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País tem recorde de acidentes aéreos

Foram registrados 125 casos até sexta-feira; helicópteros, que são 10% da frota, já respondem por 18% das quedas em todo o Brasil

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou 125 acidentes aéreos no País até o dia 30, volume que ultrapassou os 110 ocorridos em todo o ano de 2010. Trata-se de número recorde desde o início da série histórica, em 2001.

O recorde anterior havia sido em 2009, com 113 acidentes. E nos números atuais ainda não estão computados os dois acidentes ocorridos no primeiro fim de semana de outubro, um deles no interior de São Paulo (com quarto mortos) e o outro em Curitiba, no Paraná. Os números não levam em conta os incidentes aeronáuticos, como pousos de emergência.

Dezesseis pessoas morreram na queda de um avião de pequeno porte, na região do bairro de Boa Viagem, em Recife Alexandre Gondim/AE

Helicópteros

Os acidentes com helicópteros, um meio de transporte que tem sido muito usado principalmente nas grandes cidades, crescem ano a ano. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recolhidos até o fim de julho, quando haviam sido registrados 89 dos 127 acidentes ocorridos até hoje, problemas com helicópteros representaram 18% do total, ou seja, dos 89 acidentes computados, 16 haviam sido com helicópteros (que respondem por 10% da frota aérea, com 1.553 aparelhos registrados).

O ex-ministro da Aeronáutica brigadeiro Mauro Gandra, um especialista do setor, atribui ainda o aumento do número de acidentes aéreos ao longo dos anos ao "esquartejamento dos setores de comando da aviação civil". Ele se refere particularmente ao período a partir de 2005, quando foi criada a Anac, em substituição ao Departamento de Aviação Civil (DAC), que ficava na Aeronáutica. Na sua opinião, vários órgãos passaram a funcionar de forma independente, sem diálogo entre si.

O brigadeiro observa que havia um respeito maior às regras ditadas pelo Cenipa, que tinham por objetivo prevenir fatores que levaram a um determinado acidente, voltassem a se repetir em outro. "Além disso, as partes passaram a não se falar", observou ele, lembrando que é preciso que as autoridades façam um "trabalho de formiguinha de conscientização da necessidade de prevenção de acidentes aeronáuticos", sobretudo em aeroclubes e escolas de pilotagem.

Motivos

Estudo realizado pelo Cenipa, levando em consideração todos os acidentes ocorridos entre 2001 e 2010, aponta que, na lista dos fatores que mais contribuíram para a ocorrência dos desastres aéreos lidera o julgamento de pilotagem. Trata-se da inadequada avaliação, por parte do piloto, de determinados aspectos relacionados à operação da aeronave, estando qualificado para operá-la.

O Cenipa sempre alerta que um acidente acontece por uma somatória de fatores. Em segundo lugar, a responsabilidade dos acidentes é atribuída à supervisão inadequada, pela gerência de não tripulantes, e em terceiro vem o planejamento do voo - seguido dos aspectos psicológicos.

Entre os 24 itens listados como fatores contribuintes, o controle do trafego aéreo aparece em último lugar, a manutenção das aeronaves vem em 7.º lugar, a instrução dos operadores da aeronave em 10.º e as condições meteorológicas adversas, em 11.º lugar.


Fonte: O ESTADO DE S PAULO

Brasil e Europa preparam liberalização de voos

A liberalização total deve ocorrer até 2014, ano da Copa do Mundo

A presidente Dilma Rousseff vai assinar na semana que vem com a União Europeia um acordo que prevê a completa liberalização das viagens aéreas até 2014, quando o Brasil sediará a Copa do Mundo, disse um dirigente da Anac na sexta-feira.

O acordo de "céus abertos" com a UE ocorre num momento de forte expansão na demanda brasileira por viagens internacionais, graças ao real valorizado e à solidez econômica do país.

Já a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 devem estimular o afluxo de visitantes europeus ao país.

Bruno Dalcolmo, diretor de relações internacionais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), disse à Reuters que o acordo permitirá um aumento gradual do número de voos entre o Brasil e a Europa a cada 12 meses, culminando com a liberalização total em 2014. No primeiro ano de vigência do acordo, deve haver um aumento de 20 por cento na frequência dos voos, segundo ele.

O Brasil já tem acordos paralelos de liberalização aérea com 15 dos 27 países da UE.

"Essa é a conclusão de um processo de liberalização que já vem ocorrendo nos últimos três a cinco anos," disse Dalcolmo.

O novo acordo foi concluído em março e será assinado por Dilma na semana que vem em Bruxelas.

Dentro de três anos, os passageiros já devem ter muito mais opções nas viagens Brasil-Europa, o que provavelmente levará a tarifas mais baixas e à abertura de voos diretos entre cidades menores nos dois lados do Atlântico.

Dalcolmo citou os novos voos diretos Porto Alegre-Lisboa (da TAP) e Rio-Amsterdã (Air France KLM) como exemplos das rotas que poderão ser criadas.


Fontes: EXAME - Agências

Cumbica volta a ter voos cancelados devido a cinzas de vulcão

Ao menos três chegadas e quarto partidas foram suspensas. Buenos Aires, Santiago e Montevidéu são as cidades com voos afetados.

As cinzas do vulcão chileno Puyehue voltaram a causar o cancelamento de voos no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, nesta sexta-feira (8). Até as 16h, sete voos haviam sido cancelados.

De acordo com a Infraero, estatal que administra o aeroporto, três voos tinham como destino a cidade de Buenos Aires (Argentina) e um, Montevidéu (Uruguai). Do voos de chegada, dois tinham como origem a capital argentina e um a capital chilena Santiago.

As companhias que tiveram voos cancelados, segundo a Infraero, foram a Aerolíneas Argentinas, a LAN e a Pluna.

O Aeroporto de Congonhas não registrou cancelamentos por causa das cinzas do vulcão, que voltaram a cobrir o espaço aéreo. Apenas alguns voos para o Sul do país não ocorreram devido ao mau tempo, de acordo com a estatal.



Fonte: G1

Nuvem vulcânica volta a atingir Sul do Brasil; voos são cancelados

Cinzas chegaram a Porto Alegre e parte de Florianópolis; clientes devem contatar companhias

A nuvem de cinza vulcânica voltou a atingir na manhã desta terça-feira, 14, Porto Alegre e parte de Florianópolis, segundo o boletim emitido pelo Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, instituto responsável pelo monitoramento da situação no Cone Sul. A informação foi divulgada pela Força Aérea Brasileira (FAB). A nuvem está a 3.000 metros de altitude e, segundo o relatório, desloca-se no sentido de Navegantes, no Vale do Itajaí.

