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Justiça francesa vê falhas da Airbus e Air France em queda do voo 447

Relatório feito por peritos foi apresentado a famílias de vítimas em Paris. Para familiar brasileiro, ele abre caminho para representações criminais. 


 Parte de fuselagem do voo AF 447 que caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009 com 228 pessoas a bordo (Foto: AFP)

 Um relatório da Justiça Francesa sobre o acidente com o voo AF 447 da Air France aponta responsabilidades da companhia aérea e da fabricante da aeronave, a Airbus, no acidente que matou 228 pessoas em 31 de maio de 2009.

O documento, que foi apresentado nesta terça-feira (10) aos advogados das famílias das vitimas do acidente em Paris, foi elaborado por dez peritos judiciais designados pela Justiça para fazer uma investigação paralela a do BEA (Escritório de Investigações e Análises, na sigla em francês), que divulgou o seu relatório sobre o acidente no último dia 5.

De acordo com o consultor Maarten Van Sluys, membro fundador da associação de familiares das vítimas do voo, o documento abre caminho para que as famílias possam dar entrada em representações criminais contra as empresas.

”Como nós esperávamos, o relatório da juíza foi mais contundente em estabelecer responsabilidades pela falha dos equipamentos, como por exemplo o congelamentos dos tubos de Pitot [sensores de velocidade dos aviões]”, disse ao G1.

Segundo o consultor, os peritos judiciais apuraram que “existem responsabilidades prioritariamente da Airbus e da Air France, mas também da Thales, fabricante do equipamento.”

Nos próximos dias, segundo Van Sluys, os 29 familiares de vítimas do voo que integram a associação –da qual fazem parte famílias francesas, alemãs e seis brasileiras- deverão estudar junto com o advogado que os representa na França se entrarão na Justiça contra as empresas.

“Estamos aguardando um parecer do advogado sobre os elementos do relatório jurídico. Ele vai nos aconselhar se temos chances significativas de levar esse processo à frente ou não. Mas posso dizer com bastante assertividade que tem 80 a 90% de chances de que há elementos suficientes para ações”, afirma o consultor, que perdeu uma irmã no acidente.

Segundo ele, o documento conduzido pela juíza Sylvie Zimmerman, a mesma que indiciou Air France e Airbus por homicídio culposo no ano passado, complementa as conclusões do elaborado pelo órgão de aviação, mais focado nos elementos técnicos que provocaram a tragédia.

“Mas mesmo o relatório do BEA já continha elementos extremamente contundentes sobre a falhas das empresas, como o do chamado diretor de voo, equipamento ligado a computador do avião que deu orientação para o avião ganhar altitude quando, por tudo que se sabe hoje, a ação devia ter sido o contrário”, observa.

Fontes: G1 - AFP

Air France cancela 20% dos voos por causa de greve

'Não descartamos outros cancelamentos', afirmou empresa.Uma das queixas é o plano de reduzir o número de tripulantes.

Air France cancelou cerca de um em cada cinco voos. (Foto: Thomas Samson/AFP)

A Air France cancelou cerca de um em cada cinco voos e advertiu sobre uma interrupção maior com o início no sábado (29) de uma greve de cinco dias de tripulantes por questões trabalhistas em pleno feriado.

Em um comunicado publicado em seu site, a companhia aérea disse que cancelou dez voos de longa distância para destinos como Nova York, Tóquio, Montreal, Abu Dhabi e cidades na África Ocidental.

Uma porta-voz da empresa disse que garantia, conforme planejado, 80% dos cerca de mil voos diários, de longa e curta duração, nos dois principais aeroportos de Paris, o Orly e o Charles de Gaulle.

'Não descartamos outros cancelamentos e atrasos de última hora', dizia o site www.airfrance.fr.

Vários sindicatos estão pedindo que os tripulantes fiquem em greve até quarta-feira, o que pode criar graves interrupções durante um período movimentado de viagens. Uma das queixas é o plano de reduzir o número de tripulantes em viagens de longa distância.

Na terça-feira, dia 1º de novembro, a França comemora um feriado nacional, e muitas pessoas emendam a segunda-feira em um final de semana prolongado. O feriado também cai durante férias no meio do período escolar.

O ministro dos Transportes, Thierry Mariani, denunciou a greve dizendo que ela era um tiro no pé por atrapalhar o tráfego aéreo em um período de pico.

"A administração foi muito clara. Não há ameaça de corte de empregos", disse ele à emissora de TV LCI. "Se a companhia tem problemas, não será uma greve de cinco dias em um período de grande êxodo que vai melhorar sua imagem e competitividade".

Michel Emeyriat, presidente-executivo de operações terrestres da Air France, disse que as queixas dos sindicatos eram pura "fantasia" e os acusou de irresponsabilidade ao insinuarem que a empresa estava realizando viagens com menos tripulantes do que o exigido pelo regulamento de segurança.

"Essa greve não tem motivo", disse à BFM TV.

A Air France divulgou um comunicado na noite de quinta-feira dizendo que não entendia as exigências dos sindicatos e estava na verdade considerando recrutar e não diminuir seu pessoal. Mas os sindicatos estão descontentes com a reorganização da tripulação nas viagens e dizem que a empresa está adotando políticas de operadoras de baixo custo.

Fontes: G1 - AFP

Voo é cancelado após caminhão bater em avião no Tom Jobim, no Rio

Segundo Air France, fuselagem do avião foi danificada. Havia 436 passageiros; ninguém ficou ferido.

O voo AF-443 da Air France foi cancelado após um caminhão de combustível bater num avião, na noite desta terça-feira (19), no Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio. Segundo informações da assessoria da empresa, havia 436 passageiros a bordo, mas ninguém se feriu.

