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Aeroportos britânicos podem ser multados por interrupções atribuídas ao mau tempo

Autoridades citam despreparo para lidar com a neve

O governo britânico avalia a possibilidade de abrir caminho para que os aeroportos do país sejam multados "por falta de preparo" ante condições climáticas adversas.

A ministra de Aviação, Theresa Villiers, disse que os aeroportos devem ser penalizados quando "falham com os passageiros e não se preparam para o mau tempo".

Um porta-voz do Departamento de Transporte disse que está "avaliando opções" para uma nova legislação.

"O governo está comprometido a reformar a regulamentação dos aeroportos, colocando o passageiro no centro (das atenções)", disse o porta-voz.

Na semana passada, atrasos e cancelamentos de vôos atribuídos à neve e ao gelo prejudicaram milhares de passageiros em Heathrow, o maior aeroporto britânico, e tiveram impacto em aeroportos de diversos outros países.

O secretário dos Transportes, Phillip Hammond, disse ao jornal The Sunday Times que deveria haver uma "penalização econômica" pelas falhas no serviço quando estas afetarem os planos de viagens dos passageiros.

Sistema atual

Atualmente, a agência de aviação civil britânica pode multar os aeroportos por falhas na limpeza e no controle de filas durante inspeções de segurança. As multas anuais podem ser de até 7% das taxas aeroportuárias.

Hammond disse que o ideal seria que os reguladores pudessem impor multas adicionais.


"É preciso dar mais peso à performance (aeroportuária) e à satisfação dos passageiros".

A BAA, administradora de Heathrow, foi criticada por supostas falhas em limpar a neve e o gelo nas pistas e nos aviões, impedindo a decolagem de diversos voos.

O mau tempo tem afetado também diversos outros aeroportos britânicos e europeus. Na França e na Bélgica, centenas de passageiros foram forçados a passar a noite de Natal em terminais por causa do cancelamento de voos.

Na última terça-feira, o vice-presidente da Comissão Europeia Siim Kallas, responsável pela pasta de Transportes, disse em comunicado que a situação dos aeroportos europeus é "inaceitável" e que a infraestrutura aeroportuária disponível às empresas aéreas é um "elo fraco em uma cadeia que, sob pressão, está contribuindo para severas interrupções (nos transportes)".

Fontes: O Globo - BBC

Neve força retirada de 2.000 de aeroporto na França e prejudica voos na Europa

Cerca de 2.000 pessoas tiveram que ser retiradas às pressas nesta sexta-feira do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris (França), diante do risco de desabamento do telhado pelo acúmulo de neve.

O mesmo telhado desmoronou parcialmente em 2004, pouco depois da inauguração. As pessoas permaneceram calmas durante o esvaziamento do Terminal 2E, descrita pela direção do aeroporto como preventiva.

Ao menos 60 centímetros de neve estavam acumuladas no telhado. Equipes de emergência foram enviadas para limpar o local.

Poucas semanas depois do terminal ser inaugurado, em 2004, uma parte do telhado desenhado por Paul Andreu caiu --matando quatro turistas estrangeiros e ferindo outras seis pessoas.

A Aviação Civil francesa anunciou nesta sexta-feira que 35% dos voos previstos para esta tarde no aeroporto Charles de Gaulle foram cancelados por problemas de abastecimento de anticongelante para tirar o gelo aos aviões.

O temporal de neve, o terceiro que a França sofre no mês, provocou problemas de circulação em várias estradas do país, o que dificulta o tráfego de caminhões, o que explica a falta de anticongelante no Charles de Gaulle.

A Aviação Civil tinha anunciado a suspensão da metade dos voos previstos até as 13h (10h de Brasília) e, posteriormente, acrescentou a anulação de 35% dos voos do resto do dia.

As companhias aéreas são as que têm que decidir que voos são suspensos e, por enquanto, estão dando prioridade aos de longa distância.

Por enquanto, os outros aeroportos, que administram um menor volume de tráfego, não sofreram anulações.

Estradas

Nos serviços ferroviários não estão previstos cancelamentos, mas sim atrasos importantes, sobretudo nas linhas do leste e do sudeste do país. A empresa pública de ferrovias SNCF reforçou os serviços às vésperas de Natal.

A circulação nas estradas é complicada em diversos departamentos, 21 dos quais há alerta por neve. Os problemas afetam sobretudo a rede secundária, embora as autoridades pediram prudência também nas grandes estradas do país.

Bélgica

O aeroporto de Bruxelas decidiu suspender, pelo menos até as 15h (13h de Brasília) desta sexta-feira, a aterrissagem de voos em suas pistas para dar prioridade às decolagens, que sofrem muitas dificuldades por causa da neve que cai na Bélgica.

"Atualmente tudo está preparado para permitir a decolagem do máximo de aviões, mas a situação evolui lentamente", explicou o porta-voz do aeroporto.

O aeroporto tem todas suas pistas abertas, mas as atividades estão muito desaceleradas devido à situação meteorológica.

Por enquanto, os voos com destino a Bruxelas estão sendo desviados para outros aeroportos.

As saídas previstas para hoje, segundo informa o aeroporto internacional belga em seu site, estão em sua maioria atrasadas ou canceladas.

Enquanto isso, o aeroporto de Bruxelas Sul-Charleroi foi reaberto hoje após se ver obrigado a suspender suas operações ontem, provocando o cancelamento de 18 voos e deixando em terra umas 2.000 pessoas.

Também opera, embora com algumas restrições, o aeroporto de Liège, no leste do país.

Na vizinha Holanda, os aeroportos de Eindhoven e Maastricht também tiveram que fechar esta manhã por causa das fortes nevascas no sul do país.

