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Jovem de 20 anos quer recorde com volta ao mundo pilotando monomotor

Expedição começa no dia 8 de julho com partida em aeroporto de Campinas. Meta de jovem comandante é percorrer 12 países durante 20 dias.

 

 
Piloto Walter Todelo busca recorde com volta ao mundo a bordo de monomotor (Foto: Isabela Leite/G1)

A bordo de um avião monomotor, o piloto Walter Toledo começa no dia 8 de julho uma aventura ao redor do mundo que pretende concluir em 20 dias e, de quebra, cravar seu nome no Guiness World Records, o livro dos recordes.

O plano da expedição “Brasil Voando Alto” começa no Aeroporto dos Amarais, em Campinas (SP), e inclui 12 países das américas Central, do Norte e Europa. Se tudo sair como planejado, com 125 horas de voo e 11 mil litros de combustível, será o mais jovem a executar tal façanha. Aos 20 anos, Toledo tenta deixar para trás a marca do jamaicano Barrington Irving, que em 2007 fez a viagem em 97 dias, aos 23 anos de idade.

Natural de Lins (SP), o jovem é apaixonado pela aviação desde pequeno. "Nunca pensei em ter outra profissão. Minha mãe conta que eu não brincava com carrinho e 'hominhos' quando era criança, sempre com aviãozinho", conta o piloto. Desde então, a paixão só aumentou. Quando ganhou os primeiros computadores, os jogos favoridos eram simulares de voos. Aos 16 anos, Toledo começou a fazer o curso teórico em Campinas para tirar a carteira, conhecida como brevê, e assim iniciar a carreira na aviação.
Ele chegou a ser apelidado de "Zero Um", em referência ao nome dado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Rio de Janeiro (RJ) aos policiais que passavam por treinamento para aderir ao grupo.

A expressão ficou popular após o lançamento do filme 'Tropa de Elite' (2007), dirigido por José Padilha. "Eu achei que poderia fazer tudo com 16 anos, como fazer os exames e pilotar. Mas não dá pra fazer quase nada. Todo mundo achou que eu fosse desistir", explica.

O primeiro voo sozinho foi feito no Aeroporto Campo dos Amarais no dia em que completou 18 anos. "O meu instrutor me perguntou se eu estava pronto. Mas eu achava que estava pronto há seis meses. E lá fui eu. Antes de decolar, bati continência para o meu irmão, o único da família que estava lá. Não dá pra descrever o primeiro solo. Só quem faz sabe como é", descreve. O piloto está no último ano do curso superior de aviação civil em o Paulo (SP). Depois de se formar, ele quer trabalhar em uma companhia aérea comercial.

Dê-nos a missão'

A ideia de fazer a viagem surgiu em novembro do ano passado, quando Walter leu em uma revista especializada em aviação que um jamaicano havia batido o recorde da pessoa mais nova a dar a volta ao mundo a bordo de um monomotor. "Comecei a pensar se seria possível. Se está dentro do escopo da aviação, por que não?".

O projeto começou a ser desenvolvido em janeiro deste ano, com os estudos de custo e planejamento de voo. A expedição tem valor estimado de R$ 200 mil e conta com a participação direta de dez pessoas, entre assessores e um estrategista que trabalhou por dez anos com Amyr Klink.

Com a frase usada pelo Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul 'Não nos pergunte se somos capazes. Dê-nos a missão', o avião usado na expedição será um monomotor fabricado pela Piper. A aeronave tem alcance de 1300 milhas náuticas (2.400km), altitude máxima de voo de 25 mil pés e capacidade para seis pessoas. Com consumo horário de 72 litros por hora em voo de cruzeiro, o avião foi batizado com o nome de Piper Malibu Matrix.

  Mapa (fora de escala) pontos de parada do piloto durante a expedição (Foto: Arte/G1 Campinas)

A viagem tem início no dia 8 de julho no Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas. A primeira das 30 paradas previstas será Goiânia (GO). A viagem em território brasileiro segue até Santarém (PA) e Boa Vista (RR).  Nos trechos internacionais, o avião para em Granada, uma ilha do Caribe, e em seguida em cidades como Porto Rico (EUA), Fort Lauderdale (EUA), Norfolk (EUA), Québec (Canadá), Goose Bay (Canadá), Narsarsuaq (Groelândia), Reykjavík (Islandia), Londres (Inglaterra), Le Touquet-Paris Plage (França), Moscou (Rússia), Bratsk (Rússia), Anadyr (Rússia), Whitehorse (EUA), Anchorage (EUA), Vancouver (Canadá), Salt Lake City (EUA). A expedição termina em Campinas.

Durante a preparação para a volta ao mundo, o piloto Walter Toledo realizou em maio uma viagem experimental para as Ilhas Falklands, na América do Sul. A expedição durou quatro dias, sendo 28,5 horas de voo, para identificar possíveis dificuldades burocráticas na permissão de operação que podem ocorrer durante o projeto. O percurso escolhido começou também em Campinas, passou por Porto Alegre (RS), Rivera (Uruguai), Mar Del Plata (Argentina), chegando a Comodoro Rivadavia (Argentina) para abastecer, seguindo em um voo noturno para Port Stanley (Falkland). A chegada da equipe foi em São Paulo.

Comprovação do índice

Para comprovar o recorde, o piloto presente usar como provas as imagens de GPS, registros de voo e também os carimbos nos passaportes dos países que passar, além de vídeos e fotografias que serão produzidos por um amigo de Walter durante a viagem. Todo o material será apresentado à equipe do 'Guiness World Records', onde o projeto já foi inscrito.

  
 Sobrevoo nas Ilhas Falklands durante voo experimental (Foto: Arquivo pessoal/Walter Toledo)

'Meteoro humano' planeja salto a 36 mil metros de altura

Austríaco quer ser o primeiro homem a quebrar a barreira do som com o próprio corpo

Com uma roupa de astronauta nada confortável, ele marcha silenciosamente até uma grua que o eleva a 100 metros do chão para uma espécie de bungee jumping. Do alto da plataforma, fecha o capacete, ergue o polegar e, segundos depois, está no ar, caindo com braços e pernas abertos em forma de “x”. “Mais uma vez, para você se acostumar!”, diz o médico de sua equipe, Jonathan Clark.


