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Irã testa com sucesso míssil de curto alcance

O Irã lançou com êxito um míssil de curto alcance equipado com novo sistema de direção que planeja instalar em todos os foguetes a serem fabricados no futuro, disse neste sábado o ministro de Defesa, Ahmad Vahidi.


"Com o Fateh 110 de quarta geração as forças armadas de nosso país podem atacar e destruir barcos em mar e em terra, quartéis inimigos (...) plataformas de mísseis, armazéns de municões e outros pontos", disse Vahidi, segundo publicou a Agência de Notícias da República Islâmica.

O Fateh 110 possui alcance em torno de 300 quilômetros, conforme reportou a Agência de Notícias da República Islâmica, significando que somente poderia atacar os vizinhos mais próximos do Irã.

O anúncio foi feito em meio a uma crescente tensão nas instalações nucleares do Irã. Os países do Ocidente acreditam que a república islâmica tenta desenvolver armar atômicas.

IMPACTO SEM DESVIOS
 
"Temos instalado em nossos mísseis novos sistemas de direção e durante o voo de ensaio (...) foi provado sua capacidade para impactar um alvo sem desvios", assegurou Vahidi, segundo a Agência de Notícias da República Islâmica.

No passado, o Irã ameaçou fechar o Estreito de Ormuz, o setor do Golfo Pérsico por onde passam 40% dos embarques mundiais de petróleo e gás, em represália por sanções internacionais aplicadas contra sua indústria energética.

Uma medida dessa natureza poderia causar uma resposta militar por parte dos Estados Unidos, que tem reforçado a presença de suas forças na região.

  Fotografia datada de agosto de 2010 mostra míssil Fateh 110, o mesmo armamento testado pelo Irã segundo anúncio oficial/Vahid Reza Alaie - 25.ago.10/Efe

Fontes: FOLHA DE S PAULO - Agências

Chávez exibe avião não tripulado da Venezuela

Drone tem 'função de reconhecimento', disse o presidente. Ele foi desenvolvido com apoio de Irã, Rússia e China e deve ser exportado. 


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, exibiu nesta quarta-feira (13) o primeiro avião não tripulado - para uso civil e militar - fabricado na Venezuela, com o apoio de Irã, Rússia e China, destacando que já prevê sua exportação, ao lado de outras armas de fabricação nacional. É "um dos três aviões que já fabricamos aqui e vamos seguir fabricando (...) e não apenas para uso militar, mas também para emprego civil", disse Chávez durante reunião com comandantes no ministério da Defesa.

 O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ao lado do ministro da Defesa, Henry Rangel Silva, durante visita ao ministério nesta quarta-feira (13) em Caracas (Foto: AFP)

Os aviões não tripulados (drones) foram desenvolvidos com a ajuda de "Rússia, China, Irã e outros países aliados", revelou Chávez, que atualmente se recupera do tratamento de radioterapia contra um câncer. O presidente citou ainda o progresso da construção da fábrica de fuzis AK103, com o apoio da Rússia, que deve produzir 25 mil armas e até 70 milhões de balas ao ano. "É um direito nosso, que não teríamos se fôssemos uma colônia, mas somos um país livre e independente"

O general Julio Morales, presidente da Companhia Anônima Venezuelana de Indústrias Militares (Cavim), precisou que o drone "não transporta armamento", tem raio de ação de 100 km, "autonomia de voo de 90 minutos e pode atingir uma altitude de 3.000 metros". Segundo Morales, é "um sistema de aviões não tripulados exclusivamente para defesa" com "função de reconhecimento", que pode ser utilizado para "trabalho de vigilância de tubulações, florestas, estradas, diques e qualquer outra estrutura".

O drone foi montado com peças fabricadas na Venezuela sob a orientação de engenheiros militares capacitados no Irã. O avião tem 4 metros de envergadura por 3 metros de comprimento, e pode transmitir em tempo real e simultaneamente fotos e vídeos de observação, incluindo "imagens noturnas" em um futuro próximo, destacou Morales.

 O drone iraniano, Arpia, montando na Venezuela sob licença

Fontes: G1 - AFP

'Irã perto de sofrer ataque', diz presidente de Israel

Peres diz que ofensiva é hipótese mais provável do que a diplomacia para resolver impasse sobre programa nuclear

O presidente de Israel, Shimon Peres, disse nesta sexta-feira, 4, que a comunidade internacional "está mais perto de chegar a uma solução militar para o impasse sobre o programa nuclear do Irã do que diplomática". Num tom de ameaça incomum para o presidente e Nobel da Paz, a declaração, feita a um canal de TV israelense, foi recebida com surpresa.