Fontes: FOLHA - AGÊNCIAS

França cancela 50% dos voos para Paris-Roissy por conta da neve

França ainda enfrenta transtornos nos aeroportos

A Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) francesa determinou na noite desta quinta-feira às companhias aéreas que anulem 5O% de seus voos para o aeroporto Roissy-Charles de Gaulle até às 13H00 local (10H00 Brasília) desta sexta-feira, véspera do Natal, devido à neve e à falta de produto para descongelar os equipamentos.

Passageiros andam pelo terminal de embarque do aeroporto Charles de Gaulle, em Roissy, próximo a Paris /REUTERS/Benoit Tessier

Em seu comunicado, a DGAC assinala que o serviço "Meteo-France prevê temperaturas negativas na manhã de sexta-feira, dia 24 de dezembro, e o aeroporto Roissy-Charles de Gaulle tem dificuldades para fornecer o líquido contra o congelamento dos aviões".

Diante disto, a DGAC "pede às companhias aéreas que reduzam em 50% seus programas de voo para o Roissy na sexta-feira, dia 24 de dezembro, até às 13H00".

O serviço de Aeroportos de Paris (ADP) previu que ao menos 60 voos que partem de Roissy na noite desta quinta-feira e madrugada de sexta sofrerão atraso nesta véspera de Natal.

Os voos sofrem "atrasos de várias horas devido ao descongelamento mais lento, longo e difícil em razão da neve muito pegajosa e pesada", disse uma porta-voz da ADP.

"Não descartamos o risco de que alguns passageiros passem a noite no aeroporto, mas faremos todo o possível para que um máximo de voos partam nas próximas horas. Temos consciência do que significa a véspera do Natal, de que as pessoas querem se reunir com suas famílias".

Ao menos 2 mil pessoas estavam bloqueadas na madrugada desta sexta-feira no Roissy devido à anulação dos voos, onde a Defesa Civil instalou camas de campanha, disse à AFP a ministra francesa dos Transportes e Ecologia, Nathalie Kosciusko-Morizet.


"Houve 58 voos anulados durante a tarde, principalmente devido ao descongelamento" dos aviões, que agora leva mais do dobro do tempo previsto devido à neve pesada e pegajosa.

Estes "58 voos representam de 6 mil a 7 mil passageiros", dos quais 2 mil "ainda estão nos terminais", destacou Kosciusko-Morizet após visitar o aeroporto de Roissy, o terceiro da Europa.

"Uma avaliação geral" da situação aponta que dos 6 a 7 mil passageiros que não conseguiram voar nesta quinta-feira, ao menos a metade também não conseguirá voar amanhã", previu a ministra dos Transportes.


Fonte: FOLHA

Transportes europeus começam a voltar ao normal após caos por neve

Serviços de transporte começam a se normalizar, mas ainda existem muitos problemas

 Novo caos aéreo na Europa gerou debate sobre regras mínimas para aeroportos lidarem com questões climáticas/Adrian Dennis/AFP

Os serviços aéreos e ferroviários começaram a se normalizar nesta quarta-feira (22) na Europa, mas os problemas causados pelo gelo e a neve nos últimos dias continuam afetando partidas e chegadas na movimentada semana do Natal.

Os problemas geraram um debate sobre a necessidade de leis que obriguem os aeroportos a lidarem de forma mais eficiente com questões climáticas. Siim Kalllas, comissário (ministro) europeu de Transportes, propôs que os aeroportos tenham que oferecer um nível mínimo de infraestrutura de apoio aos passageiros nessas situações.

Os importantes aeroportos de Heathrow (Londres) e Frankfurt (Alemanha) disseram em seus sites que as operações estão se normalizando após os transtornos que afetaram dezenas de milhares de passageiros.

Wolfgang Prock-Schauer, executivo-chefe da companhia aérea BMI, subsidiária da Lufthansa, acusou a BAA, empresa que administra o Heathrow, de despreparo.

'O que é realmente incrível é que 10 centímetros de neve tenham fechado o aeroporto durante dez dias e que então ele tenha operado com um terço da capacidade', afirmou ele ao jornal Times. 'A BAA não estava preparada. Ela não tinha suficiente fluido de degelo.'

Aviões se preparam para a decolagem no aeroporto de Heathrow, em Londres (Foto: Alastair Grant/AP)

A BAA, que pertence à espanhola Ferrovial, negou que tenha havido falta de fluido, e afirmou que lições serão aprendidas. Mas acrescentou: 'Esse foi um mau tempo sem precedentes, que fechou a maioria dos aeroportos do norte da Europa'.

Heathrow deve operar 800 voos na quarta-feira, cerca de 70 por cento de um dia normal, mas continuou aconselhando as pessoas a não chegarem ao aeroporto se não tiverem voos confirmados. 'Esperamos que até o final do dia estejamos com a operação plena'.

A British Airways informou que, atendendo à orientação da BAA, irá operar apenas um terço da sua escala normal no Heathrow até as 6h de quinta-feira.

O aeroporto de Frankfurt, maior da Europa, que na segunda-feira fechou totalmente, voltou à sua capacidade plena nesta quarta. Mas um porta-voz disse que ainda há um acúmulo de 3.500 passageiros, inclusive cerca de 600 que passaram a noite em camas de campanha no aeroporto.

A Deutsche Bahn, empresa que administra as ferrovias alemãs, decidiu reforçar seus serviços até o dia 31, para atender ao aumento da demanda devido às restrições aéreas.

A Eurostar, que opera o trem de alta velocidade entre Londres, Bruxelas e Paris, também deve se normalizar, mas pediu aos passageiros que só cheguem às estações uma hora antes do embarque, para evitar aglomerações.

Nove das 52 partidas previstas para quarta-feira devem ser canceladas, mas a empresa disse que teria como realocar os usuários.

Embora os transtornos já sejam menores, muitos passageiros continuam indignados. 'Era para serem as férias da nossa vida,' disse à SkyNews um homem que pretendia embarcar com a mulher em Heathrow. 'E é um pesadelo.'

