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Base aérea da Segunda Guerra vira ‘ferro-velho’ de aviões

Desmanche, reciclagem e revenda de peças de aeronaves é a atividade que mais cresce na aviação mundial.

Na Inglaterra, o que poderia ser considerado lixo, acabou virando fonte de lucro. Não é um aeroporto comum. Quando um avião pousa, é para nunca mais decolar. A 150 quilômetros de Londres, a antiga Base Aérea de Kemble, usada na Segunda Guerra Mundial, foi transformada no maior ferro-velho de aeronaves da Europa. Um lugar onde nada se perde, tudo se reaproveita: asas, bancos, turbinas, até a chamada caixa-preta – o gravador que registra as conversas dos pilotos e outras informações importantes. Peças que ainda têm o seu valor.

O desmanche, a reciclagem e a revenda de peças de aviões é a atividade que mais cresce na aviação mundial. Até porque, uma aeronave com 20 anos de voo já é considerada velha, principalmente nos países mais desenvolvidos. E o destino final da maioria é o desmanche. Só neste “ferro-velho” no interior da Inglaterra são desmontados, em média, 400 aviões por ano. E o lucro dos proprietários é maior. Em pedaços, um jumbo, por exemplo, pode render o triplo do que valeria se fosse vendido inteirinho.

Algumas companhias aéreas guardam as peças para usarem em outras aeronaves que permanecem voando. Mas a maior parte é colocada à venda ou disponibilizada em uma espécie de mercado de troca. Um negócio que movimenta o equivalente a R$ 3 bilhões por ano.

O dono do ''ferro-velho'' aéreo conta que tem clientes em todo o mundo, inclusive no Brasil. Ele explica que somente são reaproveitadas peças que passam pelo rigoroso controle de qualidade da Agência de Aviação Britânica. O que sobra, principalmente plástico e alumínio, é derretido para ser reaproveitado pela própria indústria aeronáutica.

Velhos aviões costumavam voar até serem abandonados em um cemitério de aeronaves qualquer ou, lamentavelmente, até caírem. Os desmanches mudaram o fim de muitas histórias de aviador.


Fontes: G1 - TV Globo

Escolas de aviação têm fila de espera para ano que vem

A aviação doméstica cresceu 27% no primeiro semestre, segundo a Anac. Até o ano que vem, 11 milhões de brasileiros devem voar pela primeira vez. São mais rotas, mais passageiros, oportunidades em alta.

No que restou de aviões antigos, Pedro Henrique Santos enxerga o futuro: "O mercado precisa de gente capacitada e a aviação civil está crescendo cada vez mais".

O curso de manutenção de aeronaves do aeroclube de Londrina, interior do Paraná, tem quase cem alunos e fila de espera de 50 para o ano que vem.

A aviação doméstica cresceu 27% no primeiro semestre, segundo a Anac. Até o ano que vem, 11 milhões de brasileiros devem voar pela primeira vez. São mais rotas, mais passageiros, oportunidades em alta.

As mesmas escolas que preparam mecânicos, comissários de bordo, instrutores de voos, oferecem os cursos de formação de piloto. A procura também é grande. A maioria dos alunos é jovem. Eles querem assumir a responsabilidade de conduzir aeronaves em voos pelo Brasil e, quem sabe, pelo mundo.


Nas grandes empresas, os salários dos pilotos podem variar de R$ 6 mil a R$ 13 mil, dependendo da experiência.

A necessidade de formar mais profissionais levou a Anac a oferecer bolsas de estudos. Se não tivesse a bolsa, Erick teria que investir entre R$ 40 mil e R$ 50 mil para comandar um avião de grande porte.

Natália tem apenas 20 anos. Com mais 1 mil horas de voo, vai poder brigar por uma vaga de piloto em uma grande companhia: “É prazer, alegria. Se Deus quiser, será meu trabalho”.


Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Mercado de aviação civil cresce 10,8% em julho na América Latina

Aviação cresce na região

O mercado de aviação civil nos países da América Latina e do Caribe cresceu 10,8% em julho de 2010, em relação ao mesmo mês do ano anterior, totalizando 12,5 milhões de passageiros transportados, conforme dados divulgados ontem, pela Associação Latinoamericana de Transporte Aéreo (Alta).

"O desempenho das companhias aéreas da região continuou em franco crescimento durante o mês de julho, com um aumento sustentado do tráfego", afirmou em nota o diretor executivo da Alta, Alex de Gunten.

Segundo a entidade, a receita por passageiro-quilômetro (RPK) cresceu 13,9% no sétimo mês do ano, enquanto a capacidade cresceu 11,9%. A taxa de ocupação (load factor), por sua vez, ficou em 75,8%, um resultado 1,3 ponto porcentual maior que o registrado em julho de 2009.

No acumulado dos primeiros sete meses do ano, o segmento cresceu 14,8%, ante igual intervalo de 2009, com o transporte de 78,3 milhões de passageiros.

O RPK acumulado apresentou alta de 14,3%, a capacidade subiu 8,6% e a taxa de ocupação no período ficou em 72%, um índice 3,6 pontos porcentuais acima do obtido em igual período do ano passado. A Alta é uma associação que representa as empresas áreas da região, responsáveis por 90% do tráfego aéreo da América Latina e do Caribe.

Fonte: Agência Estado

FARNBOROUGH: Aviação comercial reage e vende mais que setor de defesa

Encomendas da aviação comercial agitam o mercado durante a feira

As encomendas de aviões comerciais de grande porte roubaram o espetáculo no salão de aeronáutica de Farnborough, nesta terça-feira, e empresas latino-americanas compartilharam os holofotes em companhia do setor de leasing que volta a crescer.

E em um dia que era aguardado com expectativa positiva para as encomendas militares, as notícias foram em geral ruins para o setor de defesa, porque a Itália cancelou um pedido de 25 Eurofighters e um ministro britânico declarou que o setor precisa cortar custos ou sofrer um cancelamento de programas.

A companhia de aviação chilena LAN Airlines encomendou 50 Airbus 320, no valor de mais de 4 bilhões de dólares; a Flybe assinou contrato de mais de 5 bilhões de dólares para aviões produzidos pela Embraer; e novas encomendas para a Boeing são aguardadas no final do dia pelo pioneiro do leasing de aviões Steve Udvar-Hazy.

Todas essas transações parecem ter devolvido o destaque às vendas de aviões comerciais, especialmente a novos mercados que serão vistos como os mais prováveis propulsores de crescimento do setor nos próximos anos.

"A demanda vinda de companhias de aviação, em oposição a companhias de leasing, está localizada principalmente na Ásia, América do Sul, Oriente Médio e até Rússia, todos vistos como mercados em crescimento", disse Howard Wheeldon, estrategista sênior na BGC Partners.