REENTRADA: Felix Baumgartner voa nos céus da Califórnia para testar a resistência da roupa espacial
1. ROUPA | A carcaça de fibra de carbono é feita para suportar choques violentos. Dentro, o traje impedirá os intensos raios UVB
2. CAPACETE | Dentro dele haverá um sistema aquecido para evitar o congelamento do visor e pequenos microfones que farão a comunicação com a equipe
3. LUVAS | Também pressurizadas, não permitem muitos movimentos, mas terão espelhos para que o para-quedista consiga enxergar os aparelhos, já que o capacete limita a visão

Felix Baumgartner, em tese, não precisaria se acostumar à queda livre. Com 41 anos, o austríaco salta de paraquedas desde os 16 e já estabeleceu recordes pulando dos Petronas Towers (prédios de 452 metros de altura, na Malásia), do braço do Cristo Redentor e cruzando o Canal da Mancha, entre França e Inglaterra, usando asas de carbono. O currículo, no entanto, não é suficiente para seu mais ousado plano: saltar a 36.570 metros de altura e ser o primeiro homem a quebrar a barreira do som com o corpo (coisa que apenas alguns aviões e foguetes já fizeram e que ele atingirá quando passar de 1.100 km/h na estratosfera). O salto deve acontecer entre novembro e dezembro deste ano.

O mais perto da façanha que alguém chegou foi quando Joe Kittinger, da força aérea americana, saltou a 31.300 metros em 1960, até hoje o recorde mundial. Depois dele, dois paraquedistas morreram tentando: o soviético Pyotr Dolgov, em 1962, e o americano Nick Piantanida, em 1966. Ambos tiveram problemas com seus capacetes e não resistiram à pressão baixa e aos ventos de mais de 120 km/h que sopram na estratosfera. Por conta disso, morreram de falta de oxigenação no sangue.

Na altitude em que Baumgartner pretende saltar, cinco quilômetros acima da marca de Kittinger, há mais perigos do que todos os outros já enfrentaram. Com temperaturas abaixo dos -56 °C e ponto de ebulição da água de 36,6 °C, se alguma parte da roupa de 46 quilos falhar, seu sangue ferve em seis segundos. Há grande possibilidade ainda de que a queda livre (de 5 minutos e meio, a mais longa já feita) seja atrapalhada por uma corrente de ar que o faça rodopiar e perder o controle. Isso para não mencionar que qualquer falha, contando que ele chegará à velocidade máxima de 1.190 km/h, pode significar a desintegração do corpo do paraquedista em pouquíssimo tempo.

Para enfrentar esses e outros perigos desconhecidos, Baumgartner treina exaustivamente há três anos. O time envolvido na empreitada, financiado desde 2007 pela companhia austríaca de bebidas Red Bull, chega a repetir um teste 12 vezes ao dia para reduzir os riscos. São 60 profissionais de todo o mundo, entre cientistas, médicos, engenheiros e conselheiros da área — como o próprio recordista Joe Kittinger, hoje com 82 anos. Eles conduzem voos em câmaras de ar com velocidades superiores a 200 km/h, saltos de aviões a 7 quilômetros de altura e provas para evitar falta de oxigenação no sangue. No fim, tudo se repete com maior grau de dificuldade. “Tentamos antecipar todos os problemas”, diz Kittinger, que usará um rádio para aconselhar Baumgartner durante a empreitada. “Ele estará pulando de onde homem nenhum pulou antes e em velocidade supersônica. É um ambiente muito hostil”, diz Kittinger. Para manter o foco na fase final do projeto, o austríaco fala apenas o necessário com amigos mais próximos e a equipe, nada de imprensa.

O plano

Baumgartner, que já reclamou do desconforto da roupa pressurizada, passará dentro dela as duas horas mais longas de sua vida até chegar aos 36 mil metros de altitude, já na alta estratosfera. A principal tecnologia do lançamento é parecida com a usada cinco décadas atrás: um colossal balão de polietileno de meio milhão de dólares, desenvolvido pelo ex-diretor de lançamento, o tecnologista brasileiro Ricardo Corrêa. A peça de 300 metros de diâmetro e 1,5 tonelada será inflada com gás hélio e subirá puxando uma cápsula de fibra de vidro, onde o saltador ficará a -20 °C. “Ao chegar a 10 quilômetros de altitude, na troposfera, o balão descarregará um lastro de chumbo para manter a velocidade e atingir a altitude”, diz Corrêa. É aí que Baumgartner entra em cena, filmado por 15 câmeras de alta resolução.

O traje pressurizado vai mantê-lo aquecido e com oxigênio. A tecnologia, com costuras finas e flexíveis, permite que a umidade saia e, ao mesmo tempo, barra a entrada do vento congelante, que pode chegar a -73 °C. Quando o paraquedista atingir o solo, em alguma região desértica do Novo México, nos Estados Unidos, o médico Jonathan Clark e seus seis especialistas estarão a postos e conectados aos três GPS de Baumgartner, que ainda carregará um espelho para ser encontrado mais facilmente. No fim, o austríaco deve entregar aos engenheiros todos os dados que conseguiu com seu kit de medição preso à roupa, que inclui o aparelho de telemetria (para medir distâncias), uma câmera HD de 120 graus para gravar diferentes aspectos do salto e um minicomputador com informações de ambiente e estrutura corporal.

DIA APÓS DIA: Felix treina desde 2007 para o salto, numa rotina que chega a 12 testes diários

A corrida pela estratosfera

“Não é apenas o recorde”, diz o diretor médico da equipe. Clark tem uma motivação sentimental para fazer parte do projeto. Está relacionada ao pior momento de sua vida, quando a ex-mulher, a astronauta Laurel Clark, morreu após uma falha na asa esquerda do ônibus espacial Columbia, em 2003. Se ela e seus companheiros tivessem um método seguro para saltar na hora em que descobriram o problema de engenharia, poderiam estar vivos. “A partir da análise dos resultados de Felix, iniciaremos a solução de escape dos astronautas em emergências.”