França

A Direção Geral de Aviação Civil (DGAC) da França pediu às companhias aéreas que cancelem 15% de seus voos previstos para a noite desta quarta-feira no aeroporto de Roissy - Charles de Gaulle, além de 25% dos voos da quinta-feira, devido à previsão de novas nevascas sobre Paris.

A DGAC indicou em um comunicado que, de acordo com as previsões meteorológicas, são esperadas chuvas e nevascas para a tarde de quarta e quinta-feira, que "perturbarão o tráfego aéreo nos aeropotos" da região parisiense.

 Aeroportos

Os problemas geraram um debate sobre a necessidade de leis que obriguem os aeroportos a lidarem de forma mais eficiente com questões climáticas. Siim Kalllas, comissário (ministro) europeu de Transportes, propôs que os aeroportos tenham que oferecer um nível mínimo de infraestrutura de apoio aos passageiros nessas situações.

Os importantes aeroportos de Heathrow (Londres) e Frankfurt (Alemanha) disseram em seus sites que as operações estão se normalizando após os transtornos que afetaram dezenas de milhares de passageiros.

Fontes: G1 - FOLHA DE S PAULO -Agências
 Post: Alex

Despreparo para lidar com neve é inaceitável, diz comissário europeu

Críticas da União Européia à situação de caos aéreo na Europa

Um representante da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, criticou nesta terça-feira o que qualifica de falta de infraestrutura e despreparo dos transportes para enfrentar a onda de frio que atinge o continente desde o fim da semana passado.

Dezenas de milhares de pessoas voltaram a passar a noite em aeroportos e estações de trem na Europa, onde permanecem retidas por causa dos atrasos e cancelamentos.

Passageiros fazem fila no terminal 3 do aeroporto de Heathrow, em Londres/Adrian Dennis/AFP

O vice-presidente da Comissão Europeia Siim Kallas, responsável pela pasta de transportes, disse em comunicado que a situação é "inaceitável" e que a infraestrutura aeroportuária disponível às empresas aéreas é um "elo fraco em uma cadeia que, sob pressão, está contribuindo para severas interrupções (nos transportes)".

"Os aeroportos devem levar a sério o planejamento para esse tipo de condição climática extrema', prosseguiu Kallas. 'Neve não é uma circunstância excepcional na Europa Ocidental. Melhor preparo, como o feito no norte europeu, não é algo opcional. Deve haver planejamento e o investimento necessário, principalmente nos aeroportos."

Reino Unido, França e Alemanha estão entre os países mais afetados pelo mau tempo. Segundo as previsões, o frio deve continuar nos próximos dias.

AEROPORTOS AFETADOS

No aeroporto internacional de Heathrow, em Londres, um dos mais movimentados do mundo, mais da metade dos voos havia sida cancelada. Centenas de passageiros desesperados para viajar antes do Natal vêm passando as noites no saguão à espera de informações sobre suas partidas.

Ao sul de Londres, o aeroporto de Gatwick, o segundo maior do Reino Unido, reabriu às 6h desta terça-feira após ter ficado fechado desde a noite anterior.

Os serviços de trem entre a Grã-Bretanha e o continente europeu, pelo Eurostar, também foram afetados por grandes atrasos, com a limitação de velocidade imposta pelo gelo e pela neve acumulados nos trilhos.

Na Irlanda, o aeroporto de Dublin anunciou a suspensão de todos os voos até o final desta tarde, por causa do gelo presente na pista.

O aeroporto Charles de Gaulle, na região de Paris, tinha três de suas quatro pistas abertas, mas a maioria dos voos de curta distância foi cancelada para permitir que os passageiros de longa distância pudessem viajar.

No aeroporto de Orly, que também serve a capital francesa, as duas pistas estavam abertas, mas alguns voos enfrentavam atrasos de mais de três horas.

Na Alemanha, mais de mil voos foram cancelados nos aeroportos de Frankfurt, Munique e Berlim. Em Frankfurt, a administração aeroportuária empregou palhaços para tentar melhorar o humor das pessoas que tiveram que passar a noite no local.

As companhias aéreas que operam no país sugeriam aos passageiros que viajassem de trem, mas as operadoras ferroviárias, com seus serviços já superlotados, pediam às pessoas que ficassem em casa.

CENAS DRAMÁTICAS

As cenas mais dramáticas foram vistas em Londres, onde, após mais de 48 horas da última forte nevasca, pessoas com passagens válidas para o dia eram impedidas de entrar no aeroporto de Heathrow, lotado com as pessoas que não puderam viajar nos dias anteriores.

Todos os voos de curta distância foram cancelados, e apenas uma das pistas estava em operação em Heathrow.

Apesar de um relaxamento da proibição de voos noturnos para tentar reduzir o acúmulo de passageiros de voos cancelados ou atrasados, as autoridades locais dizem que a situação somente voltará ao normal após o Natal ou mesmo mais tarde, caso volte a nevar.

O caos no aeroporto londrino levou o prefeito da cidade, Boris Johnson, a também criticar as autoridades aeroportuárias.

"Certamente não pode estar além da capacidade humana encontrar pás, escavadeiras, limpadores de neve ou o que seja para limpar a neve da pista, colocar os aviões em movimento e ter mais do que uma pista funcionando", afirmou.

Segundo a BAA, empresa que administra o aeroporto de Heathrow, o grande volume de neve no sábado provocou o acúmulo de gelo no entorno das aeronaves, ameaçando a segurança.

De acordo com analistas, os problemas com o frio vêm provocando um impacto negativo sobre a já combalida economia britânica.

O caos nos aeroportos estaria custando cerca de 65 milhões de libras (cerca de R$ 170 milhões) por dia à British Airways, a maior companhia aérea do país.

O comércio também vem sofrendo. O movimento nas lojas, a menos de uma semana do Natal, sofreu uma queda de 25%.

