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Queda de pequeno avião mata 4 na Alemanha

Acidente ocorreu próximo a Coburg, no sul do país. Aeronave caiu logo após a decolagem.


Um pequeno avião turboélice caiu neste domingo (5) próximo a Coburg, no sul da Alemanha, matando todas as quatro pessoas que estavam a bordo.

A queda ocorreu logo após o avião ter decolado da pista de Steinbruecken


 Peritos trabalham no local da queda do pequeno avião neste domingo (5) no sul da Alemanha (Foto: Gabi Arnold/dapd/AP)

Fontes:G1- Agências

Avião faz pouso de emergência em avenida de Goiânia

Aeronave fazia voo de teste com dois instrutores após manutenção; pilotos tiveram ferimentos leves



 Aeronave ficou com as rodas para o ar, na Avenida Leste-Oeste, em Goiânia (Foto: Humberta Carvalho/G1)

Um monomotor Cesnna 150 com dois ocupantes fez um pouso de emergência em uma das principais avenidas de Goiânia, em Goiás, pouco antes das 10h desta quinta-feira, 2. 

O avião, de prefixo PR-LTB, havia partido do Aeroclube de Goiânia com dois instrutores e aterrissou na Avenida Leste-Oeste, cerca de 5 km depois, na altura do bairro Goiá,  região noroeste da cidade. A aeronave ficou de cabeça para baixo após o pouso, mas os tripulantes tiveram apenas ferimentos leves e foram encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) a dois hospitais da região.
 
O Aeroclube de Goiânia informou que os pilotos faziam um voo experimental quando ocorreu a queda. Esse tipo de procedimento é realizado para testar as aeronaves após manutenções - o Cesnna passou pela oficina nesta manhã, segundo um funcionário do aeroclube.

De acordo com os bombeiros, o piloto conseguiu pousar num trecho da avenida interditado para obras de ampliação, com piso de terra e irregularidades. Nenhuma casa ou veículo foi atingido e não havia funcionários trabalhando no momento. O avião ainda desviou de fios de alta tensão existentes no local.

Viaturas dos Bombeiros estão na área para prevenir eventuais vazamentos de combustível e explosões, mas não há relatos de incidentes.

O diretor do centro de operações do aeroclube, Leopoldo Oliveira, não se arriscou a dizer quais poderiam ter sido as causas do acidente. Ele afirmou, no entanto, que o avião só ficou de cabeça para baixo porque teve a trajetória desviada por uma irregularidade no terreno. "Eles bateram em um morrote", disse. Oliveira afirmou que os pilotos passam bem e estão em observação.

 Um deles foi levado ao Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) Cândida de Moraes e o outro ao Hospital da Unimed. As idades, identidades e o tempo de carreira de cada um não foram revelados.

Fontes: O ESTADO DE S PAULO - G1

Queda de avião mata 8 em MG

 Juiz de Fora tinha neblina quando King Air caiu deixando 8 mortos. Sem condição favorável, piloto assume responsabilidade, diz investigador.


A queda de um avião bimotor causou a morte de oito pessoas, na manhã deste sábado, em Juiz de Fora (MG). Segundo a Polícia Militar, a caixa-preta já foi localizada, o que deve auxiliar nas investigações sobre as causas do acidente.

Não houve sobreviventes. Entre os passageiros estavam os executivos e funcionários da empresa Vilma Alimentos, de Contagem. Eles participariam de uma convenção da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) na cidade.

O avião, um bimotor modelo B-200 GT com prefixo PR-DOC, que pertencia à empresa, decolou do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, com destino a cidade de Juiz de Fora.

Por volta das 8h, o piloto perdeu o controle da aeronave ao fazer os procedimentos de pouso. Segundo o capitão da Polícia Militar de Minas Rubens Valério, o avião bateu em um quiosque da Pousada Aconchego e caiu próximo à rua Decio Guanabarino, numa região de mata fechada, onde explodiu.


 Bombeiro observa os destroços do avião bimotor que caiu em Juiz de Fora (MG) matando oito pessoas/Angelo Savastano

VÍTIMAS
 
Segundo informação repassada pela empresa Vilma Alimentos, as vítimas são o presidente do grupo, Domingos Costa; seu filho caçula --identificado como Gabriel, menor de idade--; o vice-presidente, Cézar Tavares; a gerente de recursos humanos, Adriana Vilela; e outros dois funcionários identificados como Tiago e Lídia; além do piloto, identificado como Jair, e do copiloto, Rodrigo Silva.

A empresa Vilma Alimentos, fundada em 1925, é uma das maiores empresas de indústrias alimentícias do Brasil, com sede em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo o site da empresa, Costa estava havia 36 anos à frente da Vilma Alimentos e era neto do fundador do grupo, um imigrante italiano.

 Piloto foi alertado de más condições para pouso em MG, diz aeroporto

 
O piloto do avião que caiu no terreno de uma pousada neste sábado (28), em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais, havia sido avisado que as condições de voo não eram favoráveis para pouso, segundo informações do gerente do aeroporto.

De acordo com Cipriano Magno, gerente da Sinart, empresa que administra o terminal de Juiz de Fora, o piloto foi informado que a pista estava coberta por neblina e que o aeroporto operava por instrumentos. Mas, diz ele, mesmo após receber a informação afirmou que seguia para pousar. Depois, não fez mais contato.
 
"As condições no momento não eram favoráveis para pouso. A gente faz o procedimento, ele (o avião) atinge uma certa altura e (o piloto) tem que avistar a pista. Quando ele atinge aquele limite, ele (o piloto) avistando a pista, ele prossegue com o pouso. Caso negativo, ele arremete e faz um novo procedimento", disse Cipriano Magno.

"Ele (o piloto) não falou que queria pousar. (Ele) falou que tava vindo para o pouso. Após aquela posição, ele não falou mais com a rádio", completou Magno.

"Com essas condições desfavoráveis, o piloto assume a responsabilidade do próprio voo", disse ao G1 o coronel Paulo Santos, chefe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 3), órgão da FAB que irá apurar a tragédia.

Ele informou também que a equipe da Seripa coletou informações para dar início às investigações dos fatores que podem ter contribuído para o acidente. "Nós estamos encontrando que ele estava realmente se conduzindo pelas cartas de aproximação, que são as cartas expedidas pelo controle de tráfego aéreo. Nós não temos nenhuma conclusão adiantada", falou.

