas aeroportuárias e sobre os bilhetes aéreos, e o nível fiscal em geral', afirma o texto.

'Além disso, o ambiente de negócios não é particularmente propício para o desenvolvimento do setor, com regras restritivas para os investimentos externos, os longos prazos para abrir uma empresa e requerimentos de certa maneira restritivos à abertura de negócios no setor de turismo.'

Superando a crise

O relatório destaca a superação da crise econômica mundial pela indústria do turismo internacional.

Depois de contrair em 2009, o setor voltou a se recuperar no ano passado, atingindo neste ano o seu nível pré-crise.

Combinando atividades diretas e indiretas, o relatório estima que o setor de viagens e turismo responda hoje por 9,2% do PIB global, mesma proporção dos investimentos mundiais e 4,8% das exportações do planeta.

Suíça, Alemanha e França foram considerados os países com melhor ambiente para desenvolvimento da atividade.


Fontes: BBC - R7

Bases aéreas vão servir de aeroportos na Copa de 2014, diz Jobim

O ministro também disse que haverá espaços em aeroportos alternativos e bases aéreas para receber jatinhos particulares,
No Rio de Janeiro O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que as bases aéreas serão usadas como aeroportos para receber delegações estrangeiras durante a Copa de 2014. Segundo ele, as bases já começarão a ser usadas, de forma experimental, nos Jogos Mundiais Militares de 2011 e na Copa das Confederações em 2013.

De acordo com o ministro, o objetivo do uso das bases aéreas é desafogar os aeroportos, principalmente com o aumento da demanda previsto, pois a Copa coincidirá com o período de férias escolares. "Uma das ideias que veio da África do Sul é ter áreas especiais para a chegada das delegações e das autoridades estrangeiras . Aí a gente desembaraça com mais rapidez."

O ministro também disse que haverá espaços em aeroportos alternativos e bases aéreas para receber jatinhos particulares, que precisam de áreas livres para ficarem estacionados.


Fontes: Agência Brasil - Contato Radar

Aeroportos da Copa estão sem projetos, diz Infraero

Falta de planejamento mostra risco dos investimentos e atraso das obras

Documento da Infraero mostra que, dos 13 aeroportos que passarão por obras em 12 cidades-sede até a Copa do Mundo de 2014, quatro nem sequer contam com projetos até agora.

Um número ainda maior de aeroportos do pacote (sete) têm o início das obras programado entre janeiro de 2011 e fevereiro de 2012, a pouco mais de um ano da Copa das Confederações, torneio que antecede a Copa.

A estatal que controla os aeroportos do país prevê ainda um intervalo de apenas seis meses entre o início da elaboração do projeto, recém licitado, e o início das obras do terceiro terminal de passageiros do aeroporto internacional de Guarulhos.

Essa é a obra mais cara do pacote destinado às sedes da Copa e seu cronograma - difícil de ser cumprido - dá uma ideia dos riscos de os investimentos de R$ 5 bilhões programados pelo governo até 2014 não ficarem prontos a tempo.

No intervalo de seis meses previsto no cronograma do aeroporto de Guarulhos, os projetos terão de ser detalhados e uma nova licitação precisará ser feita para a obra bilionária.

O único aeroporto que já tem obras iniciadas é o Galeão, no Rio de Janeiro, mas já com atraso registrado em relatório do TCU (Tribunal de Contas da União).

Entre os aeroportos que receberão investimentos por causa da Copa, o novo aeroporto de Natal, São Gonçalo do Amarante, enfrenta situação particular.

Por ora, a obra da pista avança sem definição de quem vai construir e operar o terminal de passageiros para o embarque e o desembarque dos voos. O aeroporto será objeto de concessão à iniciativa privada - a primeira do país -, cujo modelo ainda passa por definição no governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: R7 - AE

Situação de aeroportos para Copa

Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis diz que governo está dando "uma facilidade única" para a construção de novos empreendimentos

Prestes a sediar dois grandes eventos internacionais (a Copa de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016), o Brasil enfrenta o desafio de aumentar sua rede hoteleira. Para Álvaro Brito Bezerra de Mello, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), um caminho é estimular o interesse da iniciativa privada com redução de impostos.

