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Nigeriano que tentou detonar bomba em avião americano , declara-se culpado.

Umar Farouk Abdulmutallab assumiu todas as acusações diante de juiz. Ele é acusado de tentar explodir avião com bomba na cueca em 2009.

Umar Farouk Abdulmutallab, em imagem de arquivo após sua prisão em dezembro de 2009 (Foto: AP/U.S. Marshals Service)

O nigeriano acusado de tentar explodir um avião de linha comercial no Natal de 2009 com uma bomba escondida na cueca nos EUA se declarou culpado de todas as acusações diante do juíz nesta quarta-feira (12).

Umar Farouk Abdulmutallab é alvo de nove acusações, incluindo de conspiração em ato de terrorismo, tentativa de homicídio e uso de arma de destruição em massa. Se condenado, ele pode receber sentença de prisão perpétua.

As sessõe iniciais do julgamento começaram nesta terça-feira (11).

À época, o braço da al-Qaeda no Iêmen - onde Abdulmutallab teria sido treinado - assumiu a responsabilidade pela tentativa de atentado, que também foi celebrado por Osama bin Laden em uma gravação apenas meses antes de sua morte no início de maio.


Fontes: G1 - Agências

Homem acusado de ataque frustrado a avião demite advogados

Nigeriano demitiu seu time de defesa


O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab

Um nigeriano acusado de tentar explodir uma aeronave norte-americana com uma bomba no ano passado demitiu na segunda-feira seus advogados indicados pelo tribunal e levantou a possibilidade de se declarar culpado em algumas das acusações.

Umar Farouk Abdulmutallab, que se declarou inocente em janeiro pela tentativa de explodir um voo no dia de Natal, disse que seus advogados não estavam servindo aos seus interesses e pediu ao juiz para ser seu próprio defensor.

"Se eu quiser me declarar culpado em algumas das acusações, como isso funcionaria?", perguntou Abdulmutallab à juíza Nancy Edmunds durante uma audiência de 15 minutos.

Nancy pediu a ele para não demitir seus advogados, mas concordou com o pedido de Abdulmutallab e irá indicar novos defensores que atuarão como consultores. Segundo ela, eles responderão a questões sobre sua defesa.

Ilustração mostra Umar Farouk Abdulmutallab, à direita, com sua advogada Miriam Siefer na corte federal em Detroit

Abdulmutallab, de origem nigeriana, embarcou em um voo da Northwest Airlines que fazia a rota Amsterdã-Detroit e, perto do fim do trajeto, tentou acionar uma bomba que estava em sua cueca, afirmaram procuradores. Segundo eles, o dispositivo não detonou completamente e ele foi rendido por passageiros e tripulantes e o fogo foi controlado.

Ele foi acusado pela tentativa de usar uma bomba de destruição em massa, tentativa de assassinato e outros quatro crimes. Se condenado, poderá passar o resto da vida na prisão.

O nigeriano cooperou com investigadores norte-americanos por vários meses e disse a eles ter recebido o dispositivo e treinamento de militantes da Al Qaeda no Iêmen.

Um porta-voz do Departamento de Justiça, no entanto, negou-se a comentar se Abdulmutallab continuava cooperando com as autoridades norte-americanas.

O ataque frustrado levou ao governo dos Estados Unidos a reforçar a segurança em aeronaves norte-americanas.


Fonte: David Bailey e Jeremy Pelofsky (Reuters) via O Globo - Imagens: AFP / AP

Nigeriano que tentou explodir avião se declara inocente

Um juiz federal incluiu nos autos na sexta-feira a informação de que Umar Farouk Abdulmutallab se declara inocente das acusações de ter tentado explodir um avião da Northwest Airlines no dia de Natal .

O nigeriano Abdulmutallab respondeu de forma discreta e educada às perguntas do juiz Mark Randon, que incluiu a declaração de inocência quando o advogado do acusado disse que seu cliente iria "permanecer calado" sobre dizer-se culpado ou não.


Nigéria-americanos protestaram do lado de fora do tribunal/AP

Ele foi pronunciado réu por seis acusações, inclusive tentativa de homicídio e tentativa de usar uma "arma de destruição em massa" para derrubar um avião com 289 outras pessoas a bordo.

O incidente provocou uma ampla revisão dos procedimentos de segurança dos Estados Unidos e levou o presidente Barack Obama a assumir na quinta-feira a responsabilidade pelos erros que levaram Abdulmutallab a ser admitido no voo Amsterdã-Detroit . Obama determinou reformas para evitar novos ataques.

