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FAB destrói pista clandestina

Bombas de 230 quilos destruíram a principal pista cladestina das 10 mapeadas pela Aeronáutica

 Depois de dois adiamentos causados pelas condições climáticas desfavoráveis, com chuva forte contínua e vento intenso, caças A-29 Super Tucano da Força Aérea destruiram neste sábado, 12, em Roraima, a 218 km da capital, Boa Vista, a principal pista clandestina das 10 mapeadas pela Aeronáutica há um mês. 

 O ataque, empregando bombas de 230 quilos, foi completado ao meio-dia. O impacto das explosões abriu crateras de três metros de profundidade e dez metros de largura, inutilizando a faixa de terra de 580 metros de extensão e 15 metros de largura. A missão faz parte da Operação Ágata 4, que envolve cerca de 9 mil militares das três Forças, mais 20 agências do governo e a Polícia Federal, ao longo de cinco mil quilômetros da fronteira norte, na Amazônia. A pista era usada para voos irregulares de garimpeiros ilegais. Agentes federais sustentam que o local servia também a traficantes e contrabandistas.

O bombardeio foi monitorado a 700 quilômetros de distância, em Manaus, na sede do Comando da Força Aérea criado para atuar na Ágata. Em tempo real, o Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno e o time responsável pela ação de ontem, acompanharam em telas digitais os dois caças do Esquadrão Escorpião durante a aproximação, a 1.200 metros de altitude, o mergulho final, até 600 metros, e o lançamento das bombas, a uma velocidade de 550 km/hora.

O Super Tucano pode levar até 1,5 tonelada de foguetes e bombas. Tem também duas metralhadoras .50 nas asas. Além do Brasil, outros seis países são usuários da aeronave produzida pela Embraer.

Segundo o Tenente Coronel Mauro Bellintani, comandante do esquadrão, a Aeronáutica havia realizado no dia 11 de abril o reconhecimento do local, com emprego de sensores infravermelhos. Em consequência da extração ilícita de ouro, foram constatados danos à vegetação próxima e a poluição do Rio Catrimani, comprometido pelo despejo do mercúrio, utilizado no processo de mineração.




Fonte:  Roberto Godoy, de O Estado de S.Paulo

 

FAB encontra pistas clandestinas em terras indígenas

Descobertas 10 pistas clandestinas


A Força Aérea Brasileira acaba de localizar dez  pistas clandestinas de avião, abertas no interior de terras indígenas, na região norte da Amazônia. Esses aeroportos improvisados são usados por traficantes de drogas, contrabandistas de armas e garimpeiros, segundo as primeiras informações fornecidos pelos militares.

A localização dos aeroportos ocorreu dentro da Operação Ágata 4, que está sendo desenvolvida pelas Forças Armadas desde o dia 2. Ela abrange toda a fronteira norte do País. Até agora não foi informada a localização exata dos aeroportos clandestinos. Sabe-se, porém, que os dois mais movimentados serão destruídos nos próximos dias.

 As terras indígenas ocupam uma área aproximada de 108 milhões de hectares, o que corresponde a quase 13% do território nacional. Desse total, 98% são terras localizada na Amazônia Legal, que abrange os Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e parte do Maranhão.


Fontes: O ESTADO DE S PAULO - FAB

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