Peres disse que os líderes mundiais deveriam "cumprir as promessas" de conter o Irã "a qualquer custo". "Há um longo menu (de opções) sobre o que pode ser feito", disse.

Na quarta-feira, a agência Associated Press divulgou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tenta persuadir seu gabinete a usar a força militar para tentar conter o programa nuclear iraniano. No dia seguinte, o jornal britânico The Guardian noticiou que Londres se prepara para enviar navios de guerra ao Golfo Pérsico para dar apoio a uma ofensiva contra Teerã.

Suspeita

Israel, EUA e Grã-Bretanha, entre outros países, suspeitam que o objetivo do Irã é desenvolver a bomba atômica. Mas os aiatolás negam e asseguram que o programa nuclear iraniano é pacífico e busca produzir energia. Negociações diplomáticas e sanções econômicas aplicadas contra o país não foram suficientes para persuadir Teerã a abrir mão de suas ambições atômicas.


Na França, o presidente Nicolas Sarkozy disse que a "obsessão" do Irã em obter material nuclear fere as leis internacionais. Questionado sobre uma possível intervenção militar no país, Sarkozy reiterou que a comunidade internacional deve manter foco nas sanções, mas acrescentou que, se houver uma ameaça à existência de Israel, "a França não ficará de braços cruzados".

Em uma clara provocação, o principal negociador da questão nuclear de Teerã, Saeed Jalili, declarou na sexta que pretende denunciar os EUA na ONU por "ações terroristas" contra o Irã – como o assassinato de cientistas nucleares iranianos.

Segundo Jalili, o Ministério das Relações Exteriores apresentará ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, documentos que comprovariam as acusações. "Os EUA estão empregando o terrorismo para promover seus objetivos", disse Jalili, em um comício em Teerã. Ele citou a morte de três cientistas nucleares iranianos, que foram baleados. "Nós vamos processar os EUA".

Poder

O comitê de eleições do Irã baniu três partidos reformistas das eleições parlamentares, agendadas para março. Dois deles foram proscritos após protestos contra o resultado das eleições de 2009, que garantiu um segundo mandato ao presidente Mahmoud Ahmadinejad.

"O ministro do Interior considera tais partidos dissolvidos e, com suas licenças revogadas, eles não têm permissão para participar das próximas eleições", disse ontem o chefe do comitê eleitoral, Soulat Mortazavi. Os partidos são: Frente de Participação Islâmica, Organização Revolução Islâmica Mujaheddin e o Movimento Livre do Irã.


Fontes: O ESTADO DE S PAULO - Agências

Irã qualifica porta-aviões americano como 'alvo fácil'

Irã ameaça a marinha americana

O Irã considerou que o porta-aviões americano George H. W. Bush, que chegou recentemente ao Golfo Pérsico, é um "alvo fácil" para as pequenas lanchas rápidas de combate iranianas e pode ser afundado sem maiores esforços.

Em declarações divulgadas neste sábado pela agência de notícias local "Mehr", o vice-comandante das Forças Navais do Corpo de Guardiães da Revolução iraniana, Ali Reza Tangsiri, disse que seu país seguirá de perto os movimentos do porta-aviões.

"O Irã acompanha os movimentos de todas as forças armadas estrangeiras presentes no Golfo Pérsico. Essas forças navais estão informadas da força e capacidade do Irã, por isso que não se atrevam a invadir as fronteiras marítimas iranianas", declarou Tangsiri, em tom de ameaça.

Segundo o chefe militar, essas lanchas rápidas de combate são entregues a moradores em áreas litorâneas para que possam defender o país se ocorrer uma situação de emergência.

Com frequência, a imprensa iraniana publica notícias sobre a força militar local, seus avanços na fabricação de armamento de alta tecnologia e sua capacidade para alcançar com precisão alvos de países que considera inimigos, especialmente Estados Unidos e Israel.

Recentemente, um alto comando das Forças Armadas Iranianas assinalou que o país planeja deslocar unidades navais para o Atlântico, próximo às fronteiras marítimas dos EUA.

Fontes: FOLHA - Efe

Irã testa foguete capaz de carregar satélite e animais ao espaço

Irã avança no domínio de tecnologia espacial

O Irã lançou um protótipo de foguete capaz de carregar satélites com o objetivo de testar o equipamento destinado a transportar um animal para o espaço, anunciou a agência estatal de notícias Irna na quinta-feira.