As agências de espionagem dos EUA e o Departamento de Estado dos EUA tinham informações sobre a mentalidade radical de Abdulmutallab, mas isso não bastou para colocá-lo em uma lista de pessoas proibidas de embarcar. O acusado foi detido pela ação de tripulantes e passageiros.

Ligado à ala iemenita da Al Qaeda, Abdulmutallab está detido em uma prisão federal em Milan, no Michigan. A audiência inicial durou poucos minutos, e pode abrir caminho para um processo que acarretaria até a prisão perpétua para o réu.

A polícia isolou a rua, coberta de neve, que dá acesso ao tribunal, e limitou a 80 o número de observadores, incluindo jornalistas. Três cães farejadores revistavam quem entrava na audiência.

Cerca de 12 pessoas no lado de fora do tribunal seguravam cartazes com dizeres como "Islã é contra o terrorismo" e "Não em nome do Islã".

Enquanto isso, o secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, disse que o uso de scanners de corpo inteiro para revistar passageiros é uma invasão de privacidade necessária para assegurar a segurança dos passageiros.

Ele previu que os viajantes em breve ficarão tão acostumados a isso quanto a tirar os sapatos nas vistorias aeroportuárias.

- Temos, a fim de garantir a nossa segurança, de abrir mão de certa quantidade de privacidade. Temos de usar todos os meios para assegurar que as pessoas possam viajar em segurança. O impacto do (atentado), se tivesse tido sucesso em Detroit, os efeitos em cadeia disso sobre a nossa economia, nosso sistema de comércio, teriam sido enormes - disse disse Holder nesta sexta-feira a uma organização cívica em West Palm Beach, na Flórida.


Fontes: Reuters - O Globo

Suspeito de ataque frustrado a avião fica calado diante de tribunal nos EUA

Juiz entrou com pedido de 'inocente' para Umar Faruk Abdulmutallab. Alvo de seis acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.

Umar Farouk Abdulmutallab, o nigeriano de 23 anos acusado de tentar explodir uma bomba a bordo de um avião norte-americano de passageiros no dia de Natal, manteve-se calado diante de um tribunal dos EUA nesta sexta-feira (8).

Questionado se entendia as acusações contra ele, Abdulmutallab disse "sim". Depois, seu advogado afirmou que ele se manteria calado.


Umar Farouk Abdulmutallab é levado para a garagem do tribunal em Detroit nesta sexta-feira (8). (Foto: AP)

O juiz Mark Randon entrou com um pedido de inocente em favor de Abdulmutallab em seis acusações, incluindo tentativa de assassinato e tentativa de uso de arma de destruição em massa.

O nigeriano é acusado de ter tentado explodir um avião que viajava entre Amsterdã e Detroit. Ele pode ser condenado à prisão perpétua.

O atentado frustrado levou o presidente dos EUA, Barack Obama, a ordenar uma revisão dos procedimentos de segurança no país.


Policiais guardam o prédio do tribunal pouco antes do comparecimento de Umar Faruk Abdulmutallab nesta sexta-feira (8) em Detroit. (Foto: AP)

O ataque frustrado, assumido pela rede terrorista da al-Qaeda, provocou duras críticas ao sistema de prevenção de atentados.

Barack Obama, que assumiu a responsabilidade pelos erros dos serviços de inteligência, criticou os diferentes organismos responsáveis pela espionagem por falta de coordenação, que impediu juntar as peças de um quebra-cabeça qie poderia ter levado ao terrorista da al-Qaeda.


Umar Faruk Abdulmutallab em foto divulgada por um professor. (Foto: AFP)

Faruk Abdulmutallab foi treinado para o ataque no Iêmen, onde se reuniu com o imã radical Anwar al-Aulaqi, quando estava escondido na região de Wadi Rafadh, na província de Chabwa.

O jovem terrorista também foi recebido por Chabwa Mohammad Umir, um dos líderes da rede al-Qaeda, que morreu em um bombardeio aéreo no dia 24 de dezembro, no Iêmen.



Fontes: G1 - Agências

Mensagens on-line atribuídas a autor de ataque frustrado mostram jovem solitário

Neles, suposto terrorista se descreve como 'muito sozinho e deprimido'.
Umar Farouk é acusado de ter tentado derrubar avião no dia de Natal.

Posts na Internet supostamente escritos pelo nigeriano acusado de tentar um ataque terrorista derrubando um avião nos EUA no dia de Natal mostram um jovem solitário e profundamente religioso, com fantasias de se tornar um combatente muçulmano.