"Minha dúvida é: onde estão os pedidos europeus e norte-americanos? Será que ressurgirão dentro de dois anos? Isso é improvável. O setor de aviação civil está melhor do que esteve, mas ainda não recuperou sua melhor forma sobre isso", disse ele.

Os orçamentos militares e comerciais contrastam fortemente. O setor privado vem gastando com mais liberdade do que nos dois anos passados. Enquanto isso, Liam Fox, o secretário britânico de Defesa, participou do evento para declarar que os programas militares do país são caros demais.

"Os atuais programas de defesa têm custo inacessível, e a realidade que não se pode contornar é que uma mudança virá", disse ele a jornalistas, acrescentando posteriormente que "o setor precisa nos ajudar, por meio de corte de custos e ganhos de eficiência".


Fontes: O Globo - REUTERS/Tim Hepher e Rhys Jones

Procura por voos no país aumenta em junho, diz Anac

Alta foi de 16,81% em junho em relação a 2009. Demanda por rotas internacionais cresceu 22,31% no período.

A procura de passageiros por transporte aéreo no país cresceu 16,81% em junho em relação ao mesmo período do ano passado. Quanto à demanda por rotas internacionais operadas por companhias brasileiras, o aumento foi de 22,31% em junho. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O primeiro semestre acumula aumento de 27,58% na demanda doméstica e de 13,42% na internacional, comparado ao mesmo período de 2009.

Nas rotas domésticas, a TAM é líder, com participação de 42,91%. Já a Gol/Varig fechou junho com 39,11% do mercado. No comparativo com junho de 2009, a TAM teve crescimento de 11,95%, enquanto a Gol/Varig avançou 8,29% no mesmo período.

Ficou em terceiro lugar a Webjet, com 6,15% de participação em junho, na frente da Azul, com 5,68%. Em seguida estão a Avianca (2,74%) e a Trip (2,37%).

Segundo a Anac, descontado o percentual da Puma Air - que passou a operar com aeronaves maiores somente neste ano - a Trip foi a empresa aérea brasileira com o maior percentual de crescimento no mês passado, com aumento de 129,25% da demanda.

Índice de ocupação

A ocupação nos voos domésticos registrou uma pequena queda, de 65,44% em junho de 2009 para 64,53% no mês anterior. No entanto, no mercado internacional, o índice de assentos ocupados passou de 65,47% em junho do ano passado para 76,14% em junho de 2010.

Entre as companhias brasileiras que operam rotas internacionais, a TAM mantém a liderança, com 86,67%, seguida pela Gol/Varig, com 13,45% de participação.


Fonte: G1

De olho na baixa renda, empresa lança ´carnê da aviação´

Criada para atender as classes C e D, Vai Voando faz parceirias com TAM, Azul e Webjet e quer trazer passageiro onibus para o avião


Ralph Fuchs, sócio da Vai Voando/ Foto: Flavio Moraes/Fotoarena

Migrar 30 milhões de clientes do transporte rodoviário para o mercado de aviação. Esta é a proposta da Vai Voando, empresa que criou um sistema de venda pré-paga de passagens aéreas, focada nos consumidores das classes C e D.

A novidade é a adaptação para o setor aéreo de um modelo de pagamento notabilizado pela Casas Bahia, no qual o cliente paga suas prestações em até 12 vezes por meio de boleto bancário, o famoso carnê.

Criada em setembro de 2009 pelos empresários Ralph Fuchs e Thomas Rabe, a empresa já negocia passagens de TAM, Webjet e Azul. Fuchs não divulga números da Vai Voando, mas sabe de cor os dados das pesquisas sobre hábitos de consumo da classe C, extrato da população com renda familiar mensal entre R$ 1,1 mil e R$ 4,6 mil. “Viagem e lazer é o terceiro item da intenção de compra desse público”, afirma. Foi justamente o descompasso entre o desejo da população de baixa renda de viajar e a existência de canais adaptados para esse público que motivou os empresários a criarem uma companhia promotora de vendas de passagens.

O preço não é a maior barreira para a entrada da classe C no setor aéreo. São as condições de pagamento e fatores psicológicos, afirma Fuchs.

Hoje, a maioria das compras de passagens é feita pela internet e paga no cartão de crédito. Para Fuchs, isso é um entrave para a população de baixa renda. Muitos têm cartão, mas não limite disponível ou até mesmo preferem não usar o produto por receio de se endividar. Segundo ele, há também uma crença entre os consumidores de baixa renda de que a passagem aérea é um produto fora do seu padrão de renda. “O mercado de viagens brasileiro foi estruturado para a classe A/B. Os canais existentes para a classe C são adaptações imperfeitas”, afirma Fuchs.

Para atender esse público, a Vai Voando trouxe a venda pré-paga, no qual o cliente paga a passagem com carnê e viaja quando a dívida estiver quitada. Até então, a opção de boleto bancário exigia pagamento à vista. Como o cliente só viaja com todas as parcelas pagas, não há risco de inadimplência, e, portanto, toda compra é aprovada, mesmo se houver restrição nos serviços de proteção ao crédito.

A consultora de planejamento estratégico, Rita Almeida, da CO.R Inovação, vê com otimismo a iniciativa. “Esse sistema de pagamento vem ao encontro de um hábito que já existe na classe C, que é poupar o ano todo para comprar algo.”

Outra novidade trazida pela Vai Voando é a oferta de passagens aéreas em canais de venda direta, além da internet e de agências de viagens. A meta da empresa é ter cem vendedores até o final deste

Maria Célia Ferreira, diarista, pagou passagem para a Bahia com carnê/ Foto: David Santos

Um dos vendedores atendeu a diarista Maria Célia Ferreira, de 39 anos, no seu local de trabalho, em Santos (SP). Ela ouviu um comercial no rádio sobre a venda de passagens aéreas via carnê e ligou para agendar a visita.

Os bilhetes de ida e volta para Salvador (BA) custaram R$ 645, em três vezes. Ela tem cartão de crédito, mas raramente usa, pois teme se endividar. “Prefiro pagar no carnê. Eu vou e volto sem dívida”, afirma.

Baiana, mas moradora de Santos há 15 anos, Maria Célia nunca tinha viajado de avião e não visitava a família há oito anos. “Logo que eu me mudei, ia todo ano de ônibus. Mas são três dias de viagem. É muito cansativo, e por isso não fui mais.”

Maria Célia faz parte de um grupo de 30 milhões de pessoas que viajam de ônibus no Brasil, quase o triplo do público que compra passagens aéreas atualmente - cerca de 12 milhões, segundo estimativas da Vai Voando. Assim como ela, a maior parte dos clientes parte do Estado de São Paulo para cidades nordestinas para visitar familiares.