Na segunda-feira (30), a equipe da Seripa volta a Juiz de Fora com uma equipe maior de peritos para dar continuidade aos trabalhos. Não há previsão para divulgação de laudo sobre as causas do acidente.
Os corpos das vítimas foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Juiz de Fora e devem ser encaminhados para Belo Horizonte. “Os corpos vão ser levados para Belo Horizonte. Mas acho que não vão sair daqui enquanto não forem reconhecidos”, disse Breno Lima, primo de Lídia Colares, uma das vítimas do acidente.

Acidente



  
 O King Air prefixo PR-DOC, que caiu em Juiz de Fora, em Minas Gerais, na manhã deste sábado (28), estava com manutenção em dia, segundo o coronel Paulo Santos. Segundo ele, o piloto do bimotor também estava com toda a documentação regularizada junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Todos os mortos estavam a bordo da aeronave, que colidiu contra o quiosque de uma pousada em Juiz de Fora antes de se chocar contra o chão e explodir, segundo testemunhas.

No momento do acidente havia cerca de 60 pessoas na pousada, mas ninguém ficou ferido. Peças da aeronave, inclusive a caixa-preta, foram encontradas no pátio da pousada.

A aeronave decolou do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, às 7h07 deste sábado. De acordo com o Corpo de Bombeiros, às 11h30, os corpos das vítimas já haviam sido localizados.

Prefeitura e Fiemg

A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou uma nota lamentando o acidente. "Domingos Costa teve uma gestão marcada pelo dinamismo, o sentimento de humanismo e um espírito empreendedor que projetou Belo Horizonte no cenário empresarial nacional. O prefeito Marcio Lacerda se solidariza com a dor dos familiares e dos amigos das vítimas deste acidente aéreo", informou a assessoria da prefeitura.

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) também se solidarizou. "Empresário de visão, ele (Domingos) marcou sua trajetória pela capacidade empreendedora que trouxe grandes benefícios à economia de Minas Gerais", salientou o presidente Olavo Machado Junior.

Fontes: FOLHA DE S PAULO - G1

Luto e alerta marcam homenagem às vítimas do voo da TAM

Ato celebrou memória das 199 vítimas do acidente em Congonhas; familiares apontam praça como ‘endereço de alerta para a falta de segurança aérea’


 Cinco anos depois do acidente da TAM em que 199 pessoas morreram, praça Memorial 17 de Julho é inaugurada no mesmo local da explosão. Sebastião Moreira/EFE

A inauguração da Praça Memorial 17 de Julho, uma homenagem às 199 vítimas da explosão do Airbus A-320 da TAM, ocorrida há cinco anos, foi marcada pela emoção. Assim como no dia do acidente, uma terça-feira, fazia frio e chovia na região do Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo. Às 18h50, o som de um clarinete tocado pela Polícia Militar ecoou por um minuto, em referência ao momento em que o avião se chocou com o prédio de cargas da própria companhia e explodiu. Foi também quando a tempestade se intensificou no local.

Cerca de 300 familiares e amigos participaram da cerimônia. Na mureta com o nome das vítimas, em volta do espelho d’água, parentes deixavam flores brancas e estrelas com mensagens de carinho e saudade. Foram acesas 199 lâmpadas de LED, em formato de estrelas, colocadas posteriormente no chão. Depois da apresentação de um coral, familiares discursaram, reforçando que a praça não é apenas uma homenagem às vítimas, mas "um endereço de alerta sobre a falta de segurança no tráfego aéreo do País".

  Missa Campal, celebrada pelo bispo de Santo Amaro, Dom Fernando Antonio Figueiredo, faz uma homenagem às 199 vítimas do acidente aéreo com o avião da TAM, ocorrido em 2007. JF Diorio/AE

Memorial. 

Projetado de acordo com a vontade dos parentes, o Memorial 17 de Julho tem 8,3 mil metros quadrados e fica na frente da cabeceira da pista de Congonhas. As obras duraram sete meses e custaram R$ 3,6 milhões. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) foi à cerimônia. "É um local de homenagem e um local de alerta. Espero que todas as autoridades que passam por aqui e são responsáveis pela aviação civil coloquem as mãos à obra", disse o prefeito, em referência à melhoria da segurança aérea.

Satisfeitos com a execução do projeto, integrantes da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam) celebraram a inauguração, mas não sem protestar pela demora na condenação dos culpados. Os responsáveis pela tragédia ainda não foram ouvidos na Justiça.

 Fonte: O ESTADO DE S PAULO

Acidente da TAM completa 5 anos sem julgamento de denunciados

Três respondem a processo na Justiça, mas não há previsão de conclusão. Tragédia causou a morte de 199 pessoas em 17 de julho de 2007.


  
 Acidente com avião da TAM deixou 199 mortos em 2007 (Foto: Arquivo/Evelson de Freitas/AE)

Cinco anos depois da tragédia que matou 199 pessoas, nenhum dos denunciados pelo acidente com o Airbus A320 da TAM foi julgado. Enquanto o local exato do impacto foi transformado em uma praça e o aeroporto sofreu mudanças pontuais em rotinas da operação, parentes das vítimas ainda aguardam a conclusão do processo.

As causas do acidente foram investigadas pela Polícia Civil, a Polícia Federal (PF) e pelo Cenipa. Apesar de a Polícia Civil ter apontado 11 responsáveis pela tragédia, o relatório final da PF enviado à 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo não trouxe nenhum indiciamento. Ele aponta que o acidente teria sido causado por erro dos pilotos.

 No momento do acidente, chovia e o A320 da TAM, estava com um de seus reversos (parte de seu sistema de freio) desativado. Os pilotos não conseguiram parar o Airbus, que atravessou a pista e foi bater em um prédio do outro lado da Avenida Washington Luís. A pista do aeroporto havia sido reformada e liberada havia 20 dias sem o grooving - ranhuras feitas para ajudar a frear os aviões.

Ao fim das investigações, entre críticas de familiares de vítimas sobre as conclusões da PF, o Ministério Público (MP) decidiu denunciar três pessoas por atentado contra a segurança de transporte aéreo: Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, à época diretor de Segurança de Voo da TAM; Alberto Fajerman, que era vice-presidente de Operações da TAM; e Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Anac (Veja abaixo as acusações).