Em mais de 300 mensagens sob o nickname "Farouk1986" desde 2005, ele mostra um crescente afastamento de sua família, vergonha de seus desejos sexuais e esperanças de que uma "grande jihad" (guerra santa islâmica) iria se espalhar pelo mundo.

As autoridades ainda não confirmaram se o perfil é mesmo de Umar Farouk Abdulmutallab, mas os detalhes já revelados casam com os de sua história pessoal. Eles mostram um jovem que parece perdido e precisa ser ouvido.


Umar Faruk Abdulmutallab em foto divulgada por um professor. (Foto: AFP)

Os posts parecem ter sido escritos às pressas, cheios de erros de digitação e de gramática. Em 28 de janeiro de 2005, ele escreveu: "Estou em uma situação onde não tenho nenhum amigo. Não tenho ninguém para falar, ninguém para consultar, ninguém para me ajudar e me sinto deprimido e sozinho. Não sei o que fazer."

Os posts aparecem em um fórum islâmico chamado Gawaher, que pode ser traduzido como 'joias' ou 'essência'.

O governo dos EUA não comentou as informações, que foram divulgadas pelo "Washington Post" primeiramente.

Fonte: G1

EUA divulgam fotos de cueca usada em ataque frustrado a avião

FBI libera foto da cueca que nigeriano usava no momento do ataque ao avião

Os meios de comunicação dos Estados Unidos divulgaram nesta terça-feira as fotos da cueca parcialmente queimada na qual Umar Farouk Abdulmutallab havia escondido um pó da família da nitroglicerina com o qual pretendia explodir o voo da Northwest, misturando-o ao conteúdo de uma seringa, ela também calcinada em parte.

O ataque frustrado aconteceu na última sexta-feira, dia de Natal. O nigeriano acabou contido por passageiros e tripulantes ao tentar detonar o explosivo quando a aeronave se preparava para pousar no aeroporto da cidade americana de Detroit.

Nas fotos obtidas junto ao FBI (a polícia federal americana), aparecem a cueca de cor creme que foi adaptada para guardar o pó explosivo. Na parte da frente, o início de incêndio criou um buraco de cerca de 12 centímetros de diâmetro. Um pequeno bolso de cerca de 15 cm de comprimento foi costurado na peça para esconder os cerca de 80 gramas de pentrita (PETN), que poderiam ter feito um buraco na carlinga do avião.


Fotos do FBI mostram bolso adaptado a cueca de nigeriano que planejava explodir avião; incêndio causou buraco/Reuters

A seringa, que passou pela segurança antes do embarque, continha um líquido químico que, misturado, deveria causar a explosão do voo 253 entre Amsterdã e Detroit.

Segundo as primeiras conclusões da investigação, Abdulmutallab começou a injetar o líquido quando os passageiros escutaram pequenas explosões similares a fogos de artifício. Alguns dizem ter visto as calças do suspeito pegando fogo, antes de ser dominado.

Fonte: FOLHA - France Presse

Nigeriano que tentou explodir avião nos EUA alerta sobre outros terroristas, diz TV

Abdulmutallab, 23, disse ainda aos agentes que há outros terroristas como ele no Iêmen, treinados e preparados para agir em breve.
Foto liberada pela polícia mostra o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab/AP

O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, acusado de tentar explodir o avião da Northwest Airlines que sobrevoava Detroit (EUA), disse em seu interrogatório que há outros terroristas suicidas ligados à rede Al Qaeda com planos de atacar os Estados Unidos.

Segundo a rede de televisão americana ABC, Abdulmutallab fez o alerta durante seu interrogatório com o FBI (polícia federal americana) --no qual revelou vínculo com a rede terrorista e disse ter ido ao Iêmen buscar o material e o conhecimento para produzir o dispositivo explosivo.

Abdulmutallab, 23, disse ainda aos agentes que há outros terroristas como ele no Iêmen, treinados e preparados para agir em breve.

Também disse que foi treinado durante mais de um mês pela Al Qaeda, e que a organização lhe deu 80 gramas de um explosivo químico de alta potência que foi costurado em sua roupa íntima. Assim, ele conseguiu furar o esquema de segurança do aeroporto.

O braço da rede terrorista Al Qaeda na península árabe reivindicou nesta segunda-feira a autoria da tentativa de ataque ao voo 253 da Northwest Airlines. A reivindicação contradiz a versão inicial dos investigadores de que o nigeriano agiu sozinho ao tentar explodir o avião no último dia 25.

A autoria foi reivindicada em uma nota publicada em um site islâmico nesta segunda-feira junto à foto de Abdulmutallab, descrito pela Al Qaeda na Península Arábica (AQAP) como "nosso irmão nigeriano".