Segundo a fonte, o teste tinha como objetivo comprovar o funcionamento do motor, a plataforma de lançamento, a cápsula e os sistemas eletrônicos, incluindo o envio de dados e imagens da órbita situada a 120 quilômetros.

A cápsula do foguete, batizado Kavoshgar-4, é projetada para abrigar em seu interior seres vivos, em particular macacos, como experiência prévia a uma possível missão espacial humana, acrescentou.

Nos últimos anos, o Irã avançou em seu programa espacial e conseguiu pôr em órbita vários satélites de comunicação. O país já enviou ratos ao espaço.

O avanço espacial iraniano preocupa a comunidade internacional pela possibilidade que esta tecnologia possa ser também utilizada para fins bélicos, já que é similar à do lançamento de mísseis.

Grande parte da comunidade internacional, liderada pelos Estados Unidos, acusa o Irã de ocultar, sob seu programa nuclear civil, outro de natureza clandestina e aplicações bélicas cujo objetivo seria a aquisição de armas atômicas, alegação que Teerã refuta.

Washington qualificou de "ato provocativo" o lançamento em fevereiro de 2010 do foguete Kavoshgar-3.

Fontes: FOLHA - Agências

Número de mortos em queda de avião no noroeste do Irã sobe a 77

Ao menos uma pessoa seguia desaparecida após queda de Boeing. Acidente deve ter sido provocado por nevascas que ainda atingem a região.

Pelo menos 77 morreram, 26 ficaram feridas e pelo menos uma continua desaparecida depois do acidente com um Boeing 727 da companhia Iran Air, no domingo.

O avião caiu em uma região montanhosa no noroeste do Irã com 105 pessoas a bordo.

O novo balanço foi divulgado pela televisão estatal, citando números da polícia, nesta segunda-feira (10). A agência de notícias Isna mencionou o mesmo balanço de vítimas, mas falou em dois desaparecidos.

"Devido às más condições meteorológicas, o comandante do avião não conseguiu aterrissar no aeroporto de Orumiyeh, quis voltar, mas por uma razão que ainda não sabemos, acabou caindo a cerca de cinco quilômetros do aeroporto", explicou Ahmed Majidi, chefe dos resgates.

A tempestade também prejudicou o trabalho de resgate, cobrindo a região com uma camada de 70 centímetros de neve.

O acidente ocorreu às 19H45 (14H15 de Brasília) na província do Azerbaijão Ocidental

O último balanço do hospital, divulgado pela agência Fars, falava em 72 mortos e 33 feridos.

O avião vinha da capital, Teerã, que também foi atingida por fortes nevascas neste domingo. Ele decolou com mais de uma hora de atraso por conta da neve.

O Irã tem sido palco de vários acidentes aéreos nas últimas décadas. As sanções impostas pelos EUA ao país impedem a compra de novas aeronaves ou a reposição de peças, prejudicando a qualidade da frota.

O último grande acidente ocorreu em julho de 2009, quando um Tupolev da Caspian Airlines caiu, matando todos os 168 que estavam a bordo.

Em fevereiro de 2003, um Ilyushin-76 caiu no sudeste do país, matando 276 membros da Guarda Revolucionária e tripulantes.



Fontes: G1- TV Globo - Agências

Queda do avião iraniano: atualização

Acidente ocorreu durante nevasca próximo a Orumiyeh, no noroeste do país. Havia 105 pessoas a bordo, e 50 foram resgatadas feridas, mas com vida.

Pelo menos 70 pessoas morreram no acidente com um avião de passageiros da empresa estatal Iran Air que caiu neste domingo (9) no Irã, próximo à cidade de Orumiyeh, no noroeste do país, perto da fronteira com a Turquia. De acordo com a agência de notícias oficial iraniana IRNA, 105 pessoas estavam a bordo.

A agência semi-oficial Fars News, citada pela rede de notícias CNN, diz que eram 93 passageiros e 12 membros da tripulação.

Heydar Heydari, vice-chefe das operações de resgate do Crescente Vermelho no Irã, afirmou que 32 pessoas ficaram feridas quando o avião caiu perto da cidade de Orumiyeh.

"Com base nas informações recebidas até o momento, 70 pessoas morreram e 32 ficaram feridas" no acidente, informou Heydari, citado pela agência IRNA.