De acordo com a Justiça Federal de São Paulo, a denúncia do MP foi aceita e os réus foram citados e intimados a apresentar suas defesas prévias, por escrito. Ainda segundo a Justiça, os réus já apresentaram esses documentos e aguardam decisão do juiz, que poderá absolvê-los sumariamente ou seguir com o processo e designar audiência para ouvir os réus e as testemunhas. Não há previsão para essa decisão do juiz.

Expectativas e espera

Colisão em prédio da própria TAM causou série de explosões (Foto: Arquivo/Isabela Noronha/G1)

“Nossa expectativa é que o juiz dê parecer positivo sobre o julgamento para que os culpados sejam punidos. A denúncia foi baseada em diversos laudos policiais, acompanhei de perto as investigações e há depoimentos de testemunhas que atestam de quem é a culpa pelo acidente”, diz o procurador da República em São Paulo, Rodrigo de Grandis, que ofereceu a denúncia à Justiça em julho de 2011.

Se condenados, os réus poderão ser presos, mas respondem em liberdade. “Esse é um processo com um grau de dificuldade muito grande por envolver inúmeras questões técnicas. Um acidente dessa proporção envolve uma enorme cadeia de responsabilidades, até porque os acidentes não ocorrem por um ou dois motivos. Há sempre uma série de fatores e de pessoas”, afirma ao G1 o procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo Mário Luiz Sarrubbo. À época do acidente Sarrubbo atuava como promotor de Justiça Criminal.

Para o advogado de defesa de Denise Maria Ayres Abreu, Roberto Podval, a ex-diretora da Anac não tem qualquer responsabilidade pelo acidente. "Ela não tem nenhuma relação com o acidente. Seu trabalho na Anac era meramente jurídico, sem nenhuma ligação com segurança de voo. Achamos estranho que ela tenha sido responsabilizada", disse.

O mesmo argumento é usado pelo advogado de defesa de Alberto Fajerman e Marco Aurélio Castro. "Nós negamos que eles tenham agido com negligência. Eles não tiveram qualquer responsabilidade sobre o acidente. Para mim, o inquérito é carente de elementos que sustentem a acusação", afirmou o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira.

O procurador Rodrigo de Grandis explica que, juridicamente, existe a possibilidade de o processo ser arquivado. “O juiz pode reconsiderar a decisão do recebimento da denúncia, mas não acredito que isso vá acontecer. Além disso, o prazo mínimo para a prescrição é de 4 anos. Como a denúncia foi feita em 2011, o juiz tem mais três anos para dar sua sentença.”

O advogado que representa os familiares das vítimas, Ronaldo Marzagão, espera a breve solução do caso. “Nós esperamos que esse processo continue e que se faça justiça. Esse processo é didático, porque vai mostrar que as autoridades têm que responder por eventuais omissões. Para mim, o acidente não ocorreu quando o avião tocou o solo, mas quando o pouso foi autorizado.”

Indenizações

Em cinco anos, a TAM firmou acordos de indenização com 193 das 199 famílias de vítimas da tragédia. A informação foi passada pela companhia aérea ao G1 em um resumo de assistências prestadas aos familiares consolidado em julho de 2011. A empresa afirma que o documento é o mais atual disponível com ações sobre o acidente, e não divulga detalhes sobre os casos em que o acordo não ocorreu.


A Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAMJJ3054 (Afavitam) diz que também não disponibiliza informações referentes a indenizações já que cada vítima teve seu caso analisado individualmente junto à companhia aérea.

“A única coisa que podemos garantir é que as indenizações não mudaram o status de vida de nenhuma das famílias. Tem gente que perdeu todos aqueles que amava e não existe indenização que pague isso. Quanto vale um filho, o amor da vida da gente, ou um pedaço dessa pessoa como uma mão, um fêmur? Não tem preço. Discutir isso [a indenização] foi uma das piores experiências que tive na vida”, diz Roberto Corrêa Gomes, irmão da vítima Mário Gomes e assessor de imprensa voluntário da Afavitam.

 Avião bateu em prédio ao tentar pousar em Congonhas (Foto: Arquivo/Paulo Whitaker/Reuters)




Mudanças em Congonhas

De 2007 para cá, diversas recomendações de segurança para operações em Congonhas foram adotadas por órgãos de controle da aviação nacional e pelas empresas aéreas. As medidas, no entanto, são consideradas insuficientes por aeronautas, que pedem revisão das normas de funcionamento do aeroporto com chuva e colocação de concreto poroso nas laterais da pista.

Para o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), houve evolução pontual nos critérios de segurança de voo. O diretor de segurança da entidade, Carlos Camacho, destaca com fator positivo a redução no número de slots (movimentos de pousos ou decolagens), que passou de 38 para 34 (30 para aviação comercial e quatro executivos) em Congonhas. Antes do acidente, a torre de controle autorizava um número variável de slots, sempre que havia um espaço entre as operações, o que não é mais permitido.

 A redução dos slots aumenta o distanciamento entre as aeronaves. A operação apenas da pista principal para aviões de médio porte também é um avanço, assim como a implantação do 'grooving', que são linhas transversais [ranhuras para aumentar o atrito e contribuir para que a aeronave pare]. Mas Congonhas é um aeroporto limitado e crítico, que não tem área de escape lateral ou longitudinal. Além disso, ele tem toda a área de aproximação comprometida. Para Congonhas o ideal é: choveu, parou”, destaca.

A interrupção da operação em dias de chuva chegou a acontecer logo depois do acidente, o que não ocorre mais obrigatoriamente. “Hoje, a operação só é interrompida se houver 3 milímetros de água na pista, o que é difícil de acontecer, porque existe um bom sistema de escoamento. Para se ter 3 milímetros, tem que chover muito”, afirmou.

A chuva, além de aumentar o risco de derrapagem, também tem influência negativa sobre o preparo psicológico do piloto. “O piloto está consciente do risco o tempo todo. Se me perguntarem: a pista contribuiu para o acidente da Tam? Ficou provado que sim, mas a chuva também”, declarou.

Outra medida fundamental para incrementar a segurança na opinião de Camacho seria a colocação de concreto poroso nas laterais da pista no lugar da grama. A função dessa área seria reter o avião caso ele saia da pista. “A implantação disso é muito cara. Eles nem quiseram discutir. Se fosse implantada, a lateral poderia servir como área de escape”, observa.