“O governo brasileiro está dando a condição de se construir um hotel com prazo de 20 anos para pagar e tendo três anos de carência. É uma garantia maravilhosa, além de uma facilidade única de pagamento da rede hoteleira”, disse ele durante o seminário internacional “Infraestrutura Brasil: Projetos e oportunidades de infraestrutura para o setor esportivo”, que acontece no hotel Sheraton, na zona sul do Rio.

O problema, a seu ver, passa longe dos quartos disponíveis para os turistas. “Só estou preocupado com aeroportos, porque o PT está no governo. E o PT acha feio privatizar. Temos que privatizar para depois poder cobrar. Outra preocupação é com os estádios. A FIFA não aceitou o Morumbi, é um impasse. O que vamos fazer? Temos quatro anos pela frente, precisamos resolver”, disse ele.

A seguir, outros trechos do seminário de Álvaro de Brito sobre a rede hoteleira disponível no país.

“Bolha” de crescimento

“O problema não é só do Rio, é de todo o Brasil. Não vejo esta euforia para construir novos aeroportos, hotéis e estradas, como uma bolha. Nem gosto de usar esta palavra. É investimento que veio para ficar. É para aumentar a economia, mais dramaticamente.”

Situação carioca

“O Rio tem, no momento, 25 mil quartos disponíveis. O Windsor (ex-Méridien) vai ter 540 quartos. O Glória Palace, segundo o proprietário, será melhor que o Copacabana Palace, e deve abrir em um ano e meio. O antigo Hotel Nacional deve abrir com mais de 550 quartos, comandado por um grupo imobiliário goiano junto a uma multinacional. Só aí são mais de 1.500 quartos em construção. Nosso hotel mais antigo, no centro da cidade, sempre trabalhou de segunda a sexta. Hoje abre de segunda a segunda. Nos últimos dois anos, com a melhoria de toda a área econômica de todo o Brasil, a hotelaria cresceu 7% no país.”

Muita oferta em São Paulo

“São Paulo tem mais de 40 mil quartos, está muito bem. Curitiba é outra cidade que tem muitos quartos, está trabalhando com 40% de sua capacidade, o que faz ter péssimos preços de mercado. É o problema do excesso de ofertas. Salvador tem resorts ao norte da cidade, o que completa o número de hotéis necessários. Recife, com Porto de Galinhas, também não terá problemas.”

Cidades problemáticas

“Manaus é um problema grande. Teremos que resolver com barcos, com quartos em cruzeiros. Você tem que colocar cruzeiros, não teremos hotéis suficientes construídos. Nas Olimpíadas 2000, em Sidney, foram utilizados muitos navios. É uma solução a ser tomada. O maior problema, porém, é Cuiabá. Mas veja... Fui à Copa da Alemanha. Berlim não passou de 77% de ocupação durante o evento. Por quê? As pessoas saiam da França de manhã cedo, iam ver o jogo, e retornavam à noite. Podemos fazer programas semelhantes, para que os turistas conheçam Angra dos Reis, Petrópolis, Fernando de Noronha, Búzios, Pantanal, Bonito... E dessa forma estender a rede hoteleira, utilizando os quartos de cidades próximas. Buenos Aires, Montevidéu, que seja...”

Preparando funcionários

“O Sebrae está dando curso de inglês e espanhol para todos os funcionários de hotéis, além de boas maneiras, de como receber bem os turistas. Agimos da mesma forma com a polícia, agentes de aeroportos, agentes de viagens. Esse pessoal precisa estar bem treinado. Serão mais de 300 mil pessoas treinadas até 2014, tudo através de cursos pela internet.”

Marketing reforçado

“Teremos de 1 a 3 bilhões de pessoas vendo a Copa de 2014. É um número extraordinário, não há oportunidade igual para nenhum país. Não há esporte que tenha esta loucura que o futebol provoca. Aqui no Brasil então, tudo para em dias de jogos da seleção. Você tem que mandar o pessoal para casa. Na Itália, Espanha, Portugal... também é assim. A exposição de marketing na mídia é o máximo possível.”