De acordo com a assessoria, o caminhão tinha acabado de abastecer a aeronave na pista e ao fazer uma manobra, houve a colisão. Devido ao acidente, a fuselagem do avião foi danificada, informou a empresa.

Ainda de acordo com a assessoria, alguns passageiros estão recebendo assistência, como hospedagem e táxi, e outros estão sendo realocados em outros voos.

A Petrobas Distribuidora informou, em nota, que os operadores de pista a serviço da empresa em todo o país recebem treinamento de nível internacional, e que vai apurar as causas do incidente junto às autoridades aeroportuárias.

A Infraero informou que o aeroporto está aberto para pousos e decolagens.


Fonte: G1

A380 da Air France esbarra em avião no JFK

Colisão aconteceu por volta de 20h no aeroporto JFK e não deixou feridos.

O momento do choque/ BBC

Um cinegrafista amador capturou o momento em que o maior avião de passageiros do planeta, o modelo A380 da Airbus, arrastou um pequeno Bombardier CRJ700, usado em voos regionais.

O incidente aconteceu por volta de 20h, no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, nos Estados Unidos.

A aeronave da Air France taxeava para decolar, quando a ponta de sua asa esquerda bateu na cauda da aeronave menor, da ComAir.

De acordo com autoridades aéreas americanas, o "superjumbo" com destino a Paris transportava 510 pessoas, enquanto o Bombardier tinha 66 a bordo.

Ninguém ficou ferido, mas o caso está sendo investigado.

Fonte: BBC

Air France é acusada pelo acidente no voo Rio-Paris

Assim como a Airbus, fabricante do avião, a companhia aérea foi acusada de "homicídio involuntário" pelo juiz que investiga a tragédia que deixou 228 mortos


A companhia aérea Air France foi acusada nesta sexta-feira (18) por "homicídio involuntário" pelo juiz que investiga o acidente do Airbus A330 que caiu no Oceano Atlântico quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris. O processo da Air France ocorre um dia depois de o fabricante aeronáutico europeu Airbus ter sido acusado pelo juiz que investiga o acidente no que em junho de 2009 causou a morte de 228 pessoas.

O advogado da Air France, Fernand Garnault, em declarações à emissora France Info, considerou que a acusação da companhia aérea "não é justificada", levando em conta que a investigação técnica constatou deficiências das sondas de velocidade Pitot do avião, mas não considera que isso pudesse levar à queda. "Parece curioso que o juiz queira acusar a companhia quando não há nenhum vínculo de causalidade estabelecido entre as (sondas) Pitot e o acidente", disse Garnault. De acordo com o advogado, "alguns especialistas dizem que pode ser um elemento que contribuiu para o acidente, mas não há nada demonstrado".

A Air France, que foi representada perante o juiz instrutor por seu diretor geral, Pierre-Henri Gourgeon, acompanhado de Garnault, destacou que não lhe corresponde determinar as causas do acidente, mas que colabora ativamente tanto com a investigação administrativa como com a judicial.

Um porta-voz também afirmou que a companhia apoia financeiramente a quarta campanha de busca das caixas-pretas e dos restos da fuselagem que vai ser iniciada na próxima semana pelo Organismo de Pesquisas e Análise (BEA). A Air France acredita que a busca "permitirá encontrar o aparelho" e que a situação atual de incerteza sobre os motivos do acidente é "insuportável" para a empresa e seus funcionários. Nas três operações anteriores, o BEA não conseguiu achar as caixas-pretas do avião, imprescindíveis para estabelecer as circunstâncias da catástrofe.

Jean-Claude Guiudicelli, um dos advogados dos familiares das vítimas, afirmou após saber da acusação do fabricante dos aparelhos que "não há nenhuma dúvida da responsabilidade coletiva da Air France e da Airbus, já que a verdade neste assunto salta à vista. Há provas arrasadoras". Entre essas provas, Guiudicelli destacou que o sistema que comunica ao computador de bordo do avião os erros técnicos indicou quando ele estava caindo que as sondas Pitot não funcionavam e que portanto os pilotos não podiam controlar a velocidade de voo.

Fontes: Época - Agências

Empresas aéreas do Golfo são uma ameaça, diz Air France

Em Paris, Pierre-Henri Gourgeon, presidente mundial da Air France-KLM, relata ao site de VEJA sua visão sobre a competição das empresas aereas do Golfo Pérsico: "É uma concorrência desleal"

Subvencionadas pelos seus governos, as empresas aéreas do Golfo Pérsico, como a Emirates e a Qatar Airways, avançam na Europa e incomodam os grupos que tradicionalmente operam naquele mercado. “É uma concorrência desleal”, afirmou em Paris o presidente mundial da Air France-KLM, Pierre-Henri Gourgeon, ao site de VEJA. O grupo resolveu reagir e agora pede proteção das autoridades da União Europeia.

Gourgeon: "modelo das companhias aereas do Golfo não é sustentável no longo prazo" (Victor Sokolowicz/Bloomberg)


A Air France-KLM juntou-se a outras companhias no ano passado para cobrar da União Europeia uma reação ao avanço das empresas aereas do Golfo Pérsico. Por quê?

Acreditamos que elas são uma verdadeira ameaça porque são estatais completamente financiadas por seus governos – e estamos falando de nações muito ricas. Eles as ajudam enormemente. Não há cobrança de imposto sobre receita, nem de contribuição previdenciária; essas empresas não pagam o controle aéreo; os aeroportos são construídos pelo estado; e elas não têm de contribuir com quase nada para usufruir das instalações. É assim com a Emirates, a Catar Airways, entre outras. Enfim, são empresas que decidiram não apenas atender os mercados de Dubai e Doha, mas se colocar entre a Europa e a Ásia. Elas querem pegar o trabalho que nós fazemos, pois nossa missão é interconectar o continente europeu com o resto do mundo. E elas ainda vêm até aqui pedir direito de tráfego em nossos países.