Fontes: FOLHA - BBC

Neve arruína viagens e compras de Natal na Europa

Entidade que controla tráfego aéreo vê melhoria, após 3 mil cancelamentos. Nesta terça, segunda pista do aeroporto de Heathrow, em Londres, reabriu.

A onda de frio no norte da Europa paralisou voos nesta terça-feira (21) e causou preocupação aos comerciantes, que viram seu movimento despencar em plena semana do Natal.

A entidade Eurocontrol, que coordena o tráfego aéreo em 38 países, disse que a situação deve melhorar na terça-feira, após mais de três mil cancelamentos de voos na véspera em toda a Europa.

Nesta tarde, a segunda pista do aeroporto de Heathrow, em Londres, que havia sido fechada no fim de semana devido ao mau tempo, foi reaberta. A interrupção no uso da pista havia causado uma redução significativa na capacidade de operações.

Apesar de o aeroporto estar funcionando normalmente, levará tempo para que todos os serviços sejam retomados, informou uma porta-voz da BAA, empresa que opera o Heathrow.

Analistas dizem que o mau tempo causa prejuízos em torno de US$ 15,5 milhões por dia à companhia britânica British Airways.

Milhares de passageiros estão retidos no terminal aéreo, e o governo britânico atenuou as restrições contra voos noturnos em Heathrow. Até o dia de Natal, os pousos serão permitidos até a 1h (23h em Brasília). Outro aeroporto de Londres, o Gatwick, reabriu às 6h (4h em Brasília), depois de passar a noite fechado.

A companhia brasileira TAM cancelou seus voos de domingo e segunda-feira saindo dos aeroportos de Guarulhos (SP) e Tom Jobim/Galeão (RJ) com destino a Londres devido ao mau tempo.

Escavadeira remove neve acumulada na segunda pista do aerporto de Heathrow, em Londres, onde uma das pistas voltou a operar nesta terça-feira (21) (Foto: Adrian Dennis / AFP)


Nevasca deve continuar

A nevasca que atinge a Grã-Bretanha prejudica as operações desde sábado, e o caos aéreo deve continuar. De acordo com o instituto meteorológico britânico, a neve e o frio intenso vão permanecer no país pelo restante da semana.

O aeroporto de Frankfurt, o maior da Europa continental, retomou suas operações nesta terça depois de passar horas fechado durante a manhã, segundo a empresa operadora Fraport.

Na Bélgica, o principal aeroporto do país ficou sob ameaça de parar na segunda-feira por falta de fluido de degelo para as pistas. O problema foi solucionado, e alguns voos devem partir na terça-feira.


Trens

Também os transportes ferroviários estão sendo afetados. A empresa Eurostar, que serve França, Bélgica e Grã-Bretanha, pediu que seus passageiros remarquem ou cancelem viagens não essenciais. Os serviços da companhia estão reduzidos, e há grandes filas na estação King's Cross St Pancras, no centro de Londres.

Para os varejistas, o temor é de que não haja tempo hábil até o Natal para recuperar o faturamento perdido pelo mau tempo.

"A neve em todo o país (Reino Unido) está tendo um impacto dramático, com queda de até 50 por cento nas vendas em áreas muito afetadas", disse Andrew Wade, analista da empresa Numis Securities.

A Alexon, rede de moda feminina com 990 lojas na Europa, alertou que suas vendas tiveram redução de 20% nas últimas três semanas, o que fez com que suas ações sofressem uma queda semelhante.

Passageiros da Eurostar fazem fila fora da estação Saint Pancras, em Londres, nesta terça (21) (Foto: Luke MacGregor / Reuters)

Fontes: G1- TV Globo - Agências

Tempestades de neve causam caos aéreo na Europa

Aeroporto de Heathrow não está aceitando pousos neste domingo. Na Alemanha, 470 voos foram cancelados até agora.

Aeroporto de Heathrow/Reprodição? TV Globo

As nevascas que atingem a Europa continuaram neste domingo (19), e provocaram novamente o fechamento de aeroportos, atrapalhando muitas viagens no fim de semana anterior ao Natal, tradicionalmente um dos períodos mais movimentados do ano.

O aeroporto de Heathrow, em Londres, o mais movimentado da Grã-Bretanha e que teve de fechar suas duas pistas por grande parte do sábado devido à nevasca, não está aceitando pousos neste domingo e afirmou que poucos aviões poderão decolar.

Cerca de 30 toneladas de neve estão sendo retiradas de cada estacionamento de aeronaves, mas o gelo tornou perigosa a movimentação dos aviões.

A pista do segundo aeroporto mais movimentado de Londres, o de Gatwick, está aberta, mas milhares de passageiros tinham de aceitar os atrasos e cancelamentos de voos, como na maioria dos aeroportos britânicos.

Na Alemanha, a Fraport, operadora do aeroporto de Frankfurt, afirmou que 470 voos foram cancelados até agora e que há a expectativa da piora das condições climáticas no decorrer do dia.

A neve cobriu o norte da França, atrasando a programação de trens e forçando o cancelamento de voos. Nos aeroportos de Roissy-Charles de Gaulle e Orly, em Paris, onde 700 mil passageiros eram esperados, um quarto dos voos foi cancelado, e os atrasos estavam, em média, em uma hora.

O secretário de Estado da França para o Transporte, Thierry Mariani, pediu que os franceses evitem dirigir, depois que o governo recebeu fortes críticas neste mês por não estar melhor preparado para uma tempestade de neve que deixou muitas pessoas presas em seus próprios carros.


Os trens TGV de alta velocidade da França estão cerca de 20 minutos atrasados neste domingo. Durante o período de festas, a expectativa é de que 2,4 milhões de pessoas usem o sistema de trens.

