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FX-2: Sob pressão, Jobim insiste em definição sobre caças da FAB

Força aérea pressiona por definição ainda este ano

Apesar da decisão da presidente eleita, Dilma Rousseff, de jogar o anúncio sobre os novos caças da aeronáutica para depois da posse, o ministro Nelson Jobim (Defesa) pressiona para que o processo seja concluído ainda no atual governo.

O comandante da FAB, Juniti Saito, relatou anteontem, durante almoço com os três comandantes militares, temor de que haja um apagão na defesa aérea brasileira caso o processo emperre.

O ministro respondeu que o adiamento não estava decidido e que ele e Dilma voltarão a discutir a questão, possivelmente amanhã. O apagão a que se referem é a aposentadoria, a partir de 2014, dos 12 Mirage-2000 que fazem a defesa primária do espaço aéreo da capital do país.

Dilma acertou com o presidente Lula, no domingo, que a compra dos 36 aviões a um custo que pode superar R$ 10 bilhões era algo muito complexo e ela precisaria de mais tempo para decidir -a despeito de o processo ter um parecer da FAB há um ano.


Fonte: FOLHA

Dilma vai mesmo criar secretaria especial para aeroportos

Será uma Secretaria Especial de Aviação Civil ligada à Presidência da República, confirmou Jobim

Além de decidir manter o ministro Nelson Jobim no comando da Defesa, a presidente eleita, Dilma Rousseff, já comunicou a assessores da equipe de transição que vai mesmo criar uma secretaria especial só para cuidar da infraestrutura dos aeroportos e da aviação civil.

Na tarde desta segunda-feira, 6, na reunião do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), Jobim confirmou aos membros do órgão o projeto da presidente eleita. Será uma Secretaria Especial de Aviação Civil ligada à Presidência da República.

A secretaria especial vai abrigar a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) continua vinculado ao Comando da Aeronáutica, embora trabalhe em coordenação constante com os demais órgãos ligados à aviação civil.

No Brasil, o controle do espaço aéreo e a vigilância das aeronaves civis e militares são operações a cargo da Força Aérea Brasileira (FAB). Os controladores são civis e militares.

Dilma quer monitorar mais de perto a administração e os investimentos nos aeroportos tendo em vista os grandes acontecimentos esportivos agendados para os próximos anos. Há uma preocupação do governo com o gargalo operacional dos aeroportos diante da demanda provocada pela Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

O Estado apurou que a criação da secretaria especial deve ser acompanhada da abertura do capital da Infraero, o que daria mais agilidade à empresa estatal e multiplicaria as fontes de investimentos em aeroportos.

Fonte: Tânia Monteiro - O ESTADO DE S PAULO

Jobim rebate críticas de organismo internacional às condições dos aeroportos brasileiros

Jobim rebate críticas da IATA

O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje (19) que a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) não tem conhecimento de causa para criticar deficiências na infraestrutura dos aeroportos brasileiros.

“Esse é o ponto de vista das empresas, que preferem outro tipo de condições. Eu não vi nenhuma manifestação da Iata, por exemplo, sobre o conforto dos passageiros nos aviões brasileiros. Observa-se que essa é uma manifestação unilateral sem conhecimento de causa”, afirmou.

Ele também rebateu a crítica de que o Brasil não estaria preparado para receber o fluxo de turistas previsto para a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016. Segundo Jobim, o número de passageiros deve aumentar, durante as competições, entre 2% e 4%, o que não provocaria problemas para os aeroportos. “Não haverá problema, tudo isso já está equacionado”, disse.

Sobre a possibilidade de um novo apagão aéreo neste fim de ano por causa do grande movimento de passageiros, Jobim afirmou que, ao contrário do que ocorreu em anos anteriores, desta vez não haverá problemas.

O ministro fez as declarações ao participar da cerimônia em comemoração ao Dia da Bandeira, no Quartel-General do Exército.


Fonte: Roberta Lopes/UOL

Ministério da Defesa quer fim de concessão para táxi aéreo

Lobby das 189 empresas do segmento, comandado por representante da Líder Táxi-aéreo, uma das maiores do País, convenceu o relator a manter o regime atual.

BRASÍLIA - O Ministério da Defesa quer eliminar o regime de concessão pública dos serviços de táxi aéreo, com a retirada de todos os hangares dessas empresas dos aeroportos brasileiros. Proposta nesse sentido foi apresentada ao deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), relator da Comissão Especial do novo Código Brasileiro da Aeronáutica que deve ser colocado na pauta do plenário da Casa depois das eleições.

Lobby das 189 empresas do segmento, comandado por representante da Líder Táxi-aéreo, uma das maiores do País, convenceu o relator a manter o regime atual. Mas o governo deve voltar a carga porque deseja criar mais espaços para a expansão dos aeroportos, em razão dos eventos esportivos internacionais previstos para a próxima década, a exemplo da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

"Existe hoje um gargalo muito grande no sistema aeroportuário brasileiro. E se tirássemos as concessões, neste momento, estaríamos penalizando o setor, e criaríamos mais problemas nessa área", afirmou Loures em entrevista ao DCI.