Guarulhos receberá obra mais cara

Dezesseis aeroportos diretamente ligados às cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo de 2014 começam, até o final do ano, a receber investimentos do Governo Federal. Pelos cálculos de Jaime Parreira, diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Infraero, serão investidos cerca de R$ 5,4 bilhões até o Mundial da Fifa. Desse valor, 61% serão passados pela Infraero e os restantes 39% pela União.

Dentro do cronograma de obras, o aeroporto de Guarulhos é o que vai receber mais investimentos. São cerca de R$ 613,8 milhões para a implantação do terminal 3, com mais seis pontes de embarque e ampliação do pátio de aeronaves.

Um dos projetos, chamado de “Modelo Operacional”, visa a aumentar a área de check-in e de acomodação de passageiros, além de criar ambientes físicos mais aconchegantes. Só no aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, serão investidos R$ 58 milhões. “Tem quem prefira chamar estas obras de ‘puxadinhos’. Não gosto desse tipo de comentário, porque são obras para durar cerca de 15 anos, são novas estruturas sendo feitas nos aeroportos”, afirma o diretor.

Ainda segundo ele, as obras nos aeroportos foram antecipadas em 12 meses, de acordo com o cronograma oficial de contratação dos serviços. Será utilizado o serviço de engenharia do exército brasileiro, além do Instituto Tecnológico da Aeronáutica.

Confira a previsão de término das obras em alguns dos principais aeroportos e o valor previsto (em milhão).

Brasília – abril de 2013 – R$ 732,4


Belo Horizonte – janeiro de 2011 - R$ 231,9

Cuiabá – julho de 2013 - R$ 87,5

Curitiba – julho de 2013 - R$ 87,5


Porto Alegre – junho de 2013 - R$ 34,8

Recife – abril de 2012 – R$ 19,2


Rio de Janeiro (Galeão) – setembro de 2012 - R$ 254,1 (reforma do terminal 1) e R$ 312,4 (conclusão da reforma do terminal 2)


Guarulhos – novembro de 2013 - R$ 613,8


Fonte: IG / Valmir Moratelli

Copa de 2014: governo dispensa Infraero de licitações para obras em aeroportos

Medida visa mitigar risco de atrasos nas obras

BRASÍLIA e RIO - O governo dispensou a Infraero de realizar licitações, à luz da lei 8.666, na aquisição de bens e na contratação de obras e serviços de engenharia necessários à infraestrutura aeroportuária para a Copa do Mundo de 2014 - que terá 12 cidades-sede, onde estão os principais terminais do país, como mostra reportagem de Geralda Doca, publicada na edição desta quarta-feira, no Globo.

Sem detalhamento e critérios sobre quais obras poderão ser tocadas sem as amarras da legislação em vigor, e de que forma, o texto foi considerado polêmico mesmo nos bastidores da estatal, que há quase um ano negocia com a União um modelo menos rígido de contratações, como os de Petrobras e Eletrobras.

A autorização foi incluída na medida provisória (MP) 489, que cria a Autoridade Pública Olímpica (APO) - um consórcio público entre União, Estado e município do Rio, que vai cuidar dos projetos necessários à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Sem citar o nome Infraero, o artigo 11 da MP contempla também as obras de infraestrutura aeroportuária relacionadas à Copa, em 2014, que são tocadas pela estatal.

Pelo texto, a estatal poderá realizar pregões eletrônicos para obras em geral e não apenas para compra de equipamentos, como acontece hoje. A Infraero também recebe autorização para inverter as fases dos processos licitatórios, que começam tradicionalmente pela análise da documentação geral do candidato, fixam-se então na capacidade técnica deste de executar a tarefa e só posteriormente se detêm no critério de preço.

Treze terminais receberão R$ 4,47 bilhões

Atualmente, o planejamento da Infraero para a Copa prevê intervenções em 13 aeroportos de 12 cidades. O desembolso estimado é de R$ 4,47 bilhões. No Rio, só o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) está incluído: R$ 566,5 milhões. A obra mais cara será no Aeroporto Internacional de Cumbica (Guarulhos, em São Paulo), com R$ 952 milhões. A Fifa tem se queixado de atrasos nas obras do Brasil para o Mundial de 2014, sobretudo na construção de estádios.