O secretário de Transportes britânico, Philip Hammond, afirmou que pediu ao conselheiro científico do governo que avalie se o país está vivenciando uma 'mudança radical' nos padrões do tempo devido às mudanças climáticas e se é necessário gastar mais dinheiro com os preparativos para o inverno.

A Grã-Bretanha tradicionalmente tem invernos moderados, mas o do último ano foi o mais frio em 30 anos e este mês de dezembro deve ser o mais gelado desde 1910.


Fontes: G1 - TV Globo

Interrupção de voos por atividade de vulcão custou US$ 5 bilhões ao PIB global

Europa foi o continente mais prejudicado, com perda estimada de US$ 2,6 bilhões

A interrupção das viagens de avião durante o período de atividade do vulcão islandês Eyjafjallajökull, em abril, não prejudicou apenas as companhias aéreas e os mais de sete milhões de passageiros. Os atrasos e cancelamentos nos voos custaram ao Produto Interno Bruto (PIB) global nada menos que cinco bilhões de dólares. As informações são de um estudo realizado pela consultoria Oxford Economics.

De acordo com a pesquisa, apresentada nesta quarta-feira (26/05) em Pequim, o transporte aéreo emprega mais de 5,5 milhões de pessoas e contribui com 425 bilhões de dólares no PIB mundial, que é de 58,07 trilhões de dólares, segundo informações da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, na sigla em inglês).

Em apenas sete dias de paralisação, entre 15 e 21 de abril, a redução de voos na Europa foi de mais de 100.000 . O resultado foi uma perda de 4,7 bilhões de dólares. As quase cinco mil viagens canceladas até 24 de maio acrescentaram os 5% restantes de perdas aos números finais reportados pela Oxford Economics.

Os adiamentos nas viagens geraram uma perda líquida de 2,2 bilhões de dólares para o setor de aviação. Já as despesas com estrangeiros que não puderam embarcar custaram ao setor mais 1,6 bilhão de dólares.

O prejuízo total não se deve apenas aos gastos diretamente relacionados ao setor. Segundo Adrian Cooper, presidente da Oxford Economics, "além dos efeitos diretos sobre as companhias aéreas e os destinos, a produção econômica foi reduzida. Há ainda uma perda de 490 milhões de dólares causada por funcionários que ficaram impossibilitados de trabalhar."

Outro duro golpe foi o sofrido pelo comércio internacional, especialmente nos segmentos dependentes de produção "na hora exata" (conhecida pela expressão em inglês, just in time). É o caso, por exemplo, dos fornecedores de componentes para equipamentos de alta tecnologia. A Coreia do Sul, grande exportadora desse setor, chegou a ter um prejuízo estimado de 112 milhões de dólares.

O relatório mostra ainda que a Europa foi o continente mais afetado economicamente, com perdas de 2,6 bilhões de dólares em PIB. Em seguida vêm as Américas e a Ásia, com 957 milhões e 517 milhões de dólares, respectivamente.

Fonte: EXAME/Eduardo Tavares

Cias aéreas cobram revisão de regras após cinzas vulcânicas

IATA Contra restrições exageradas


GENEBRA - As autoridades de aviação europeias precisam urgentemente rever as regras do espaço aéreo para minimizar a interrupção de vôos devido às cinzas emitidas por um vulcão islandês, afirmou a associação da indústria de aviação, IATA, nesta terça-feira.

A International Air Transport Association disse que o sistema atual está levando ao fechamento do espaço aéreo desnecessariamente, com mais 1.000 voos cancelados na segunda-feira.


"Esse problema não vai desaparecer tão cedo. O atual sistema europeu de decisões sobre fechamento do espaço aéreo não está funcionando", disse o diretor-geral da IATA, Giovanni Bisignani.

"A segurança é sempre a nossa prioridade número um. Mas é preciso tomar decisões baseadas em fatos e não em modelos teóricos não confirmados", disse ele em comunicado.

Bisignani elogiou o sucesso da França na manutenção do espaço aéreo aberto com segurança usando conhecimentos de aviação para interpretar os dados sobre o movimento da nuvem de cinzas, e a decisão da Grã-Bretanha de estabelecer níveis de tolerância mais precisos.

A IATA, cujos 230 membros incluem as companhias aéreas Lufthansa, pede coleta de dados mais completos, melhor tomada de decisões e urgência na solução do problema.

Mais de 200 mil voos foram operados no espaço aéreo europeu identificado como tendo a possibilidade de presença de cinzas, mas nenhum deles reportou presença significativa de cinzas, como foi verificado através de inspeções de motores após os voos, afirma a entidade.

O vulcão, sob a geleira de Eyjafjallajökull, entrou em erupção há semanas e não mostra sinais de parar.

A IATA, que relatou uma forte recuperação no tráfego aéreo no primeiro trimestre deste ano com a recuperação da economia global, disse na segunda-feira que o tráfego internacional cairia cerca de 4 por cento em abril por causa das interrupções do espaço aéreo.

A associação estima que o fechamento do espaço aéreo europeu por seis dias em abril deverá custar 1,7 bilhão de dólares em receitas perdidas.

Antes da erupção, a IATA tinha previsto que as companhias aéreas perderiam 2,8 bilhões de dólares este ano, depois de prejuízo de 9,4 bilhões de dólares em 2009.

Fonte: O Globo

Grã-Bretanha e Irlanda fecham parte do espaço aéreo devido cinzas vulcânicas

Agência irlandesa informou que três aeroportos no foram fechados. Londres não suspenderá voos.

A Irlanda fechou neste domingo vários de seus aeroportos e a Grã-Bretanha impôs uma zona sem voos em parte de seu espaço aéreo, em meio a outra nuvem de cinzas proveniente de um vulcão na Islândia que pode interromper de novo o tráfego aéreo na Europa.

A Autoridade Irlandesa de Aviação (IAA na sigla em inglês) informou que três aeroportos no noroeste foram fechados, mas outros terminais aéreos, como o situado em Dublin, permaneceriam abertos até novo aviso.