Segundo ele, a proposta apresentada pela assessoria do ministro Nelson Jobim, do Ministério da Defesa, em acabar com as concessões públicas das empresas de táxi aéreo não estava embasada em "argumentos sólidos". E que por esse motivo optou por não retirar as concessões.

O parlamentar explicou que o objetivo do governo em ter sua demanda atendida, estava na necessidade de expandir, avançar sobre essas áreas. "Entendo que teremos grandes eventos esportivos mundiais no país, mas não podemos deixar que isso prejudique outros setores da economia brasileira", justificou.

Às empresas, o relator manteve a garantia de que o serviço de táxi aéreo continuaria sendo reconhecido como serviço público, o que se justifica, segundo ele, pelas atividades de transporte de malotes bancários e postais e atendimento a autoridades. As empresas de aviação que prestam serviço público têm isenção e preferência no uso de aeroportos.

A manutenção do regime de concessão pública para as empresas de táxi aéreo é também defendida pelo presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral, Ricardo Nogueira.

Na avaliação dele, o ramo de táxi aéreo ficará enfraquecido se não for considerado como serviço público pelo novo Código de Aeronáutica, pois não terá direito à isenção de licitação de áreas dos aeroportos e pagará as mesmas taxas da aviação regular comercial. "Seria uma facada no mercado e no coração dessas empresas", ressaltou.

Capital estrangeiro

A reformulação do Código Brasileiro de Aeronáutica já foi aprovada pelo Senado. Surgiu com o projeto de lei 6716/2009, de autoria do ex-senador Paulo Otávio, que tratava única e exclusivamente do aumento do capital estrangeiro nas companhias aéreas. O substitutivo apresentado pelo relator recebeu uma engorda, com a inclusão de 31 projetos de lei sobre o tema, aviação.

O texto do relator já foi aprovado por unanimidade na Comissão Especial e está pronto para ser votado em plenário, assim que os parlamentares retornarem suas atividades à Casa, no próximo dia 6 de outubro.

Pilotos

Não há posições contra a ampliação da participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas, que passaria dos atuais 20% para 49%. Outro ponto do texto, no entanto, deixa livre essa participação estrangeira ao prever capital social votante em poder de brasileiros menor do que os 51%, "observada a reciprocidade" nos acordos sobre serviços aéreos celebrados pelo Brasil. O substitutivo modifica quase 50 dos 324 artigos do código, que estabelece as regras do setor aéreo no País.

O texto também trata de outros assuntos como a composição do capital das empresas aéreas, contratação de pilotos estrangeiros, a definição dos órgãos e entidades que vão regulamentar o setor; e os direitos dos passageiros nos casos de atrasos e cancelamentos de voos e overbooking. Segundo Loures, a proposta promete modernizar o setor e "revitalizar aqueles artigos defasados, oriundos de um tempo em que o transporte aéreo era muito menos difundido", ressaltou.

Um dos pontos contestados do substitutivo por entidades representativas dos pilotos é a possibilidade de contratação de profissionais estrangeiros para atuar no Brasil. Na opinião delas, isso só deve ser aceito em último caso.

Afirmam que a solução para evitar a escassez de profissionais não é a contratação de estrangeiros, mas iniciativas como a ampliação do programa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a concessão de bolsas de estudos para pilotos, a oferta do curso em universidades públicas e reajustes salariais.

Fonte: DCI

Portaria regulamenta como Aeronáutica deve lidar com notificações de Óvnis

Comando deverá encaminhar ocorrências; registros irão para o Arquivo Nacional

Uma portaria publicada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (10), regulamenta como a Aeronáutica deve lidar com assuntos ligados a “objetos voadores não identificados” (Óvni) no espaço aéreo nacional.

Segundo o documento, o Comando da Aeronáutica (Comaer) deve se encarregar apenas do registro de ocorrências e do seu encaminhamento para o Arquivo Nacional.

Ainda segundo a portaria 551/GC3, de 9 de agosto de 2010, o responsável pelo recebimento e pela catalogação das notificações referentes aos Óvnis é o Comando de Defesa Aeroespacial (Comdabra).

Já as notificações relatadas por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo devem ser encaminhadas para o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc).

Comentário

Meses atrás, correu um boato que o Brasil teria entregue a soberania investigatória do fenômeno à uma potência estrangeira. O fato nunca foi comprovado,contudo, a portaria ora publicada, passa a impressão que o Brasil desistiu de investigar o fenômeno.

Fica claro que o Brasil vai somente catalogar o fenômeno e arquivar os dados obtidos, ou seja, nada de investigação. Por que????

Fonte: R7

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