Desde 2007, também observou-se em Congonhas uma substituição dos modelos Fokker 100 e ATR por aeronaves maiores. Atualmente, a frota que opera em Congonhas é, em sua maioria, de Boeings 737-800, que possuem 187 assentos, contra os cerca de cem assentos do Fokker. Com isso, apesar da redução no número de voos, o número de passageiros que foi 7.662.698 entre janeiro e maio de 2007, caiu para 6.416.337 no mesmo período deste ano. “Se você troca 40 aviões de pequeno porte por 11 de maior porte, você diminui o fluxo de aeronaves e mantém o de passageiros, o que atende aos interesses das companhias aéreas”, ressalta Camacho.

À época do acidente, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) produziu um relatório com recomendações para a Airbus, TAM, outras companhias aéreas, para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e para o próprio Cenipa. A maior parte das recomendações do relatório produzido pelos militares da Aeronáutica foi para a Anac - para quem 33 mudanças foram pedidas - e à TAM, que recebeu pedido de 23 mudanças. O Cenipa pedia, principalmente, reforço em treinamento da tripulação, cuidados em operações de pousos e decolagens, fiscalização e monitoramento de condições de aeronaves e pistas.

A Anac afirmou que, nesses cinco anos, foi feita a revisão de todos os regulamentos de aviação e disse que, no Aeroporto de Congonhas, houve redução nas autorizações de pousos e decolagens para a aviação regular e a determinação de limites para a aviação em geral. Também houve, segundo a agência, a implantação de "grooving" e a intensificação da fiscalização nas companhias aéreas. Outra mudança importante foi a publicação, em 2008, da Instrução de Aviação Civil, que determina os procedimentos e requisitos para a operação no aeroporto.

A Airbus também detalhou, em nota, que todas as alterações recomendadas pelo Cenipa foram cumpridas, inclusive com a atualização de procedimentos em Manuais de Voo da Tripulação.

Procuradas pelo G1, a TAM e a Infraero também afirmaram que todas as mudanças solicitadas foram feitas, mas não detalharam as medidas tomadas desde 2007 para garantir a segurança dos passageiros e tripulantes. O Cenipa também informou ter cumprido as solicitações.

Fonte: G1

Memorial da TAM será aberto em 17 de julho

Projetado como mirante, local terá os nomes das vítimas esculpidos em mureta de espelho d'água



Praça Memorial 17 de Julho fará homenagem às vítimas do acidente que deixou 199 mortos em julho de 1997
  MARCIO FERNANDES/AE


Cinco anos após o maior acidente da aviação brasileira, a explosão do Airbus da TAM

que deixou 199 mortos em julho de 2007, será inaugurada na próxima terça-feira,
às 19h, a Praça Memorial 17 de Julho, em homenagem às vítimas. 


Pouco antes, às17h30, uma missa campal vai ser rezada no local pelo bispo diocesano de Santo

Amaro, d. Fernando Antonio Figueiredo. Segundo a Associação dos Familiares e
Amigos das Vítimas do Voo JJ3054 (Afavitam), são esperadas cerca de 500 pessoas.

As obras começaram há um ano e seguiram projeto feito por parentes das vítimas - elas terão seus nomes esculpidos na mureta que cerca o espelho d'água, localizado em volta de uma amoreira que resistiu à explosão da aeronave, no centro da praça. Para familiares, a árvore simboliza a vida e, por isso, é oprincipal elemento da homenagem.

À beira da Avenida Washington Luís, bem na frente do Aeroporto do Congonhas, na zona sul, o memorial é cercado por um muro em formato de arco. Ele foi projetado nos moldes de um mirante. Na parte interna, bancos e brinquedos já estão instalados. Ontem, funcionários finalizavam serviços de limpeza.

Vice-presidente da associação de parentes, Archelau Xavier diz estar satisfeito com o resultado final da obra. "A Prefeitura cumpriu o acordo. Agora, só falta esculpir os nomes de todas as vítimas. Eles estarão lá no dia 17, mas em adesivos. Fizemos essa opção para que os parentes confiram e aprovem", afirma.

Recuada em relação à avenida, a praça terá espaço ainda para a prática de skate e caminhada. "Esperamos que seja um local agradável e vivo para a comunidade", diz Xavier.

Nos últimos quatro anos, ainda protegido por tapumes, o espaço onde ficava o prédio administrativo da TAM, destruído no acidente, foi usado por parentes para homenagens com fotos ou flores.


Luta. 

A entrega da praça não encerra a luta dos familiares. "Nossa maior batalha é pela condenação dos responsáveis pelo acidente. Esperamos que, como nós, eles sofram as consequências."

Mais fotos








Fonte: O ESTADO DE S PAULO 


Avião cai durante pouso e mata três na França

A queda de um avião particular deixou três cidadãos americanos mortos nesta sexta-feira, durante uma tentativa de pouso no aeroporto Le Castellet, próximo à cidade de Toulon, no sul da França. O bimotor Gulfstream IV, um avião privado que havia decolado em Nice, caiu em uma floresta perto do aeroporto particular e pegou fogo, segundo testemunhas.

Paul Mourier, prefeito da região de Var, onde Le Castellet está localizada, disse que as vítimas são dois homens, com idades entre 60 e 24, e uma mulher de 30 anos. Elas não foram identificadas.


 Um bimotor cai durante pouso em Le Castellet, na França e deixa 3 mortos Philippe Laurenson/Reuters

- Vimos um grande avião cinza que fez muito barulho antes de cair - disse Florent Picaud, que trabalha ali perto. - Houve uma grande nuvem e chamas vindo do avião. Os serviços de emergência chegaram muito rapidamente, foi muito impressionante.

A aeronave em chamas perdeu uma asa em sua aproximação para o pouso. Cinco mergulhadores fazem a busca em um pântano perto do local, para garantir que não há outras vítimas. Foi aberta uma investigação para apurar as causas do acidente.

Fonte: O GLOBO

Derrubada do avião de ataque colombiano: suspeitas caem sobre Venezuela

É preciso cautela ao avaliar o anúncio da inédita derrubada de um Super Tucano pelas Farc, uma vez que os narcoterroristas estão fragilizados e precisando elevar o moral de seus homens. E propaganda melhor seria difícil, já que o modelo participou de ataques como o que matou o número 2 do grupo, em 2008.