Imagem divulgada pela agência oficial IRNA mostra destroços do Boeing 727. (Foto: (AP Photo/IRNA, Ali Asghar Shadjou))

Imagem divulgada pela agência oficial IRNA mostra o Boeing 727 que caiu próximo à cidade de Orumiyeh, no noroeste do Irã. (Foto: AP Photo/IRNA, Ali Asghar Oftadeh)

Pelo menos 10 pessoas com ferimentos diversos foram hospitalizadas, disse o oficial de serviços de emergência Mojtaba Khalebi à agência iraniana semi-oficial Labor News .

Segundo a agência Isna, seriam 95 passageiros e 10 tripulantes.

Ainda de acordo com a Isna, o avião era um Boeing 727, e o acidente ocorreu às 19h45 locais (14h15 de Brasília).

O desastre teria ocorrido durante o pouso. O motivo, segundo a mídia iraniana, foi o mau tempo. Nevava e ventava muito na região. Masumi afirmou que os trabalhos de resgate estão difíceis, pois o local estava coberto por uma camada de neve de cerca de 70 centímetros.

Foto feita a partir de imagens da TV mostra trabalhadores do resgate procurando sobreviventes no local em que o avião caiu. (Foto: AP Photo / Al Alam)


Fontes: G1- CNN - Agências

Avião de passageiros cai no Irã

Acidente ocorreu durante nevasca próximo a Orumiyeh, no noroeste do país. Havia 105 pessoas a bordo, e 50 foram resgatadas feridas, mas com vida.


O Boeing 727-286Adv EP-IRP (cn 20945/1048), que caiu nesse domingo, fotografado quando decolava do Aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou. (Foto: Nemo / Airliners)

Um avião de passageiros da empresa estatal Iran Air caiu neste domingo (9) próximo à cidade de Orumiyeh, no noroeste do Irã, perto da fronteira com a Turquia.

Havia 105 pessoas a bordo, e 50 delas foram resgatadas feridos, mas com vida, disse Gholam Reza Masumi, chefe local dos serviços de emergência. Segundo a agência Isna, seriam 95 passageiros e 10 tripulantes.

Ainda de acordo com a Isna, o avião era um Boeing 727, e o acidente ocorreu às 19h45 locais (14h15 de Brasília).

O desastre teria ocorrido durante o pouso. O motivo, segundo a mídia iraniana, foi o mau tempo. Nevava e ventava muito na região.

Masumi afirmou que os trabalhos de resgate estão difíceis, pois o local estava coberto por uma camada de neve de cerca de 70 centímetros.

O avião vinha da capital, Teerã, que também foi atingida por fortes nevascas neste domingo. Ele saiu com mais de uma hora de atraso por conta da neve.

Local do Acidente

O Irã tem sido palco de vários acidentes aéreos nas últimas décadas. As sanções impostas pelos EUA ao país impedem a compra de novas aeronaves ou a reposição de peças, prejudicando a qualidade da frota.

O último grande acidente ocorreu em julho de 2009, quando um Tupolev da Caspian Airlines caiu, matando todos os 168 que estavam a bordo.

Em fevereiro de 2003, um Ilyushin-76 caiu no sudeste do país, matando 276 membros da Guarda Revolucionária e tripulantes.

Fontes: G1 -  Agências

Irã afirma ter derrubado dois aviões de espionagem no Golfo

Irã teria abatido drones

O Irã derrubou dois aviões teleguiados de reconhecimento no Golfo, disse no domingo passado, um comandante das Guardas Revolucionárias do Irã à agência semioficial de notícias Fars. Segundo o comandante, as aeronaves seriam de países ocidentais, inimigos da República Islâmica.

"Muitos aviões de espionagem dos nossos inimigos foram derrubados (por nossas forças)... Também derrubamos dois aviões de espionagem no Golfo Pérsico", disse o comandante Amir Ali Hajizadeh. "Mas é a primeira vez que estamos anunciando."

Ele não disse quando o avião inimigo havia sido derrubado, mas informou ser uma aeronave "ocidental teleguiada de reconhecimento".

As relações entre o Irã e as grandes potências estão tensas por conta das atividades nucleares do país islâmico, que os Estados Unidos e seus aliados acreditam ter como objetivo a produção de armas nucleares. O Irã nega as alegações e diz que o programa busca apenas a geração de energia.

Os Estados Unidos e Israel, principais inimigos do Irã, não descartam a possibilidade de ação militar caso a diplomacia não consiga encerrar o impasse nuclear.