Na exposição de motivos, a MP que cria a Autoridade Pública Olímpica cita a necessidade de "mitigar ao máximo os riscos de atrasos" na realização das obras para não prejudicar o compromisso assumido pelo país. Segundo fontes ligadas à Infraero, a nova regra tem potencial para reduzir pela metade o prazo no processo de licitação, que leva entre seis meses e oito meses.

Escaldado com o monitoramento e as acusações ostensivas do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre obras em aeroportos - o setor mais questionado dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) -, o corpo executivo da estatal vê na falta de amarração do artigo 11 da MP o risco de brechas para que se cometam irregularidades.

Atualmente, obras em quatro aeroportos estão paralisadas por decisão do TCU (Macapá, Vitória, Goiânia e Guarulhos). Em Guarulhos, onde a situação é mais urgente, a Infraero e o Exército anunciaram uma parceria na semana passada para tocar as intervenções nas áreas que não estão sendo periciadas.

A MP deixa dúvidas, por exemplo, em relação à inversão das fases do processo de licitação, vindo em primeiro lugar a escolha pelo concorrente que oferecer o menor preço. Sem critérios definidos, isso pode abrir espaço para que uma empresa com ótimo preço seja descoberta depois incapaz técnica e financeiramente, deixando a estatal com um mico nas mãos.

Fonte: O Globo

Infraero promete recursos aos aeroportos para a Copa 2014

Nas 12 cidades-sede, Infraero quer ampliar capacidade de 104 milhões para 171,8 milhões de passageiros por ano. Anac apresentou estudo na semana passada

R$ 5,34 bilhões serão investidos nos 16 aeroportos das 12 cidades-sede para a Copa do Mundo de 2014. Principal porta de entrada para os turistas estrangeiros, o sistema aeroviário brasileiro é considerado o principal gargalo do Brasil, na opinião do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. “Eu costumo dizer que temos três problemas graves: aeroporto, aeroporto e aeroporto. Precisa­­re­­mos necessariamente de uma melhoria nesse setor”, afirmou Teixeira em novembro do ano passado. Os investimentos visam a melhoria global da infraestrutura, pois as demais cidades também devem receber apoio na ordem de R$ 1,1 bilhão.

Com base em estudo apresentado na última segunda-feira, em reunião na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) promete ampliar para 171,8 milhões de passageiros por ano a capacidade dos aeroportos das cidades da Copa.

No ano passado, a demanda foi de 104 milhões de passageiros por ano. Ou seja, em cinco anos haverá crescimento anual de 8,6% na busca por viagens aéreas. No período do evento, estipulado em dois meses, a Infraero prevê aumento máximo de 10,3% no número de passageiros. As melhorias su­­­prem, no papel, qualquer limitação observada hoje nos aeroportos.

De acordo com o Sindicato Na­­­­cio­­­­nal das Empresas Aeroviárias (Snea), os cronogramas de obras apresentados em janeiro pela Infraero estavam no limite. Atra­­­­sos em licitação, licenciamento ambiental ou execução de obras, e mesmo questões climáticas poderiam impedir a conclusão das melhorias previstas até o evento. “Pelo cronograma apresentado, todas as obras serão concluídas no prazo”, diz Ronaldo Jenkins, diretor-técnico do Snea. “Historicamente, porém, sabemos que as concorrências costumam causar problemas e atrasos”, diz. Como as novas programações foram apresentadas no último dia 3, o Snea ainda não avaliou os novos prazos.

Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar), Apostole Lazaro Chryssafidis considera os riscos de execução grandes, mas acredita no sucesso. “Diante do planejamento apresentado, a Abetar acredita na competência da Infraero em cumprir os prazos previstos, deixando o Brasil preparado para receber a Copa do Mundo”, afirma Chryssafidis. A África do Sul, que enfrentou grandes dificuldades para concluir suas obras de mobilidade urbana, deu aula de planejamento na reforma de seus espaços aéreos. O aeroporto de Johannesburgo e suas avenidas de acesso foram consideradas intervenções de primeiro mundo.

Superlotação

Por e-mail, a Infraero informou à Gazeta do Povo que as obras e reformas vão ampliar a capacidade dos aeroportos, aumentando os níveis de conforto e segurança na área operacional e para passageiros. “É importante destacar que os empreendimentos seguem padrões internacionais”, diz a nota.