Como no tempo de Kittinger, não há apenas um lado em busca da tecnologia espacial: o paraquedista e ex-coronel da força aérea francesa Michel Fournier, de 66 anos, tentará saltar a 39.620 metros de altura, no Canadá, apoiado por investidores.

Visto como o primo pobre nessa disputa, ele ainda depende de mais verbas para o projeto. “Nunca julgue a aparência. Você pode ter uma bela roupa, mas isso não faz o homem que está ali”, diz Fournier. Será a sua quarta tentativa — em todas as outras, houve problemas antes de levantar voo.

Para o recordista, Kittinger, o sucesso dos dois dependerá do céu limpo e dos preparos técnicos. Mas ele não esconde crer em forças maiores ao revelar o conselho que dará ao pupilo. “Direi para ser metódico, ter concentração e confiar em Deus.” Baumgartner, que não fala com quase ninguém e parece rezar de tão quieto a cada teste, já obedece.


Fonte: Época/Guilherme Pavarin

Britânica comemora 90 anos com salto de paraquedas

Joan Harding disse que no começo foi difícil, mas depois se acostumou. Ela gostou tanto da experiência que deu um 'selinho' no instrutor.

 Joan Harding/ Imagem: Reprodução: TV Globo

A britânica Joan Harding, que completa 90 anos em dezembro, pulou de paraquedas na cidade britânica de Honiton, próximo a Exeter, nesta quinta-feira (23).

O objetivo, segundo a imprensa local, era arrecadar fundos para a Royal British Legion -entidade que ajuda veteranos de guerra e suas famílias-, e também celebrar o aniversário realizando um sonho antigo.

Joan saltou acompanhada por um instrutor. Ela disse que, no começo, ficou assustada e com falta de ar, mas depois se acostumou com a sensação.

"Foi como se eu estivesse flutuando", disse à BBC. Ela ficou tão feliz que deu um "selinho" na boca do instrutor.

Joan Harding/ Imagem: Reprodução: TV Globo
Joan Harding/ Imagem: Reprodução: TV Globo



Fontes: G1 - TV Globo - BBC

Projeto inovador lança balão de grande altitude nos céus do Alentejo, em Portugal

Através do projeto Spacebits e após sete meses de trabalho, o balão foi lançado perto de Castro Verde


Num projeto inovador, quatro "obcecados por desafios" lançaram neste domingo nos céus do Alentejo um balão de grande altitude, que subiu 30 quilômetros até ao limite da estratosfera, captando medidas científicas e imagens, numa viagem transmitida na Internet.

Através do projeto Spacebits e após sete meses de trabalho, o balão foi lançado perto de Castro Verde (Beja), por três colaboradores do portal Sapo e um professor universitário.

O balão meteorológico de látex, que foi enchido com cinco mil litros de hélio, subiu "30 quilômetros até ao limite da estratosfera, quase mesosfera, onde já se vê a curvatura da terra, o azul do planeta e o preto do espaço", explicou um dos membros da equipa, Celso Martinho.

Acoplada ao balão seguiu uma sonda com um computador de bordo com vários sensores, que recolheram medidas, como pressão atmosférica, qualidade do ar, temperatura, humidade e coordenadas geográficas, e duas câmaras, que captaram vídeos e fotografias.

Os resultados foram enviados para o site do projeto, em http://spacebits.eu, onde os interessados puderam acompanhar toda a viagem, que durou três horas e meia.

Quando atingiu os 30 quilômetros de altitude, o balão, tal como previsto e devido às diferenças de pressão, inchou e estourou.

A sonda, amparada por um páraquedas, caiu na terra, numa zona da serra de Ourique, a 30 quilómetros do local do lançamento, onde foi recuperada.


"A viagem foi um sucesso. Correu tudo bem. Todos os objetivos foram alcançados e a sonda captou vídeos e imagens "fantásticas", que vão ser disponibilizados no site", disse Celso Martinho, diretor técnico do Sapo.

"Inspirada" por projetos recentes de balonismo amador, a equipe, através do Spacebits, quis "provar que quatro pessoas conseguiriam lançar um balão de grande altitude com poucos recursos financeiros", explicou.

Há vários anos que instituições científicas lançam balões de grande altitude, mas só recentemente, graças ao advento de aparelhos eletrónicos baratos, "tem sido possível a qualquer pessoa com conhecimentos científicos e poucos recursos construir e lançar um balão", explicou.

Nos últimos meses, vários balões pessoais de grande altitude foram lançados na Europa e Estados Unidos da América, mas o lançamento de hoje foi "inovador", já que foi concebido por "apenas quatro pessoas com poucos recursos financeiros" (menos de mil euros) e pôde ser acompanhado em tempo real na Internet, frisou.


"Isto nunca foi feito", realçou, referindo que até o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, que acompanha estes projetos, "desejou boa sorte" aos membros da equipe, o que os deixou "cheios de orgulho".

A "principal motivação" da equipe foi "construir e lançar o balão para provar que podia fazê-lo", disse, explicando que o projecto serviu de "teste" para "algo ainda mais inovador e único".

Os promotores querem juntar equipes de escolas e instituições interessadas em ciência para "lançar vários balões em conjunto" com o objectivo de bater um recorde e entrar no Guiness.

Além de Celso Martinho, a equipa do Spacebits é constituída por Filipe Varela, Filipe Valpereiro e Fernando Afonso, que se conheceram e decidiram avançar com o projeto no Codebits 2009, o evento anual de programação informática criativa do Sapo.


Fonte: Angola Press, via Notícias Sobre Aviação

Fotos de amador impressionam a Nasa



O cientista amador britânico Robert Harrison tirou fotografias da curvatura da Terra que impressionaram até os técnicos da Nasa (agência espacial americana).

Harrison usou uma câmera barata, que lançou ao céu dentro de uma caixa de isopor amarrada a um balão. Um dispositivo eletrônico ajudou o entusiasta de astronomia a localizar a câmera.

Com a altitude, o balão estourou e Harrison recuperou a câmera e as fotos.

Ele disse que o projeto custou o equivalente a US$ 700.