O que vocês fazem para brigar com essas companhias?

Aqui na França, especificamente, nós tentamos dizer ao nosso governo: ‘Atenção, não lhes dêem muito direito de tráfego porque essas empresas pegam nosso trabalho – e depois vocês reclamarão que não há uma rede aérea potente em Paris’. Se um país perde essa rede, ele enfraquece. Tudo o que essas companhias querem é assumir nosso trabalho, além de convencer multinacionais para que se instalem em Dubai, e não Paris, Londres ou Frankfurt. Eles querem atrair a riqueza pra eles.

E qual foi a resposta do governo francês?

Ele concedeu direito de tráfego, mas pouco. Felizmente, o governo nos escutou. Essas companhias conseguiram apenas autorizações para rotas no interior do país, o que nos dá tempo de reagir. O estado francês certamente deu menos a elas do que foi pedido.

De qualquer maneira, nada impede que essas aereas do Golfo façam acordos de ‘codeshare’ com as européias.

Sim, mas garanto a você que as companhias europeias não querem. É difícil trabalhar com quem tenta devorá-lo. O crescimento deles é muito rápido, de cerca de 25% ao ano, em grande parte baseado na estratégia de tomar clientes da concorrência. Por isso, eles têm dificuldade em encontrar parceiros.

Custos altos, margens baixas

Mas a literatura econômica diz que é justamente isso que gera benefício aos consumidores: a concorrência. Todos os que cruzam os céus da Europa devem estar muito contentes com este movimento. Não estão?

Num primeiro momento, eu diria que sim. O consumidor sempre gosta de preços baixos e boa qualidade de serviço. O meu ponto é que não acredito que isso seja sustentável no longo prazo. As companhias aéreas do Golfo trabalham com aviões em excesso e, conseqüentemente, muitos lugares vazios. Por terem supercapacidade, oferecem preços menores para atrair público. Contudo, este não é um preço de mercado – ele não se dá em condições normais. Essa companhias só podem fazer isso porque são subvencionadas pelo estado, o que é inaceitável. É uma concorrência desleal. No longo prazo, a meu ver, essas companhias começarão a ter problemas porque este modelo é impraticável. Aí, o consumidor não vai gostar.

Há um novo gigante no céu europeu, fruto da fusão da British Airways e da Iberia. Também não há o temor de que elas tomem seu mercado?

Acredito que essa transação beneficia o mercado. Fomos os pioneiros, com a fusão com a KLM, a mostrar que seria possível realizar este tipo de operação, respeitando as regras nacionais e de trafego aéreo. Foi um exercício muito complicado, mas tivemos sucesso, pois tomamos a precaução de preservar a identidade de ambas. Hoje, com esse negócio da British, aportamos no fim da consolidação europeia. As grandes companhias estão em três polos – Lufthansa, Air France-KLM e British-Iberia. Quando a consolidação avança, surgem concorrentes mais sensatos. Eles são em menor número, mas mais sensatos.

Recentemente, a Air France reduziu as estimativas de ganhos para 2010. Por quê?

Reduzimos nossas estimativas em parte pelos problemas no Egito, Tunísia, Mauritânia e Nigéria. Com os problemas geopolíticos em andamento, há poucos turistas que querem viajar a estes destinos, que são importantes para a Air France, sobretudo a África francófona. Por essa razão, e também pelas greves de controladores de vôo e as tempestades de neve, tivemos de cancelar sete mil vôos no ano passado. Revisamos então nossas estimativas de lucro em 2010 de 300 milhões de euros para zero. Contudo, como havíamos acumulado um prejuízo de 1,3 bilhão de euros em 2009, conseguir recuperar isso já foi algo muito bom.

Fontes: Veja - Agências

O absurdo final do caso do Concorde que caiu em 2000

Hoje o mundo da aviação ficou perplexo com um veredito de um tribunal francês sobre a investigação do acidente com o Concorde em 25 de Julho de 2000. Leia a matéria no blog: Aviação, Musica e Cotidiano.

Buscas por destroços de avião Air France serão retomadas em 2011

Buscas serão rtetomadas

A França vai realizar uma nova etapa de buscas aos destroços do avião da Air France que caiu durante o voo 447, Rio-Paris, em 1º de junho de 2009. A queda do avião deixou 228 mortos. A procura começará em fevereiro de 2011.

Segundo informações do jornal francês Le Monde, o vice-ministro dos Transportes da França, Thierry Mariani, declarou que o objetivo das autoridades francesas é utilizar os equipamentos mais modernos para encontrar os corpos restantes e a caixa preta do avião, que poderia explicar o motivo da queda.

Nenhum passageiro nem membro da tripulação sobreviveu à queda do voo. Alguns pedaços da aeronave e cerca de 50 corpos já foram encontradas. Mesmo após três etapas de busca, tendo a última sido finalizada no dia 24 de maio, a caixa preta e os cerca de 180 corpos restantes ainda não foram encontrados.

Investigações da Polícia Francesa apontam, em conclusões preliminares, uma falha no medidor de velocidade como o único motivo descoberto para a queda. O país abriu um inquérito sobre o assunto.

Fonte: O Dia Online

Air France: Novas regras contra a pedofilia

Air France quer proteger as crianças contra assédio

Uma nova regra para proteger as crianças dos passageiros pedófilos poderia expor os jovens a um risco maior em caso de acidente, relatou o sindicato que representa a tripulação da Air France, nesta segunda-feira.

A companhia aérea emitiu instruções em fevereiro para que os menores não devam sentar-se ao lado de adultos, a menos que o avião esteja lotado, face a uma sequência de queixas de pais que reclamaram à empresa que alguns de seus filhos tinham sido molestados durante o vôo.