O comunicado diz ainda que Abdulmutallab quebrou todas as barreiras de segurança, destruindo o "grande mito" da inteligência americana e que utilizou tecnologia de explosivos desenvolvida por membros da AQAP.

A organização também alertou para novos ataques e justificou o ato como uma vingança pela contribuição americana às operações contra militantes da Al Qaeda no Iêmen.

"Nós dizemos ao povo americano que, como vocês apoiam os líderes que matam nossas mulheres e crianças, nós vamos matar vocês e atacar sem nenhum alerta prévio. Nossa vingança está próxima", diz o comunicado. "Nós preparamos homens que amam morrer".

Ataque

A tentativa de ataque ocorreu quando Abdulmutallab tentou detonar um poderoso explosivo químico no avião que seguia de Lagos, na Nigéria, para Detroit, com escala em Amsterdã. O nigeriano teria embarcado com visto americano válido.

Segundo relata o jornal 'Washington Post', que cita autoridades federais, ele teria colado um material na sua perna e então utilizado uma seringa para misturar produtos químicos com um pó, já a bordo do avião.

A mistura, contudo, se incendiou, em vez de explodir, e assim que os passageiros sentiram o cheiro da fumaça e o barulho semelhante a fogos de artifício, um deles rapidamente se jogou em cima do nigeriano, o dominou e isolou.

O avião conseguiu aterrissar de maneira segura, aproximadamente às 13h desta sexta-feira (horário local). O incidente deixou duas pessoas levemente feridas e causou queimaduras de segundo e terceiro graus nas pernas do nigeriano.

Abdulmutallab estudava engenharia na University College London até 2008. Depois disso, segundo a família, seu paradeiro é desconhecido. A família relata ainda que ele se aproximou do extremismo nos últimos meses e seu pai, ex-ministro e rico banqueiro da Nigéria, chegou a denunciar o filho para a embaixada americana.

Reação

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em pronunciamento nesta segunda-feira que o país está fazendo de tudo para evitar ataques terroristas e que ordenou a revisão das medidas de segurança nacional e em aviões depois do ataque frustrado.

Obama, que falou de Honolulu, no Havaí, onde passa as festas de fim de ano, não citou o comunicado do braço da rede terrorista Al Qaeda.

"Aqueles que matariam homens, mulheres e crianças inocentes precisam saber que os Estados Unidos estão fazendo mais do que simplesmente fortalecer nossas defesas", disse Obama. "O governo está fazendo de tudo em nosso alcance para manter vocês e suas famílias seguras durante esta época conturbada de feriado".


Fontes: FOLHA - AgInt

Obama ordena revisão na segurança após tentativa de ataque a avião

Presidente dos EUA, Barack Obama, ordena revisão na segurança de voos após tentativa de ataque a avião em Detroit

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em pronunciamento nesta segunda-feira que ordenou a revisão das medidas de segurança nacional e em aviões depois que o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, 23, tentou explodir um avião da Northwest Airlines que sobrevoava Detroit (EUA), no último dia 25.

Obama, que falou de Honolulu, no Havaí, onde passa as festas de fim de ano, não citou o comunicado do braço da rede terrorista Al Qaeda na península árabe, que reivindica o ataque frustrado.

"Não descansaremos até acharmos todos os envolvidos no ataque. Este é um série lembrete dos riscos que corremos e daqueles que ameaçam nossa casa", disse Obama, em breve pronunciamento. "O ataque poderia ter matado quase 300 civis e tripulantes, civis inocentes que queriam celebrar as festas com seus parentes".

O presidente disse ter conversado com o secretário de Justiça, Eric Holder, com a secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Janet Napolitano, e com seus conselheiros de segurança. A eles, Obama pediu que continuassem monitorando a situação e informassem "o povo e o Congresso".

Pediu ainda que fossem revistas e ampliadas as medidas de segurança no país "para proteger todos os passageiros. Passos imediatos para garantir que todos os aviões tenham segurança e pousem bem".

Obama citou o fato de Abdulmutallab estar na lista de suspeitos de ação terrorista, que inclui cerca de 500 mil nomes, mas não na lista daqueles que devem ser observados. "É importante prevenir futuros ataques e rever a lista de suspeitos de terrorismo para que não entrem nos EUA".

O presidente disse ter ordenado assim que seus conselheiros avaliassem como o sistema pode ser fortalecido e como a tecnologia utilizada nos aeroportos permitiu que ele entrasse no avião com um poderoso explosivo químico.