Fonte: BBC

Norte-irlandês começa tentativa de dar volta ao mundo inédita em autogiro

Aparelho a hélice e motor é uma espécie de precursor do helicóptero.



Surplus quer visitar 26 países e chamar atenção para prevenção do câncer.

Norman Surplus decolou nesta segunda-feira (22) com seu autogiro da cidade costeira de Larne, na Irlanda do Norte, para tentar dar a volta ao mundo.

O norte-irlandês planeja viajar 43 mil quilômetros em um autogiro customizado, passando por 26 países, incluindo França, Itália, Grécia, Egito, Arábia Saudita, Paquistão, Mianmar, Taiwan, Japão, EUA e Canadá.


A Federação Mundial de Esportes Aéreos, baseada na Suíça, afirma que não há registro de ninguém que tenha feito uma viagem semelhante em autogiro, que é um veículo semelhante ao helicóptero, mas equipado com um rotor e uma hélice.

Surplus aproveitará a viagem para alertar a população e arrecadar dinheiro para projetos ligados à prevenção de câncer no intestino, doença da qual ele próprio se recuperou.

Fonte: Meio Aéreo - Fotos: AP

Antropologo viverá em aeroporto por um ano

Damian O’Doherty, antropologo inglês passará um ano vivendo em um aeroporto.

Financiada pelo governo britânico, a pesquisa de O’Doherty focará no convívio de passageiros e aeroporto durante 18 horas do dia.

O aeroporto em questão será o de Manchester, na Inglaterra. O objetivo do estudo é coletar informações, levantar os principais pontos críticos que os passageiros enfrentam nos aeroportos e melhorar a qualidade de quem é frequente nas salas de embarque.

O’Doherty efetua pesquisas sobre aeroportos a cinco anos, mas considera que sua estadia de um ano irá finalizar esse estudo.

Fonte: Flight Life

Expedição Travessia do Aconcágua em Balão de Ar Quente

Aventura nos Andes

A previsão do tempo nos próximos dias na região dos Andes será responsável pela união do Chile e da Argentina, através de um voo histórico realizado em balão de ar quente, pelos pilotos Joseph Maria Llado Costa, da Espanha, e Uwe Schneider, da Alemanha.

A Federação Aeronáutica Espanhola e a Associação Iberoamericana de Aeronáutica já enviaram notificações aos órgãos dos dois países, além de divulgar a façanha nos jornais e na mídia, buscando o apoio de todos para a realização e sucesso do voo, que está previsto para acontecer entre os dias 1° e 12 de fevereiro.

A expedição intitulada “Travessia do Aconcágua” tem como objetivo percorrer uma rota de 300 km, sobrevoando a Coordilheira dos Andes de oeste para leste, nas proximidades do Aconcágua, a uma altitude média de 8.000 m e com duração de 5 horas. A Travessia será realizada a bordo de um balão N-180 Ecomagic, que possui uma autonomia de voo aproximadamente 40% superior aos balões convencionais.


A decolagem deve acontecer nas primeiras horas da manhã, na região dos Andes Chilenos, rumando para Mendoza. A união dos dois países celebra desde as alturas o bicentenário das independências latino-americanas, a liberdade e autonomia como nações soberanas, que este ano é comemorado também no Chile e Argentina.

Segundo a Associação Argentina de Globonautica, “a Travessia do Aconcágua tem um alto interesse aerodesportivo e cultural”, além de ter o apoio de diversas entidades aeronáuticas, como a Real Federación Aeronautica Española, que é membro da Federation Aeronautique Internationale.

O Cmdte. Eduardo Vaqués Correa, presidente da AGG, destaca também que em 24 de junho de 1916, os argentinos Angel Zuloaga e Eduardo Bradley, por ocasião das comemorações do Centenário da Independência da Argentina, cruazaram a Coordilheira dos Andes, decolando do Chile e pousando em segurança em Usapallata. Na ocasião, foram declarados heróis pelo Congresso da Argentina, recebendo honras em todo o mundo.

Durante a última semana, o balão Aconcágua, que fará a Travessia, realizou um voo de testes sobre os Alpes, pousando na Itália. Tudo correu muito bem e a equipe aguarda ansiosamente as previsões do tempo para esta próxima semana nos céus do Chile e Argentina.



Bons ventos!


Leia também: http://www.balonismonoar.com.br


Fontes: Gabriela Slavec (360graus.terra.com.br)- Notícias Sobre Aviação - Fotos (travessia do Aconcágua): Divulgação

Mulher, de 72 anos, voa de parapente da Pedra da Gávea

Ela já fez rapel em prédios de Brasília e tirolesa na Cachoeira do Tororó.




RIO - Uma vovó irada deixou sua marca radical no Rio de Janeiro, voando de parapente, partindo da Pedra da Gávea. A mineira Geralda Ferreira de Araújo, de 72 anos, que atualmente mora em Brasília, diz que faltava essa aventura em seu currículo:

- Sempre nadei muito na praia e, em Brasília, atravessei o Lago Paranoá - diz Dona Geralda, que conta que toda vez que ela passava pelo lago dizia que ainda iria fazer a travessia dele.

Ela já fez rapel em prédios de Brasília e tirolesa na Cachoeira do Tororó, a 50 quilômetros da capital. Geralda garante que, em Goiás, saltou de uma cachoeira de 190 metros . Hoje, está aposentada do mercado de trabalho, mas no esporte ela está plenamente ativa:

- Já trabalhei em hospital, como auxiliar de enfermagem, e em teatro, quando fui atriz. Casei e tive filhos numa vida muito corrida.

As duas filhas de Geralda - Sônia, de 45, e Glória, de 44 - são fãs da coragem da mãe, assim como as duas netas: Thaiane e Tainá.

Thaiane, de 15, conta que, dos esportes que a avó pratica, gosta mais de mergulho:

- Ela é um exemplo para todos. Não tenho coragem de fazer o que ela faz.

Engana-se, no entanto, quem pensa que Geralda abre mão da família.

- Ela é como toda avó, mas ela é a melhor do mundo - determina Thaiane.