Isso dito, há um componente intrigante no anúncio. Se realmente abateu o caça leve de ataque, do qual a Colômbia comprou 25 unidades desde 2006, isso significa que as Farc tiveram acesso a algum meio para tal.

Como canhões antiaéreos não combinam com guerrilha em coluna na selva, o candidato óbvio é um sistema de mísseis portáteis, que pode ser disparado do ombro.

Assim, os olhos se virariam para o governo de Hugo Chávez, que apoia as Farc e, incidentalmente, possui grandes estoques de SA-24 Igla-S, o mais moderno modelo russo de míssil portátil.

Os números precisos não são conhecidos, mas só em 2009 1.800 unidades foram vendidas de Moscou para Caracas, o principal cliente militar da Rússia na América do Sul. Os dados são obscuros, mas o país latino já anunciou ao menos US$ 5 bilhões em gastos com armas russas.

Já na época da venda, a diplomacia americana se mostrava preocupada com a eventual transferência dos Igla-S às Farc, segundo telegramas vazados pelo site WikiLeaks.

No ano passado, o Congresso americano ouviu de militares que as Farc, por sua vez, poderiam fazer o material chegar aos seus aliados nos cartéis mexicanos de tráfico de drogas. Naturalmente, a Venezuela descarta tais hipóteses como fantasiosas.

Os Igla-S são capazes de destruir alvos a até 3,5 km de altitude, seguindo o calor de seus motores. O Brasil opera uma variante mais antiga do modelo, com cerca de 50 lançadores em condições de uso.

Mísseis portáteis já mudaram a narrativa de conflitos no passado, como no caso dos Stinger americanos utilizados pelos guerrilheiros islâmicos no Afeganistão contra a ocupação promovida pelos soviéticos entre 1979-89.

A derrubada de helicópteros de ataque e caças de ataque ao solo é considerada fator contribuinte para a retirada de Moscou. Mas é cedo para saber seu impacto na selva colombiana.


Fonte: FOLHA DE S PAULO / Igor Gielow

Equipes localizam terceira vítima de queda de avião em Angra

Equipes de busca encontraram na manhã desta sexta-feria o corpo do terceiro ocupante de um avião bimotor que caiu na tarde de ontem (12) em Angra dos Reis, no litoral fluminense. As buscas foram retomada por volta das 7h, por homens do Corpo de Bombeiros e da Marinha.

Os corpos dos outros dois ocupantes do avião -- o piloto Antonio Fernandes Neto e o empresário Clemente de Faria -- foram encontrados ontem próximos dos destroços. Faria tinha 62 anos e era diretor da Minasmáquinas, concessionária da Mercedes-Benz em Minas Gerais.

O terceiro ocupante seria um copiloto, identificado apenas como Ernandes. Oito mergulhadores participam das buscas nesta manhã, com a ajuda de lanchas e botes.

O avião, um táxi-aéreo, decolou do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, pouco depois das 16h, com destino a Angra. Cerca de uma hora depois, o bimotor modelo Xingu caiu no mar, em frente à Ilha de Cataguases.

O acidente será investigado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Aeronáutica.

Fonte: FOLHA DE S PAULO

Farc afirmam ter derrubado caça colombiano

Dois militares da Força Aérea da Colômbia morreram na queda da aeronave



 Membro das Farc vigia região de Cauca/Luis Robayo/AFP

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram nesta quinta-feira, 12, ter derrubado o caça da Força Aérea colombiana, incidente que matou dois militares que realizavam uma operação no departamento do Cauca.

 "O último combate, executado ontem às 15h30 (17h30 de Brasília), na vereda Paletón, do município de Jambaló, deixou como resultado a derrubada de um avião Super Tucano por nosso fogo antiaéreo e matou seus dois tripulantes", dizem as Farc em comunicado datado das "Montanhas do Cauca" e assinado pela "Coluna Jacobo Arenas".

A Força Aérea da Colômbia havia confirmado a queda do avião e comunicou, nesta tarde, ter encontrado os destroços do caça, além dos corpos dos dois tripulantes. "A Força Aérea está trabalhando junto com uma comissão do Comitê Internacional da Cruz Vermelha para entregar os corpos", diz o comunicado.
O jato desapareceu na quarta-feira, enquanto sobrevoava a região de Cauca, sudoeste colombiano. A aérea é conhecida como um grande corredor de drogas. Nos últimos dias, o governo vêm tentando repelir as Farc da região, causando intensos combates.

 

Fontes: Agência Estado - Efe

Avião cai em Angra dos Reis



Acidente ocorreu na Ilha de Cataguases.


Uma aeronave da Embraer caiu na tarde desta quinta-feira (12) na Ilha de Cataguases, em Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, matando duas pessoas.

Segundo a assessoria de imprensa da Defesa Civil, uma terceira pessoa está desaparecida.

As equipes de socorro utilizam um helicóptero e duas lancha, e homens do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) estão a caminho do local.

O avião saiu do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, também conhecido como Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), por volta das 16h. O destino do voo era Angra dos Reis.

Queda de avião em Angra mata dono de concessionárias de carros


O empresário Clemente Faria, dono de concessionárias da Mercedes Benz, é uma das vítimas da queda do avião de pequeno porte próximo à Ilha de Cataguases, em Angra dos Reis, a 500 metros da costa. Além dele, morreu no acidente - ocorrido por volta das 17h30m desta quinta-feira - o piloto Antonio Fernandes Neto. Os dois corpos, já resgatados, estão na Capitania dos Portos, no centro do município. Ambos serão levados para o Instituto Médico Legal, no bairro Bracuhy. Havia uma terceira pessoa a bordo, o copiloto, que ainda não foi localizado.

A cabine do avião está submersa. Devido à escuridão e ao mal tempo, as buscas ao terceiro ocupante foram interrompidas e serão reiniciadas amanhã cedo. A aeronave - um bimotor Embraer modelo EMB-121 Xingu de prefixo PTMAB - saiu do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, também conhecido como Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), por volta das 16h. O destido do voo era Angra.De acordo com Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), uma comissão já foi enviada para investigar as causas da queda.