Em nota, a TAM informou que devido à movimentação de uma nova nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, os voos de e para Montevidéu, no Uruguai, marcados para hoje foram cancelados novamente. As operações nos aeroportos de Buenos Aires, Argentina, também permanecem suspensas. Os clientes devem ligar para a Central de Atendimento da companhia.

Já a Gol disse que todos os voos com destinos a essas cidades continuam suspensos. Segundo a companhia, os clientes estão sendo avisados por telefone ou e-mail sobre os cancelamentos ou remarcações. A empresa também pede que os passageiros entrem em contato para agilizar o processo e se informarem.

A companhia argentina LAN, em comunicado, disse que ainda espera a atualização das autoridades sobre o funcionamento dos aeroportos na Argentina para retomar as operações. Até as 14h, a empresa disse que os voos estariam cancelados.

A Pluna não foi encontrada para comentar a nova movimentação da nuvem de cinzas. Mais cedo, no entanto, afirmou que parte dos voos havia sido afetadas, mas que as operações com destino ao Uruguai continuavam. Inclusive, o voo com a delegação do Santos que segue para Montevidéu para a final da Libertadores decolou normalmente, por volta das 10h.

De acordo com boletim da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), até as 11 horas, 16 das 72 partidas internacionais previstas foram canceladas e sete sofreram atrasos.

Empresas aéreas

Central de Atendimento TAM
- Capitais 4002-5700
- Demais cidades 0800-570-5700
- Argentina 0810-333-3333
- Chile 56 2 6767 900
- Paraguai 595 21 659 5000
- Uruguai 000-4019-0223

Central de Atendimento Gol
- Brasil 0300-115-2121
- Argentina 0810-266-3232
- Uruguai 5098-2403-8007

Pluna
- Brasil 0800-8923080 (por celular 11 3711 9158)
- Montevidéu (+598) 2 401 5000
- Buenos Aires (+5411) 4132 4444
- Santiago do Chile (+562) 595 2879
- Assunção 009 800 11 0001

LAN Argentina
- Brasil 0300 788 0045
- Argentina 0810 9999 526
- Uruguai 598 2902 3881
- Chile 600 526 2000

Fonte: O ESTADO DE S PAULO

Voos continuam cancelados devido às cinzas de vulcão

Influência do vulcão poderá durar meses

Voos das companhias aéreas Gol, TAM, Aerolíneas Argentinas, Pluna e Lan, com origem e destino nas cidades de Buenos Aires (Argentina), Montevidéu e Punta del leste (Uruguai), continuam cancelados na manhã desta terça-feira, segundo informações da Infraero (estatal que administra aeroportos no Brasil).

Uma mudança repentina nos ventos impediu, na noite de ontem, a reabertura dos terminais de Buenos Aires, após 24 horas seguidas de cancelamentos de voos por causa das cinzas do vulcão chileno Puyehue --que entrou em erupção no último dia 4 e, desde então, prejudica os voos no Cone Sul.

Segundo as autoridades aeroportuárias da Argentina, o espaço aéreo deve permanecer fechado ao menos até o meio dia de hoje.

Para mais informações, os passageiros da Gol podem entrar em contato com a companhia pelos números: 0300-115-2121 (Brasil); 0810-266-3232 (Argentina); e 5098-2403-8007 (Uruguai).

A TAM aconselha seus clientes a ligarem para a Central de Atendimento da companhia, nos telefones 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades), para maiores informações ou para remarcar seus voos. Para clientes que estão fora do país, a TAM disponibiliza os seguintes telefones: 0810-333-3333 (Argentina) e 000-4019-0223 (Uruguai).



BRASIL

Na segunda-feira, as cinzas vulcânicas provocaram o cancelamento de mais de 70 voos entre aeroportos brasileiros e da Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.

O balanço considera os aeroportos de Cumbica (Grande São Paulo), Galeão (Rio) e Salgado Filho (Porto Alegre) e as companhias Gol, TAM, Aerolíneas Argentinas, LAN, Pluna e BQB.

A maior parte dos voos tinha como destino Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai), cujos aeroportos foram fechados na noite deste domingo (12). Também foram afetados voos para Santiago (Chile), Assunção (Paraguai), Rosário e Rivera (Argentina).

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) emitiu comunicado ontem recomendando aos passageiros com voos de e para os aeroportos da região Sul, assim como Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, que consultem a companhia aérea antes de se dirigir ao aeroporto.

Ainda segundo a agência, as companhias aéreas devem garantir aos passageiros os direitos previstos pela resolução 141, válida em todo o país, independentemente da nacionalidade da empresa.

CINZAS

A nuvem de cinzas chegou ao município de Chuí (518 km de Porto Alegre), no extremo sul gaúcho, no início da tarde, de acordo com a Aeronáutica.

As cinzas, porém, devem ficar restritas à região. Segundo a Aeronáutica, o último boletim emitido pelo Volcanic Ash Advisory Centre da Argentina, instituto responsável pelo monitoramento da situação no Cone Sul, indica que a nuvem não deve avançar sobre o espaço aéreo brasileiro, mantidas as atuais condições atmosféricas.

Ainda segundo Brito, as informações recebidas pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea apontam que o vulcão perdeu força, mas continua emitindo fumaça.

Na sexta-feira (10), as cinzas do vulcão já haviam chegado ao Rio Grande do Sul, mas deixaram totalmente o Estado no dia seguinte.

TAM e Gol suspendem voos para Buenos Aires e Montevidéu

A TAM informou na manhã desta segunda-feira que foram suspensos os voos com destino ou partida nas cidades de Buenos Aires, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai. Até a manhã de hoje, a restrição da empresa era apenas ao aeroporto da capital argentina, em decorrência das cinzas o vulcão Puyehue, no Chile.

Além da TAM, a Gol já tinha anunciado na noite de ontem (12) restrições às mesmas cidades.

Já a Aerolíneas Argentinas informou que seus voos com origem e destino nos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, em Buenos Aires, estão cancelados, pelo menos, até as 14h de hoje.

De acordo com a FAB, a nuvem de cinzas está no espaço aéreo da Argentina e do Uruguai. O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea brasileiro está monitorando a evolução do quadro pela proximidade a região Sul do país.

Na semana passada, diversos voos já tinham sido afetados. Na sexta-feira, foram registrados mais de 100 partidas canceladas nos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), do Galeão, no Rio, e Salgado Filho, em Porto Alegre.