Participando de diversas competições de natação desde os 70 anos, ela já arrecadou nada menos que 136 medalhas e 10 troféus.


- Não tenho mais porque o tempo não deixa. Antigamente eu tinha vontade, mas tinha a família e o trabalho. Agora, é o esporte.

Na terra, na água e no ar: aventuras



Geralda também curte correr e pedalar. Já participou de rali, voou de asa-delta e faz rapel, a atividade de que mais gosta, com uma equipe de mais dez pessoas, todos mais jovens em idade. Ninguém, no entanto, bate essa senhora em disposição e sede de aventuras.

Geralda roda o Brasil atrás de experiências radicais. A filha tenta acompanhar o ritmo.

- Minha mãe sempre foi assim - conta Sônia.

O instrutor que a acompanhou em seu primeiro voo de parapente, Carlos Millan, de 52 anos, conta que a conheceu quando ela foi voar de asa-delta. Ele explica que o salto de parapente requer cuidados especiais, por causa do impacto, mas ela foi muito bem no voo.

- Passar essa emoção é a coisa mais gratificante. Ela é radical - conta Carlos.

Fontes: EXTRA - Pousada de Notícias

Mulher pula de paraquedas aos 100 anos no Amapá

Ela foi incentivada pelo neto, que é paraquedista

Uma mulher realizou um sonho neste sábado em Macapá (AP): aos 100 anos, ela pulou de paraquedas e agora quer entrar para o Guinness, o livro dos recordes.

O salto foi um presente de Natal do neto da mulher, que é paraquedista. Antes da aventura, ela fez exames para verificar se não tinha algum problema de saúde que pudesse causar complicações. Liberada pelos médicos, a vovó não teve dúvidas: pulou e adorou.





Fontes: R7 - Rede Record

Vovó de 100 anos vai saltar de paraquedas pela primeira vez no Amapá

Aida dos Santos disse que tem medo de onça, mas não teme a aventura.
Ela fez bateria de exames médicos para realizar o salto em Macapá.

A vovó Aida Mendes, 100 anos, pretende realizar o sonho de saltar de paraquedas pela primeira vez neste sábado (19), em Macapá. Praticante de esportes menos radicais desde a adolescência, ela disse ao G1 que considera o feito menos arriscado do que se deparar com uma onça. "Tenho mais medo desse bicho do que do paraquedas."

Animada com a aventura, ela passou por uma bateria de exames para saber se a saúde permitiria que fosse possível participar do salto. "Por uma questão de segurança, levamos minha avó para fazer todos os exames possíveis. O médico disse que o coração dela está melhor do que o de muitas meninas mais novas", disse Josivaldo Vaz dos Santos, 27 anos, neto de Aida e também paraquedista.

Aida completou 100 anos em 20 de novembro. "Esse salto não vai ser meu presente de aniversário, mas o meu presente de Natal. Meu neto me desafiou e perguntou se eu teria coragem de saltar. Eu disse que sim. Agora", brincou a vovó, que já praticou natação, basquete, futebol e corrida. "Ganhei muitas medalhas. Por fazer muito esporte, posso dizer que sou uma mulher de 100 anos em um corpinho de 50", disse ela.


Vovó Aida experimenta macacão e faz ensaio de salto de paraquedas (Foto: Arquivo pessoal)

Segundo o neto de Aida, uma série de aulas e ensaios foram feitos para que a centenária saiba o que fazer em cada etapa do salto. A aventura da vovó será acompanhada por um representante da Federação de Paraquedismo do Pará, já que o estado do Amapá não tem um órgão oficial da modalidade. Aida quer entrar no livro dos recordes. "É importante que haja a homologação do salto pela Confederação Brasileira de Paraquedismo. Assim, o recorde será de fato e de direito", disse Jorge Deviche Filho, presidente o órgão.

Claudio Cavalcanti, do Clube de Paraquedismo do Amapá informou que "Ela vai saltar acoplada ao corpo do instrutor. Após o salto, ela seguirá fazendo exames médicos por segurança", disse ele.


Vovó Aida, 100 anos, ao lado do neto Josivaldo Vaz dos Santos, 27 anos (Foto: Arquivo pessoal)

O salto de Aida chegou a ser marcado para esta quinta-feira (17), mas foi adiado por razões de logística. "Também preferimos fazer o salto no sábado para que mais pessoas pudessem acompanhar o feito. Esperamos que as condições de tempo estejam boas para não ocorrer novo adiamento", disse Vaz dos Santos.

"Espero chegar mais perto de Deus lá no alto. Não tenho medo de avião. Já até viajei três ou quatro vezes de avião para visitar minha família no Pará. Já estou até acostumada. Acredito em Deus e sei que não vai ter risco algum", afirmou vovó Aida.


Vovó Aida disse que tem medo de onça, mas não teme saltar de paraquedas (Foto: Arquivo pessoal)

Recorde

Não há referências oficiais sobre qual a mulher mais velha a saltar de paraquedas nas edições mais recentes do Guinness World Records, mas os organizadores do salto da vovó Aida esperam conseguir registrar o feito na próxima edição do livro dos recordes.

Para Moacir Nóbrega, responsável pelo Marketing da publicação no Brasil, é preciso seguir algumas regras para concretizar a aventura como recorde no Guinness. "Em primeiro lugar, os interessados precisam registrar o que pretendem fazer no site do Guinnes World Records. Caso queiram a homologação no momento, podem pagar uma taxa para que a quebra de recorde tenha acompanhamento de fiscais do Guinness. Caso contrário, o feito será analisado e o resultado divulgado em até seis semanas."

Nóbrega disse ainda que há regras a serem seguidas para consolidar o recorde. "Cada caso demanda um tipo de registro. Por exemplo, não podemos homologar um recorde de partida de futebol mais longa por uma foto. Como vamos contabilizar o tempo do jogo com uma imagem? É preciso filmar o jogo todo."

Vovó Aida não parece preocupada com o recorde. "Rezem por mim para que tudo dê certo". afirmou a centenária.