A Grã-Bretanha impôs uma zona de não voo em partes da Escócia e Inglaterra durante a maior parte deste domingo devido à cinza vulcânica, mas os aeroportos de Londres não suspenderão seus voos.

Imagem da Nasa mostra a nuvem de cinzas do vulcão vulcão islandês neste domingo (16) (Foto: AFP)

Fontes: G1- Agências

Europa discute novas regras para proibir voos com cinzas vulcânicas

Proposta da Agência de Segurança Aérea reduz drasticamente zona de proibição de tráfego aéreo

A Agência de Segurança Aérea Europeia propôs nesta quarta-feira, 12, novos procedimentos que diminuiriam drasticamente a zona de proibição de voos ao redor de partículas de cinzas vulcânicas, uma mudança que deve reduzir futuros fechamentos do espaço aéreo e atrasos em voos.

Daniel Hoeltgen, porta-voz da agência, afirmou que a nova solução adota a prática americana de impor uma zona de restrição aérea de 190 km a qualquer aeronave próxima de uma nuvem de cinzas. Essa zona é centenas de quilômetros menor do que a usada na Europa agora.

No último mês, grande parte do espaço aéreo europeu foi fechado por cinco dias quando as cinzas de um vulcão islandês atingiram o oeste e o norte do continente. A restrição forçou o cancelamento de 100 mil voos, deixou milhões de passageiros sem embarcar e causou uma perda de mais de US$ 2 bilhões às companhias aéreas.

Muitas empresas criticaram as restrições a voos, as classificando como uma reação desnecessária. Os sistemas americanos e europeus para voar próximo de cinzas diferem fundamentalmente.

As autoridades de aviação europeias têm três zonas - um vasto cinturão onde os voos são proibidos ao longo da área total encoberta pelas cinzas, uma grande zona ao redor onde o espaço aéreo também é fechado e uma parte livre das cinzas, permitida ao tráfego aéreo.

Esse método causou o fechamento de quase todo o espaço aéreo europeu quando ventos levaram as cinzas da Islândia para o continente.

Em contraste, nos Estados Unidos, os voos são proibidos apenas onde a nuvem vulcânica é densa, em um cinturão de 200 km.

Fontes: O ESTADO - AP

Vulcão fecha aeroportos em 7 países europeus

Nuvem de cinzas lançada na Islândia leva ao cancelamento de mais de 1,5 mil voos no sul do continente e traz de volta o temor do caos aéreo de abril


FRANKFURT - Uma nuvem de cinzas lançada pelo vulcão islandês Eyjafjallajökull voltou a interromper no fim de semana pelo menos 500 voos na Espanha, Portugal, Itália, Escócia, Irlanda, Alemanha e Áustria, trazendo de volta o temor do caos aéreo que tomou conta da Europa em abril, quando mais de 100 mil voos deixaram de operar, prejudicando 8 milhões de passageiros e causando perdas de US$ 3,1 bilhões para o setor.

Em Bruxelas, autoridades aeroviárias esperavam que 24 mil voos fossem registrados ontem no espaço aéreo europeu, uma queda de 4% para a média registrada em anos anteriores no mesmo período. No sábado, pelo menos 900 voos foram cancelados na Espanha e 125 em Portugal.

Os aeroportos da Itália que foram fechados no período da manhã de ontem, a maioria no norte do país , voltaram a operar de tarde. A Espanha também reabriu sete aeroportos, mas o governo disse que vai monitorar o deslocamento das cinzas sobre o continente europeu para decidir sobre novos cancelamentos ou desvios de rota.

Na França, pelo menos 30 voos que partiriam de Paris para aeroportos de países localizados no sul da Europa foram cancelados, mas o espaço aéreo francês permaneceu aberto ao longo do dia.

Grave risco. 

As cinzas expelidas pelo vulcão islandês são abrasivas e podem danificar ou paralisar o funcionamento dos motores das aeronaves. Equipamentos eletrônicos de navegação aérea também podem ser afetados.

No aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, o voo 184 da companhia aérea TAP que partiria para a cidade portuguesa do Porto, às 18h45, foi cancelado. A Infraero informou que não houve cancelamento de voos que partiram ontem de São Paulo para a Europa.

Fontes: O ESTADO - Agências

Cinzas de vulcão da Islândia prejudicam 40% dos voos transatlânticos

Cinzas do vulcão islandês provocam novo caos aéreo na Europa

Cinzas de um vulcão islandês causam transtornos nos voos entre a América do Norte e a Europa, informou neste sábado a Agência Europeia para a Segurança na Navegação Aérea (Eurocontrol). Segundo o órgão, 600 companhias cruzam diariamente o oceano, e cerca de 40% dos voos tiveram de ser redirecionados ou suspensos.

A área atingida pelas cinzas se estende da Irlanda, no norte, até Portugal, no sul. A redução do espaço aéreo disponível está afetando os voos com saída ou chegada na península Ibérica, por isso que podem ocorrer atrasos em toda essa região, segundo a Eurocontrol.

Imagem de satélite da nuvem de fumaça do vulcão islandês; cerca de 40% dos voos foram afetados/Reuters/Nasa


"Grande parte dos voos transatlânticos terão de ser desviados neste sábado", disse o porta-voz da Eurocontrol, Kyla Evans. "Com isso, esperamos atrasos significativos".

"Durante o dia, a área afetada pela fumaça deve se espalhar, vinda da Islândia, para o sul de Portugal e possivelmente até Barcelona e Marselha", informou ainda a agência.

Muitos voos foram desviados para sobrevoar a Groelândia ou o sul da Espanha, evitando a imensa nuvem de fumaça que se desloca da Islândia em direção ao norte da Espanha.

As cinzas vulcânicas, que também forçaram o fechamento de 15 aeroportos no norte da Espanha, devem se expandir durante o dia para o sul da França, levada pelos fortes ventos.

