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Com atraso, Japão lança foguete com suprimentos

O HTV2 transporta 5,3 toneladas de material e alimentos. Lançamento atrasou dois dias por causa do mau tempo.

Um foguete com suprimentos para a Estação Espacial Internacional (ISS) foi lançado com sucesso do centro espacial de Tanegashima, no sudoeste do Japão, informou a Agência Aeroespacial do país (Jaxa).

Após dois dias de atraso por causa do mau tempo na região, o foguete H-2B, que carrega o transportador de carga não-tripulado HTV2, também chamado de Konotori 2, deixou o solo.

Japão lança foguete com suprimentos para a ISS (Foto: Reuters)

O transportador se separou do foguete aos poucos minutos do lançamento. Prevê-se que na próxima quinta (27) ou sexta-feira (28) ele chegue à estação espacial, indicou a Jaxa, citada pela agência de notícias japonesa "Kyodo".

O HTV2 transporta 5,3 toneladas de material, que inclui alimentos para os astronautas, 80 quilos de água potável e instrumentos para o centro científico que o Japão mantém na ISS.

Também leva sementes de tomate e pimentas para um experimento que o Japão realiza junto com a Malásia, Indonésia, Tailândia e Vietnã.

Após permanecer vários dias na estação espacial, o HTV2 será carregado com resíduos da ISS e retornará à Terra, para posteriormente se desintegrar na atmosfera terrestre.

O Japão desenvolve desde 2003 um intenso programa espacial que, baseado em sua tecnologia de ponta, se concentra na prospecção de planetas e asteroides.



Fontes: G1 - GloboNews - Agências

Sonda japonesa não consegue entrar na órbita de Vênus

A sonda espacial Akatsuki fracassou na tentativa de entrar na órbita de Vênus, informou nesta quarta-feira a Agência de Exploração Espacial Japonesa (Jaxa).

Ilustração artística da sonda japonesa Akatsuki/JAXA

"Tentamos manobrar para colocar a sonda em órbita, mas chegamos a conclusão de que não foi possível", lamentou a agência em um comunicado oficial.

Segundo a agência Jiji Press, a Jaxa planeja tentar novamente a manobra quando a sonda voltar à posição adequada, entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017.

Lançada no dia 20 de maio pelo foguete H-DA, a Akatsuki - que significa 'alvorada', em japonês - percorreu sem problemas o longo trajeto até Vênus, mas fracassou na tentativa de entrar em uma órbita elíptica, o que lhe permitiria se aproximar a 300 km do planeta.

A missão Akatsuki (ou Venus Climate Orbiter PLANET-C), preparada desde 2001, pretendia completar as informações obtidas pelo Venus Express, o satélite lançado no fim de 2005 pela Agência Espacial Europeia e que chegou ao destino no primeiro semestre de 2006. Os cientistas esperam que a observação do clima de Vênus ajude na compreensão da formação do meio ambiente da Terra.

Fontes: Terra - AFP - JAXA

NASA usará 3 aviões em estudo dos furacões

A NASA anunciou ontem.que disponibilizará três aviões, à partir,de 15 de agôsto, para estudar os ciclones tropicais

A missão, chamada de Genesis and Rapid Intensification Processes mission (GRIP,vai estudar a criação e a rápida intensificação de furacões, tornando-se assim a primeira missão de grande porte, feita pela NASA, e baseada nos EUA desde 2001.

A frota de aviões será formada de um avião não tripulado Global Hawk, um Douglas DC-8 e um WB-57, que se trata de um avião que foi utilizado na Guerra do Vietnã e que após reforma, será utilizado para operações de testes atmosféricos, relacionados ao clima e às armas nucleares.


Um avião WB-57 da NASA/Nasa

Um dos maiores desafios na previsão de ciclones tropicais, é saber quando o cliclone se formará. Cientistas usarão os dados desta missão de campo, que vai durar seis semanas, objetivando melhor compreender como as tempestades tropicais se formam e acabam tornando-se grandes furacões. Os cientistas, também vão estudar a intensificação das tempestades, seu enfraquecimento e dissipação.

Afora a participação dos aviões, a NASA,utilizará três satélites para fornecer dados acerca dos cliclones,à missão de campo.

A missão,Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM), gerenciada pela NASA e pela agência espacial japonesa, vão fornecer estimativas de precipitação e a ajudar a localizar as ´´ torres altas´´, ou seja, os alimentadores das tempestades dentro dos ciclones tropicais. A espaçonave CloudSat, fornecerá perfis das núvens de tempestade, incluindo-se os dados referentes à altitude, temperatura e intensidade da precipitação.

“ Será uma missão desafiadora,“ declarou Ramesh Kakar, cientista do Programa GRIP, na sede da NASA em Washington. “ Pela primeira vez, os cientistas serão capazes de estudar as tempestades tropicais e as condições que as geram, por um período de 20 horas seguidas. O Programa GRIP, possibilita o acompanhamento contínuo do comportamento dos furacões, em momentos críticos de sua formação e evolução.“

Fonte: NYC AVIATION
Tradução: BGA/JACK

Sonda japonesa encontra evidência para oceano de magma lunar

Astrônomos japoneses descobriram traços de um mineral que acrescenta uma peça fundamental ao quebra-cabeças do passado geológico da Lua.

Sonda japonesa Kaguya em órbita ao redor da Lua/JAXA

Usando a sonda Kaguya, em órbita ao redor da Lua desde 2007, a equipe encontrou assinaturas abundantes do mineral olivina em anéis concêntricos em três grandes regiões de crateras.

O mineral é um indicador da presença de manto, a camada interna profunda que fica abaixo da crosta lunar com rochas ricas em ferro e magnésio.