Fonte: O Globo

Irã simula ataque aéreo contra instalações nucleares

Anúncio alertou analistas militares internacionais que consideram a arma muito poderosa

As forças de segurança iranianas concluíram neste sábado (20) cinco dias de atividades de defesa antiaérea com um exercício destinado a repelir um hipotético ataque de aviões não-tripulados contra suas instalações nucleares.

Neste último dia de manobras, voltaram a ser testadas as baterias antiaéreas de fabricação russa S-200, que o Irã diz ter adaptado para que funcionem como as S-300 compradas em 2005, mas cuja entrega foi vetada por Moscou devido às sanções imposta a Teerã pelo Conselho de Segurança da ONU.

Foto tirada neste sábado (20) mostra o míssil antiaéreo de fabricação russa/Reuters/Força Aérea do Irã

O Irã já havia anunciado na última quarta-feira (17) que tinha testado com sucesso uma versão própria das baterias S-300, consideradas muito mais potentes que os sistemas antiaéreos Tor M-1, comprados pela República Islâmica há alguns anos.

O anúncio levantou a suspeita dos analistas militares internacionais, que consideram este tipo de arma muito difícil de ser combatida devido à complexidade de seus sistemas, capazes de detectar e destruir mísseis balísticos.

O brigadeiro Mohammad Hassan Mansourian, da Força Aérea iraniana, afirmou que neste quinto e último dia de exercícios militares, a defesa iraniana conseguiu destruir dezenas de aviões não-tripulados inimigos usando mísseis balísticos de curto alcance e artilharia. Segundo ele, a defesa iraniana também interceptou cerca de 30 aviões de guerra inimigos e os obrigou a fugir.

A Guarda Revolucionária iraniana, junto a forças regulares do Exército e voluntários islâmicos, iniciaram na última terça-feira (16) uma série de manobras militares para comprovar sua capacidade de defesa antiaérea. O Irã está submetido desde a década de 1980 a um embargo de armas, que no entanto não o impediu de desenvolver uma potente indústria bélica nacional


Fontes: R7 - Agências

Irã lança seu primeiro VANT de longo alcance fabricado localmente

Governo iraniano apresenta primeiro VANT de longo alcance fabricado no país.

Presidente iraniano na cerimônia de apresentação do Karrar, hoje/Reprodução: Press TV

O presidente Mahmoud Ahmadinejad, apresentou hoje, o primeiro VANT, de longo alcance, fabricado no Irã, afirmando que o arsenal militar do país almeja apenas initmidar potenciais inimigos que queiram atacar o país.

“Não somos aventureiros,“ disse Ahmadinejad, em uma cerimônia em Teerã, em comemoração ao dia anual da indústria da defesa. Seus comentários foram transmitidos ao vivo pela Press TV, uma emissora estatal. Ele ainda afirmou que o Irã nunca atacará ninguém.

O líder iraniano apareceu ao lado do novo VANT, batizado de Karrar. O Karrar pode executar missões de bombardeio contra alvos terrestres, segundo informado pela TV iraniana.

O Irã tem propagado seus recentes avanços militares como prova que é um país tecnologicamente auto-suficiente e que está pronto para enfrentar ameaças, mesmo estando o país sob severas sanções da ONU por recusar a cancelar seu programa nuclear.

Os Estados Unidos e vários de seus aliados, afirmam que   as atividades nucleares do Irã, são um disfarce para o desenvolvimento de armas nucleares, uma acusação que o Irã rejeita, declarando que precisa da tecnologia para a geração de energia elétrica para sua crescente população.

Israel, cujo governo não descarta ataques preventivos contra as instalações nucleares iranianas, enxerga as atividades iranianas como uma ameaça à sua existência.

“ A principal mensagem que podemos enviar por meio de nossos avanços tecnológicos em matéria de defesa, é a de desestimular qualquer tipo de confrontação,“ disse ahmadinejad, durante a cerimônia de apresentação do novo VANT Karrar.

Karrar em farsi, significa ´´ aquele que ataca com força´´.

Apresentação do novo VANT/Press TV



Galeria de fotos


O Karrar em seu local de fabricação/Irna

O karrar em seu local de fabricação/Irna

O Karrar aparenta  incorporar moderna tecnologia/Irna

Pós-combustor do foguete alimentado por combustível sólido e exaustor a jato. A bomba instalada no VANT, parece ser similar à MK.82./Irna

A visão traseira parece indicar a existência de paraquedas, para a recuperação da aeronave/Irna

Decolagem auxiliada por foguete/Irna

Já em voo/Irna



Comentário do Editor

As fotos parecem indicar uma construção sem primor de acabamento e diferentemente do alegado pelo governo do Irã, parece ser um aparelho tecnologicamente primitivo, em comparação com os modelos ocidentais.