O comandante Moisés Menna, que tem dez mil horas de voo, disse que a região onde aconteceu o acidente é sujeita a turbulências, provocadas por ventos que vêm de várias direções. Ele acredita que o piloto tenha sido surpreendido por uma rajada muito forte de vento sudoeste que não foi prevista pelo radar meteorológico do bimotor. Menna, que também é instrutor de voo, disse que a região é muito perigosa para pequenas aeronaves:

- Passar por ali quando as condições do tempo não são boas é um suicídio. É uma área próxima a serras com muita turbulência por causa dos ventos e até nuvens de gelo. O vento ali sopra para várias direções, o que chamamos de turbulência orográfica - disse o comandante.

SÃO PAULO

Ontem, outras duas pessoas morreram em uma queda de helicóptero na zona oeste de São Paulo. A aeronave caiu sobre um galpão, matando os dois tripulantes -- o aluno Denis Thomazi, 32, e o instrutor Maílson Rocha Lopes, 23.

Nesta quinta-feira (12) quatro testemunhas do acidente foram ouvidas pela polícia -- três funcionários do galpão onde a aeronave caiu e um funcionário da Go Air, empresa dona do helicóptero. Amanhã, outras duas pessoas devem depor: uma testemunha que viu o helicóptero cair e um segundo funcionário da empresa.


Fonte: FOLHA DE S PAULO

Helicóptero cai em galpão e deixa 2 mortos na zona oeste de SP

 Helicóptero cai e mata 2 em São Paulo


 Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar socorro (Foto: Reprodução/TV Globo)

 Um helicóptero caiu na manhã desta quarta-feira na região da Água Branca, na zona oeste de São Paulo. Segundo os bombeiros, duas pessoas estavam na aeronave e morreram em decorrência do acidente.

Segundo informações iniciais, os ocupantes haviam decolado do aeroporto Campo de Marte, na zona norte, e faziam um voo de instrução. As vítimas são o aluno Denis Thomazi, 32, e o instrutor Maílson Rocha Lopes, 23.

Segundo a assessoria da PM, o helicóptero caiu por volta das 10h20 em um galpão localizado na rua Guaicurus, perto da rua Carijós. Catorze carros dos bombeiros foram deslocados para o local, além de carros do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e um helicóptero Águia, da PM. A Defesa Civil também está no local.

Segundo o comandante do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros, coronel José Luiz Borges, a aeronave modelo Robinson 22 se partiu na queda --a cauda ficou no telhado e a cabine caiu dentro do galpão. As vítimas foram encontradas com parada cardiorrespiratória, foi iniciado procedimento de reanimação, mas eles morreram ainda no local.

O galpão pertence a uma empresa de logística, que armazenava bobinas de aço. No momento do acidente havia cerca de 20 funcionários trabalhando do lado de fora do galpão.

O coordenador da Defesa Civil municipal, Jair Paca de Lima, esteve no local e afirmou que a queda afetou apenas o teto do galpão e que não houve danos na estrutura. Ele afirmou ainda que, aparentemente, o piloto tentou fazer um pouso de emergência.

Informações preliminares apontam que os dois tripulantes eram habilitados como pilotos e o voo de instrução acontecia porque um deles pretendia mudar de categoria.

O local do acidente fica próximo da estação Água Branca da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), mas não houve interrupção na circulação dos trens.

O helicóptero pertence à escola Go Air, que ainda não se manifestou sobre o acidente. Ele será investigado pela Aeronáutica. Equipes da perícia da Polícia Civil e da Aeronáutica já estavam no local por volta das 12h20.




Peritos analisando a cena do acidente/Robson Ventura/Folhapres
Barulho

O polidor Rodrigo Fernando de Brito, que trabalha em frente ao galpão, disse que escutou um barulho forte no momento do acidente. "Achei que fosse um caminhão batendo num poste", disse.

Ele contou que, ao perceber a queda, saiu correndo e entrou no galpão. Encontrou a cabine do helicóptero muito amassada, com as duas vítimas ainda sentadas, presas a ferragens. Em seguida, chegou o resgate.

Edjany Santos, vizinha do galpão, também ficou assustada. "Eu estava na cozinha quando escutei um barulho forte. Parecia um carro em alta velocidade. Depois veio um estrondo que estremeceu toda a casa. Quando soube que era um helicóptero, comecei a tremer. Podia ter caído aqui."



Testemunhas que viram a queda do helicóptero disseram que a aeronave fazia barulho forte e que o piloto “parecia buscar algum lugar para amortecer a queda”. O vendedor Sérgio Antônio de Souza, de 47 anos, que trabalhava em uma loja de motos aquáticas ao lado do local do acidente, viu o momento em que a aeronave começou a cair. “A hélice de cima estava perdendo velocidade e ele estava caindo com muita velocidade. Parecia que ele estava procurando algum lugar para amortecer a queda”, disse. O impacto, no entanto, foi muito forte.

Já o motorista João Gaspar aguardava no galpão para carregar seu caminhão. No momento em que deixava o veículo para ir até a portaria, ele escutou o barulho da aeronave perdendo força. “Eu olhei para cima e ele já estava caindo. Nós viemos para portaria e ele acabou de cair”, declarou. Segundo ele, o motor do helicóptero já tinha parado uma vez antes da queda, mas o piloto conseguiu retomar o controle. A aeronave só caiu quando o motor falhou pela segunda vez. Logo depois da queda, ele entrou no galpão e conseguiu ver um dos ocupantes ainda respirando.

Mais Informações

Irmão de Mailson,  o capitão da Polícia Militar Mauro Rocha Lopes esteve no Instituto Médico-Legal (IML)  para acompanhar a perícia no corpo do irmão.

Mailson, que deixa um filho de 5 anos, havia iniciado cursos de pilotagem há cerca de um ano e há dois meses era instrutor da Go Air. De acordo com o irmão, ele dava aulas no momento do acidente.

“É muito triste. Ele era tão jovem, estava começando tudo agora. Tinha um filho de 5 anos que acabou de fazer aniversário. Mas acredito que tenha sido uma fatalidade. Ele comentava que as aeronaves passavam por manutenção dentro dos prazos determinados. Só que o helicóptero é uma máquina, pode falhar”, afirmou Mauro.

Ainda muito abalado com a perda do irmão, o capitão da PM aguarda definições da família para determinar o local e o horário do velório do irmão. Os corpos de Mailson e de Denis deram entrada no IML no início da tarde.

Traumatismo

Segundo o comandante do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros, José Luiz Borges, os ocupantes da aeronave sofreram politraumatismo. Com a queda, um buraco foi aberto no telhado. A cauda da aeronave se partiu e ficou do lado de fora do galpão.