Para mais informações, os passageiros da Gol podem telefonar para a central de relacionamento da Gol nos números: 0300-115-2121 (Brasil); 0810-266-3232 (Argentina); e 5098-2403-8007 (Uruguai). Informações atualizadas estão sendo publicadas no blog da GOL.

A TAM, por sua vez, aconselha seus clientes a ligarem para a Central de Atendimento da companhia, nos telefones 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades), para maiores informações ou para remarcar seus voos.

Para clientes que estão fora do país, a TAM disponibiliza os seguintes telefones: 0810-333-3333 (Argentina) e 000-4019-0223 (Uruguai).

Fontes: FOLHA DE S PAULO - Agências

Mais de 50% dos voos tiveram atraso neste sábado

Segundo o boletim da Infraero, das 1.667 decolagens previstas para hoje até as 17 horas, 838 sofreram atraso

Mais da metade dos voos nacionais agendados para este sábado decolaram com pelo menos 30 minutos de atraso. Segundo boletim divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), das 1.667 decolagens previstas para hoje até as 17 horas, 838 (50,3%) sofreram atraso. Entre 16 horas e 17 horas, porém, os atrasos atingiram 8,9% das decolagens previstas.

Ao longo do dia, outros 211 voos foram cancelados, o que representa 12,7% do total. Com relação aos voos internacionais programados para hoje, 36,8% partiram após o horário previsto e 11,1% foram cancelados. Entre 16 horas e 17 horas, os atrasos nos voos internacionais atingiram 5,6% do total.

A companhia aérea Gol foi a que registrou o maior índice de atrasos até 17 horas: 55,3%. Em seguida estavam Azul (52,9%), TAM (51%), Avianca (47,7%) e Webjet (39,3%).

O grande número de atrasos decorre de condições meteorológicas adversas. Em razão da forte neblina que atingiu a cidade de São Paulo no início desta manhã, o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, só começou a operar por volta das 8h30. O aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, operou com restrições para pouso entre 6 horas e 9 horas. Até as 17 horas, 68,8% dos voos de Congonhas haviam partido com atraso, enquanto que em Guarulhos o índice era de 63,5%.

A TAM e a Gol retomaram na manhã deste sábado seus voos para Montevidéu, no Uruguai. A Gol também retomou hoje os voos para Buenos Aires, na Argentina, enquanto a TAM informou que essa rota foi reiniciada a partir das 18 horas de ontem. Segundo as duas empresas, os voos para as cidades do Sul do País também estão normalizados. As informações são das centrais de atendimento da TAM e da Gol. Nos últimos dias, os voos na região e nos países vizinhos foram suspensos devido às cinzas do vulcão chileno Puyehue sobre o espaço aéreo.


Fonte: Silvana Rocha /Agência ESTADO

Empresas aéreas retomam voos para Uruguai e Argentina

As empresas TAM e Gol retomaram hoje (11) os voos para Montevidéu, no Uruguai, que haviam sido suspensos nos últimos dias devido às cinzas lançadas pelo vulcão chileno Puyehue.

Para Buenos Aires, na Argentina, a Gol retomou hoje seus voos diários e a TAM já havia reiniciado a operação no final da tarde de ontem (10).

Os voos para as cidades da região sul do Brasil também estão normalizados.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), foram cancelados 9,5% do total de voos domésticos agendados em todos os aeroportos brasileiros até as 11 horas deste sábado e 40% decolaram com pelo menos meia hora de atraso.

Os atrasos foram agravados por um forte nevoeiro que cobriu São Paulo e obrigou o fechamento dos aeroportos de Congonhas e de Guarulhos nesta madrugada.


Fonte: UOL

Nuvem de cinzas de vulcão ocupa 70% do RS

Voos são cancelados.

A nuvem de cinzas decorrente do vulcão chileno Puyehue ocupa 70% do Rio Grande do Sul e todos os voos no Estado foram cancelados para pouso e decolagens.

A FAB (Força Aérea Brasileira) informou que, se mantidas as atuais condições meteorológicas, a nuvem poderá ingressar em Santa Catarina.

Segundo a FAB, desde a madrugada desta sexta-feira são coordenados desvios de rotas para as aeronaves que atravessem ou ingressem na camada de nuvens, que estaria até cerca de 7.000 metros de altitude.

Por conta disso, as companhias aéreas TAM, Gol e Azul anunciaram o cancelamento das viagens para os aeroportos gaúchos. A Gol também optou por suspender temporariamente as operações nos aeroportos de Florianópolis, Chapecó e Navegantes, em Santa Catarina.

Até as 7h40, a Infraero registrava o cancelamento dos sete voos programados para pousar no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Também foram cancelados 18 das 19 partidas previstas. Já no aeroporto internacional de Florianópolis (SC) não houve nenhuma partida ou chegada até o horário.

No aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, foram canceladas quatro partidas, sendo três para Buenos Aires e uma para Lima, no Peru.

O monitoramento da região é feito pelo CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea) com informações do Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina.

Bagé

Moradores da cidade de Bagé (384 km de Porto Alegre), no sul do Rio Grande do Sul, afirmam ter visto uma camada fina de cinzas do vulcão chileno Puyehue sobre os carros na manhã desta sexta-feira. Segundo o instituto de meteorologia MetSul, com sede no Estado, esse é o primeiro registro de precipitação de cinzas vulcânicas no RS desde 1993 (na erupção do vulcão Láscar, no Chile).

A funcionária da Prefeitura da Bagé Giovana Pereira, 25, conta que levou um susto quando viu a camada de poeira sobre o parabrisa de seu carro pela manhã. "Meu parabrisa estava totalmente coberto por cinzas. O aspecto era diferente do pó de terra", afirma. Ela conta que teve que lavar o parabrisa porque as cinzas dificultavam a visibilidade.

A nuvem de cinzas chegou a Bagé na tarde de quinta-feira (9), de acordo com informações do CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea), da Força Aérea Brasileira. O centro monitora o avanço da nuvem com base em informações da Volcanic Ash Advisory Centres, da Argentina.

A camada de cinzas, que está a uma altitude de 1,5 km a 7,5 km do solo, chegou a atingir 70% do RS e as cidades de Florianópolis (SC) e Curitiba (PR) na manhã desta sexta, segundo o CGNA. De acordo com o último boletim divulgado pelo centro, as cinzas começam a se dissipar, mas ainda estão concentradas no RS.

VULCÃO

Pelo segundo dia seguido, Buenos Aires (Argentina) amanheceu com o céu tomado pelas cinzas do vulcão. Os aeroportos de Ezeiza (na região metropolitana da capital) e Aeroparque (na região central) continuam fora de operação. Desde a madrugada de ontem todas as decolagens e partidas estão canceladas.