Por esse motivo, existe a esperança de transformar os cenários encontrados com frequência nos aeroportos, especialmente as filas e os atrasos. No Aeroporto Internacional Afonso Pena, não é preciso se esforçar para ver as enormes filas das áreas de embarque e para passar pelo raio X, além da falta de conforto e de espaço nas salas de embarque.

Entre as melhorias previstas pela Infraero estão a construção da terceira pista (que ainda está na etapa de estudos preliminares) e a ampliação do terminal de carga, duas das principais reivindicações de quem trabalha no Afonso Pena. Além disso, há a possibilidade de instalação do ILS-3 (equipamento que permite a decolagem e o pouso de aviões, mesmo com nevoeiro), prometida pelo Ministério da Defesa e pela Infraero em abril deste ano.

Somente as duas melhorias devem custar cerca de R$ 342 milhões. Apesar de não receber voos intercontinentais, o Afonso Pena deve ser muito visado pelos turistas durante a Copa do Mundo em razão da proximidade com Foz do Iguaçu e Para­­naguá, duas cidades turísticas pa­­ranaenses.

Calendário

Copa ocorre durante período crítico


Aeroporto Afonso Pena: jogos da Copa devem ocorrer durante a temporada de nevoeiro

As datas da Copa do Mundo de 2014 coincidirão com um dos períodos de mais cancelamentos de voos por causa de nevoeiro no Aeroporto Internacional Afonso Pena. No ano passado foram cancelados 289 voos devido à condição climática, sendo 42 em junho e mais 50 em julho (32% do total) – meses em que historicamente o Mundial é realizado.

O mês com mais cancelamentos em 2009 no Afonso Pena foi agosto, com 62 voos. Estudos apontam, no entanto, que a incidência de nevoeiro é maior em junho. Segundo a pesquisa “Estudo, modelamento e predição sinótica de nevoeiro e suas implicações na aviação comercial, na região de Curitiba”, do professor Cícero Barbosa dos Santos, em junho há mais nevoeiro por  causa da transição do outono para o inverno.

Especialista em meteorologia aeronáutica na Universidade Tuiuti do Paraná, Santos observou, entre 1998 e 2002, que os nevoeiros chegam a levar, em média, 11 horas para se dissipar totalmente na região do terminal. “O Afonso Pena está em uma área que tem muitos lagos e rios. Temos nevoeiro que se forma sobre as áreas alagadas e o deslocamento de vento pode transportá-lo para a região do aeroporto”, explica.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Infraero no Afonso Pena para falar sobre o problema de nevoeiro. A entrevista não pôde ser agendada até o fechamento dessa edição, segundo a assessoria.


Fonte: Vinicius Boreki (Gazeta do Povo) - Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Infraero rebate crítica de atraso em obras de aeroportos

As obras previstas para os aeroportos brasileiros seguem o cronograma previsto e não representam nenhum tipo de risco para a realização da Copa de 2014 no Brasil.

O balanço foi feito pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) à Agência Brasil, em resposta a um comunicado divulgado pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

Em nota, o presidente da Abdib, Paulo Godoy, manifestou preocupação com a forma como as obras de infraestrutura dos aeroportos brasileiros estão sendo conduzidas. Para a entidade, a Copa de 2014 estaria sob risco devido à falta de “perspectiva concreta de investimentos em ampliação da capacidade, modernização dos sistemas e melhoria na gestão e nos procedimentos” dos aeroportos brasileiros.

O comunicado afirma que os aeroportos do país estão cada vez mais congestionados, devido ao aumento de 12,8% na movimentação de passageiros em 2009, na comparação com 2008. Segundo o texto, em dezembro do ano passado os terminais registraram 25% a mais de passageiros em relação ao mesmo mês do ano anterior.

De acordo com a Infraero, o planejamento da empresa não se baseia apenas em eventos pontuais, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Segundo a estatal, o cronograma proposto até 2014 está sendo cumprido e parte das obras já está em execução. Até o ano da Copa, a Infraero investirá R$ 4,6 bilhões na construção e modernização de 16 aeroportos relacionados às 12 cidades-sede da Copa do Mundo.