A aeronave pertence à Master Escola de Aviação Civil, que também é conhecida como Go Air. Ao G1, a empresa confirmou apenas que se tratava de um voo de instrução. Ainda não há informações sobre as causas do acidente nem se o piloto alertou à torre de comando sobre algum problema antes da colisão.

O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, Jair Paca de Lima, e vizinhos afirmam que no galpão onde aconteceu a queda funciona uma empresa de bobinas de metal. No momento do acidente, ninguém estava no local e não houve feridos. Lima diz que a estrutura do galpão não foi comprometida e deve ser liberado logo após a remoção dos corpos e o trabalho da perícia.
  
'Abalada'

A Go Air disse estar "profundamente abalada" e que lamenta o acidente que vitimou Mailson e o aluno Denis. A empresa explica que a aeronave decolou do Campo de Marte para realizar trajeto de 15 minutos até a área de instrução. Após o treinamento, no regresso, a aeronave perdeu o contato via rádio com a Torre de Controle por volta das 10h20. O voo foi planejado para uma duração de uma hora e havia combustível suficiente para duas horas de operação. A manutenção da aeronave estava em dia e de acordo com os registros oficias. O helicóptero havia partido do Campo de Marte às 9h19, segundo a Infraero.

A Go Air disse que está prestando todo o apoio e suporte necessários aos familiares das vítimas e irá acompanhar a investigação. As operações da empresa foram suspensas em luto de três dias.

A Asssociação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe) divulgou nota dizendo lamentar o acidente. As vítimas era associados da entidade. Segundo o órgão, o acidente ocorreu durante o trajeto de volta da aula de instrução realizada fora da área urbana de São Paulo. Para a Abraphe, o acidente foi "uma fatalidade" diante dos índices que remetem à queda no número de acidentes com helicóptero no país. Segundo dados coletados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), até junho deste ano foram quatro acidentes envolvendo helicópteros no Brasil, sendo um fatal. Em todo o ano de 2011 foram 27

A Abraphe diz atuar na prevenção de acidentes promovendo campanhas e disseminando informações aos pilotos.





 Galpão onde caiu o helicóptero Robinson 22 na manhã desta quarta-feira/Lilo Barros/Folhapress


 Rombo feito pela queda do helicóptero/ Reprodução/Record


 Peça do helicóptero/Daia Oliver/R7


 Parte principal do helicóptero/R7 



Fontes: FOLHA DE S PAULO - O ESTADO DE SPAULO - G1 - R7

Aeronave da Força Aérea Brasileira cai na área rural de Campo Grande

Piloto do avião foi ejetado e morreu no local, diz Corpo de Bombeiros. Acidente ocorreu em uma propriedade próxima ao distrito de Indubrasil


 Aeronave ficou parcialmente enterrada após queda em área rural (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS)

Uma aeronave A-29 Super Tucano, da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu na manhã deste sábado (7) na área rural de Campo Grande. Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto do avião foi ejetado e morreu no local, que fica próximo ao distrito de Indubrasil. Não houve feridos.

A assessoria de imprensa da Base Aérea de Campo Grande (BACG) informou ao G1 que a aeronave pertence ao esquadrão Flecha e que o piloto era experiente. Ele fazia voo de treinamento quando a aeronave caiu às 7h40 (horário de MS), de acordo com a assessoria da Base. Fundado em 2004, o esquadrão nunca havia registrado acidente.

O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) se deslocaram até o local do acidente. Uma equipe da BACG também foi até a área do acidente e isolou a área.

 
Conforme a FAB, o capitão-tenente Bruno de Oliveira Rodrigues, 32 anos, era oficial da Marinha e, desde o início de 2011, fazia o Curso de Líder de Esquadrilha da Aviação de Caça no Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação da FAB, na capital sul-mato-grossense.

O comandante do Esquadrão de Comando da Base Aérea de Campo Grande (BACG), major Luciano Sivieri, disse ao G1 que o A-29 Super Tucano estava indo com outra aeronave do mesmo modelo para um operação de uso de armas na Base Aérea do Cachimbo, em Novo Progresso (PA). Os dois caças pertencem ao Esquadrão Flecha, sediado na capital de Mato Grosso do Sul.

Quando uma das aeronaves caiu, a outra voltou para a Base em Campo Grande. Segundo a FAB, o piloto se ejetou às 7h40 (horário de MS) antes da queda na área de pastagem.

O corpo dele foi localizado em outro local e foi resgatado por helicópteros da Aeronáutica. Com o impacto da queda, a aeronave ficou parcialmente enterrada, ficando apenas com a parte traseira visível

  Helicóptero que resgatou corpo de piloto da FAB após queda de caça (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS)

Trabalhadores de uma indústria da região foram os primeiros que viram o acidente. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a área do acidente foi isolada em um raio de 300 metros porque havia risco de explosão, já que vazou combustível da aeronave.

Conforme a nota da Força Aérea, “a Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que contribuíram para o acidente e está prestando todo apoio aos familiares”.

Confira na íntegra a nota oficial da FAB sobre a queda do avião em Campo Grande:

O Comando da Aeronáutica lamenta informar que neste sábado (7), por volta das 8h40, horário de Brasília, uma aeronave de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), modelo A-29 Super Tucano, caiu a 10km do aeroporto de Campo Grande – MS.
O piloto e único ocupante da aeronave, Capitão-Tenente Bruno de Oliveira Rodrigues, de 32 anos, conseguiu se ejetar, porém faleceu no local.
O Capitão-Tenente Bruno Oliveira era Oficial da Marinha do Brasil e, desde o início do ano passado, realizava o Curso de Líder de Esquadrilha da Aviação de Caça no Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação da FAB.

A Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que contribuíram para o acidente e está prestando todo apoio aos familiares.
Brasília, 07 de julho de 2012.
Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica


Fonte: G1


Avião com 200 quilos de pasta de cocaína cai em MG

 Um avião caiu em uma fazenda no município de Prata, no Triângulo Mineiro, neste domingo. Nele, a polícia encontrou 200 quilos de pasta base de cocaína. O piloto morreu na queda/L.Adolfo/AE

Um avião monomotor carregado com cerca de 200 quilos de pasta-base de cocaína caiu na zona rural de Prata, no Triângulo Mineiro, na madrugada de domingo. As duas pessoas que estavam na aeronave morreram no acidente, cujas causas ainda estão sendo apuradas.

