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Rolls-Royce planeja dobrar receita na América do Sul

A britânica Rolls-Royce planeja dobrar em dez anos o faturamento na América do Sul e atingir, em 2020, US$ 1,4 bilhão.

A receita será garantida em grande parte com o Brasil. Em 2009, o mercado brasileiro respondeu pela maior parcela dos seus negócios na região, que totalizaram US$ 700 milhões, 4% do faturamento mundial do grupo no ano passado - US$ 16 bilhões (10,1 bilhões de libras esterlinas).

As atividades na América do Sul vão crescer sustentadas pelo fornecimento de turbinas e serviços de reparo e manutenção para os setores de aviação civil e de geração de energia ligada à indústria de petróleo e gás. Equipamentos e projetos para a construção de navios de apoio às plataformas de petróleo também vão contribuir para aumentar as vendas.

Andrew Heath, presidente mundial da área de energia da Rolls-Royce, disse que a empresa quer acompanhar o crescimento do Brasil como uma grande economia emergente e, nesse cenário, criar infraestrutura para dar suporte às atividades dos clientes, que incluem nomes como Petrobras, Embraer, TAM e Avianca. A área de energia é um dos quatro setores de negócios da Rolls-Royce. Os outros três são: aeroespacial civil e militar e marítimo.

Um dos objetivos da empresa é elevar o conteúdo nacional de equipamentos fornecidos aos clientes no Brasil. Em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, a Rolls-Royce tem uma fábrica que faz reparo e manutenção de motores de aeronaves e turbinas industriais de até 15 megawatts (MW).

A empresa analisa fazer em São Bernardo reparo de turbinas industriais maiores (de 20 a 25 MW). É o caminho a ser seguido à medida que crescem os volumes desses equipamentos no mercado brasileiro, disse Francisco Itzaina, presidente para a América do Sul da Rolls-Royce International, braço de operações externas do grupo britânico.

Segundo ele, há estudos nas áreas de energia e marítima para aumentar o conteúdo nacional de produtos e serviços. Um dos focos é ampliar a fabricação local dos sistemas periféricos, como motores auxiliares, que vão junto com as turbinas nos módulos de geração de energia de plataformas de petróleo e gás. O esforço inclui parcerias com fornecedores locais, como a WEG.

As turbinas continuam a ser produzidas nos EUA e Canadá, mas com o tempo deverá aumentar os serviços de pós-venda, como reparos e manutenção desses motores, no país. Itzaina disse que a Rolls-Royce contribuiu, no passado, para a nacionalização dos módulos de geração, que chegaram a ter 80% de conteúdo nacional. Os módulos são as estruturas que hospedam as turbinas e equipamentos auxiliares de geração nas plataformas. Hoje esses módulos são contratados diretamente pela Petrobras junto aos fabricantes.

Heath não quis precisar os investimentos a serem feitos para aumentar as atividades da empresa no Brasil, pois o montante vai depender de a empresa ser bem-sucedida em novos negócios. Mas afirmou que a experiência de mais de 50 anos da Rolls-Royce no país dá uma ideia do que a empresa pode fazer: "A melhor coisa é olhar o passado como uma previsão do futuro", disse Heath. Ele afirmou que a empresa forneceu mais de 2,2 mil motores à Embraer. Existe a expectativa de que a Rolls-Royce participe de futuros projetos da Embraer, como o cargueiro KC390.

Na aviação civil, as perspectivas são otimistas. Nos últimos três anos, companhias aéreas da América do Sul colocaram encomendas firmes e opções para mais de 130 aviões de fuselagem larga (wide-bodies) com motores Rolls-Royce. Em energia, o desenvolvimento dos reservatórios do pré-sal traz novas oportunidades para a empresa. As turbinas a gás Rolls-Royce fornecem energia para cerca de 40% da produção brasileira de petróleo e gás, disse Heath. Entre os novos negócios em perspectiva, está o fornecimento de 32 turbinas para equipar oito navios-plataforma de produção que serão construídos no país.