Os recursos são repassados às companhias aéreas na medida em que os carnês são pagos. “Para as empresas, a parceria é válida porque é um adiantamento de caixa e mais uma frente de vendas”, afirma Ralph Fuchs.

Para comprar as passagens, os interessados podem acessar a página da Vai Voando na internet ou ligar na central de relacionamento com o cliente e agendar uma visita com um representante comercial. O telefone é 0800-771-2388.

Experiência no setor

Antes de fundar a Vai Voando, Ralph Fuchs já atuou no segmento popular. Ao lado do empresário Ricardo Etchenique, do grupo EletroDireto, ele criou a rede Você Pode, que almejava ser uma “Casas Bahia da venda direta”, ao comercializar em até 12 vezes equipamentos eletroeletrônicos por catálogo para a classe C e D. Não deu certo. Criada em 2006, a empresa encerrou suas atividades em dois anos e foi à falência, junto com o grupo Eletro Direto.

Fuchs afirma que vendeu sua participação na sociedade à Etchenique antes da falência. “Saí por problemas internos de gestão. Não me interessava aquele modelo de empresa.” Etchenique não foi localizado pela reportagem.

Ao lado do amigo e hoje sócio Thomas Rabe, o empresário criou a Vai Voando. Um dos motivos foi a proximidade de Rabe com o setor de turismo - ele já atuou em agências de viagens. “A ideia parece óbvia agora, mas ninguém vendia passagens dessa forma no mercado brasileiro no ano passado”, afirma Fuchs.

Fonte: IG/Marina Gazzoni

Irã acusa países de não reabastecer seus aviões

BP teria deixado de fornecer combustível

O Irã reclamou nesta segunda-feira que seus aviões não foram reabastecidos na Alemanha, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos. Washington disse que suas empresas estavam tomando as "decisões certas" ao cortar relações comerciais com Teerã.

O jornal "Financial Times" disse que gigante British Petroleum (BP) não renovou um contrato de abastecimento de combustível com as companhias aéreas iranianas, o que poderia explicar as dificuldades que essas empresas vêm enfrentando para reabastecer seus aviões.

O contrato terminava no fim de junho, informa o FTD, que cita o exemplo de um avião da Iran Air que teve de aterrissar em Viena porque não pôde encher o tanque no aeroporto de Hamburgo.

"Não podemos nos pronunciar sobre os contratos individuais com cada companhia aérea. Mas respeitamos, em todos os países nos quais temos atividades, as regras locais sobre as sanções", afirmou a presidência da BP ao jornal. Segundo a edição, as novas sanções votadas pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o Irã influenciaram na decisão do grupo petroleiro.

O grupo francês Total, no aeroporto de Colonia-Bonn, e o grupo do Kuait Q8 afirmaram ao jornal econômico que entregariam o combustível normalmente.

ABASTECIMENTO INTERROMPIDO

Aeroportos do Reino Unido, Alemanha e Emirados Árabes Unidos (UAE) já estariam se recusando a abastecer aviões comerciais iranianos desde a semana passada, afirmou Mehdi Aliyari, secretário da Associação de Companhias Aéreas do Irã.

"Desde quinta-feira, após a aprovação de sanções unilaterais americanas contra o Irã, os aeroportos do Reino Unido, Alemanha e dos UAE não vêm aceitando reabastecer os aviões iranianos", disse Aliyari.

A agência oficial iraniana Irna acrescentou que o aeroporto do Kuait havia feito o mesmo.

Segundo Aliyari, a medida está de acordo com a "decisão do Congresso americano de impor sanções à venda de combustíveis ao Irã. As companhias [aéreas] Iran Air [estatal] e Mahan [privada], que realizam numerosos voos para a Europa, tiveram problemas".

Ele pediu ao ministério das Relações Exteriores, ao Departamento Nacional de Aviação Civil e ao Ministério dos Transportes agir contra o que chamou de "ação ilegal americana".

PRESSÃO ECONÔMICA

A pressão sobre o Irã aumenta por causa de seu programa nuclear, e os EUA aumentaram os esforços para isolar economicamente o país persa. Na quinta-feira (01), o presidente Barack Obama assinou sanções unilaterais severas que pretendem esmagar as importações de combustível à República Islâmica e aprofundar seu isolamento internacional.

Washington não deixou claro se suas novas sanções pretendem pedir que empresas recusem abastecer aeronaves iranianas em aeroportos em outros países, mas autoridades americanas deixaram claro estarem satisfeitas com as notícias de que as sanções começaram a surtir efeito.


"O preço de fazer negócios com o Irã, um país que está se esquivando de suas obrigações internacionais e envolvido em atividades ilícitas, está ficando mais alto", disse um alto representante do governo Obama nesta segunda-feira.

"O setor comercial internacional está fazendo as escolhas certas. Agora é hora do Irã fazer a escolha certa --cumprir suas obrigações internacionais-- que continuam sendo nosso principal objetivo", disse o representante.

DESMENTIDOS

Autoridades em Dubai desmentiram a informação e em Berlim o ministério dos Transportes disse que não há orientação do governo que proíba o abastecimento de aeronaves iranianas, mas que a administração não poderia comentar se há fornecedores de combustíveis boicotando as companhias aéreas da República Islâmica.

Já no Reino Unido um porta-voz do governo disse, sem se identificar, que "não sabia de qualquer recusa de combustível feita pelo Reino Unido".

No entanto, uma fonte ligada ao dossiê, em Dubai, citou um problema com um "fornecedor internacional de combustível" em vários aeroportos no mundo, entre eles os dos Emirados, que rejeitou reabastecer os aviões iranianos. Mas "os operadores da Iran Air têm outras fontes para se reabastecer", disse, frisando que preferia não ter o nome divulgado.

Fontes no Oriente Médio e Europa afirmaram que caso os voos tenham deixado de receber combustível, poderia ter sido uma decisão de empresas privadas tentando se adaptar às novas sanções dos EUA, e não proibições impostas por países onde os aviões pousaram.

SANÇÕES E REPRESÁLIAS

Também citado pela agência de notícias Isna, um membro da Comissão Parlamentar das Relações Exteriores e da Segurança Nacional, Heshmatollah Falahat-Pisheh, pediu represálias contra os UAE, o Reino Unido e a Alemanha.


"Achamos que as sanções dos Estados Unidos procuram prejudicar os iranianos", disse. "Devemos agir da mesma forma em relação aos Emirados, ao Reino Unido e à Alemanha, cujos aviões precisam ser reabastecidos no Irã".

Na quinta-feira passada (01), o presidente americano, Barack Obama, aprovou uma nova série de sanções contra o Irã. O objetivo é pressionar as importações de combustível ao país persa e penalizar os bancos estrangeiros que fizerem negócio com a República Islâmica.