Fontes: Bloomberg - Press TV - Blog Uskowi on Iran - YOUTUBE
Tradução e edição: AIRKRANE BGA

Petroleira BP encerrou contrato com linhas aéreas do Irã, diz jornal

Segundo 'Financial Times' da Alemanha, empresa afirmou que respeita 'regras locais sobre sanções'


Avião da Iran Air/Foto: Shashi Bellamkonda

A empresa petrolífera britânica BP não renovou um contrato de abastecimento de combustível com as linhas aéreas iranianas, o que poderia explicar a dificuldade destas companhias para abastecer seus aviões, de acordo com o jornal Financial Times Deutschland desta terça (horário local), citado pela agência de notícias AFP.

O contrato terminou no fim do mês de junho, segundo o FTD, que cita o exemplo de um avião que teve que aterrissar em Viena porque não pôde encher o tanque no aeroporto de Hamburgo.


"Não podemos nos pronunciar sobre os contratos individuais com cada empresa aérea. Mas respeitamos, em todos os países que temos atividades, as regras locais sobre sanções", disse um representante da BP ao jornal, que afirma que as novas sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU pesaram na decisão de encerrar o contrato com as companhias da República Islâmica.

O grupo Total, da França, e o Q8, do Kuwait, afirmaram ao diário econômico que entregariam combustível às empresas iranianas normalmente.

Nesta segunda, autoridades do Irã acusaram Alemanha, Reino Unido e Emirados Árabes de recusarem a reabastecer aviões iranianos de passageiros devido às sanções unilaterais americanas impostas devido ao seu programa nuclear.

"Dede a semana passada, nossos aviões têm o seu abastecimento recusado nos aeroportos do Reino Unido, Alemanha e Emirados Árabes Unidos (EAU) por causa das sanções impostas pelos Estados Unidos", disse Mehdi Aliyari, Secretário da União das Linhas Aéreas Iranianas, à agência de notícias iraniana ISNA.

Os três países não confirmaram a medida. Um porta-voz do governo britânico afirmou não estar ciente de nenhuma proibição neste sentido. O Ministério de Transportes da Alemanha disse que o reabastecimento de aviões iranianos não estava banido e que uma futura proibição desse tipo não está prevista. "Uma companhia do aeroporto na capital dos EAU, Abu Dhabi, negou que esse tipo de medida estivesse em vigor.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou na quinta-feira sanções contra o Irã que almejam restringir as importações de combustível para a República Islâmica e aprofundar seu isolamento internacional.

A ação unilateral americana e outras medidas planejadas pela União Europeia vão bem mais além da quarta rodada de sanções do Conselho de Segurança da ONU aprovada em 9 de junho.

O Irã é o quinto maior produtor de petróleo do mundo, mas importa diversos produtos derivados devido a sua falta de capacidade para refinamento.Ao contrário das medidas dos EUA, as sanções da ONU atacam pouco as importações iranianas de produtos refinados.

Fontes: O ESTADO DE S PAULO - Agências

Irã acusa países de não reabastecer seus aviões

BP teria deixado de fornecer combustível

O Irã reclamou nesta segunda-feira que seus aviões não foram reabastecidos na Alemanha, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos. Washington disse que suas empresas estavam tomando as "decisões certas" ao cortar relações comerciais com Teerã.

O jornal "Financial Times" disse que gigante British Petroleum (BP) não renovou um contrato de abastecimento de combustível com as companhias aéreas iranianas, o que poderia explicar as dificuldades que essas empresas vêm enfrentando para reabastecer seus aviões.

O contrato terminava no fim de junho, informa o FTD, que cita o exemplo de um avião da Iran Air que teve de aterrissar em Viena porque não pôde encher o tanque no aeroporto de Hamburgo.

"Não podemos nos pronunciar sobre os contratos individuais com cada companhia aérea. Mas respeitamos, em todos os países nos quais temos atividades, as regras locais sobre as sanções", afirmou a presidência da BP ao jornal. Segundo a edição, as novas sanções votadas pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o Irã influenciaram na decisão do grupo petroleiro.

O grupo francês Total, no aeroporto de Colonia-Bonn, e o grupo do Kuait Q8 afirmaram ao jornal econômico que entregariam o combustível normalmente.