Mas a UNAC ,sindicato que representa a tripulação de cabine da Air France, disse que esta regra da empresa contradiz o conselho anterior , de que as crianças devem sentar-se perto de pessoas responsáveis que possam ajudá-los a usar as máscaras de oxigénio, em caso de despressurização da cabine.

"Isso vai de encontro a segurança das crianças", disse o oficial Alter Guillaume Pollard. "Em caso de emergência ou de uma despressurização um adulto deve permanecer sentado e ajustar a máscara de uma criança. Como podem fazer isso se estiver do outro lado do corredor?"

Vários tripulantes de cabine, falando sob condição de anonimato, disseram à AFP que eles suspeitam que a Air France está mais preocupada com a possibilidade de ações ligadas ao abuso infantil que pela segurança de vôo.


Fonte: AFP

Air France sob observação dos especialistas em segurança

 A Air France está sob observação. Sinal amarelo no horizonte da companhia aérea francesa.

Os recentes incidentes envolvendo a Air France no Brasil - foram quatro em apenas uma semana - acenderam o alerta amarelo entre especialistas de aviação.

Na avaliação de alguns deles, a sucessão de problemas com aviões da companhia indica que a manutenção das aeronaves pode não estar sendo feita de forma adequada, seja devido a problemas de gestão ou à necessidade de se voar mais para recuperar receita. No ano fiscal 2009/2010, a Air France KLM teve faturamento de 20,99 bilhões, queda de 15% em relação ao ano anterior.

- Os incidentes fazem acender o alerta amarelo. Os aviões devem estar voando demais, sem parar para fazer a manutenção. E isso pode estar acontecendo porque a empresa é desorganizada ou porque precisa fazer caixa - diz o piloto da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) e consultor da Nvtec Jorge Barros, que já trabalhou no Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes (Cenipa), ligado ao Ministério da Defesa.

- Muitas companhias postergam a manutenção quando detectam problemas que não comprometem o voo, como uma maçaneta quebrada. A questão é que essas pequenas falhas vão se acumulando e podem gerar um problema maior. Talvez isso possa ter ocorrido com os banheiros.

Companhia aérea tem estatísticas de 2º categoria, diz autor de livro

Barros se refere a um dos quatro incidentes ocorridos este mês com aviões da Air France. No último 13 de julho, o avião que fazia o trajeto Rio-Paris teve que retornar ao aeroporto Galeão devido a uma pane em seis dos 13 banheiros. Dois dias depois, um voo São Paulo-Paris foi adiado devido a uma avaria na fuselagem decorrente de uma colisão com um caminhão de pista no Aeroporto de Guarulhos. Em 17 de julho, outro avião que partia do Rio sequer decolou devido a um problema eletrônico no motor. E uma semana antes uma aeronave que ia do Rio para Paris teve de pousar em Recife devido a uma suspeita de bomba.

O que para alguns pode ser mera obra do acaso é um retrato da má gestão da companhia, na avaliação do jornalista do conservador "Le Figaro", Fabrice Amédéo, que escreveu o livro "La face caché d'Air France" ("A face oculta da Air France"), sem edição em português), lançado em maio passado.

Na publicação, Amédéo afirma que a Air France tem as mesmas taxas de acidente de "uma companhia de segunda categoria" e que os pilotos são "intocáveis", fruto da falta de uma "cultura de sanção" da empresa. "A ausência de sanções na gestão não é só catalisadora de certa frouxidão no ambiente. Ela tem também repercussões imediatas na segurança dos voos", escreveu o autor. A maior parte de suas fontes, disse ele ao GLOBO, são os próprios pilotos.

Segundo Amédéo, a Air France já estava bem atrás de suas duas maiores concorrentes - Lufthansa e British Airways - em matéria de segurança antes mesmo do acidente com o voo 447 Rio-Paris, em maio de 2009, que matou mais de 200 pessoas e cuja causa permanece desconhecida.

No site PlaneCrashInfo.com, a empresa ocupava o 21º lugar entre empresas europeias e o 65º no mundo, enquanto Lufthansa e British apareciam em primeiro e segundo lugar na Europa, e 5º e 6º no mundo, respectivamente. Já o site francês Securvol.fr, também citado no livro, colocou a Air France no grupo C (sob reserva) . As duas concorrentes estão no grupo A (bom nível).

- Claramente, em matéria de segurança, ela não está na mesma categoria que suas principais concorrentes diretas. A Air France tem estatísticas próximas de companhias de segunda categoria - disse o autor ao GLOBO.

Air France afirma que segurança é a sua prioridade

Para Amédéo, vários fatores explicam essa situação. Um deles é que "a Air France cresceu muito rápido, uniu-se à KLM (a fusão com a companhia holandesa foi em 2004), tornou-se um grupo planetário e comercial, mas não reformou internamente sua estrutura". O grupo Air France KLM transportou 74,5 milhões de pessoas entre abril de 2009 e março de 2010, dos quais 859.548 indo ou vindo do Brasil. O grupo tem mais de 80 mil funcionários, cerca de 250 no Brasil.

Cédric Leurquin, porta-voz da Air France, contestou a tese do livro de Amédéo:


- Como toda empresa séria, segurança é nossa prioridade. A Air France respeita todos os planos de manutenção, assim como as recomendações brasileiras, francesas e internacionais - disse ele, frisando que, no Brasil, a Air France tem 99% de taxa de regularidade dos voos, isto é, voos que partem e chegam sem qualquer problema.

Jorge Barros, da Nvtec, lembra que o fato de o Estado francês ser acionista da empresa cria um conflito de interesses, pois a fiscalização dos aviões da companhia é feita pelo governo da França. O Estado francês tem 15,7% das ações da aérea, os funcionários detêm 11,8%, e 70,6% dos papéis são negociados no mercado. O 1,9% restante está no caixa da empresa.