Além da droga, segundo a Polícia Militar, também foi encontrado no avião, de prefixo PR-SMH, um fuzil 556 de fabricação norte-americana.

De acordo com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a aeronave chegou a emitir um alerta sobre o acidente. No domingo, uma equipe da Aeronáutica seguiu para o município para tentar identificar a causa da queda, assim como a procedência e o destino da aeronave.

Fonte: UOL Notícias

Avião cai em canavial no interior do Paraná

Acidente desafia a polícia já que nenhuma vítima foi encontrada. Área foi isolada e Aeronáutica deve encaminhar peritos para o local. 



 Avião caiu em canavial de Nova Londrina e fogo se espalhou pela plantação (Foto: Reprodução/ RPC TV)

 Um avião, monomotor de acordo com a Defesa Civil, caiu na noite de sábado (30) em um canavial de Nova Londrina, município da região noroeste do Paraná. Existem dúvidas em relação ao acidente porque apesar de a aeronave ter ficado completamente queimada, não foi encontrado nenhum passageiro. O veículo tinha capacidade para quatro pessoas.

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil realizaram buscas na região e também em hospitais, mas não identificaram o piloto ou algum possível passageiro.

Por determinação da sede de Curitiba da Aeronáutica, a área foi isolada e policiais se revezam para garantir que nada seja alterado até que uma perícia seja realizada. A expectativa é que isso ocorra ainda neste domingo (1º).

O fogo se espalhou pelo canavial e foi controlado. Não há casas próximo ao lugar onde a aeronave caiu.

Fonte: G1

Empresário e piloto morrem em queda de pequeno avião no México

Avião teria caído após enroscar em cabos de energia. Pablo González Sada era acionista da empresa Cydsa.



  Avião caiu na localidade de Santa Catarina, em Monterrey. (Foto: Julio Cesar Aguilar/AFP)

 O empresário mexicano Pablo González Sada e um piloto morreram no sábado (30) após a queda de um pequeno avião na localidade de Santa Catarina, em Monterrey,  no estado de Nuevo Leon, no México.
Sada era acionista da empresa Cydsa, conselheiro da Vitro e presidente do conselho do Club Industrial.
De acordo com as autoridades, o avião teria caído após enroscar em cabos de energia elétrica.

Fontes: G1 - Agências

Helicopter Crash Kills Four Mexican Sailors

Rescue workers have reached the wreckage of a Mexican Navy helicopter which went missing in the western region of Mexico last week, officials said on Friday. Four crew members were found dead, and there were no survivors.More


 A Mexican Marines Eurocopter AS565 Panther helicopter similar to the one that crashed. (Photo by Mass Communication Specialist Seaman Patrick Grieco/US Navy)

Unmanned US Navy demonstrator crashes in Maryland


 ©Northrop Grumman 


An unmanned Northrop Grumman RQ-4 broad area maritime surveillance demonstrator (BAMS-D) that belongs to the US Navy has crashed in Salisbury, Maryland, 35km (22 miles) from the Navy's primary flight test base at Naval Air Station Patuxent River.



"The operator lost contact with the aircraft, and shortly after a manned aircraft in the area confirmed that aircraft was down," says the Navy. The aircraft was reportedly on a routine training flight, but the Navy could not immediately provide further details. MORE

Ministro do Interior do Quênia morre em acidente de helicóptero

George Saitoti seria candidato à presidência do Quênia, nas próximas eleições


O ministro do Interior do Quênia, George Saitoti, morreu neste domingo junto a seu vice-ministro, Orwa Ojode, e outras quatro pessoas na queda do helicóptero no qual viajavam em uma área de floresta perto de Nairóbi.

 George Saitoti(AFP/FileSimon Maina 

O aparelho, um helicóptero da Polícia queniana, caiu nas imediações da cidade de Kibiku, na zona de Ngong (sudoeste de Nairóbi), informa o jornal local "Sunday Nation".

O ministro do Interior e seu segundo morreram no acidente junto com seus guarda-costas e os dois pilotos da aeronave, confirmou aos jornalistas o vice-presidente do Quênia, Kalonzo Musyoka, que visitou esta manhã o local do acidente.

George Saitoti e Orwa Ojode viajavam para a circunscrição de Ndhiwa, no oeste do país, junto ao Lago Vitória, para participar de um ato eclesiástico para a arrecadação de fundos. Segundo testemunhas do acidente citados pelo "Sunday Nation", o helicóptero caiu envolto em fumaça antes de se chocar contra o chão e arder em chamas.

"O helicóptero soltava fumaça antes de cair. Ouvi duas explosões quando se incendiou", afirmou Rose Kwamboka, que presenciou o fato

 Investigadores forenses atuandona área do desastre/(AFP, Simon Maina)

Fontes: FOLHA DE S PAULO -AFP

Achado helicóptero que desapareceu no Peru com 11 estrangeiros

Socorristas da polícia avistaram neste sábado o helicóptero que desapareceu na quarta-feira, com 14 pessoas a bordo, na cordilheira dos Andes. 


 Não há relato de sobreviventes. Polícia peruana se prepara para o resgate do helicóptero na região de Hualla Hualla, na cordilheira andina. Imagem foi registrada na sexta-feira (8), quando as buscas começaram. (Foto: AFP

 "A aeronave já foi encontrada, mas sobre os corpos, não posso dar nenhuma informação", disse o general Héctor Dulanto, chefe da polícia de Cusco, no sudeste do Peru. Segundo Dulanto, foi uma patrulha da unidade de salvamento da polícia de Alta Montanha que encontrou a aeronave, próxima ao pico nevado Mamarosa, a 4.900 metros de altitude.

A promotoria mandou uma equipe ao local para recuperar os cadáveres. Estavam 14 pessoas no helicóptero, entre elas oito sul-coreanos, um holandês, um sueco, um tcheco e três peruanos --dois deles tripulantes--, segundo a empresa HeliCusco, proprietária da aeronave.

O helicóptero, um Sikorsky S-58 ET, perdeu contato com a base na quarta-feira, enquanto voava de Mazuco, em Madre de Dios, a Cusco. O acidente aconteceu na região de Hualla Hualla, entre os povoados de Ocongate e Marcapata, perto do nevado Apu Colque Cruz.

Fonte: FOLHA DE S PAULO - G1 - AFP

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