A previsão do serviço nacional de meteorologia é que a nuvem de cinza permaneça no céu de Buenos Aires à tarde, com uma melhora no tempo somente à noite.

Ontem (9) os aeroportos da capital argentina ficaram fechados durante todo o dia. Mais de 300 partidas e decolagens foram canceladas, afetando voos também no Brasil, Chile e Paraguai. O aeroporto de Montevidéu, que ficou fechado durante todo o dia de ontem, também está sem operar nesta sexta-feira.

A cinzas do Puyehue já havia afetado a região na última terça-feira. O vulcão, no sul do Chile, entrou em erupção no sábado, a maior desde 1960.

Quase uma semana depois, as autoridades chilenas mantêm o alerta vermelho para a ocorrência de novas erupções. O vulcão ainda segue ativo.

O Serviço Nacional de Geologia e Mineração do Chile emitiu comunicado sobre a situação. "[O vulcão] segue registrando um sinal contínuo de tremor associado ao processo de desgasificação, com a saída de material até a superfície, o que é observado de forma permanente desde o início do processo eruptivo".

Ainda segundo o órgão, a "atividade sísmica mostrou um leve aumento", registrando ocorrências como tremores e leves explosões.

Cias aéreas nacionais cancelam voos

A companhia aérea TAM anunciou nesta quinta-feira que também optou por cancelar todos os voos com destino e origem de Porto Alegre até sexta de manhã, por causa do avanço das cinzas do vulcão chileno Puyehue sobre o espaço aéreo do Rio Grande do Sul.



Fonte: FOLHA DE S PAULO

Nuvens de vulcão do Chile atingem fronteira com o Brasil

Nuvens se aproximam da fronteira com o Rio Grande do Sul. Voos entre o Brasil e cinco países foram afetados, segundo a Infraero.

Avião da Austral, coberto de cinzas, no aeroporto de Bariloche , hoje / Reuters

As nuvens do vulcão Puyehue, que entrou em erupção no final de semana no Chile, chegaram nesta terça-feira (7) ao espaço aéreo brasileiro, informou a FAB (Força Aérea Brasileira). As nuvens atingiram a fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai.

Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), órgão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a camada de fumaça está concentrada na faixa de 5.200 a 7.600 metros de altitude.

“No momento, as nuvens afetam uma pequena porção do espaço aéreo brasileiro próximo a fronteira com o Uruguai”, informou o major Antonio Marcio Ferreira Crespo, gerente nacional do fluxo de tráfego aéreo.

Segundo ele, há previsão de modificação de rotas e destinos de forma que as aeronaves não pousem em aeroportos impactados pelas nuvens. Até a tarde desta terça, no entanto, o maior impacto nos aeroportos brasileiros está, segundo o major, “muito mais relacionado a problemas meteorológicos do que propriamente em relação a nuvens vulcânicas”.

Voos entre o Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Peru foram prejudicados nesta terça em razão da nuvem de cinzas do vulcão Puyehue, no Chile, segundo as principais companhias aéreas e a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) dos aeroportos internacionais brasileiros.

As nuvens do vulcão Puyehue, que entrou em erupção no final de semana no Chile, chegaram nesta terça-feira (7) ao espaço aéreo brasileiro, informou a FAB (Força Aérea Brasileira). As nuvens atingiram a fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai.

Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), órgão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a camada de fumaça está concentrada na faixa de 5.200 a 7.600 metros de altitude.

“No momento, as nuvens afetam uma pequena porção do espaço aéreo brasileiro próximo a fronteira com o Uruguai”, informou o major Antonio Marcio Ferreira Crespo, gerente nacional do fluxo de tráfego aéreo.

Segundo ele, há previsão de modificação de rotas e destinos de forma que as aeronaves não pousem em aeroportos impactados pelas nuvens. Até a tarde desta terça, no entanto, o maior impacto nos aeroportos brasileiros está, segundo o major, “muito mais relacionado a problemas meteorológicos do que propriamente em relação a nuvens vulcânicas”.
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Após passagem de cinzas de vulcão, voos são retomados na Argentina
Erupção de vulcão cancela voos entre Brasil e outros cinco países

Voos entre o Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Peru foram prejudicados nesta terça em razão da nuvem de cinzas do vulcão Puyehue, no Chile, segundo as principais companhias aéreas e a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) dos aeroportos internacionais brasileiros.

“Não existe possibilidade de essa nuvem impactar o aeroporto de Porto Alegre, salvo em acontecendo alguma modificação muito significativa no comportamento de uma frente fria que está vindo da região Sul e poderia causar algum impacto, mas no momento a previsão não denota impacto em Porto Alegre”, afirmou.

Os dados mais recentes foram apresentados nesta tarde, segundo a FAB, no Rio de Janeiro, a representantes de empresas aéreas, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

O centro informou que acompanha a evolução da nuvem por meio de informações trocadas com o Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, instituto responsável pelo monitoramento da situação. O CGNA monitora a mudança de destinos das aeronave e os desvios necessários para que os voos não atravessem a área de risco.

"Proteção fria"

Manuel Rangel, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), afirmou ao G1 que as nuvens do vulcão se confundem com uma frente fria localizada sobre o Uruguai.

Segundo ele, em razão dela e de outra frente, atualmente sobre o Paraná e Santa Catarina, dificilmente a fuligem deve prejudicar voos na região Sul do país. “Essas nuvens se confundem com a frente fria, e essas duas frentes devem trazer chuva. Essa umidade deve ajudar limpando essa fuligem”, afirmou.

Segundo Rangel, as frentes atuam “protegendo” o país da chegada das nuvens vulcânicas. “É preciso ver amanhã [quarta-feira] se haverá mudanças, mas, por enquanto, a tendência é que essas nuvens não cheguem com força ao Brasil.”

De acordo com a FAB, ao longo do dia, o cenário previsto pelo centro argentino mudou. Inicialmente, havia a possibilidade de que as cinzas chegassem ao Sudeste do país na noite desta terça e que a camada fosse maior. Ao longo da tarde, no entanto, foi descartado impacto no Aeroporto Salgado Filho, no Rio Grande do Sul.

Ainda conforme o centro, se mantidas as atuais condições meteorológicas na região, a nuvem deve ficar restrita à fronteira do Brasil com o Uruguai, em uma altitude mais elevada.