- Por isso, é saudável que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) assuma a fiscalização dos aviões - diz Barros.

Segundo a Anac, desde a semana passada técnicos da agência fazem inspeções diárias nos aviões no Rio e em São Paulo. Até agora, não foi identificada qualquer irregularidade. A Air France, por sua vez, informou que equipes técnicas da companhia inspecionam todo os aviões antes da decolagem. E frisa que dos quatro incidentes, dois - a suspeita de bomba e o choque com o veículo de pista em São Paulo - tiveram causas externas.

Perguntado qual é sua avaliação sobre os recentes incidentes, Amédéo ironiza:

- A empresa vai atribuir à falta de sorte, como sempre.

Fonte: O Globo/ Danielle Nogueira e Deborah Berlinck

Anac entra em contato com o órgão regulador francês e intensifica fiscalização na Air France

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta segunda-feira que já entrou em contato com o órgão regulador francês para informá-lo sobre os cancelamentos de voos da Air France nos últimos dias.

Segundo a agência, a fiscalização na companhia francesa foi intensificada. Em inspeções nas aeronaves, foi verificado que a empresa aérea cumpriu as regras de segurança até o momento. Em pouco mais de uma semana, quatro voos da Air France foram cancelados por apresentaram problemas.

A Anac explicou que a companhia respondeu ao ofício enviado pela agência na semana passada e confirmou o problema nos banheiros ocorrido na última terça-feira, bem como sua solução. A empresa informou que cumpriu toda a assistência aos passageiros prevista e que técnicos vieram de Paris para acompanhar a manutenção e trazer peças de reposição.

Na noite de sábado, o voo 0455, marcado para às 19h05m do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, teve a decolagem suspensa depois que foram constatados problemas elétricos no motor do Airbus A330-200.

Na quinta-feira, o voo AF 445, com saída do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, não pôde decolar depois que uma avaria na fuselagem do avião foi constatada durante a inspeção da aeronave. O voo decolou apenas no dia seguinte, como voo extra.

Na terça-feira, uma outra aeronave da Air France decolou do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim às 16h20m, com destino a Paris, mas a viagem foi interrompida e o piloto retornou ao Rio seis horas depois devido a defeito técnico em alguns de seus toaletes .

No sábado, dia 10, uma falsa ameaça de bomba fez um voo da Air France pousar no Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife. A aeronave havia partido do Rio de Janeiro com destino a Paris.


Fonte: O Globo - Foto: Arquivo/Agência O Globo

Após mais de 28 horas de atraso, voo da Air France decola para Paris

Após pouco mais de 28 horas de espera, cerca de 170 passageiros partiram para Paris no voo 445A, da companhia Air France, às 23h40 deste domingo.

O voo, previsto para decolar às 19h05 de sábado, acabou não saindo devido a problemas elétricos no motor, constatados durante a inspeção técnica realizada antes do embarque.

A previsão é de que o Airbus A330-200 chegue em Paris às 15h10 de hoje. O voo recebeu um novo número, 445A.

Segundo a Air France, os passageiros do voo remarcado foram acomodados em hotéis da cidade e receberam alimentação e transporte.

Nos últimos oito dias, esta foi a quarta vez que voos da Air France registraram problemas. Na quinta-feira (15), o voo 455, que sairia às 16h15 de Cumbica com destino a Paris, foi cancelado depois que a empresa constatou uma avaria na fuselagem do Boeing 777-200.

Na última terça (13), o voo 443, que decolou do Rio também com destino a Paris, teve que retornar ao Galeão devido a um problema no sistema de abastecimento de água dos banheiros. Antes disso, no dia 10 de julho, outro voo que ia do Rio à capital francesa foi obrigado a fazer um pouso de emergência no aeroporto de Guararapes, em Recife, devido a uma falsa ameaça de bomba.

Fonte: FOLHA

Air France faz check-in de voo das 19h05 e aguarda passageiros

Com os passageiros que deveriam ter partido para Paris na noite de ontem ainda em solo, a Air France fazia normalmente o check-in do voo previsto para deixar o Rio às 19h05 de hoje.

 Durante cerca de uma hora, a reportagem acompanhou a movimentação no aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), mas não encontrou nenhum passageiro do voo cancelado tentando embarcar no avião. O voo de ontem foi remarcado para 23h de hoje.

Segundo a Air France, os 170 passageiros do voo remarcado foram acomodados em hotéis da cidade e recebem alimentação e transporte. A aeronave, que deveria ter deixado o Rio às 19h05 de ontem, acabou não saindo devido a problemas elétricos no motor. O problema foi constatado durante a inspeção técnica realizada antes do embarque.

A previsão é de que o Airbus A330-200 parta às 23h, com previsão de chegar em Paris às 15h10 de segunda-feira. O voo recebeu um novo número, 445A.

Nos últimos oito dias, esta foi a quarta vez que voos da Air France registraram problemas. Na quinta-feira (15), o voo 455, que sairia às 16h15 de Cumbica com destino a Paris, foi cancelado depois que a empresa constatou uma avaria na fuselagem do Boeing 777-200.

Na última terça (13), o voo 443, que decolou do Rio também com destino a Paris, teve que retornar ao Galeão devido a um problema no sistema de abastecimento de água dos banheiros. Antes disso, no dia 10 de julho, outro voo que ia do Rio à capital francesa foi obrigado a fazer um pouso de emergência no aeroporto de Guararapes, em Recife, devido a uma falsa ameaça de bomba.

PROBLEMA COM AS MALAS

Enquanto os passageiros que faziam o check-in para o voo das 19h05 de hoje não encontravam contratempos, o designer gráfico paranaense Marcos Crozetta, 38, completava 48 horas de espera pelas malas que deveriam ter chegado com ele no voo da Air France que aterrissou no Galeão por volta das 17h de sexta-feira.