A Abdib argumenta que estudos e projetos não conseguem vencer o trâmite de licitação e controle da administração pública: “Enquanto as autoridades públicas decidem se o investimento e a operação do sistema aeroportuário brasileiro devem ser feitos pelo setor público ou pela iniciativa privada, os usuários continuam a trilhar um périplo demorado por diversos guichês, a brigar por espaço nas escadas rolantes e a esperar muito mais tempo do que o razoável por simples carrinhos de bagagens e táxis disponíveis”, disse Godoy.

Segundo a Infraero, diversas licitações estão em curso, o que pode ser verificado no próprio site da empresa (www.infraero.gov.br). A estatal ressalta que já assinou um termo de cooperação com o Departamento de Engenharia do Exército Brasileiro para agilizar projetos e obras em diversos aeroportos.

A empresa pretende instalar também módulos operacionais em alguns aeroportos para aumentar o número de passageiros a serem transportados. Só no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, esse módulo ampliará em 1 milhão de passageiros por ano a capacidade operacional.

A Abdib criticou também as limitações dos aeroportos na capital paulista nos períodos de chuva. “Em São Paulo, principal polo distribuidor de voos e passageiros do Brasil, virou regra transferir os passageiros para aeroportos como Guarulhos, Campinas e Ribeirão Preto, como efeito cascata das chuvas.”

A Infraero argumenta que, no que se refere a períodos de chuva e à consequente alteração de voos, essa é uma questão de segurança de tráfego aéreo e não de falta de infraestrutura aeroportuária.

Fonte: 24 horasnews - Notícias Sobre Aviação

Para Fifa, reformas nos aeroportos brasileiros são fundamentais

O Brasil precisa melhorar seus aeroportos, segundo a FIFA

Quando se encontrou com autoridades brasileiras em Brasília, na primeira semana de janeiro, após ter passado o réveillon em Angra dos Reis, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, deixou claro que tão importante quanto o cumprimento das garantias assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sediar a Copa de 2014 é a reforma dos aeroportos das 12 cidades sedes do evento.

Valcke voltou ao tema na última quarta-feira, em Johannesburgo, num encontro com O GLOBO. O número 2 na hierarquia da Fifa é o responsável pelas áreas financeira e administrativa da entidade. Está sob seu guarda chuva a organização de cada Mundial.

-- O Brasil precisa melhorar seus aeroportos. Dar condições para que o torcedor, o turista e a população possam se deslocar durante o mês da Copa do Mundo-2014 sem sofrimentos - alertou o francês.

Valcke insistiu que a reforma dos aeroportos se torna ainda mais relevante pelo fato de o Brasil ter dimensões continentais - um 'subcontinente', como gosta de dizer o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter.

Preço das passagens preocupa organização do Mundial

Na opinião de Valcke, o calendário da Copa tem de ser muito bem planejado para evitar gastos ainda maiores, que inviabilizem os deslocamentos dos torcedores. Para o dirigente, será a Copa do avião, por causa das longas distâncias a serem percorridas. Assim, a questão dos aeroportos é um ponto nevrálgico no planejamento.

- Não é possível para o torcedor assistir ao primeiro jogo de sua seleção em Manaus, depois viajar a Porto Alegre para o segundo e encerrar a primeira fase em Salvador. Estamos estudando isso para minimizar custos.

O dirigente disse também que o Aeroporto Internacional Tom Jobim, além das reformas, precisa voltar a receber mais voos internacionais. Não apenas pelo fato de a cidade ser destino turístico, mas também porque o Maracanã vai sediar a final.

- É incrível que uma cidade como o Rio não tenha um voo para a Suíça (sede da Fifa). E só há um ou dois voos diários desde São Paulo. Para não falar de outros destinos europeus importantes. Isso, na Copa, seria um problema sério e que, logicamente, encareceria o preço das passagens.

O secretário-geral da Fifa lembrou que a África do Sul, país sede da Copa deste ano, tem enfrentado problemas com a venda de ingressos, principalmente para torcedores de outros países africanos e europeus, por causa do alto custo das passagens aéreas no período entre junho e julho próximos.