As nuvens vulcânicas apresentam em seu componente material semelhante ao vidro que, em contato com as turbinas, pode derreter e provocar danos, até o apagamento dos motores das aeronaves, segundo o tenente coronel aviador Flavio Antonio Coimbra Mendonça, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). “Além disso, há o risco da falta de visibilidade e dos gases tóxicos para as tripulações e passageiros”, afirmou.

Imagens de satélite mostram duas frentes frias que devem proteger o país das nuvens do vulcão(Foto: Reprodução/ Cptec/Inpe)


Fonte: G1

Vulcão chileno causa cancelamento de voos na Argentina

Puyehue, na Cordilheira dos Andes, entrou em erupção no sábado (4). Em comunicado, LAN Argentina informa que suspendeu voos para região.


Raios foram fotografados em meio à nuvem de cinzas do vulcão no domingo (5)/ Reuters


Companhias aéreas que vendem passagens com destino à região turística de Bariloche estão suspendendo voos nesta segunda-feira (6) devido à erupção do vulcão chileno Puyehue, cujas cinzas estão se espalhando pelo sul da Argentina.

Em comunicado divulgado na tarde desta segunda, a LAN Argentina informou que está suspendendo todos os voos com destino a San Carlos de Bariloche e Neuquén após um comunicado emitido pelas autoridades aeroportuárias locais, que decidiram fechar o aeroporto Teniente Luis Candelaria desde o domingo.

"Com relação a Neuquén e Río Gallegos, embora os aeroportos dessas duas cidades estejam operantes, a companhia, após analisar as informações oficiais decidiu não operar voos para essas localidades, até que as condições estejam favoráveis e com total segurança", informa a nota.

Os passageiros com voos marcados para esta segunda (6), segundo a LAN, poderão trocar a data do voo sem pagamento de multa, para início da viagem com prazo de 30 dias da data original; trocar a rota com pagamento da diferença tarifária ou ainda devolver a passagem.

Os voos com destino ao sul argentino partem de Buenos Aires. A empresa informa ainda que as demais operações para todos os destinos, inclusive do Chile, estão normais.

Mais informações sobre os voos podem ser obtidas acessando o site da companhia (www.lan.com/cgi-bin/info_vuelos/info_vuelos.cgi) ou pelo telefone 0300 788 0045.

Também na tarde desta segunda, a Aerolíneas Argentinas e sua subsidiária Austral informaram em nota que suspenderam até o próximo domingo (12) todos os voos com destino à região patagônica por questões de segurança.

Outras localidades como Rio Gallegos, El Calafate e Ushuaia, no sul argentino, estão com voos suspensos até a quinta-feira (9).

Pelo mesmo motivo, as companhias decidiram suspender voos noturnos com destino a Santiago e Mendonça até a quinta-feira.

Segundo a nota, os passageiros afetados poderão deixar suas passagens em aberto por até um ano da data da emissão podendo realizar a viagem sem nenhuma multa.

Mais informações podem ser obtidas no site da companhia: www.aerolineas.com.

Emergência
O prefeito de Bariloche, Marcelo Cascón, confirmou a suspensão das aulas nos colégios e outras atividades, enquanto a baixa visibilidade obrigou a manter a restrição ao trânsito pela estrada que liga San Martín dos Andes.

O "comitê de emergência" mantém a recomendação às pessoas para que permaneçam em suas casas e economizem água potável, apesar de as cinzas não terem poluído os aquíferos, indicou o prefeito em entrevista a uma rádio de Buenos Aires.

Fontes: G1- Agências

Erupção de vulcão fecha principal aeroporto da Islândia

Coluna de fumaça alcançou 15 km de altura. Propagação das cinzas pode levar ao fechamento de mais aeroportos.


Local da erupção na Islândia (Foto: Arte G1)

A erupção do vulcão Grimsvotn fechou neste domingo (22) o principal aeroporto da Islândia, informaram as autoridades da aviação civil do país.

Segundo um comunicado oficial, a “previsão de propagação das cinzas nas próximas seis horas” mostra que outros aeroportos do país também podem ser fechados ao longo do dia.

O vulcão entrou em erupção debaixo da maior geleira da Islândia neste sábado (21). O Grimsvotn, que esta sob uma enorme geleira chamada Vatnajokull no sudeste da Islândia, é o mais ativo do país e lançou uma coluna de fumaça branca de cerca de 15 km de altura, afirmou o geólogo Hjorleifur Sveinbjornsson, do gabinete de meteorologia, à Reuters. Ele afirmou que o Grimsvotn explodiu em 2004.

Vulcão lança coluna de fumaça no céu da Islândia (Foto: AP)

De acordo com o meteorologista Haraldur Eirkisson, o fenômeno foi detectado por volta das 19h no horário local (16h em Brasília). "Pode ser uma erupção grande, mas não deve ser como a do ano passado", disse o cientista no sábado, referindo-se à erupção ocorrida sob outra geleira em 2010 e que causou um caos aéreo na Europa ao espalhar cinzas na atmosfera.

Fontes: G1 - Agências

Controladores de voo dos EUA são demitidos por dormir em serviço

A agência federal de aviação dos Estados Unidos (FAA, sigla em inglês) demitiu dois controladores de tráfego acusados de dormir durante o trabalho, colocando voos comerciais em risco no sul do país.

Os dois funcionários - um sediado em Miami (Estado da Flórida) e outro, em Knoxville (Tennessee) - estavam entre vários outros que já haviam sido suspensos por terem cochilado durante o trabalho.

Na última segunda-feira (18) , uma aeronave levando a primeira-dama americana, Michelle Obama, teve de abortar um pouso próximo à capital americana, Washington, por ter se aproximado demais de um avião cargueiro militar, aparentemente devido a um erro do controlador.

Depois disso, a FAA determinou que aviões levando a primeira-dama passarão pelo mesmo tipo de controle de aviões que levem o presidente - ou seja, eles serão monitorados não por controladores de tráfego aéreo e sim por supervisores de tráfego.

O secretário de Transportes dos Estados Unidos, Ray LaHood, disse, em entrevista à TV pública PBS, que o funcionário demitido em Knoxville foi descoberto dormindo por cinco horas durante seu turno de trabalho no dia 19 de fevereiro.

- [O controlador] na verdade fez uma cama em sua torre de controle, levou um travesseiro, levou cobertores. Nós não vamos ficar sentados e deixar este tipo de comportamento ocorrer em torres de controle.

Revisão

Os problemas no controle do tráfego aéreo nos Estados Unidos ganharam destaque em março, quando dois aviões foram obrigados a pousar no Aeroporto Reagan, que serve Washington, sem ajuda da torre de controle.