Os EUA querem pressionar Teerã a suspender seu programa nuclear. Washington suspeita que o programa tenha como objetivo a fabricação de uma bomba atômica, mas o Irã insiste que tem fins meramente pacíficos.

O Conselho de Segurança da ONU renovou em 9 de junho sua condenação à política nuclear iraniana em uma resolução acompanhada por sanções, a quarta desde 2006.

Às medidas da ONU somaram-se sanções extras aplicadas pelos EUA, pelo Canadá e pela União Europeia.

No dia 16, o Tesouro dos EUA impôs sanções adicionais ao Irã por seu programa nuclear, pondo na "lista negra" mais empresas e pessoas suspeitas de ligações com o programa nuclear ou de mísseis do Irã.

As medidas proíbem transações de americanos com as entidades listadas, e buscam congelar quaisquer bens que elas tenham sob jurisdição americana. A União Europeia anunciou medidas adicionais semelhantes no dia 17.

FECHANDO O CERCO

As potências ocidentais acreditam que o Irã pretenda desenvolver bombas sob um programa nuclear disfarçado de pacífico. Teerã nega a acusação, e diz que seu programa nuclear tem apenas fins medicinais e de geração de energia.

As sanções parecem estar tendo impacto. Nas últimas semanas, alguns países e empresas cortaram importações de petróleo cru iraniano. Outras pararam de fornecer petróleo refinado.

Os Emirados Árabes Unidos tomaram medidas na semana passada para diminuir seu papel crucial de mediador comercial e financeiro com Teerã. O Banco Central pediu a instituições financeiras o congelamento de contas de 40 instituições e uma pessoa na lista-negra da ONU (Organização das Nações Unidas) por cooperar com o programa nuclear e de mísseis do Irã.

Fontes: FOLHA - Agências

Grupo nos EUA processa governo em nome de cidadãos impedidos de voar

ACLU move ação contra governo, em defesa dos cidadãos

A União Americana pelas Liberdades Civis (Aclu, na sigla em inglês), entidade de defesa dos direitos civis, anunciou nesta quarta-feira um processo judicial em nome de dez cidadãos americanos ou residentes legais nos Estados Unidos incluídos em uma lista de pessoas proibidas de voar em território americano.

A lista do governo americano inclui pessoas proibidas de embarcar em aviões ou de entrar no espaço aéreo dos Estados Unidos e foi ampliada em dezembro do ano passado, após a tentativa frustrada de ataque contra um avião que viajava de Amsterdã a Detroit no dia de Natal.

Segundo a Aclu, nenhuma das dez pessoas representadas na ação foi informada do motivo de sua inclusão na lista ou teve a chance de contestar a medida, e seis delas estão atualmente fora dos Estados Unidos, sem poder retornar ao país.

A ação judicial foi movida em um tribunal do Estado de Oregon e é contra o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o FBI (a polícia federal americana) e o Terrorist Screening Center, unidade do FBI responsável pela relação de suspeitos de extremismo.

Ao comentar a ação, representantes da Aclu afirmaram que a decisão do governo americano de impedir pessoas de voar sem dar a elas a chance de se defender tem um enorme impacto em suas vidas.


"Mais e mais americanos que não fizeram nada de errado se encontram impedidos de voar, e em alguns casos, impedidos de retornar aos Estados Unidos, sem nenhuma explicação do governo", disse o advogado Bem Wizner, da Aclu, em um comunicado sobre a ação judicial.

"Uma lista secreta que impede as pessoas do direito de voar e as coloca em situação de exílio sem qualquer oportunidade de contestação é tanto não americana quanto inconstitucional", disse o advogado.

Preocupação

A Aclu e outros críticos da lista de pessoas impedidas de voar afirmam ainda que erros são cometidos e muitos acabam sendo prejudicados por ter nomes semelhantes ou iguais ao de suspeitos incluídos na relação.

Entre as dez pessoas representadas na ação judicial está Ayman Latif, cidadão americano e ex-fuzileiro naval nascido em Miami e que passou um ano e meio no Egito estudando árabe.

Latif foi impedido de embarcar em um voo no Cairo, em abril, e desde então não pode retornar aos Estados Unidos.

A preocupação das autoridades americanas com extremistas domésticos vem aumentando recentemente, e fez com que o governo incluísse o combate a esse tipo de crime entre suas prioridades na Estratégia de Segurança Nacional divulgada em maio.

A tentativa frustrada de explodir o avião que voava para Detroit no Natal foi apenas um de vários episódios recentes que têm aumentado a preocupação do governo americano com a questão.

No início de maio, em outro episódio do tipo, o cidadão americano de origem paquistanesa Faisal Shahzad tentou explodir um carro-bomba na região de Times Square, em Nova York.

Fontes: FOLHA - BBC/ALESSANDRA CORRÊA

Setor aéreo cresce em maio e volta ao nível pré-crise

 Transporte de passageiros cresceu 11,7%, puxado por aumento de voos na América Latina

O tráfego aéreo de passageiros se recuperou do baque sofrido durante a crise de 2008 e 2009 e voltou a crescer em maio. De um ano para cá, o setor cresceu 11,7% e já ultrapassou os níveis anteriores à crise, segundo avaliação da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo).

Grande parte da melhora no setor foi puxada pelo transporte aéreo na América Latina, segundo dados divulgados nesta terça-feira (29). O movimento de passageiros cresceu 23,6% em um ano na região, graças ao fortalecimento das economias locais.

A América do Norte ampliou o transporte de pessoas em 10,9%, e aparece como a área com a maior fatia do transporte de carga do mundo. Na região da Ásia e do Pacífico, o aumento foi de 13,2%; na África, 16,9%; no Oriente Médio, 17,5%.

O menor crescimento do tráfego aéreo de passageiros em maio foi registrado na Europa, com aumento de 8,3 % de maio de 2009 para este ano.

Giovanni Bisignani, diretor-geral e executivo-chefe da Iata, diz que nem a atividade do vulcão islandês Eyjafjalljökull, que levou ao fechamento de aeroportos e ao cancelamento de voos, derrubou os transportes no mês passado.

- A procura rebateu fortemente em maio após o fiasco que representou o impacto do vulcão islandês em abril. Mas o tráfego de passageiros está 1% acima dos níveis prévios à recessão.

A Iata estima que os prejuízos tenham passado de R$ 351,8 milhões por dia durante os quase dois meses de atividade vulcânica na pequena ilha ao norte da Europa. Neste ano, a Iata prevê que as companhias aéreas obtenham em 2010 um lucro de US$ 2,5 bilhões, após as perdas de US$ 9,9 bilhões registradas em 2009.

O transporte aéreo de mercadorias está 6% superior ao número de dois anos atrás. No mês passado, o trânsito de mercadorias chegou a 34,3%.