- A África do Sul não tem voos diretos para a maioria dos países da África central. Esses torcedores têm que ir para a Europa e voltar para a África do Sul. Não queremos que isso aconteça no Brasil em 2014, o que iria encarecer muito o preço dos bilhetes. Tal como agora, os europeus também podem enfrentar dificuldade em 2014 por causa da carência de voos.

Fonte: O Globo

Aeroporto Salgado Filho: Muitos problemas

Salgado Filho é um dos aeroportos mais defasados para a Copa.

O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, é um dos casos mais graves na preparação da infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.

A constatação é de um estudo apresentado pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), que mostrou os gargalos da aviação civil para o evento esportivo, já levando em conta os investimentos oficiais previstos pela Infraero, a estatal que administra os principais aeroportos do país.

Segundo o Snea, que representa as companhias aéreas, os projetos em andamento nos aeroportos das cidades-sede da Copa serão suficientes apenas para atender ao aumento natural da demanda prevista para o Brasil.

– O problema não é 2014. Teremos preocupações sérias antes disso – diz o presidente do Snea, José Marcio Mollo.

A situação é grave, diz o diretor técnico da entidade, Ronaldo Jenkins, porque a maior parte das obras só ficará pronta em 2014. Até lá, terminais como o Salgado Filho conviverão com sobrecarga. O aeroporto da Capital tem capacidade para 4 milhões de passageiros por ano, mas, em 2009, já recebeu mais de 5,6 milhões de viajantes.

Se as obras seguirem o cronograma da Infraero, a ampliação de 50% do terminal será concluída em 2013, quando 7,6 milhões de passageiros passarão pelo Salgado Filho, quase o dobro do máximo previsto no projeto original. É o segundo caso mais grave entre os 16 aeroportos estudados pelo Snea e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atrás apenas do terminal de Brasília.

Jenkins lembrou que os prazos para a realização das obras previstas não podem ser acelerados – e ainda correm risco de atrasar por ações judiciais e problemas em licitações, contratempos comuns no setor público.

O Snea aguarda estudos do governo federal sobre novos modelos de administração dos aeroportos, como privatização e concessões. Jenkins, entretanto, não se mostra otimista com as alternativas. Lembra que há três anos, quando as companhias aéreas se candidataram para construir, com recursos próprios, o terceiro terminal de passageiros no aeroporto em Guarulhos (SP), os departamentos jurídicos das empresas e da Infraero não encontraram um modelo legal que permitisse a parceria.

A privatização, avaliada pelo governo, não é uma alternativa viável, segundo o Snea. Casos malsucedidos na Argentina e na Grã-Bretanha desestimulam a experiência. Uma possibilidade é limitar a capacidade dos aeroportos, para evitar a sobrecarga.

– Possível, é. Mas que indústria é essa que tem sua atividade cerceada mesmo com aumento da demanda? – reclama Jenkins.

A Infraero informou, por meio da assessoria de imprensa, que não recebeu o estudo do Snea, por isso não faria comentários. Ainda de acordo com a estatal, os investimentos para melhorar a infraestrutura aeroportuária para a Copa do Mundo de 2014 estão dentro do cronograma. A empresa pretende investir R$ 4,6 bilhões em 16 terminais, incluindo os 12 aeroportos das cidades-sede.

Fonte: Zero Hora/Alexandre de Santi

Emirates Brasil começa a vender pacotes de viagem para a Copa do Mundo FIFA 2010

A Emirates, operadora turística oficial da Copa do Mundo FIFA 2010, iniciou as vendas de pacotes de viagem customizados para a África do Sul, a partir de US$ 4.750,00.

"O pacote Emirates inclui passagens aéreas, hospedagem, traslados e ingressos para os jogos, com serviço sob medida para o público brasileiro e com a qualidade Emirates", explica Ralf Aasmann, diretor geral da Emirates para o Brasil.

No Brasil, o representante oficial será a Ambiental Expedições, que venderá pacotes como o exclusivo "Siga seu time", que garante ingresso para todos os jogos da sua equipe preferida até a partida final, do dia 11 de julho de 2010.