Problemas envolvendo controladores de voo que dormem durante o trabalho também foram relatados em Seattle (Estado de Washington, noroeste do país) e no Estado de Nevada.

No último dia 14, a demissão de Hank Krakowski, diretor da Organização de Tráfego Aéreo, foi confirmada pelo chefe da FAA, Randy Babbitt, que também pediu uma 'revisão de cima a baixo' do sistema de controle aéreo americano.

O Conselho Nacional de Segurança em Transportes (NTSB, sigla em inglês), que é um órgão independente, já está apurando casos de erros e fadiga dos controladores de voo. Na última quarta-feira, a NTSB disse que também examinaria o caso do avião de Michelle Obama.


Fontes: R7 - AFP

FAA: Diretor de tráfego aéreo renuncia

Diretor de tráfego aéreo renuncia em meio a escândalo.

Torre de controle do Aeroporto LaGuardia.

A FAA, a Administração Federal de Aviação dos EUA, anúnciou na última quinta-feira, que seu diretor de tráfego aéreo, havia renunciado, em meio às críticas geradas por diversos relatos, nas últimas semanas, sobre controladores de voo que dormiam durante o turno de trabalho.

O chefe de tráfego aéreo da FAA, Hank Krakowski, apresentou sua renúncia, na quinta-feira, a qual foi aceita imediatamente. A FAA anunciou que David Grizzle, chefe jurídico do orgão, assumiria interinamente o cargo.

O administrador geral da FAA, Randy Babbit, descreveu os últimos incidentes como “exemplos de conduta não profissional por parte de alguns indivíduos, o que causou a quebra da confiança do público em nossa capacidade em garantir sua segurança.“

Babbit salientou que este tipo de conduta deve cessar imediatamente e que tem como meta manter os mais altos padrões de confiança pública, o que segundo ele começa com uma liderança forte. Babbit, disse ainda que o orgão está efetuando uma revisão completa sobre como a FAA opera o sistema de tráfego aéreo.

“ Todos que trabalhamos no sistema, somos responsáveis e devemos prestar contas sobre a forma que garantimos a segurança do público “. “ Os funcionários da FAA, trabalham diligentemente para operar e garantir o mais seguro sistema de tráfego aéreo do mundo. Faremos o que for necessário para continuar a garantir os padrões de segurança do público. “

O incidnete mais recente, ocorreu na quarta-feira passada. Um controlador em Reno, Nevada,ficou inacessível durante longos 16 minutos, enquanto um avião que fazia um voo médico de emergência e que transportava um paciente em estado crítico não conseguiu contato pois o controlador estava dormindo.

Fonte: NYCAVIATION
Tradução e edição: AIRKRANE

Governos do Brasil e EUA assinam acordo sobre transporte aéreo

Objetivo, segundo o documento, é melhorar serviço e preço de mercado para os passageiros, e prevê também liberdade de atuação para empresas aéreas

Os governos do Brasil e dos EUA, em meio à visita do presidente Barack Obama ao País, assinaram na manhã deste sábado, 19, em Brasília um acordo sobre transporte aéreo com o objetivo, segundo o documento, de melhorar o serviço e os preços de mercado para os passageiros dos dois países.

Segundo o documento, o acordo é para "tornar possível para as empresas aéreas oferecer ao público usuário de passagens e carga variedade de opções de serviço, e desejando encorajar as empresas aéreas a individualmente desenvolver e implementar preços inovadores e competitivos".

O acordo diz que as empresas aéreas de cada país poderão operar voos em qualquer ou em ambas as direções, combinar diferentes números de voos na mesma operação, transferir tráfego entre quaisquer de suas aeronaves, em qualquer ponto, efetuar paradas em quaisquer pontos dentro ou fora do território de qualquer parte, transportar tráfego em trânsito pelo território da outra parte, entre outras coisas.

O documento menciona ainda que cada país "concederá às empresas aéreas da outra parte o direito de vender e comercializar, em seu território, serviços aéreos internacionais diretamente ou por meio de agentes ou outros intermediários à escolha da empresa aérea, incluindo o direito de estabelecer escritórios".

O acordo afirma também que "o operar ou oferecer os serviços autorizados por este acordo, qualquer empresa aérea de uma parte poderá entrar em acordos cooperativos de comercialização tais como bloqueio de assentos, código compartilhado, ou acordos de arrendamento".

Fonte: O ESTADO DE S PAULO

Empresas aéreas do Golfo são uma ameaça, diz Air France

Em Paris, Pierre-Henri Gourgeon, presidente mundial da Air France-KLM, relata ao site de VEJA sua visão sobre a competição das empresas aereas do Golfo Pérsico: "É uma concorrência desleal"

Subvencionadas pelos seus governos, as empresas aéreas do Golfo Pérsico, como a Emirates e a Qatar Airways, avançam na Europa e incomodam os grupos que tradicionalmente operam naquele mercado. “É uma concorrência desleal”, afirmou em Paris o presidente mundial da Air France-KLM, Pierre-Henri Gourgeon, ao site de VEJA. O grupo resolveu reagir e agora pede proteção das autoridades da União Europeia.

Gourgeon: "modelo das companhias aereas do Golfo não é sustentável no longo prazo" (Victor Sokolowicz/Bloomberg)


A Air France-KLM juntou-se a outras companhias no ano passado para cobrar da União Europeia uma reação ao avanço das empresas aereas do Golfo Pérsico. Por quê?

Acreditamos que elas são uma verdadeira ameaça porque são estatais completamente financiadas por seus governos – e estamos falando de nações muito ricas. Eles as ajudam enormemente. Não há cobrança de imposto sobre receita, nem de contribuição previdenciária; essas empresas não pagam o controle aéreo; os aeroportos são construídos pelo estado; e elas não têm de contribuir com quase nada para usufruir das instalações. É assim com a Emirates, a Catar Airways, entre outras. Enfim, são empresas que decidiram não apenas atender os mercados de Dubai e Doha, mas se colocar entre a Europa e a Ásia. Elas querem pegar o trabalho que nós fazemos, pois nossa missão é interconectar o continente europeu com o resto do mundo. E elas ainda vêm até aqui pedir direito de tráfego em nossos países.

O que vocês fazem para brigar com essas companhias?

Aqui na França, especificamente, nós tentamos dizer ao nosso governo: ‘Atenção, não lhes dêem muito direito de tráfego porque essas empresas pegam nosso trabalho – e depois vocês reclamarão que não há uma rede aérea potente em Paris’. Se um país perde essa rede, ele enfraquece. Tudo o que essas companhias querem é assumir nosso trabalho, além de convencer multinacionais para que se instalem em Dubai, e não Paris, Londres ou Frankfurt. Eles querem atrair a riqueza pra eles.