A oferta de assentos cresceu 4,8%, o que deixou o fator de carga - o percentual de ocupação dos voos com relação à capacidade disponível - em 76%.


Fontes: R7- Efe

Tráfego aéreo nacional cresce 20,2% em maio, mostra Anac

Participação das quatro maiores após TAM e Gol subiu para 18%. TAM ficou com 41% do total de passageiros transportados dentro do país.

O tráfego aéreo dentro do Brasil cresceu 20,2% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta segunda-feira (14) a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o crescimento é de 29,86%.

A ocupação dos aviões no mercado interno também subiu, atingindo 60,31% em maio, ante 59,19% no mesmo mês de 2009.

Em comunicado, a Anac destacou o avanço da presença de empresas aéreas de menor porte no setor. As quatro companhias aéreas depois da TAM e da Gol alcançaram, juntas, participação de quase 18% do mercado em maio, frente a 12,4% em igual intervalo do ano passado.

A TAM ficou com 40,88% do total de passageiros transportados dentro do país, abaixo dos 44,91% do mesmo mês de 2009; seguida pela Gol, com 40,18% (42,02% em maio de 2009). O dado da TAM não inclui a fatia de 0,16% da empresa aérea regional Pantanal, que foi comprada em dezembro passado.

A WebJet, em terceiro lugar, ficou com 6,26% de market share em maio. A Azul aparece com 5,93% do mercado doméstico e a Avianca, nova marca da OceanAir, chegou a 3,17% de participação no mês passado. A companhia aérea Trip apresentou fatia de 2,53% do mercado brasileiro.

Voos internacionais

A demanda nos voos internacionais operados por companhias aéreas brasileiras - apenas TAM e Gol - apresentou incremento de 21,03% em maio na comparação anual, enquanto de janeiro a maio a alta acumulada foi de 11,69%, segundo a Anac.

Em maio, a TAM ficou com 87,93% dos passageiros que voaram ao exterior, enquanto a Gol apresentou market share de 12,07%.

A ocupação nas aeronaves das companhias aéreas brasileiras no segmento internacional em maio atingiu 74,20%, alta de quase 12 pontos percentuais sobre um ano antes, quando foi de 62,36%.

Fonte: G1

Aeronáutica altera procedimentos para pousos e decolagens em Brasília e Recife

A Aeronáutica alterou, a partir deste mês, procedimentos para pousos e decolagens nas cidades de Brasília e Recife. 

O objetivo é melhorar a fluidez do tráfego aéreo. Dessa forma, na capital federal, as duas pistas têm sido utilizadas para escoar com mais agilidade os tráfegos.

Os procedimentos são baseados em recomendação da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) e implementados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Até o dia 7 de abril, os voos que saíam de Brasília em direção ao norte do País faziam curva à direita. A partir do dia 8, os aviões mantém a direção da pista. “As duas pistas têm sido utilizadas em suas capacidades. A nossa missão é possibilitar que o fluxo seja organizado e com toda segurança”, explicou o Comandante do Primeiro Centro Integrado Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), Brigadeiro-do-Ar Maurício Ribeiro Gonçalves.

Ele explicou que, para diminuir ao máximo o ruído para residências próximas á área de decolagem em Brasília, os controladores solicitam aos pilotos que façam o maior gradiente de subida. “Além disso, separamos as aeronaves mais ruidosas para a pista nova”, ressaltou.

Além disso, das 22h às 6h, todas as aeronaves decolam dessa pista, salvo alguma restrição operacional.

Fonte: FAB

Aéreas devem ter prejuízo de US$ 2,8 bi em 2010, prevê Iata

Companhias europeias sozinhas serão responsáveis por US$ 2,2 bilhões em perdas

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) estima que a indústria aérea global terá prejuízo de US$ 2,8 bilhões neste ano. As companhias europeias sozinhas serão responsáveis por US$ 2,2 bilhões em perdas.

Segundo Giovanni Bisignani, diretor-geral da Iata, as empresas aéreas da América Latina foram as únicas que registraram lucro no ano passado, com ganho de cerca de US$ 800 milhões. Para ele, a região será uma entre as duas que terão resultados positivos neste ano. As companhias da região da Ásia e do Pacífico também deverão ter lucro em 2010, de cerca de US$ 900 milhões.

As companhias da América do Norte deverão ter prejuízo na faixa de US$ 1,8 bilhão neste ano, enquanto as do Oriente Médio poderão perder US$ 400 milhões, segundo Bisignani.

As empresas aéreas, que sofreram fortemente em seguida aos ataques terroristas nos EUA em setembro de 2001, foram duramente atingidas pela crise econômica global nos últimos anos.

Durante a década passada, a indústria aérea global perdeu US$ 50 bilhões, de acordo com a Iata.

Conforme as economias globais se firmarem e a demanda dos passageiros aumentar, porém, o setor poderá novamente ter lucros em 2011. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

Brasil vai receber novos operadores da América do Sul

A Agência Nacional de Aviação Civil autorizou a companhia colombiana Aero República a operar voos internacionais com origem no Brasil, assim como a empresa BoA (Boliviana de Aviación).

A ANAC também concedeu autorização provisória para a uruguaia BQB Linhas Aéreas para fazer nove voos exploratórios e em breve, deve receber pedido da boliviana Aerocon.

O interesse das operadoras estrangeiras do Continente se dá em razão do crescimento da demanda por transporte aéreo no Brasil e a liberdade tarifária, que ampliou a concorrência no setor.

Para a América do Sul, as novas regras vigoram desde setembro de 2008 e pôs fim à necessidade de cobrar um preço mínimo dos voos com origem no Brasil para estes países.

FONTE: Revista Flap

Gol pretende transportar 34 milhões de passageiros em 2010

A Gol Linhas Aéreas planeja transportar até o final do ano 34 milhões de passageiros, 6 milhões a mais que o registro em 2009.

O salto, conforme explicou Constantino Oliveira Jr. presidente da Gol, se deve a chegada de novas aeronaves e ao aumento do poder aquisitivo da classe média brasileira.

Neste domingo (21/03) a Gol estréia mais um avião. O 110º equipamento da empresa acabou de chegar no recém-inaugurado hangar 3, em Confins (MG).

Fontes: Mercado e Eventos

Norma da UE dá duas horas às companhias aéreas para darem lista de passageiros em caso de acidente

A União Europeia vai obrigar companhias aéreas a entregar as listas de passageiros no prazo de duas horas em caso de acidente.

Os ministros de transporte dos 27 países chegaram hoje a acordo para uma nova norma que pretende melhorar a investigação dos acidentes aéreos e que irá obrigar as companhias aéreas a entregar a lista de passageiros às entidades competentes nas duas horas seguintes à notificação de acidente sendo esta divulgada após informação a todos os familiares ou mantida confidencial caso os Estados Membros o decidam, diz a imprensa internacional.