Na área marítima, a Petrobras tem programada a encomenda de 146 navios de apoio às atividades de exploração e produção, parte já contratada. É um segmento para o qual a Rolls-Royce fornece projetos e equipamentos. Em 2009, a empresa inaugurou novo centro de serviços para a área marítima em Niterói (RJ). A unidade se somou a outros dois centros de serviços mantidos pela empresa no país: um em Macaé, também no estado do Rio, de apoio às atividades na área de óleo e gás, e outro em São Paulo, o centro de On-Wing Care, para dar assistência às turbinas Trent usadas na aviação civil.

Fonte: Valor Econômico

TAM cria "bilhete único" aéreo com direito a três paradas

 A TAM anunciou nesta quinta-feira um novo tipo de bilhete aéreo que permitirá aos passageiros comprar um único tíquete e fazer até três paradas antes de chegar ao destino final.

Segundo o novo modelo, batizado de Giro TAM, no momento da compra da passagem, o usuário deverá definir as datas e os pontos de parada desejados. O trecho completo deverá ser feito em até um ano.

"Existirão limitações apenas quanto às paradas, que deverão estar alinhadas com a trajetória do voo. Não seria possível fazer o trecho Rio-São Paulo com escala em Manaus", exemplificou Klaus Kühnast, diretor de vendas da TAM. O executivo acredita que as passagens para o Nordeste serão as principais opções com escalas dos passageiros.

O pacote será vendido a partir de segunda-feira (9) nas lojas da companhia aérea, em agentes de viagem e nas três unidades das Casas Bahia --que fecharam parceria com a TAM. Por enquanto, só o site da companhia não oferecerá o produto em virtude de questões técnicas, segundo Kühnast.

A TAM pretende ampliar as vendas para universitários e consumidores das classes C e D com o pacote. Além da parceria com o varejo, a companhia aérea estabelecerá quiosques de vendas em universidades brasileiras. Os nomes e as regiões serão divulgadas nas próximas semanas, de acordo com o executivo.

Com as escalas opcionais, o programa assemelha-se ao projeto bilhete único, adotado em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo para transporte público. O modelo permite a realização de múltiplos trajetos de ônibus, metrô ou trem ao preço de apenas uma passagem por tempo determinado.


Fonte: FOLHA - Camila Fusco

Skywest compra ExpressJet nos EUA por US$ 133 milhões

A nova SkyWest será a maior operadora de jatos fabricados pela brasileira Embraer

NOVA YORK - A consolidação no setor de aviação comercial nos EUA deu mais um passo hoje, quando duas das maiores companhias aéreas regionais anunciaram o plano de se unir. A SkyWest concordou em pagar US$ 133 milhões em dinheiro para adquirir a ExpressJet Holdings. A nova companhia aérea terá 696 aviões e transportará 50 milhões de passageiros por ano, em quase 4 mil voos diários.

Com essa fusão, serão combinadas as operações de ponte aérea regional das parceiras Continental Airlines e United Airlines, que se fundiram em maio. A rede já vendeu ou desmembrou quase todos as suas unidades regionais, subcontratando os voos para operadoras como a Skywest, que planeja unir a ExpressJet à sua unidade Atlantic Southeast Airlines business, comprada da Delta Air Lines em 2005.

O diretor financeiro da Skywest, Brad Rich, não descartou mais acordos, com o setor regional tentando lidar com a pressão das empresas principais para cortar gastos e melhorar a eficiência. Em 2008 a ExpressJet havia rejeitado uma oferta de aquisição de US$ 3,50 por ação da SkyWest, mas agora aceitou a nova oferta, de US$ 6,75 por ação. As empresas esperam concluir o acordo no quarto trimestre.

A nova SkyWest será a maior operadora de jatos fabricados pela brasileira Embraer e pela canadense Bombardier. As ações da ExpressJet fecharam em alta de 100%, a US$ 6,56. As da SkyWest subiram 0,89% e fecharam a US$ 12,52. As informações são da Dow Jones.


Fonte: O ESTADO DE S PAULO

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