E qual foi a resposta do governo francês?

Ele concedeu direito de tráfego, mas pouco. Felizmente, o governo nos escutou. Essas companhias conseguiram apenas autorizações para rotas no interior do país, o que nos dá tempo de reagir. O estado francês certamente deu menos a elas do que foi pedido.

De qualquer maneira, nada impede que essas aereas do Golfo façam acordos de ‘codeshare’ com as européias.

Sim, mas garanto a você que as companhias europeias não querem. É difícil trabalhar com quem tenta devorá-lo. O crescimento deles é muito rápido, de cerca de 25% ao ano, em grande parte baseado na estratégia de tomar clientes da concorrência. Por isso, eles têm dificuldade em encontrar parceiros.

Custos altos, margens baixas

Mas a literatura econômica diz que é justamente isso que gera benefício aos consumidores: a concorrência. Todos os que cruzam os céus da Europa devem estar muito contentes com este movimento. Não estão?

Num primeiro momento, eu diria que sim. O consumidor sempre gosta de preços baixos e boa qualidade de serviço. O meu ponto é que não acredito que isso seja sustentável no longo prazo. As companhias aéreas do Golfo trabalham com aviões em excesso e, conseqüentemente, muitos lugares vazios. Por terem supercapacidade, oferecem preços menores para atrair público. Contudo, este não é um preço de mercado – ele não se dá em condições normais. Essa companhias só podem fazer isso porque são subvencionadas pelo estado, o que é inaceitável. É uma concorrência desleal. No longo prazo, a meu ver, essas companhias começarão a ter problemas porque este modelo é impraticável. Aí, o consumidor não vai gostar.

Há um novo gigante no céu europeu, fruto da fusão da British Airways e da Iberia. Também não há o temor de que elas tomem seu mercado?

Acredito que essa transação beneficia o mercado. Fomos os pioneiros, com a fusão com a KLM, a mostrar que seria possível realizar este tipo de operação, respeitando as regras nacionais e de trafego aéreo. Foi um exercício muito complicado, mas tivemos sucesso, pois tomamos a precaução de preservar a identidade de ambas. Hoje, com esse negócio da British, aportamos no fim da consolidação europeia. As grandes companhias estão em três polos – Lufthansa, Air France-KLM e British-Iberia. Quando a consolidação avança, surgem concorrentes mais sensatos. Eles são em menor número, mas mais sensatos.

Recentemente, a Air France reduziu as estimativas de ganhos para 2010. Por quê?

Reduzimos nossas estimativas em parte pelos problemas no Egito, Tunísia, Mauritânia e Nigéria. Com os problemas geopolíticos em andamento, há poucos turistas que querem viajar a estes destinos, que são importantes para a Air France, sobretudo a África francófona. Por essa razão, e também pelas greves de controladores de vôo e as tempestades de neve, tivemos de cancelar sete mil vôos no ano passado. Revisamos então nossas estimativas de lucro em 2010 de 300 milhões de euros para zero. Contudo, como havíamos acumulado um prejuízo de 1,3 bilhão de euros em 2009, conseguir recuperar isso já foi algo muito bom.

Fontes: Veja - Agências

Forte nevasca provoca cancelamento de 4 mil voos nos Estados Unidos

Estados da região central do país chegaram a acumular até 60 centímetros de neve

Milhares de voos foram cancelados na terça-feira nos Estados Unidos por causa da aproximação de uma forte nevasca na região central do país.

A tempestade deve se estender por mais de 3.200 quilômetros, despejando até 60 centímetros de neve no centro e norte do Meio-Oeste, e deixando gelo no solo do sul do Meio-Oeste.

Até o meio-dia, as maiores empresas aéreas do país -- United Continental, Delta Air Lines, American Airlines e Southwest Airlines -- haviam cancelado mais de 4 mil voos.

A American Airlines disse que 45 por cento das suas operações estão afetadas, e que o número pode subir. A United recomendou aos passageiros que verifiquem seus voos pelo site da empresa.

Durante a manhã, o gelo chegou a fechar o aeroporto internacional de Dallas/Fort Worth, importante centro de operações da American Airlines. Outro aeroporto local, o Love Field, atendido principalmente pela Southwest, também precisou parar.

O clima imprevisível do inverno é um transtorno habitual para as companhias aéreas, e isso pode afetar seus resultados financeiros no trimestre.

Mas o cancelamento antecipado dos voos ajuda as empresas a evitarem que seus passageiros fiquem retidos em terminais aéreos ou em aviões parados.


Fontes: Agência Estado

URGENTE: Incêndio em sala do ACC Curitiba paralisa todos os voos no Sul

Informações dão conta que teria havido incêndio em uma sala do ACC ( Centro ) Curitiba e que todos os voos que sobrevoam o Sul estariam cancelados.

Mais informações em breve.

Aeroportos têm 16% de voos domésticos com atraso neste domingo

Segundo Infraero, 61 voos foram cancelados em todo o país

Entre a 0h e as 16h deste domingo (26), a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) registrou atrasos em 221 (16,1%) dos 1.375 voos domésticos programados para decolar dos aeroportos do país.

Movimentação no balcão de check in do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, no feriado do Natal/Edson Lopes Jr./R7

Segundo a empresa, um total de 61 (4,4%) foram cancelados pelas companhias aéreas. Somente em relação à última hora (entre 15h e 16h), os atrasos corresponderam a apenas 2,6% dos voos programados.

Já nos voos internacionais, 14 (12,5%) dos 112 programados até às 16h nos aeroportos em Brasília, Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Salvador, Florianópolis, Porto Alegre, Recife e Guarulhos (na Grande São Paulo) sofreram atrasos. Sete voos, procedentes de Manaus, Recife, Rio e Guarulhos, tinham sido cancelados até as 16 primeiras horas deste domingo.

Fonte: R7

Neve bloqueia milhares de passageiros nos aeroportos da Europa

As dificuldades no aeroporto londrino de Heathrow e no alemão de Frankfurt alteram o tráfego aéreo em todo o continente

Aeroporto de Heathrow- Londres - Inglaterra / BBC

O temporal de neve que atinge grande parte da Europa mantém milhares de passageiros bloqueados nos aeroportos, enquanto o gelo segue complicando também o transporte rodoviário e ferroviário no continente.

As dificuldades no aeroporto londrino de Heathrow e no alemão de Frankfurt alteram o tráfego aéreo em todo o continente.