Enquanto isso, Obama pediu que a polícia federal americana esteja presente nos aviões que deixam e chegam aos EUA e colaborem com a investigação.

Os EUA ampliaram ainda a pressão naqueles que atacariam o país. "Aqueles que matam nossos cidadãos devem saber que não fortaleceremos a segurança nacional apenas, mas o combate aos terroristas no Afeganistão, na Somália e onde quer que estejam aqueles planejando contra a nossa segurança e a sociedade que valorizamos".

"Como nação faremos de tudo para proteger nosso país, seremos guiados por esperança e pelos valores, pois os americanos são assim. Por isso homens e mulheres de uniforme passam as festas de fim de ano em plena guerra. Faremos tudo para manter segurança no novo ano", completou Obama, antes de desejar um feliz ano novo.


Al Qaeda

A Al Qaeda na Península Arábica (AQAP) reivindicou a autoria da tentativa de ataque ao voo 253 da Northwest Airlines. A reivindicação contradiz a versão inicial dos investigadores de que o nigeriano agiu sozinho ao tentar explodir o avião no último dia 25.

A autoria foi reivindicada em uma nota publicada em um site islâmico nesta segunda-feira, informou o grupo de monitoramento americano SITE Intelligence, citado pela rede de televisão CNN e pela agência de notícias France Presse.

O comunicado foi divulgado junto com uma foto de Abdulmutallab, descrito pela AQAP como "nosso irmão nigeriano". O comunicado diz ainda que Abdulmutallab quebrou todas as barreiras de segurança, destruindo o "grande mito" da inteligência americana, indicou o SITE.

A tentativa de ataque ocorreu quando Abdulmutallab tentou detonar um poderoso explosivo químico no avião que seguia de Laos, na Nigéria, para Detroit, com escala em Amsterdã. O nigeriano teria embarcado com visto americano válido.

Segundo relata o jornal "Washington Post", que cita autoridades federais, ele teria colado um material na sua perna e então utilizado uma seringa para misturar produtos químicos com um pó, já a bordo do avião.

A mistura, contudo, se incendiou, em vez de explodir, e assim que os passageiros sentiram o cheiro da fumaça e o barulho semelhante a fogos de artifício, um deles rapidamente se jogou em cima do nigeriano, o dominou e isolou.

O avião conseguiu aterrissar de maneira segura. O incidente deixou duas pessoas levemente feridas e causou queimaduras de segundo e terceiro graus nas pernas do nigeriano.

Interrogado pelo FBI (polícia federal americana), Abdulmutallab teria confessado seus vínculos informais com a Al Qaeda e que viajou ao Iêmen para pegar o equipamento incendiário e instruções de como utilizá-lo. A versão inicial dos investigadores, contudo, é de que ele agiu sozinho no ato. Eles disseram que teriam que fazer novos interrogatórios para poder confirmar a versão do suspeito.

Abdulmutallab estudava engenharia na University College London até 2008. Depois disso, segundo a família, seu paradeiro é desconhecido. A família relata ainda que ele se aproximou do extremismo nos últimos meses e seu pai, ex-ministro e rico banqueiro da Nigéria, chegou a denunciar o filho para a embaixada americana.


Fontes: FOLHA - Agências

Abdulmutallab: familiares haviam percebido mudança de comportamento

Familiares de Abdulmutallab divulgaram comunicado nesta segunda-feira (28).
Nigeriano tentou ataque terrorista na sexta e foi indiciado no dia seguinte.

O nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab, indiciado nos Estados Unidos por tentativa de atentado em um avião em pleno voo, mudou de comportamento recentemente, afirma a família em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (28).

"O desaparecimento e a interrupção das contatos, que levaram sua mãe e seu pai a alertar as agências de segurança, não correspondem em absoluto com sua personalidade e são transformações muito recentes", afirma a família de Abdulmutallab, mais conhecida na Nigéria com o nome de Mutallab.


"Desde a infância, Umar Faruk Abdulmutallab, que recebeu a maior atenção possível dos pais, nunca demonstrou atitudes, comportamentos nem relações que provocassem inquietação", completa o comunicado.

"A família vai prosseguir cooperando plenamente com as agências de segurança locais e internacionais na investigação e agradece a Deus todo-poderoso que nenhuma vida tenha se perdido no incidente".

Umar Faruk Abdulmutallab, de 23 anos, filho de um banqueiro e ex-ministro nigeriano, tentou na sexta-feira detonar um explosivo em um avião que fazia o voo entre Amsterdã (Holanda) e Detroit (Estados Unidos).

Fontes: G1- Agências

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