Crozetta, que mora em Verona, na Itália, disse ter pago uma taxa de 800 euros para poder viajar com oito malas da cidade italiana até Curitiba, passando por Paris e Rio de Janeiro. Durante o voo, porém, foi informado que suas malas não tinham sido colocadas no avião.


"Quando fiz o check-in em Verona, disseram que só poderiam imprimir o bilhete até Paris, porque o sistema estava com problema. Em Paris, imprimiram outro bilhete até o Rio. Mas quando cheguei aqui, disseram que eu nem deveria estar no voo e que minhas malas não tinham vindo", afirmou.

Segundo ele, uma funcionária da companhia ainda tentou convencê-lo a pegar a conexão para Curitiba, marcada para 20h do dia 16. Ele não quis embarcar, com medo de que sua bagagem ficasse perdida ao chegar no Rio. "Todo o meu material de trabalho está lá", disse.

Segundo ele, a companhia não lhe ofereceu hospedagem nem transporte. "Só me deram uma camiseta e um estojo com escova de dentes", reclama o designer, que passou as duas noites em um hotel, mas os dias inteiros no aeroporto, à espera das aeronaves que chegam de Paris. "Estou que nem o Tom Hanks naquele filme ['O Terminal'], morando no aeroporto", disse.

Até as 17h30 de ontem, ele tinha recuperado apenas uma das oito malas. "Ela ainda chegou toda quebrada, sem rodas e sem identificação."

O paranaense disse já ter registrado queixa na Anac e afirmou que irá recorrer à Justiça quando chegar em Curitiba. 

Passageiros reclamam do tratamento da Air France

Passageiros que não puderam embarcar no voo 445 da Air France ontem, cancelado devido a problemas eletrônicos constatados durante inspeção técnica da aeronave, reclamaram do atendimento dispensado pela companhia. Alguns também estavam receosos de embarcar no novo voo, remarcado para as 23h de hoje --28 horas depois do horário inicialmente previsto.

A estudante francesa Stephanie Ledesma, 15, que veio ao Brasil acompanhada da mãe brasileira, reclamou da falta de informações.

"A gente nem estava sabendo que o voo tinha sido remarcado", disse ela, que optou por não ir ao hotel oferecido pela companhia e só ficou sabendo do novo horário de partida ao chegar no aeroporto em busca de informações, no fim da tarde de ontem. "Agora estamos com medo de embarcar, porque não sabemos qual foi o problema", afirmou.

A analista de sistemas Olga Costa, 48, queixou-se da falta de preparo dos atendentes. Ela contou que teve a chance de voar por outra companhia aérea ainda na noite de ontem, mas não conseguiu devido à demora dos funcionários da Air France para endossar o bilhete.

"Primeiro, não conseguia encontrar ninguém, e, quando encontrei, sumiram com o meu bilhete. Quando apareceram de novo, o outro voo já estava fechado", disse.

Por causa do cancelamento, ela vai perder uma reunião de trabalho na manhã desta segunda-feira em Paris. "Como vou estar voando, não vou poder nem participar por telefone."

Em nota divulgada hoje, a Air France afirmou que os 170 passageiros do voo cancelado na noite de sábado "foram informados sobre a reprogramação do voo antes do embarque e receberam da Air France toda a assistência, como hospedagem, traslados, refeições e ligações telefônicas". A companhia pediu desculpas pelos inconvenientes causados aos passageiros.


Fonte: FOLHA

Passageiros enfrentam 28 horas de atraso em voo da Air France

Air France detecta 4º problema em voos em 8 dias


O voo AF445 da Air France, que decolaria com 170 passageiros às 23h deste sábado (17), na rota Rio-Paris, foi cancelado por apresentar um problema eletrônico e deverá partir na noite deste domingo (18). Foi o quarto problema com voos da companhias no período de oito dias.

Este voo, operado por um avião A330-200, tinha saída prevista do Rio de Janeiro às 19h05. Os passageiros foram informados sobre a reprogramação antes do embarque e receberam assistência, como hospedagem, traslados, refeições e ligações telefônicas.

Em 10 de julho, um avião da empresa, da rota Rio-Paris, fez um pouso não programado em Recife. Na ocasião, a companhia aérea informou que o motivo foi uma suspeita de bomba. No dia 13, um defeito técnico nos banheiros da aeronave do voo 443, interrompeu a viagem e fez com que o avião retornasse ao Rio, duas horas e meia após ter decolado do Aeroporto Tom Jobim (Galeão). O voo foi reprogramado para a noite de quarta-feira (14).

No dia 15, o voo que partiria de São Paulo para Paris foi cancelado devido a uma avaria na fuselagem do avião.

A empresa divulgou neste domingo uma nota sobre o voo cancelado no sábado e informou que sobre os cancelamentos anteriores não há informações novas e já se posicionou em cada caso.

A nota diz que "a Air France confirma que o voo AF445 de 17 de julho de 2010, da rota Rio-Paris, com 170 passageiros, foi cancelado por um problema eletrônico e deverá partir na noite de 18 de julho. Este voo, operado por um A330-200, tinha saída prevista do Rio de Janeiro às 19h05 do sábado, dia 17. Os passageiros foram informados sobre a reprogramação do voo antes do embarque e receberam da Air France toda a assistência, como hospedagem, traslados, refeições e ligações telefônicas. A previsão de partida, com o novo número, AF 445A, é às 23h de hoje, domingo 18 de julho, com chegada em Paris às 15h10 de segunda-feira, 19 de julho."

No documento, a Air France pede desculpas pelos inconvenientes ocasionados aos passageiros e assegura que sua equipe está fazendo todo o necessário pelos seus clientes.

O voo 445 da companhia Air France, previsto para decolar às 19h05 de sábado (17) do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio, continuava em solo na manhã deste domingo.