Aida (centro) tem 100 anos e vai saltar de paraquedas pela primeira vez (Foto: Arquivo pessoal)

Fonte: G1/Glauco Araújo

'Homem-pássaro' cai no mar durante voo para Espanha

Yves Rossy esperava ser o primeiro homem a voar entre continentes com um motor em suas costas




MADRI - Um aventureiro suíço que esperava se tornar a primeira pessoa a voar entre continentes com um motor em suas costas caiu no mar nesta quarta-feira, 25, enquanto tentava cruzar o Estreito de Gibraltar.

Yves Rossy, que cruzou com sucesso o Canal da Mancha em 2008 usando o motor e uma asa, teve problemas logo após ter sido lançado por uma pequena aeronave sobre a costa marroquina em uma tentativa de chegar à Espanha, informou sua equipe.

Um vídeo distribuído pela equipe mostrou o suíço, de 50 anos, inicialmente passando entre nuvens antes de cortar para imagens do aventureiro boiando perto de seu paraquedas antes de ser resgatado por um helicóptero.

O ex-piloto militar não ficou ferido, disse uma pessoa de sua assessoria de imprensa.



Rossy esperava voar cerca de 40 quilômetros até Atlanterra, no sul da Espanha, a uma velocidade de 220 quilômetros por hora.

Fontes: O ESTADO - Reuters/Jason Webb

Grupo de paraquedistas salta de avião no Himalaia

Eles pousaram próximo ao Monte Everest, o mais alto do mundo.
Objetivo da aventura era promover o turismo no Nepal.



Um grupo de paraquedistas saltou de um avião sobre o Himalaia e conseguiu pousar próximo ao Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, com 8.848 metros.

A façanha ocorreu na quarta-feira (28), em um evento chamado 'The Everest Skydive 2009, que tem o objetivo de promover o turismo no Nepal.

Três dos paraquedistas conseguiram pousar a uma altura de 5 mil metros, na planície de Kala Pattar, em Gorak Shep, logo à frente do Everest.

"A experiência foi assustadora no começo, mas meus 25 anos de experiência ajudaram", disse a neo-zelandesa Wendy Smith uma das aventureiras.


Fontes: G1- AP

Uma Asa apenas e uma oração

Este vídeo fala por si mesmo. Um piloto israelense de F-15 pousa em segurança, com o avião tendo perdido uma asa. Como diz o velho adágio: ´´ Um bom pouso é aquele do qual você pode sair caminhando.´´

This Movie Monday just speaks for itself. Israeli F-15 pilot lands safely with one wing. As the old adage goes, "A good landing is the one you can walk away from."

Michael Robert Dacre morre testando seu invento: o Jetpod, o taxi voador

Morre Michael Robert Dacre

Webpage da Avcen


Destroços do avião

Um trágico acidente encerrou a carreira de um dos mais destemidos inventores do mundo da aviação, uma ciência que cobra alto daqueles que ousam desafiar limites. O britânico Michael Robert Dacre, de 53 anos, morreu esta semana em Taiping, a 300 km de Kuala Lumpur, Malásia, ao realizar o primeiro teste do seu Jetppod, um tipo de aeronave de decolagem curta com múltiplas funções.

As causas do acidente são desconhecidas, mas a hipótese de uma falha estrutural é a mais provável, pelas circunstâncias do acidente. Dacre havia acabado de subir, segundo uma testemunha depois de ter feito três tentativas. Na quarta, a aeronave experimental de oito lugares conseguiu elevar-se do solo cerca de 200 metros. Subitamente arremeteu com o bico em um ângulo forçado e guinou sobre a asa esquerda, mergulhando direto para o solo. Antes do choque, o jato biturbinado explodiu. O vôo de teste deveria ter sido realizado com o projetista sendo acompanhado de um co-piloto, mas na hora o inventor preferiu voar só.


Ilustração conceitual

Dacre era dono da Avcen, empresa que criou em 1998 para poder lançar o seu táxi voador, que esperava ver comercialmente à venda já no ano que vem. Acreditava que, pelas características do projeto do Very Quiet Short Take-off and Landing (VQSTOL), a rentabilidade seria garantida pelo fato de pequenas pistas de pouso, ou mesmo trechos de rodovias, poderem ser utilizados como rampas de decolagem próximas aos centros urbanos para trajetos de curta e média distância. Nos cálculos de Michael Dacre, bastariam 145 metros para que o Jetpod ganhasse altitude graças a uma combinação de empuxo horizontal e vertical.

Isso seria possível não só em função das características do modelo, considerado extremamente silencioso, como pela forma de utilização. Dacre estava de olho também nas concorrências militares, já que um avião como esse, capaz de atingir velocidade em torno de 350 milhas por hora, poderia ser utilizado em missões de infiltração, resgate aéreo e outros tipos de ações especializadas.

A morte de Michael Dacre ilustra bem a dificuldade de se desenvolver algo inédito ou revolucionário em aviação, especialmente quanto à esse tipo de comportamento: a história do VC-22 Osprey e suas asas configuráveis ficou marcada por três terríveis acidentes antes que finalmente o projeto de um transporte fosse aprovado pelos militares dos EUA. Movido a hélice e turbina, o Osprey decola como um helicóptero antes de assumir a configuração de avião.

Há 11 anos, a possibilidade de voar do centro de Londres ao aeroporto de Heathrow em apenas quatro minutos, e pagando US$ 65, parecia sedutora. Uma solução para a saturação do trânsito urbano em uma era pré-pedágio ou na qual a solução aérea ainda era considerada a mais politicamente correta ou viável. Com o volume de tráfego do hub londrino de hoje em dia, imaginar que uma frota desses “cavalos de carga”, como os chamava seu inventor, seria a solução tornou-se déja vú. Soaria mais como uma cena de Blade Runner do que como uma revolução do transporte, que exige soluções mais abrangentes, de menor custo e sobretudo não poluentes. Por ser movido a querosene de aviação, o Jetpod dificilmente obteria a homologação para trafegar em aerovias tão próximas das áreas mais saturadas.



Fonte: JB Oline

Expedição busca restos mortais do aventureiro Amundsen

Noruegês Roald Amundsen: herói nacional

Dois navios vão percorrer a região onde supõe-se que seu avião tenha desaparecido em 1928. Amundsen foi o primeiro a chegar ao Pólo Sul em 1911, à frente do inglês Robert F. Scott, numa corrida épica.