ABASTECIMENTO INTERROMPIDO

Aeroportos do Reino Unido, Alemanha e Emirados Árabes Unidos (UAE) já estariam se recusando a abastecer aviões comerciais iranianos desde a semana passada, afirmou Mehdi Aliyari, secretário da Associação de Companhias Aéreas do Irã.

"Desde quinta-feira, após a aprovação de sanções unilaterais americanas contra o Irã, os aeroportos do Reino Unido, Alemanha e dos UAE não vêm aceitando reabastecer os aviões iranianos", disse Aliyari.

A agência oficial iraniana Irna acrescentou que o aeroporto do Kuait havia feito o mesmo.

Segundo Aliyari, a medida está de acordo com a "decisão do Congresso americano de impor sanções à venda de combustíveis ao Irã. As companhias [aéreas] Iran Air [estatal] e Mahan [privada], que realizam numerosos voos para a Europa, tiveram problemas".

Ele pediu ao ministério das Relações Exteriores, ao Departamento Nacional de Aviação Civil e ao Ministério dos Transportes agir contra o que chamou de "ação ilegal americana".

PRESSÃO ECONÔMICA

A pressão sobre o Irã aumenta por causa de seu programa nuclear, e os EUA aumentaram os esforços para isolar economicamente o país persa. Na quinta-feira (01), o presidente Barack Obama assinou sanções unilaterais severas que pretendem esmagar as importações de combustível à República Islâmica e aprofundar seu isolamento internacional.

Washington não deixou claro se suas novas sanções pretendem pedir que empresas recusem abastecer aeronaves iranianas em aeroportos em outros países, mas autoridades americanas deixaram claro estarem satisfeitas com as notícias de que as sanções começaram a surtir efeito.


"O preço de fazer negócios com o Irã, um país que está se esquivando de suas obrigações internacionais e envolvido em atividades ilícitas, está ficando mais alto", disse um alto representante do governo Obama nesta segunda-feira.

"O setor comercial internacional está fazendo as escolhas certas. Agora é hora do Irã fazer a escolha certa --cumprir suas obrigações internacionais-- que continuam sendo nosso principal objetivo", disse o representante.

DESMENTIDOS

Autoridades em Dubai desmentiram a informação e em Berlim o ministério dos Transportes disse que não há orientação do governo que proíba o abastecimento de aeronaves iranianas, mas que a administração não poderia comentar se há fornecedores de combustíveis boicotando as companhias aéreas da República Islâmica.

Já no Reino Unido um porta-voz do governo disse, sem se identificar, que "não sabia de qualquer recusa de combustível feita pelo Reino Unido".

No entanto, uma fonte ligada ao dossiê, em Dubai, citou um problema com um "fornecedor internacional de combustível" em vários aeroportos no mundo, entre eles os dos Emirados, que rejeitou reabastecer os aviões iranianos. Mas "os operadores da Iran Air têm outras fontes para se reabastecer", disse, frisando que preferia não ter o nome divulgado.

Fontes no Oriente Médio e Europa afirmaram que caso os voos tenham deixado de receber combustível, poderia ter sido uma decisão de empresas privadas tentando se adaptar às novas sanções dos EUA, e não proibições impostas por países onde os aviões pousaram.

SANÇÕES E REPRESÁLIAS

Também citado pela agência de notícias Isna, um membro da Comissão Parlamentar das Relações Exteriores e da Segurança Nacional, Heshmatollah Falahat-Pisheh, pediu represálias contra os UAE, o Reino Unido e a Alemanha.


"Achamos que as sanções dos Estados Unidos procuram prejudicar os iranianos", disse. "Devemos agir da mesma forma em relação aos Emirados, ao Reino Unido e à Alemanha, cujos aviões precisam ser reabastecidos no Irã".

Na quinta-feira passada (01), o presidente americano, Barack Obama, aprovou uma nova série de sanções contra o Irã. O objetivo é pressionar as importações de combustível ao país persa e penalizar os bancos estrangeiros que fizerem negócio com a República Islâmica.

Os EUA querem pressionar Teerã a suspender seu programa nuclear. Washington suspeita que o programa tenha como objetivo a fabricação de uma bomba atômica, mas o Irã insiste que tem fins meramente pacíficos.

O Conselho de Segurança da ONU renovou em 9 de junho sua condenação à política nuclear iraniana em uma resolução acompanhada por sanções, a quarta desde 2006.

Às medidas da ONU somaram-se sanções extras aplicadas pelos EUA, pelo Canadá e pela União Europeia.