Caso o time seja eliminado, o valor dos ingressos das partidas não jogadas será devolvido. A opção "Siga seu time" é válida para os torcedores das seguintes equipes: Austrália, Argentina, Brasil, Dinamarca, Inglaterra, França, Alemanha, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Japão, Nova Zelândia, Rússia, Arábia Saudita, Sérvia, Eslováquia, África do Sul, Coréia do Sul, Espanha e Estados Unidos. "A Emirates oferece diversas opções de pacotes e valores. O passageiro escolhe o tipo de hospedagem (de categoria turística a luxuosos hotéis), a duração da viagem e a quantidade de jogos que deseja assistir", explica José Zuquim, diretor da Ambiental Expedições.

"Estamos confiantes que a parceira da FIFA com a Emirates oferecerá aos fãs de futebol opções perfeitas para que a viagem à África do Sul e as partidas da Copa do Mundo sejam experiências inesquecíveis em suas vidas", afirmou o diretor de marketing da FIFA, Thierry Weil.

A parceria com a FIFA teve início na Copa do Mundo FIFA 2006T, quando a Emirates se tornou a primeira companhia aérea a patrocinar o evento. Após o sucesso obtido no evento, a companhia se consolidou como Patrocinadora Oficial FIFA, garantindo seu apoio para todos eventos esportivos da FIFA, inclusive para a Copa do Mundo 2014T.

Fonte: Aviação Brasil

Ministro do Esporte diz que pode haver colapso em aeroportos na Copa

Segundo ele, se cronograma da Infraero atrasar, Brasil terá problemas.
Orlando Silva também reclamou da aprovação do orçamento.



O ministro do Esporte, Orlando Silva, durante entrevista à imprensa nesta quarta (23/Marcello Casal Jr (ABr)

O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse nesta quarta-feira (23) que o Brasil pode ter um colapso nos aeroportos caso o cronograma da Infraero, empresa que administra os terminais no país, sofra algum atraso. Segundo ele, há previsão de entrega de alguns aeroportos apenas em 2014, o que pode dificultar o transporte dos turistas.

“O que ficou de 2009 que é desafio para 2010 é enfrentar com celeridade maior a agenda dos aeroportos. Continuo preocupado com isso, é nítido o aumento da demanda. O aeroporto de Viracopos [em Campinas] vai ter que se transformar em hub [centro de distribuição de voos] internacional do Brasil e tudo isso exige investimentos e no cronograma a entrega desses equipamentos está prevista para 2014. Tem que ser cumprido o cronograma da Infraero religiosamente, senão corremos risco de ter colapso durante a Copa do Mundo”, disse Silva.

Ele também viu com preocupação o anúncio do consórcio francês que pode rever os contratos firmados com o governo do Distrito Federal para construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

“Eu vou conversar com o pessoal do governo do Distrito Federal para ver qual é a posição deles e o que está sendo feito. Me preocupo porque esse projeto está elencando entre aqueles que vão fazer parte dos investimentos aprovados pelo governo federal na área de mobilidade urbana em Brasília”, disse.

Orçamento

O ministro também reclamou da aprovação do orçamento pelo Congresso Nacional na noite de terça-feira (22). Segundo ele, “a forma como é elaborada o orçamento no Brasil é um problema."

Silva reclamou que “aos 47 minutos do segundo tempo” a oposição “chantageou o governo” e fez com que R$ 192 milhões do orçamento do Ministério do Esporte fossem “pulverizados” para atender as emendas das bancadas de deputados. “Tínhamos R$ 200 milhões para investir na infraestrutura do Esporte e ficamos com R$ 8 milhões”, disse.

Fonte: G1 / Jeferson Ribeiro (G1)

Capacidade dos aeroportos deve crescer 66,4% até a Copa 2014

Infraero vai investir R$ 7,1 bilhões em 16 terminais pelo país. Santos Dumont, Pampulha, Recife e Salvador seguem com mesmo fluxo.

Aeroporto de Santos Dumont não vai ter aumento na capacidade de passageiros (Foto: Assessoria de imprensa/Infraero)

Dezesseis aeroportos do país devem ter a capacidade aumentada em 66,4% até a Copa do Mundo de 2014. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), serão investidos R$ 7,1 bilhões em reformas e obras de ampliação dos terminais de carga e de passageiros que atenderão os turistas das 12 cidades-sede (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo).

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