A nova norma irá criar uma Rede Europeia de Autoridades de Investigação sobre a Segurança na Aviação Civil que irá coordenar e consolidar a cooperação entre os Estados-membros, a Comissão e a Agência Europeia de Segurança Aérea e desempenhar tarefas como a harmonização de acções de formação.

As investigações dos acidentes irão continuar a ser da competência nacional mas o país poderá pedir apoio à Rede para questões especializadas.

O novo regulamento vai obrigar as autoridades civis e judiciais encarregadas de investigar um acidente aéreo a fazerem acordos prévios de coordenação entre si.

A norma está dependente de ratificação, devendo a aprovação final e votação no Parlamento acontecer em Julho e pretende reforçar o cumprimento das recomendações de segurança resultantes das investigações sobre acidentes e vai estabelecer como obrigatório a avaliação de cada recomendação, responder num prazo máximo de 90 dias e justificar qualquer negação à sua aplicação, bem como propõe-se criar uma base de dados europeia de recomendações de segurança.

No que diz respeito às vítimas a norma vai assegurar os seus direitos através de normas comuns de prestação de ajuda rápida e organizada, devendo as vítimas e famílias ter informação fidedigna sobre o decurso da investigação.

Fonte: Presstur

Tráfego aéreo brasileiro cresce 43% em fevereiro e bate recorde histórico

Voos internacionais também têm alta; passagem aérea está mais em conta que em 2009

O tráfego aéreo doméstico brasileiro aumentou 42,89% em fevereiro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2009 – o maior crescimento desde setembro de 2003, quando os dados começaram a ser computados.

De cada cem passageiros dos voos em território nacional, 16 preferem as companhias pequenas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

As principais companhias aéreas brasileiras registraram aumentos expressivos de passageiros, com destaque para as de menor porte. A Trip apresentou alta de 90%, a Webjet, de 142%, a Passaredo, de 190%, e a Azul, de 336%.

A TAM, líder de mercado com 42,4% de participação, teve um aumento de 21,7% da demanda doméstica. A Gol/Varig manteve a segunda posição no mercado (41,6% de participação) e cresceu 47,9% no período. No ranking de participação do mercado, a terceira maior companhia brasileira ainda é a Webjet (6,3%), que ampliou a distância para a Azul (5,2%), OceanAir (2%) e Trip (1,7%).

Voos internacionais

Segundo a Anac, os voos para o exterior também aumentaram em fevereiro – alta de 14,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Neste mercado, a TAM detém 82% de participação, seguida pela Gol/Varig, com 18%.

Somados os meses de janeiro e fevereiro de 2010, a demanda por transporte aéreo entre as companhias brasileiras que fazem voos regulares já acumula crescimento de 36,5% no segmento doméstico e de 13,7% no internacional.

Ocupação

O aumento da demanda deixou os aviões das companhias brasileiras mais cheios: a ocupação nos voos no Brasil passou de 60,7% em fevereiro de 2009 para 71,6% no mês passado. Já nas rotas para o exterior, as empresas nacionais elevaram a ocupação de 67,3% para 77% no período de 12 meses.

Passagem mais barata

Apesar do aumento da procura, as tarifas não sofreram reajuste até janeiro deste ano. Dados do relatório Yield Tarifa da Ana, também divulgado nesta quinta-feira, mostram que o passageiro pagou R$ 0,41 por quilômetro voado no Brasil em janeiro de 2010, ante R$ 0,53 de janeiro de 2009. Em dezembro de 2009, o quilômetro voado no país era de R$ 0,44.

Na média de 67 linhas monitoradas entre capitais e importantes cidades no Brasil, uma passagem aérea custou R$ 302,60 em janeiro - valor 28% mais barato do que em janeiro do ano passado (R$ 418,94). Os dados de fevereiro ainda não estão disponíveis.

Fontes: R7 - ANAC

China vai adquirir 218 avioes em 2010

A China vai adquirir 218 aviões durante o ano de 2010 para agilizar a demanda do transporte aéreo no país.

Serão aeronaves de grande e médio porte, além de exemplares destinados a voos regionais. O anuncio foi da aviação civil chinesa, através de seu diretor, Li Jiaxiang, através da agência oficial, Xin Hua.

Para 2010, o número de passageiros na China deverá ter aumento de 12%. Em todo o país, 22 aeroportos passaram em 2009 por obras de remodelação e ampliação, dentro do plano integrado que vai acrescentar reformas em outros 25 durante este ano, com investimentos de US$ 13 bilhões.

O número de viajantes no tráfego aéreo chinês subiu para 230 milhões. Este número deverá estar triplicado antes de 2020 e terá seis vezes mais até 2030, segundo as previsões.

Fonte: Brasilturis

Embraer terá mais um ano de vendas escassas

Analistas e a própria empresa dizem que a recuperação na carteira de pedidos só deve ocorrer em 2011

Embraer 195: Empresa estuda remodelar avião para transportar até 130 passageiros e concorrer com Boeing e Airbus

Quem se prende à velocidade com que os jatos comerciais cruzam oceanos e alcançam outros continentes corre o risco de ignorar o básico: tudo se move lentamente na indústria da aviação.

Ao contrário das montadoras, que despejam dezenas de modelos no mercado a cada ano, o lançamento de uma nova aeronave consome às vezes uma década - além de centenas de milhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento.

Já as companhias aéreas planejam com uma antecedência de enxadrista cada ampliação da frota, e qualquer imprevisto pode protelar por anos a conversão de uma opção de compra em pedido firme.

Desde 2001, não faltaram motivos para jogar o setor na defensiva - de atentados terroristas à disparada do petróleo, passando, nos últimos dois anos, pela crise financeira mundial e pelo refluxo dos passageiros. Enquanto outros segmentos dão sinais de recuperação, a aviação civil ainda sofre prejuízos bilionários. E é esse o cenário que deve manter os negócios da Embraer em ritmo de taxiamento na pista por mais um ano. Analistas e a própria empresa admitem que as vendas só voltarão a decolar a partir de 2011.

"Não vejo um 2010 forte", afirma Mauro Kern, vice-presidente da Embraer, para aviação comercial. "A recuperação virá a partir do ano que vem".

Apesar de investir na diversificação, com a entrada no mercado de jatos executivos e a busca de mais contratos no setor de defesa, os jatos comerciais continuam a ser o principal negócio da companhia - e devem responder, neste ano, por 57% do faturamento, segundo a corretora Link Investimentos. Por isso, tudo o que acontece com as companhias aéreas tem impacto direto na empresa. E não há boas notícias nessa área.

Segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), as companhias aéreas amargarão um prejuízo líquido de 5,6 bilhões de dólares em 2010. É verdade que, no ano passado, o rombo alcançou o dobro desse montante, mas as novas perdas são maiores que a projeção inicial de 3,8 bilhões. Se confirmadas, a indústria aérea mundial terá amargado literalmente uma década no vermelho. Entre 2000 e 2009, os prejuízos acumulados foram de 49,1 bilhões de dólares - ou quase 5 bilhões por ano.

Custos operacionais crescentes, prejuízos bilionários e retração global não animam ninguém a comprar mais aviões.

Em todo o mundo, foram encomendados 656 jatos comerciais no ano passado - um tombo de 64% sobre 2008. Trata-se também do menor volume de vendas desde 2002, quando o mercado mundial movimentou 333 pedidos, segundo a Flight Global, uma publicação especializada no setor.

A Embraer. não escapou à escassez de encomendas. A companhia viu sua carteira de pedidos firmes declinar de 426 jatos comerciais no quarto trimestre de 2008 para 265 em dezembro. Ou seja: o ritmo com que os novos pedidos chegaram não foi suficiente para repor as aeronaves que entregou no período. Os contratos mais relevantes que a empresa fechou no ano passado foram com a argentina Austral Líneas Aéreas, que encomendou 20 jatos EJ 190, e com a Oman Air, que pediu cinco EJ 175, além de assinar cinco opções de compra. Se nenhum novo pedido fosse fechado a partir de agora, a corretora Link calcula que a Embraer esgotaria sua carteira de encomendas em 2012.

Clientes na penúria

É claro que não se espera que a empresa fique de braços cruzados, vendo suas encomendas minguarem. Mas, para os especialistas, é muito difícil elas cresçam neste ano.

"A carteira de pedidos firmes deve continuar caindo neste ano", afirma Felipe Rocha, analista de aviação da corretora Link. "Ela só deve voltar a crescer em 2011 ou 2012", diz.

O fundamental para que isto aconteça é que seus clientes voltem a enxergar um horizonte sem nuvens, mas, por enquanto, alguns deixam os especialistas em alerta. A Japan Airlines, por exemplo, entrou em recuperação judicial no início do ano. A maior companhia aérea japonesa tem um contrato de pedidos firmes de 10 aeronaves da Embraer. Quatro ainda não foram entregues - e a brasileira torce para que os pedidos não sejam cancelados.

A alemã Lufthansa, quarta maior cliente da Embraer em pedidos firmes, também enfrenta tempos difíceis. Nos nove meses acumulados até setembro, o grupo registrou um prejuízo de 32 milhões de euros - ante um lucro de 529 milhões no mesmo período do ano anterior. Dos 30 aparelhos encomendados, 15 ainda não saíram da fábrica de São José dos Campos, no interior paulista.

Em meados de 2009, a companhia anunciou um plano para cortar 1 bilhão de euros em custos até o fim de 2011. A empresa possui uma das maiores carteiras de pedidos entre as europeias, com 160 jatos a serem entregues até 2014 – num total de 16 bilhões de euros. As dificuldades em financiar as encomendas, porém, já leva a empresa a considerar o adiamento de algumas aeronaves. Por enquanto, a medida deve afetar apenas os aparelhos maiores, solicitados à Boeing e à Airbus.

A americana US Airways é a quinta maior cliente da Embraer, com 65 encomendas, das quais 12 ainda não foram entregues. A empresa vem enxugando sua oferta de assentos para reequilibrar as contas. No final do ano passado, por exemplo, a companhia comunicou que vai adiar, por três anos, a compra de 54 aparelhos da Airbus - mas não falou nada de protelar os aviões da brasileira, embora os analistas avaliem que isto seja possível. "O adiamento nas entregas desses aviões é bastante plausível", afirma Rocha, analista da Link.

Atualmente, 28 empresas mantêm pedidos firmes de jatos comerciais da Embraer. Seu maior cliente é David Neeleman. Juntas, as duas aéreas que fundou - a brasileira Azul e a americana Jetblue - aguardam a entrega de 87 aeronaves. Por enquanto, o empresário não dá sinais de preocupação para os brasileiros. Nos Estados Unidos, a Jetblue aposta cada vez mais em rotas para o Caribe - movimento que pode favorecer os aviões da brasileira. Já no Brasil, a Azul espera elevar sua frota para 21 unidades neste ano - o que significa a incorporação de seis jatos da Embraer.

Aviões usados

Sempre que uma empresa fecha um pedido firme de aviões, é estimulada a assinar também um contrato de opções de compra. A vantagem é que, caso decida converter uma opção em uma encomenda de fato, a empresa terá condições diferenciadas de pagamento e ganhará posições na "fila" de entrega.

A Embraer terminou dezembro com 722 opções de compra. O volume também é menor que as 860 registradas um ano antes. Ao contrário dos pedidos firmes, a empresa não divulga as companhias e o número de opções de cada uma. O argumento é que a conversão de pedidos é muito volátil e a divulgação de detalhes poderia alimentar especulações.

Para os especialistas, converter uma opção em venda firme também não será fácil neste ano pelos mesmos motivos que dificultam a venda de um avião novo. Neste caso, o que se espera é que as empresas adiem essa conversão para um momento mais propício.

Algo que pode atrapalhar tanto a venda de novos aviões quanto a conversão de opções em pedidos firmes é o mercado de aeronaves usadas. Como no setor automotivo, sempre que os consumidores ficam sem dinheiro para comprar um modelo zero quilômetro, o mercado de usados se aquece.

Em outubro do ano passado, por exemplo, para quitar uma dívida de 35 milhões de dólares, a US Airways vendeu dez jatos Embraer, 190 para a Republic Airways. A compra de aeronaves usadas também atrapalha os negócios da Embraer. dentro do Brasil. "Se quiser ajudar a Embraer, o governo precisa restringir de algum modo a importação de aviões usados", afirma o consultor Paulo Bittencourt Sampaio, especialista em aviação.

Frota redimensionada

Com a crise, muitas companhias aéreas resolveram cortar a oferta de assentos para melhorar a taxa de ocupação e as margens. Nos Estados Unidos, 85% das rotas movimentam menos de 400 passageiros por dia. No Brasil, 88% delas são procuradas por menos de 300 pessoas diariamente.

Na Ásia, essa porcentagem é de 80%. Premidas pelos custos, as companhias perceberam que não faz sentido colocar no ar um Airbus ou um Boeing de mais de 200 lugares para atender essa clientela. Com aviões menores, é possível aumentar a freqüência diária dos vôos (o que dá mais opções de horário aos passageiros), melhorar a taxa de ocupação e pousar em aeroportos menores. Isso está aquecendo, aos poucos, a demanda por aviões médios - justamente o mercado da Embraer, cujos jatos comerciais têm de 30 a 120 assentos.