Uma expedição norueguesa parte nesta segunda-feira (24/08) em busca de pistas de um dos heróis da nação: Roald Amundsen, primeiro homem a chegar ao Pólo Sul do planeta.

Dois navios, um da Guarda Costeira e outro da Marinha, deixam a cidade de Tromso em direção ao suposto local onde o avião de Amundsen teria desaparecido em 1928. A busca vai se concentrar numa situada região a 20 milhas náuticas a nordeste da Ilha do Urso, a mais ao sul do arquipélago de Svalbard.

O desaparecimento

Roald Amundsen foi um famoso explorador do mundo gelado: em 1911, liderou uma expedição ao Pólo Sul, chegando à frente do inglês Robert F. Scott, numa corrida épica.

Em 1928, se engajou na busca pelo dirigível Italia e pelo engenheiro italiano Umberto Nobile, que projetara e também pilotava a aeronave. O avião em que Amundsen e a equipe de tripulantes franceses voavam sumiu na rota entre Tromso e Spitzbergen: nenhum rastro de Amundsen, da aeronave ou do restante da tripulação jamais foi encontrado.

Umberto Nobile foi resgatado mais tarde com vida, assim como outros nove membros de sua equipe, num bloco de gelo no arquipélago de Svalbard.


Latham 47, em Bergen em 1928. Amudsen pilotava este avião quando desapareceu.

As buscas

A embarcação KNM Tyr, da Marinha norueguesa, é equipada com sonares modernos e um veículo submarino autônomo capaz de fazer buscas no solo marinho. Se for encontrado material curioso ao vasculhar a área submersa, a Marinha poderá então enviar outro veículo submarino, controlado remotamente, para analisar visualmente o local.

“É muita água para procurar, mas definimos uma área de busca. Se o motor estiver lá, então as chances são muito boas”, comentou o capitão do KNM Tyr, Tom Torgrimsen. As buscas seguirão até 4 de setembro, sendo que as datas foram selecionadas a partir de estudos estatísticos que apontam as condições meteorológicas mais estáveis nesta época do ano.

Site da expedição:
http://www.searchforamundsen.com/cms/

Fonte: Deutsche - Welle

Menino de oito anos é o mais jovem a voar sobre as asas de um avião

Avião pilotado pelo avô do garoto chegou a 160 quilômetros por hora.
Recorde anterior era de filho do baterista da banda Pink Floyd.

Voo durou cinco minutos. (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Um garoto de oito anos se tornou nesta terça-feira (18) o mais jovem a voar sobre as asas de um avião - prática conhecida como wing-walking.


Tiger Brewer foi amarrado às asas do avião biplano de seu avô, que chegou à velocidade de 160 quilômetros por hora, a 304 metros de altitude, de acordo com reportagem do jornal britânico "Daily Mail". O recorde anterior, de Guy - filho de Nick Mason, baterista do Pink Floyd - foi registrado em 2001, quando ele tinha 11 anos.

Depois de um voo de cinco minutos, nos arredores de Cirencester, ele contou que sentiu medo, mas que a aventura foi ótima. "A vista é maravilhosa. Tudo parece pequeno e eu podia ver todo mundo lá embaixo, mas sem saber quem era quem. Eu quero fazer de novo", disse.

O voo foi organizado pelo avô, Vic Norman, que tem um time de wing-walking, o Team Guinot, e pilotou o avião. Os pais, Colin e Zoe, assistiram ao feito orgulhosos. "Estou muito orgulhoso de Tiger, não acredito que ele fez isso. Foi impressionante vê-lo em cima do avião", falou o pai.

O avô achou fantástico compartilhar com o neto a experiência: "É algo que ele vai levar para o resto da vida. Tenho certeza de que vou levá-lo de novo. Ele compartilha minha paixão por voar e será uma experiência especial para nós dois".

Fontes: G1

Fotógrafo relata desafio de registrar Amazônia de avião

Rodrigo Baleia se especializou em captar imagens da floresta


Veja álbum com fotos aéreas do sul do Pará.

Quem vê as imagens aéreas da Amazônia registradas pelo fotógrafo Rodrigo Baleia não imagina o perrengue que é conseguir essas cenas. Para obter bons retratos da floresta não é necessário apenas ter um bom olhar, mas também uma bela dose de coragem.

No final de julho, Baleia sobrevoou o sul do Pará e norte de Mato Grosso. Convidado pelo Greenpeace, ele fotografou pontos recém-desmatados, e conseguiu flagrar trechos de floresta sendo derrubados e queimados para ceder lugar a pastos e campos agrícolas.


Rodrigo Baleia deixou São Paulo e foi morar em Manaus para se dedicar a registrar a Amazônia. (Foto: Rodrigo Baleia/Greenpeace)

O fotógrafo diz que sua tarefa não é simples. “Tenho que abrir a janela do avião no momento exato, senão eu derrubo o avião”, conta Baleia, que faz questão de apontar a máquina fotográfica para o chão sem ser atrapalhado pelos vidros da aeronave.

Outro problema, de acordo com ele, é a tensão entre os passageiros. Ficar horas em um avião apertado, chacoalhando e muitas vezes enfrentando clima desfavorável, não faz bem à convivência. “É uma situação estressante. Quando o avião começa a tremer, é um pavor generalizado”, explica.

Os trancos também não fazem bem à fotografia. “Eu uso uma lente que tem estabilizador de imagem. Sem isso, a imagem fica muito borrada.”

Combustível extra

Conseguir boas imagens aéreas envolve custos pesados. Muitas vezes, o avião tem que baixar a altitude e dar várias voltas sobre o alvo de Baleia, gastando mais combustível do que em uma viagem comum. “Eu sei que tenho um limite de voltas para dar. No máximo dou duas voltas sobre um ponto que eu achar interessante.”

Para conseguir os melhores ângulos, o fotógrafo conta com a ajuda do piloto, que quando vê alguma cena interessante posiciona o avião do lado correto – já que nem todas as janelas podem abrir –, e diminui a velocidade.