Uma das principais teorias sobre a origem lunar sugere que o astro foi criado há cerca de 4,5 bilhões de anos, quando foi separado da Terra após a colisão monumental de um objeto espacial.

Com o aglutinamento do material lunar, formando uma esfera, sua superfície resfriou-se gradualmente. Isso criou uma crosta composta principalmente de feldspato (mineral claro, rico em alumínio), que passou a flutuar sobre líquido denso fundido.

Os dados da Kaguya apoiam essa hipótese do oceano de magma lunar.

Eles sugerem que após a formação da crosta, houve uma grande reviravolta no líquido escaldante nas camadas mais profundas: o manto rico em olivina emergiu das regiões profundas para a base da crosta.


Fontes: FOLHA - AFP - JAXA

Japão lança nesta segunda-feira nave movida pela energia do sol

'Pipa solar' será empurrada pela pressão da luz.


Na época de veículos "verdes", os ônibus espaciais estão indo para o ferro-velho e as primeiras "pipas espaciais" ou "veleiros solares", movidos apenas pelo sol, começam a aparecer.

Nesta segunda-feira, às 18h44 (horário de Brasília), a Agência Espacial Japonesa (Jaxa) tentará lançar o primeiro veículo desse tipo, a sonda Ikaros, que chegará perto de Vênus movida por uma espécie de vela que gera movimento quando se choca com fótons – as partículas que carregam a luz.

Quando chegar ao Espaço, a nave será parecida com um carretel, com a vela toda enrolada. Girando, em algumas semanas o tecido – cerca de dez vezes mais fino que um fio de cabelo – se desdobrará, e o objeto ganhará a forma de um quadrado de 14 metros de lado com uma pequena carga útil no centro. A ideia é que a nave comece sua jornada devagar, mas que ganhe aceleração continuamente.

Para dirigir a "pipa solar", os japoneses prepararam um sistema que aumenta ou diminui a reflexão nas bordas do tecido, fazendo com que um lado ou outro acelere mais. Também será levado a bordo, para testes, um jato propulsor movido a gás e energia solar que consegue mudar a trajetória da sonda.

Como não terá estrutura para sustentar as velas, a nave Ikaros irá contar com a força centrífuga – que faz pressão de dentro para fora – para manter o tecido esticado. Serão colocados quatro pequenos pesos na ponta da vela para puxá-la para fora, e a nave ficará eternamente girando sobre si mesma.

Grande parte da trajetória do Ikaros será paralela à da sonda Akatsuki, que analisará a atmosfera de Vênus e entrará em órbita nesse planeta. A nave solar, contudo, seguirá adiante e dará a volta em torno do sol.

Longas viagens

Como não utilizam combustível, as naves que se movem apenas pela luz são uma grande esperança em viagens especiais muito longas, impossíveis de serem feitas com os foguetes tradicionais.

Duas tentativas de lançar veículos como o Ikaros já foram feitas, mas tiveram problemas no lançamento. No final de 2010, a Planetary Society – uma das maiores ONGs do mundo dedicada à astronomia – pretende colocar no Espaço a sonda LightSail-1, também para testar a tecnologia da "navegação solar".

Em direção ao sol

O nome Ikaros, apesar de ser uma sigla (Interplanetary Kite-craft Accelerated by Radiation Of the Sun ou "Nave-pipa Interplanetária Acelerada pela Radiação do Sol") lembra o personagem da mitologia grega Ícaro.

Segundo a lenda, o jovem alçou voo usando uma asa fabricada com penas e cera, mas se inebriou com a sensação de deixar o chão e chegou perto demais do sol. Suas penas derreteram e ele caiu no mar, morrendo afogado.

Os engenheiros japoneses, é claro, esperam que a história da nave-pipa tenha um final diferente.

Fontes: G1- Agências

Japão lança com sucesso nave cargueira

Japão lança foguete H-2 com suecesso

O veículo de transferência de carga japonês H-2 saiu hoje do Centro Espacial de Tanegashima, uma ilha no Sul do Japão, e vai em direção à Estação Espacial Internacional (ISS), levando consigo alimentos, equipamentos. O H-2 saiu às 02h01 (hora local) acoplado ao foguete H-2B.

O sucesso do lançamento é um marco na história espacial do Japão, já que é a primeira viagem deste veículo de transferência não tripulado. O novo sistema de transporte é importante para o abastecimento da ISS à medida que os ônibus espaciais da NASA vão saindo de circulação durante o próximo ano.

“Estamos tão orgulhosos de ficar com esta nova responsabilidade de fornecer um sistema de transporte de cargas ao programa da ISS”, disse Masazumi Miyake, um dos gestores do projeto da Agência de Exploração Espacial do Japão. “A JAXA está entrando agora numa nova era.”

O veículo vai chegar à estação dia 17 de Setembro. Transporta três toneladas de alimentos, equipamento, mantimentos e material de experiências, incluindo dois aparelhos de monitorização terrestre que irão ajudar a seguir as alterações climáticas.

Maior que o antecessor H-2A, o novo foguete tem 5,2 metros de diâmetro, está equipado com dois reatores e quatro propulsores auxiliares (booster) e levará nesta ocasião um "veículo de transporte" (HTV).

O HTV, também desenvolvido pela Jaxa, deve viajar regularmente para a Estação Espacial Internacional (ISS) para recuperar os dejetos e transportar material de abastecimento e de investigação para a tripulação, em um volumen de seis toneladas anuais.

Com o H-2B, a Mitsubishi Heavy Industries espera competir com o europeu Ariane (Arianespace) e o americano Sea Launch (Boeing).


Fontes: aviation news - G1

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