Aeroportos das cidades de Barcelona, na Espanha, e Marselha, na França, estão fechados por causa da nuvem.

Portugal

Em Portugal, cerca de 104 voos foram suspensos devido à evolução da nuvem de cinzas do vulcão. O aeroporto de Faro, situado na turística região do Algarve, cancelou 50 voos; o de Francisco Sá Carneiro, do Porto (norte), 36; e o de Lisboa, o maior de Portugal, suspendeu outros 18, segundo fontes de ANA.

Além disso, segundo a Navegação Aérea de Portugal (NAV Portugal), a nuvem de cinzas vulcânicas está na área norte da região de informação de voo de Lisboa, e sua densidade forçou a criação de uma "área de proibição de voo" até os 35 mil pés (cerca de 10 quilômetros).

Autoridades portuguesas prevêem que a situação se normalize a partir das 19h (15h de Brasília).

Irlanda e Reino Unido

Alguns aeroportos do Reino Unido e Irlanda também podem sofrer novos transtornos entre este domingo e o final da próxima semana em consequência da nuvem de cinzas do vulcão islandês, segundo o Escritório Meteorológico Britânico.

A reativação da atividade do vulcão islandês fez com que, no início da semana, as cinzas alcançassem uma altura entre 6,1 a 9,1 quilômetros, de acordo com dados publicados pelo escritório.

Os ventos do norte que sopram no Reino Unido poderiam aproximar a coluna de cinza da Irlanda e do oeste da Escócia no domingo ou durante a semana, explicou um porta-voz do escritório à agência de notícias britânica Press Association (PA).

Caos aéreo

O vulcão islandês Eyjafjallajokull entrou em erupção no dia 14 de abril, expelindo uma nuvem de cinzas que paralisou o tráfego aéreo da Europa por uma semana.

A emissão de cinzas diminuiu em seguida, e os ventos permitiram a reabertura dos aeroportos e a retomada dos voos na região.

O fechamento de boa parte do espaço aéreo europeu, devido ao risco imposto pela nuvem de fumaça vulcânica, causou o cancelamento de mais de 100 mil voos e prejudicou 10 milhões de passageiros. A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), estimou o prejuízo entre 1,5 bilhão de euros (R$ 3,5 bilhões) e 2,5 bilhões de euros (R$ 5,8 bilhões).


Cinzas avançam, e Espanha também fecha o aeroporto de Barcelona

O aeroporto de Barcelona seria fechado às 13h30 GMT deste sábado (10h30 de Brasília), por conta do avanço da nuvem de cinzas vulcânicas vinda da Islândia. anunciou o ministro de Transportes da Espanha, José Blanco.

Dezenove aeroportos do norte do país foram ou seriam fechados por conta da nuvem de cinza, segundo o governo. O número de voos cancelados chegava a 673.

Entre os terminais fechados estão os das cidades de Bilbao, San Sebastián, Vitoria, Zaragoza, Pamplona, La Rioja, Santiago de Compostela, La Coruña, Vigo, Santiago del Monte (Astúrias), Santander, Burgos, León, Valladolid, Salamanca, Girona e Sabadell

As restrições prosseguirão até, pelo menos, 20h00 (15h Brasília), segundo o Eurocontrol, o organismo europeu que coordena o tráfego aéreo.

Voos entre a Europa e a América do Norte que passam pela região estão tendo de mudar sua rota e sofrento atrasos, segundo a Eurocontrol, agência de controle de tráfego aéreo europeia.

A AENA informou ainda que a reabertura ou não dos aeroportos dependerá da evolução da nuvem de cinzas, que chegou ao espaço aéreo espanhol por volta das 2h deste sábado (21h de sexta-feira, 7, em Brasília).

A AENA seguiu orientação da Agência Europeia para a Segurança na Navegação Aérea (Eurocontrol), depois que foi confirmada a direção tomada pelas cinzas das erupções recentes do vulcão islandês.

A companhia espanhola de ferrovias, Renfe, reforçou com três trens duplos, com capacidade para 2,4 mil passageiros, o trajeto entre Madri e Barcelona.

Além disso, ampliou a oferta de média distância em direção ao noroeste como Madri-Valladolid, Madri-Santander, Madri-Leão, Madri-Bilbao e Madri-Gijón.

Na França, o serviço meteorológico prevê que as cinzas vulcânicas devem chegar no fim do dia ao sul do país.

Em toda a Europa, há cerca de 25 mil voos programados para este sábado.

No mês passado, o espaço aéreo europeu ficou fechado em grande parte durante uma semana, após a erupção do vulcão islandês, o que bloqueou milhares de passageiros e provocou caos no continente, com reflexos em outros países.


Fontes: FOLHA - G1 - TV Globo - Agências

Nuvem de cinzas provoca aumento no tempo de voo entre EUA e Europa

Aviões precisam voar a altitudes maiores para desviar das cinzas. Cerca de 600 voos diários estão sendo obrigados a levar combustível extra

Uma enorme nuvem de cinzas vulcânicas que se estende por 2 mil quilômetros pelo Atlântico Norte está forçando a maioria dos voos entre a América do Norte e a Europa a se desviar para uma altitude maior, onde existe intenso tráfego aéreo, informaram autoridades aéreas irlandesas e europeias nesta sexta-feira.

Meteorologistas disseram que a nuvem de cinzas, que se espalha rapidamente a partir do vulcão islandês Eyjafjallajokul, deve chegar ao sul da Groenlândia e ao noroeste da Espanha no sábado. A nuvem já está forçando cerca de 600 voos diários, operados por mais de 40 companhias aéreas, a levar combustível extra porque os desvios estendem os voos em até duas horas.

Autoridades de segurança aérea destacaram que a nuvem não representa nenhuma ameaça imediata que possa levar ao fechamento dos aeroportos ou a fazer com que os aviões permaneçam em terra novamente.