No Heathrow, o aeroporto mais movimentado da Europa, milhares de viajantes passaram a noite como puderam se acomodar nos terminais. Para este domingo, estão previstas as decolagens de apenas quatro voos de curta distância e três de longa distância.

A Alemanha voltou a ter neste domingo transtornos no sistema de transportes ao registrar longos atrasos e centenas de cancelamentos nos principais aeroportos do país. O aeroporto de Frankfurt, o de maior tráfego da Europa continental, segue com graves problemas. No começo da manhã, a Fraport, empresa gerenciadora dos aeroportos alemães, calculou que pelo menos 302 voos dos 1.317 programados para este domingo seriam cancelados, frente aos 272 e 560 cancelados respectivamente no sábado e sexta-feira.

Milhares de passageiros aguardam a regularização dos voos no aeroporto de Frankfurt na Alemanha

Na França, mantém-se o alerta em 37 departamentos do norte e oeste do país por causa da previsão de nevascas. No aeroporto internacional Roissy-Charles de Gaulle, o maior do país, os voos acumulam atrasos de até uma hora e milhares de passageiros se viram obrigados a passar a noite nos terminais.

Em Bruxelas, mais de 1.500 pessoas também tiveram de pernoitar no aeroporto internacional de Zaventem, a maioria em razão do fechamento de outros aeroportos europeus, sobretudo no Reino Unido e Alemanha.

As autoridades recomendam à população que evite o transporte rodoviário, enquanto os trens operam com certos problemas. As linhas ferroviárias de alta velocidade Eurostar e Thalys - que conectam Bélgica, Holanda, França, Alemanha e Reino Unido - preveem para este domingo atrasos de 30 a 90 minutos.

Na Holanda, o aeroporto internacional de Schiphol advertiu que haverá neste domingo o cancelamento de dezenas de voos. O tráfego rodoviário e ferroviário no país também foi afetado pela neve acumulada em algumas regiões do país.

A Itália tenta voltar à normalidade no sistema de transportes após o temporal de neve, com a reabertura do aeroporto de Pisa, o último que ainda estava fechado por causa da neve que caiu desde sexta-feira.

Várias localidades orientais da Hungria registraram nas últimas horas temperaturas de até 20 graus abaixo de zero, mas o aeroporto de Budapeste já funciona com regularidade.



Fontes: ÉPOCA - Efe - BBC

França mantém alerta por causa da neve

Caos aéreo na Europa devido mau tempo

A França mantém neste domingo o alerta em 37 departamentos do norte e oeste do país por causa das nevascas previstas, que provocam problemas nos transportes, incluindo os aéreos, que sofrem atrasos e cancelamentos.

No aeroporto parisiense de Roissy-Charles de Gaulle, o maior do país, os voos acumulam atrasos de entre 30 minutos e uma hora, depois que a Aviação Civil anunciou no sábado a supressão de um de cada quatro voos previstos.

Milhares de passageiros se viram obrigados a passar a noite no Charles de Gaulle ao qual chegaram desviados, após o fechamento do aeroporto de Heathrow, em Londres.

Nos outros aeroportos do país o tráfego também está perturbado embora, por enquanto, não tenha sido anunciado a supressão de voos.

As autoridades alertaram das dificuldades de circulação pelas estradas do norte e oeste do país por causa da soma do gelo à neve que caiu durante a noite, o que faz com que a calçada esteja deslizante.

O tráfego estava muito complicado na região de Paris, onde os ônibus que ligam a capital com as localidades de seu entorno foram cancelados.

Também se registram problemas nos trens, onde os de alta velocidade não podem alcançar seu máximo rendimento por causa da neve.

Tempestade de neve provoca novo caos no transporte da Europa

Sem solução. Motoristas em Londres sofrem com o tráfego decorrente de acidentes e nevascas. Alguns chegam a passar a noite em seus veículos

A forte onda de frio e neve que atinge a Europa causou neste sábado, 18, novos transtornos no transporte aéreo, ferroviário e rodoviário do continente, especialmente no Reino Unido, Holanda, Alemanha, França e Itália.

O mau tempo voltou a paralisar o Reino Unido com o fechamento das pistas nos aeroportos internacionais de Heathrow e Gatwick e atingiu os aeroportos de London City, Exeter, Cardiff, Aberdeen e Bristol.

Da mesma forma que prejudicou o transporte na Alemanha, França, Holanda e o centro da Itália, a neve e as baixíssimas temperaturas no Reino Unido causaram situações caóticas em estradas e ferrovias.

Centenas de motoristas passaram a noite em seus veículos na estrada na região do grande Manchester, na Inglaterra, como consequência do acidente.

O serviço meteorológico prevê fortes nevascas no norte da Escócia, Irlanda do Norte, Gales e partes da Inglaterra e anunciou que as baixas temperaturas podem durar até o fim de janeiro.

Os principais aeroportos da Bélgica e Holanda também registraram cancelamentos e grandes atrasos neste sábado. Embora o aeroporto da capital belga funcione com normalidade, alguns voos foram cancelados com destino à Holanda, Suíça e Alemanha.

No aeroporto de Schiphol em Amsterdã, 3 mil passageiros tiveram que pernoitar no saguão por causa de dezenas de voos cancelados enquanto problemas nas estradas holandesas impediram a circulação dos trens locais.

O aeroporto de Florença, na Itália, voltou a abrir esta tarde ao tráfego aéreo, embora o de Pisa seguia fechado à espera de melhores condições meteorológicas.

A Aviação Civil na França anunciou a redução de 15% dos voos previstos para esta tarde no principal aeroporto francês, o parisiense de Roissy - Charles de Gaulle.

Também foram registrados tráfego nas estradas e atrasos nos trensna França. Cerca de 30 departamentos franceses, a maior parte deles do oeste, estão em alerta pela neve.

A Alemanha, que já está há quase três semanas sob uma camada de neve provocada pelo temporal "Petra", voltou lentamente à normalidade neste sábado, após centenas de voos cancelados e retenções quilométricas nas estradas durante a sexta-feira.

Os maiores aeroportos do país, como Frankfurt, Munique, Düsseldorf e Tegel-Berlim recuperavam a normalidade embora muitos acumulam atrasos.

Um porta-voz do aeroporto de Frankfurt, o de maior tráfego da Europa continental, informou que até as 15h um total de 233 voos dos 1.340 previstos para o sábado tinham sido cancelados, número inferior aos 560 suspensos na sexta-feira.



Fontes: G1 - AFP - Efe - O ESTADO DE S PAULO

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