No dia 16, o Tesouro dos EUA impôs sanções adicionais ao Irã por seu programa nuclear, pondo na "lista negra" mais empresas e pessoas suspeitas de ligações com o programa nuclear ou de mísseis do Irã.

As medidas proíbem transações de americanos com as entidades listadas, e buscam congelar quaisquer bens que elas tenham sob jurisdição americana. A União Europeia anunciou medidas adicionais semelhantes no dia 17.

FECHANDO O CERCO

As potências ocidentais acreditam que o Irã pretenda desenvolver bombas sob um programa nuclear disfarçado de pacífico. Teerã nega a acusação, e diz que seu programa nuclear tem apenas fins medicinais e de geração de energia.

As sanções parecem estar tendo impacto. Nas últimas semanas, alguns países e empresas cortaram importações de petróleo cru iraniano. Outras pararam de fornecer petróleo refinado.

Os Emirados Árabes Unidos tomaram medidas na semana passada para diminuir seu papel crucial de mediador comercial e financeiro com Teerã. O Banco Central pediu a instituições financeiras o congelamento de contas de 40 instituições e uma pessoa na lista-negra da ONU (Organização das Nações Unidas) por cooperar com o programa nuclear e de mísseis do Irã.

Fontes: FOLHA - Agências

Irã inicia produção de míssil balístico

Mídia oficial diz que o Nasr 1 têm capacidade de atingir alvos no mar

O Irã iniciou neste domingo (7) a produção de mísseis de curto alcance capazes de destruir alvos de 3.000 toneladas, informou a mídia oficial do país.

Os mísseis Nasr 1 foram exibidos pelo ministro da Defesa do país, Ahmad Vahidi, que abriu oficialmente a fábrica, construída em local secreto.

Segundo a TV oficial iraniana, os mísseis Nasr 1 têm capacidade de atingir alvos no mar.

Envolvido em uma crise com o Ocidente por causa de seu polêmico programa nuclear, o Irã costuma anunciar antecipadamente as suas capacidades militares.

Nem Israel e nem Estados Unidos descartaram uma ação militar caso a diplomacia não consiga resolver o impasse nuclear com Irã. O Ocidente teme que o programa iraniano se destine a produzir armas, o que Teerã nega.

Mísseis iranianos Nasr 1 têm capacidade de atingir alvos no mar, segundo mídia oficial - (Foto: Reuters)

Fonte: R7 - AFP

Irã constrói nova rampa de lançamento de foguetes

A rampa está em construção no centro espacial de Senman

O Irã está construindo uma nova rampa de lançamento de foguetes, "provavelmente com a colaboração" da Coreia do Norte, indicou nesta sexta-feira a revista especializada britânica Janes, mostrando imagens de satélite da obra em curso.

A rampa está em construção no centro espacial de Senman, a leste de Teerã, e pode servir para o lançamento do novo foguete espacial iraniano, batizado de "Simorgh", acrescenta a revista.

O foguete, de 27 metros de comprimento e diâmetro de 2,5 metros, pesa 85 toneladas e possui quatro estágios. Será utilizado para colocar em órbita, dentro de dois anos, um satélite de 100 kg.

A obra em curso, assim como os ajustes ao foguete Simorgh, "demonstram a probabilidade de uma colaboração com a Coreia do Norte no programa de mísseis", escreve a revista.

Janes afirma que "as plataformas vistas (nas fotos de satélites) se parecem com as da nova rampa de lançamento que a Coreia do Norte possui em Tongchang".

Um fosso cavado à frente da rampa "corresponde também ao novo local de lançamento de Pyongyang na costa ocidental", diz. "Além disso, a primeira fase do foguete Simorgh se parece com o Unha-2 da Coreia do Norte", afirma.

A nova rampa, situada a quatro quilômetros a noroeste do centro espacial de Semnan, está no meio da construção. A 2,5 km a sudoeste ocorre outra obra, que ainda está em fase inicial.

Estas atividades mostram que "Teerã parece determinado a continuar o desenvolvimento de seus mísseis e seus foguetes, apesar das tentativas dos Estados Unidos de reunir o apoio necessário para aplicar sanções adicionais", conclui a Janes.

Na quinta-feira, França, Reino Unido e Estados Unidos se pronunciaram a favor de novas sanções da ONU contra o Irã. China e Rússia pediram mais tempo para que os esforços diplomáticos possam dar resultado.

Vários países ocidentais suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo um programa nuclear com fins militares, o que Teerã nega.

Fontes: FOLHA - Agências

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