Segundo a assessoria de imprensa da Air France, a aeronave apresentou problemas elétricos no motor. O problema foi constatado no momento em que a aeronave, um Airbus A330-200, passava por inspeção técnica.

Os passageiros receberam a notícia do cancelamento do voo com indignação. A assessoria informou que está sendo prestada assistência de translado, alimentação e hospedagem aos 170 passageiros.

A aeronave passava por reparos na tarde deste domingo. Com novo número, o voo 445A está previsto para deixar o Rio às 23h de hoje, com previsão de chegar em Paris às 15h10 de segunda-feira.

PROBLEMAS

Nos últimos dias, passageiros de outros voos da Air France tiveram que enfrentar transtornos.

Na quinta-feira, o voo 455, que sairia às 16h15 do aeroporto de Cumbica com destino a Paris, foi cancelado depois que a empresa constatou uma avaria na fuselagem do Boeing 777-200. A assessoria da Air France se negou a explicar qual seria o problema no avião e o que teria causado.

Na terça-feira, o voo 443, que decolou do Rio com destino a Paris, retornou ao aeroporto por causa de um problema no sistema de abastecimento de água dos banheiros. Segundo a companhia, num voo de longa distância, esse problema causaria grande desconforto.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que enviou um ofício à Air France na quarta-feira com um pedido de explicações.

No dia 10 de julho, uma falsa ameaça de bomba obrigou um voo que também iria do Rio para Paris a fazer um pouso de emergência no aeroporto dos Guararapes, em Recife (PE).


Fontes: R7 - Agência Estado - FOLHA/KARINA DI NUBILA

Voo da Air France é cancelado por problema na fuselagem

Falha foi constatada em solo, durante inspeção, diz companhia; voo sairia de SP com destino a Paris

SÃO PAULO - O voo AF 455 da Air France que decolaria do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, com destino a Paris, às 16h15 desta quinta-feira, 15, foi cancelado devido a um dano na fuselagem do avião, um Boeing 777-200.

Segundo a companhia aérea, o problema foi constatado no com o avião ainda no solo, durante inspeção feita obrigatoriamente antes de qualquer decolagem. A Infraero disse que foi informada sobre uma "situação de manutenção" e que os passageiros serão acomodados em outros voos da companhia.

Em nota, a Air France afirmou que os 227 passageiros estão sendo desembarcados e receberão toda a assistência da Air France (hospedagem, alimentação e transporte). O voo está reprogramado para esta sexta-feira, 16, às 15h50.

Na terça-feira, 13, um Boeing 747 da Air France que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris teve que fazer meia-volta e retornar ao Brasil por causa de um problema técnico nos banheiros, segundo a Infraero. O voo 443 decolou às 16h47 do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão e pousou às 22h03 no mesmo aeroporto. Segundo a Infraero, o avião passará por reparos e os passageiros embarcaram novamente às 23h55 desta quarta-feira, 14.

Em comunicado, a companhia admitiu o "grande desconforto para os passageiros", mas afirmou que o piloto do Boeing 747-400, que fazia o voo AF 443, decidiu voltar após ter detectado a falha.

O incidente

O avião da companhia aérea Air France sofreu avarias na fuselagem após um veículo de transporte de bagagens colidir contra a aeronave na tarde desta quinta-feira (15), no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Grande São Paulo. A  Infraero não confirmou esta versão.

O incidente, diz a Air France, ocorreu por volta das 16h15, no momento em que o Boeing 777-200/200ER passava por inspeção no solo já com 227 passageiros embarcados.

Fonte: O ESTADO DE S PAULO

Anac diz que vai pedir explicações sobre problema em voo da Air France

Avião que seguia do Rio de Janeiro para Paris teve que retornar. Empresa alegou um defeito técnico nos banheiros.

O avião no Aeroporto do Galeão, após retornar/Reprodução: TV Globo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que deve fazer um pedido de explicações à Air France sobre o que teria causado o retorno do voo 443, entre o Rio de Janeiro e Paris, na França.

A aeronave, que tinha decolado às 16h20 de terça-feira (13), teve de voltar ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, segundo a empresa, por causa do problema nos banheiros quando estava nas proximidades de Pernambuco. O avião pousou de volta às 22h12 de terça-feira. Os passageiros ficaram revoltados.

Em nota oficial divulgada na manhã desta quarta-feira, a Air France confirmou que foi realmente um defeito técnico nos banheiros da aeronave que fez com que o voo 443 fosse interrompido. Segundo a companhia, num voo de longa distância, um problema como esse causa grande desconforto para os passageiros.

O voo, que ganhou nova denominação (AF 443A), foi reprogramado para decolar às 23h55 desta quarta-feira (14).

As pessoas classificaram a situação como “caótica, absurda e inimaginável”. Muitos aproveitavam para avisar os parentes sobre o cancelamento do voo. Segundo a estudante Gabriela Meira, o avião partiu com seis banheiros quebrados e depois outros quatro pararam de funcionar, sendo dois no início da viagem e dois uma hora e meia depois.


Fonte: G1

Voo rumo a Paris retorna ao Galeão 5 horas depois de decolar

Segundo passageiros, banheiros do avião não estavam funcionando. A Infraero confirmou que a aeronave pousou no Galeão às 22h10.

Um voo da companhia Air France que deixou o Rio de Janeiro por volta das 16h45 desta terça-feira (13), com destino a Paris, teve que interromper a viagem e retornar ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, subúrbio. A Infraero confirmou que a aeronave pousou no terminal às 22h10.

De acordo com passageiros, a tripulação informou que dos 13 banheiros da aeronave, apenas sete estariam funcionando. No entanto, ainda segundo eles, os banheiros que estavam operando normalmente também apresentaram problemas e, por isso, o piloto anunciou que estaria retornando ao Rio de Janeiro.