A United Airlines, por exemplo, aumentou o número de freqüências na rota Nova York/Chicago, ao mesmo tempo em que cortou a oferta de assentos de 2.040 para 1.920. Isto foi possível porque a companhia substituiu alguns Airbus 320 (cuja configuração normal é de 150 assentos) por jatos Embraer 170, que comportam até 88 pessoas. "O 'right sizing' é hoje a nossa maior força de vendas", afirma Kern, da Embraer. Dos 265 pedidos firmes em carteira, metade provém do redimensionamento das frotas.

A revisão das frotas também incentiva a Embraer, a estudar um passo ousado - e, para muitos, polêmico. Trata-se do eventual lançamento de uma versão estendida do Embraer 195. O modelo atual comporta até 118 passageiros, e a ideia é oferecer um jato de 130 lugares.

A intenção já havia sido aventada em meados da década, mas não foi adiante por oposição do então presidente da companhia, Maurício Botelho. O motivo era simples: o aparelho concorreria diretamente com os modelos mais simples da Boeing e Airbus.

Na época, Botelho chegou a afirmar publicamente que bater de frente com essas gigantes não seria nada bom para os negócios. Os planos, contudo, voltaram às mesas de reunião com o aquecimento do 'right sizing'. O alvo inicial seria a substituição de aeronaves MD-80, lançadas na década de 80 pela Douglas Aircraft e hoje sob responsabilidade da Boeing. Esses jatos têm capacidade de 130 a 172 passageiros. A decisão de lançar o Embraer 195X, como o projeto é chamado, só será tomada em meados de 2011.

Enquanto os brasileiros pensam em invadir o espaço aéreo das líderes do setor, também precisam se precaver contra incursões em seu próprio território. A partir de 2011 - justamente quando o mercado deve melhorar -, uma série de estreantes desafiará a Embraer no segmento de jatos de 30 a 120 assentos. A russa Sukhoi, a japonesa Mitsubishi e a chinesa AVIC 1 preparam-se para pôr no ar seus primeiros aviões. E, claro, sempre é bom lembrar da canadense Bombardier, a tradicional concorrente da empresa, que também guarda novidades.

O mau desempenho do setor de aviação corroeu o valor de mercado da Embraer. De acordo com o blog Por Dentro das Empresas, de EXAME, a empresa foi a que mais se desvalorizou na Bovespa nos últimos cinco anos: de 13,1 bilhões de reais para 6,9 bilhões.

Segundo a Link, as ações ordinárias da empresa (EMBR3, com direito a voto) têm potencial de alta de 20% neste ano, para 11,80 reais. A valorização, porém, não é suficiente para livrar a companhia de uma receber, da corretora, uma recomendação de "underperform" (ou com potencial de alta abaixo da média de mercado). Para um setor acostumado a velocidades quase supersônicas, a recuperação da crise parece chegar de zepelim.

Fonte: Márcio Juliboni (Portal Exame) - Foto: Divulgação/Embraer

Empresas aéreas americanas podem voltar a operar no Paraguai

Paraguai na mira das aéreas americanas

A noticia mais comentada em Assunção indica a possibilidade – confirmada pela embaixadora dos Estados Unidos, Liliana Ayalde – do interesse de empresas aéreas norte-americanas em voltar a operar no Paraguai.

A diplomata vai se reunir com o ministro paraguaio da Fazenda, Dionísio borda, para tentar superar o impasse existente em relação ao comissionamento das agências que tem um regime especial de 6%.

Caso surja o entendimento para uma maior abertura comercial, com revisão no valor das comissões, é possível que a American Airilines seja a primeira a voltar.

A AA deixou de operar no Paraguai em fevereiro de 2006 justamente com o argumento da falta de rentabilidade, e mais a questão da Lei do Turismo com a comissão obrigatória.

Fonte: Brasilturis

Setor aéreo europeu sofre em meio a greves

Caos aéreo na França

Os controladores de tráfego aéreo da França entraram em greve nesta terça-feira, exatamente como o pilotos da Lufthansa fizeram no dia anterior na Alemanha, apesar destes últimos terem concordado em suspender a paralisação até o dia 8 de março.

Na França, as companhias aéreas tiveram que cancelar metade dos voos de curta e média distância no aeroporto de Orly e um quarto das rotas do internacional Charles de Gaulle. Os aeroportos de Grenoble, La Rochelle, Chambéry e Biarritz tiveram de ser completamente fechados.

A Air France, maior companhia aérea francesa, garante que seus voos de longa distância não serão afetados no mundo inteiro, incluindo os que partem e chegam a São Paulo e Rio de Janeiro.

Já a TAM, maior companhia aérea brasileira, informou que os voos JJ8055, JJ8099 e JJ8097 operados pela companhia com destino a São Paulo e Rio de Janeiro, poderão sofrer atrasos no horário de partida. Para mais informações, os clientes TAM no Brasil devem ligar para a 4002-5700 (capitais) ou 0800-570-5700 (demais localidades). Para atendimento na França, os telefones são (1) 42 25 17 17 (Paris).

Os sindicatos franceses convocaram uma paralisação de cinco dias em protesto contra um plano de modernização assinado pela Alemanha, Bélgica, França, Luxemburgo, Holanda e Suíça. Os trabalhadores temem que as reformas levem a demissões.

Atualmente, a região conta com 27 sistemas de controle de tráfego aéreo diferentes. A iniciativa visa simplificar esses sistemas, reduzindo o custo em cerca de 20%, e deve entrar em prática a partir de 2012. Quatro sindicatos franceses de controladores de voo, porém, dizem que o projeto pode afetar os empregos dos 4,4 mil funcionários do setor no país.

No entanto, o maior sindicato do ramo no país, que responde por 54% dos trabalhadores de controle do tráfego, não aderiu ao protesto.

Quanto à greve da Lufthansa, o porta-voz da empresa, Klaus Walther, explicou nesta terça-feira que a situação ainda não está normalizada.

- É claro que leva algum tempo para que os aviões voltem a 200 locações da rede da Lufthansa ao redor do mundo e as tripulações precisam ser posicionadas novamente - disse.

Os viajantes também estão de olho nas notícias sobre a British Airways, já que seus funcionários votaram por uma paralisação nesta segunda-feira, em protesto contra os cortes de custo. A empresa deseja que três quartos do seu quadro aceitem um congelamento de salários este ano, junto com outras medidas de corte de gastos.

Esta é a segunda tentativa de ação dos sindicatos depois que a Justiça obrigou os trabalhadores a abandonarem um plano de 12 dias greve no Natal, que teriam afetado milhões de passageiros.

Fontes: O Globo - Reuters

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