Não bastassem todas esses desafios, Baleia ainda tem que contar com um pouco de "sorte meteorológica", já que a cor do céu faz toda diferença nas imagens. “Há determinados períodos em que as fotos ficam boas. Na época das chuvas, as nuvens são bonitas e o céu é azul. Na seca, há muitas partículas em suspensão, que deixam uma névoa branca no céu”, explica.

Apesar de todas as dificuldades, a paixão por imagens da Amazônia fez Baleia abandonar São Paulo e ir para Manaus, de onde envia seus trabalhos para agências mundo afora. “Quando eu olho quatro mil hectares de floresta destruída, sei o quanto de vida tem ali embaixo. São milhares de anos de evolução, e o homem chega ali e derruba. É isso que eu quero poder mostrar.”

Fonte: G1

Detalhes do voo maluco de Obama

A aventura aérea de Obama

Ano passado, quando Obama, ainda senador, ocupava-se de cruzar o país em sua campanha eleitoral, ele passou por um problema em um dos voos. Na época, fomos informados que não fora nada demais, e naturalmente o pouso foi bem sucedido. Contudo, agora mais detalhes surgiram mostrando que a coisa foi séria.

O presidente estava à bordo de um MD-80 da MidWest Airlines, alugado para alguns voos na campanha presidencial. A única coisa digna de nota, em relação ao avião, era o fato de ele ser operado pela Midwest - coisa mais rara que observar um urso panda em seu habitat.

Durante a operação de subida,a tripulação enfrentou dificuldade em controlar o pitch (atitude nose up), da aeronave, e por isso acabou desviando o voo para St Louis, onde o pouso se deu com segurança. Vejamos o que o presidente deve ter sentido:



Observamos que enquanto pitchs de 16 a 20 graus são considerados normais, alguns voos atingem 25 graus. Logo, estar com um pitch de 26.8 não foi algo tão incomum assim; contudo, poderia ter sido pior se a tripulação nao tivesse conseguido estabilizar o avião.

Mas enfim, o que aconteceu?

Bem, na cauda dos MD-80, existe uma saída de emergência. Naquele voo,componentes da porta inflaram e assim os cabos que controlam os profundores foram pressionados. Os profundores são responsáveis pelas atitudes de pitch up e down da aeronave. A pressão exercida, fez aumentar o pitch . Os pilotos lograram recuperar o controle,e pousaram em segurança.

Os registros indicam que ocorrências do tipo, somente ocorreram duas vezes, antes e uma delas com o avião no solo, logo, trata-se de um ocorrência rara. Ainda assim, deve ter sido um voo muito louco.

História completa(em inglês)

Fontes: The Cranky Flier.
Tradução: Jack

Kimberly Anyadike, Garota de 15 anos atravessa os EUA em voo solo


Kimberly Anyadike é recebida após o pouso no aeroporto de Compton Woodley, ontem, dia 11.

Garota de Los Angeles que fez voo solo atravessando os EUA, pousa em Compton.

Tendo aprendido a pilotar, por meio de um programa para jovens sem recursos, acredita-se qe ela é a mais jovem afro-americana a atravessar o país pilotando um avião.

Uma jovem de 15 anos de idade,natural de Los Angeles, que pilotou um monomotor Cessna, atravesando as tempestades no Rexas e as incríveis paissagens do Arizona, pousou seu avião perante uma multidão de fãs,presentes no aeroporto de Compton Woodley,sábado, dia 11. Acredita-se que ela é a mais jovem afro-americana a voar solo pelo país.

Kimberly Anyadike, decolou de Compton, 13 dias atrás, n companhia de um piloto adulto e Levi Thornhill, um ex piloto militar de 87 anos de idade, que serviu na nidade dos Tuskegee Airmen, durante a última guerra mundial. Eles voaram para Newport News, Va, efetuando 12 pousos e decolagens,ao longo da rota.

Kimberly Anyadike e Levi Thornhill

Anyadike aprendeu a voar aviões e helicópteros, com 12 anos de idade,graças ao pessoal do Museu Aeronaútico do Amanhã, de Compton; instituição que oferece aulas de pilotagem a jovens sem recursos financeiros, mas que estejam estudando. O avião pilotado por Anyadike, pertence ao museu.

Anydike disse que amou a sensação de riscar os céus pelo país e disse à sua mãe que foi como um passeio selvagem pela montanha mágica.

Ela teve a idéia de voar sozinha pelo país, alguns pocuos meses após aprender a voar. Robin Petgrave fundador do museu, a alertou que seria necessária muita preparação.

" Eu disse a ela que seria uma tarefa e tanto,", disse ele." Ela somente disse´ Prepare tudo, tenho ombros largos.´"

O pessoal do museu infromou que não existe grupo que oficialmente rastreie os recordes, mas que após pesquisa, concluiram que voos feitos por jovens na mesma idade dela, são raros.

Anyadike disse que não quis fazer o voo para bater recordes ou virar celebridade.

" Quis apenas inspirar outros garotos e garotas a aceditarem em si mesmos,". Ela também desejava honorar os Tuskegee Airmen; o corpo aéreo do exército americano,cuja unidade era formada apenas por negros e que lutou bravamente durante a guerra mundial.

" Eles deixaram um grande legado.Tudo que eles queriam fazer era mostrar patriotismo. Disseram a eles um NÃO. Disseram a eles que eles eram estupidos e que naõ possuiam desenvolvimento cognitivo para pilotar aviões. Eles não deram ouvidos. Eles apenas fizeram o que queriam fazer."

Os aviões do museu têm as caudas vermelhas, parecidas aos dos aviões dos Tuskegee Airmen.

Durante sua aventura, Anyakike conheceu 50 pilotos que pertenceram à unidade. Todos eles autografaram o Cessna. " Assim eles poderão voar com a gente pra sempre," disse Petgrave.


Major reformado Levi Thornhill, 86, e Kimberly Anyadike

Kimberly Anyadike Interview



Compton Bulletin Online
Facebook de Anyadike
Fonte: Los Angeles Times/My-Thuan Tran
Tradução: JACK

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