“Eu viajava com as minhas amigas e tive que mudar toda a minha viagem. Soubemos que iríamos voltar ao Rio quando o avião já estava perto de Recife. Logo após o jantar eles informaram que havia um defeito nos banheiros do avião e que por isso teríamos que retornar. Muitas pessoas ficaram revoltadas”, disse uma passageira, que não quis se identificar.

O voo, que ganhou nova denominação (AF 443A), foi reprogramado para decolar às 23h55 desta quarta-feira (14).

As pessoas classificaram a situação como “caótica, absurda e inimaginável”. Muitos aproveitavam para avisar os parentes sobre o cancelamento do voo. Segundo a estudante Gabriela Meira, o avião partiu com seis banheiros quebrados e depois outros quatro pararam de funcionar, sendo dois no início da viagem e dois uma hora e meia depois.


“A gente chegou até Recife e depois retornamos ao Rio, num total de cinco horas de viagem. Perdemos conexões, excursões. A gente perdeu dois dias de viagem que a gente economizou, juntou dinheiro, planejou por mais de seis anos. É a primeira vez que a gente está indo para a Europa”, disse a estudante.

O avião ao retornar ao Galeão/Reprodução TV Globo

Passageiros contaram que ficaram uma hora dentro da aeronave, na volta ao Rio.

“Tinha pessoas de idade passando mal lá dentro, teve até um senhor que precisou de cadeira de rodas e não deram preferência para essas pessoas, para crianças. Foi horrível”, contou a estudante Priscila Rodrigues.

Uma empresa de ônibus colocou dez veículos à disposição da companhia aérea para transportar os passageiros para hotéis. Mas alguns passageiros preferiram ir de táxi para o hotel, preocupados com o cansaço das crianças. Os últimos passageiros só deixaram o aeroporto por volta da 1h de quarta-feira (14).

Segundo a Infraero, a companhia aérea alegou que o motivo da interrupção da viagem teria sido um problema técnico da aeronave. A Infraero informou, ainda, que não houve tumulto durante o desembarque.


Pane técnica

A assessoria da Air France confirmou que a aeronave apresentou uma pane técnica durante a viagem. Os passageiros foram acomodados em hotéis do Rio de Janeiro. Ainda de acordo com a Air France, eles embarcarão em outro voo previsto para as 13h20 de quarta-feira (14).


Fonte: G1/Rodrigo Vianna

Avião da Air France que pousou no Recife está a caminho de Paris

Arte/BGA

Pouso não programado aconteceu por suspeita de bomba. Após vistoria, autoridades descartaram presença de explosivo.

O voo da Air France que fez um pouso não programado no Recife (PE) na noite de sábado por conta de uma suspeita de bomba está a caminho de Paris, informa a companhia área. A Infraero confirma que a aeronave deixou o Aeroporto Internacional dos Guararapes às 21h52.

Em nota oficial divulgada na tarde deste domingo (11), a Polícia Federal e a Infraero, responsável pelos aeroportos brasileiros, confirmaram que não havia bomba no voo Rio-Paris da Air France,

A Air France já havia divulgado pela manhã, por meio de sua assessoria, que se tratava de um alarme falso.

A Infraero, no entanto, informou que era necessário aguardar o fim da inspeção das bagagens e da aeronave antes de descartar a hipótese. A análise foi concluída no começo da tarde.

A Air France remarcou o voo para as 20h10 deste domingo. Posteriormente, a saída foi postergada para as 21h10 por questões operacionais, segundo a Infraero.

Apesar de descartada a suspeita de bomba, o voo saiu somente à noite porque a tripulação que estava no voo ultrapassou a carga horária permitida pela regulamentação. De acordo com a empresa, eles estão descansando e darão continuidade ao voo.

A aeronave, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris com 405 passageiros e 18 tripulantes, pousou na capital pernambucana às 19h53 de sábado devido a uma suspeita de bomba.

A nota oficial que descartou a hipótese de bomba foi divulgada em conjunto por Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal. "Foram finalizados os trabalhos da Polícia Federal na inspeção das bagagens dos passageiros do voo 443 da Air France e não foi encontrado nenhum tipo de artefato explosivo", diz a nota.


Fonte: G1

Ameaça de bomba em voo Rio-Paris foi alarme falso, diz Air France

Arte/BGA

Voo já foi remarcado. PF ainda analisa aeronave e, por isso, Infraero não descartou a suspeita.

Boeing 747 da Air France, retido em Recife PE/Reprodução TV Globo

A Air France informou neste domingo (11), por meio de sua assessoria de imprensa, que a ameaça de bomba no voo Rio-Paris, que fez um pouso não programado no Recife (PE) por conta da suspeita, foi alarme falso.

A Infraero, responsável pelos aeroportos brasileiros, disse, porém, que a Polícia Federal ainda não terminou a inspeção das bagagens e da aeronave, o que deve ocorrer somente por volta das 14h. Portanto, disse a assessoria da Infraero, ainda não é possível descartar a suspeita.

Boeing 747 da Air France, sendo vistoriado/Reprodução TV Globo

A Air France remarcou o voo , de número 443, que sairá da capital pernambucana às 20h10 deste domingo. A previsão é de que chegue a Paris às 9h50, no horário local.

Apesar de descartada a suspeita de bomba pela empresa, o voo só sairá somente à noite porque a tripulação que estava no voo ultrapassou a carga horária permitida pela regulamentação. De acordo com a empresa, eles estão descansando e darão continuidade ao voo.

A aeronave, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris com 405 passageiros e 18 tripulantes, pousou na capital pernambucana devido a uma suspeita de bomba às 19h53 de sábado.


Fontes: G1- BGA- TV GLOBO
Matéria editada com acréscimos

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