Mas eles disseram que sua expansão pode forçar voos transatlânticos a usarem corredores que passam pelo sul da Espanha ou pelo norte do Ártico.

Companhias aéreas norte-americanas e europeias disseram que estão lidando calmamente com o problema, embora cada hora a mais sobre o Atlântico signifique consumir mais de US$ 5 mil em combustível, ou cerca de 8.500 litros por avião.

O porta-voz da American Airlines, Tim Smith, disse que seus voos transatlânticos estão demorando, na média, de uma hora e meia a duas horas a mais.

Ele disse que um voo para o aeroporto de Heathrow, em Londres, teve de ser cancelado porque não chegaria antes do fechamento noturno do aeroporto.

A Delta Air Lines disse que entre 20 e 25 voos transatlânticos diários estavam chegando entre 30 minutos e uma hora mais tarde por causa dos desvios causados pelas cinzas.

O porta-voz da Delta, Anthony Black, disse que a empresa está trabalhando com outras companhias para evitar que os passageiros percam suas conexões.

Na Irlanda, a Aer Lingus cancelou dois voos do sábado e um que partiria de Boston, dando como justificativa as tortuosas rotas para contornar a nuvem. A empresa planeja colocar os passageiros dos dois voos num só.

A Irlanda foi o alvo da pior parte da invasão das cinzas no espaço aéreo europeu. O país fechou seis aeroportos na parte oeste do país nesta sexta-feira, mas rapidamente os reabriu, já que a nuvem se manteve a uma distância suficiente de sua costa atlântica.

A Autoridade de Aviação irlandesa produziu mapas interativos que ilustram como a nuvem deve crescer, indo da Groenlândia para a Espanha, no prazo de 24 horas. A entidade disse que os voos chegando e partindo dos Estados Unidos devem operar no sábado, mas devem sofrer atrasos por causa das mudanças de rota, que aumentam o tempo de voo.

Em Bruxelas, a gerenciadora europeia de tráfego aéreo, a Eurocontrol, disse que voos transatlânticos não são mais seguros porque a nuvem de cinzas atingiu a altitude de 35 mil pés (10 500 metros), a típica altitude de cruzeiro dos aviões. Até esta semana, as cinzas continuavam abaixo dos 20 mil pés (6 mil metros).

A Eurocontrol disse que a nuvem de cinzas de expandiu para o sul, diminuindo o espaço aéreo disponível para voos transatlânticos, criando um congestionamento no espaço aéreo espanhol.


Fonte: Agência Estado

Aeroportos da Irlanda, Irlanda do Norte e Escócia voltam a ser fechados

Nuvem de cinzas vulcânicas volta a causar problemas no Reino Unido

Vários aeroportos da Irlanda, da Irlanda do Norte e da Escócia voltaram a ser fechados a partir das 7h locais (3h de Brasília) nesta quarta-feira (5) pelos riscos causados pela nuvem de cinza procedente do vulcão islandês.

Os aeroportos escoceses de Glasgow e Prestwick o terminal de Derry (Irlanda do Norte) podem ficar fechados durante todo o dia, enquanto o de Inverness (Escócia) deve ficar fechado durante a manhã e o de Belfast durante a tarde, segundo informações da Autoridade da Aviação Civil britânica (CAA).

Outros aeroportos que fecharão serão os de Stornoway, Benbecula, Tiree, Islay e Barra, nas ilhas Hébridas (território escocês). Os terminais de Edimburgo, capital da Escócia, e do noroeste da Inglaterra, por enquanto, seguem operando normalmente.

Na Irlanda serão suspensos até segunda ordem os voos dos aeroportos de Donegal (a partir das 4h, pelo horário de Brasília), Sligo (a partir de 5h em Brasília), Dublin e Knock (a partir de 7h, também pelo horário de Brasília). Além disso, pode haver restrições nos terminais de Cork, Wagerford e Kerry à tarde.

As autoridades aéreas britânicas e irlandesas aconselharam os viajantes a consultarem suas companhias aéreas antes de se deslocarem aos aeroportos, já que a situação "é muito dinâmica" e pode mudar rapidamente.

Embora as previsões indicassem que a nuvem de cinza se dirigia para o sul, empurrada pelo vento, a CAA não acredita que os aeroportos do sudeste da Inglaterra, que atendem a cidade de Londres, vão ser afetados.

Na terça-feira (4) foram canceladas centenas de voos, tanto Irlanda quanto na Irlanda do Norte. A situação afetou também as ilhas Hébridas e a outras partes do norte da Escócia.

A Ryanair, principal companhia aérea de baixo custo na Europa, suspendeu na terça-feira todas as suas decolagens entre 2h e 10h (pelo horário de Brasília) na Irlanda, sua principal base. À tarde, tarde a empresa realizou voos adicionais para tentar transportar os viajantes que tinham sido impedidos de viajar pela manhã.

A EasyJet, também de baixo custo, cancelou 20 voos nos dois aeroportos de Belfast, enquanto a companhia irlandesa Aer Lingus suspendeu todas suas conexões aéreas com o Reino Unido e a Europa continental até as 9h (de Brasília).

No mês passado, a nuvem de cinzas do mesmo vulcão islandês provocou o fechamento de boa parte do espaço aéreo europeu durante cerca de uma semana. Segundo a Associação de Seguradoras Britânicas, as companhias do setor terão que indenizar as dezenas de milhares de clientes afetados pelos cancelamentos com cerca de 62 milhões de libras (mais de 71 milhões de euros).

Fontes: R7 - Efe

Cinzas de vulcão fecham espaço aéreo de Irlanda e Irlanda do Norte

Atividade no Eyjafjallajökull, na Islândia, aumentou nos últimos dias. Não há indícios de que erupção esteja se extinguindo, anlisam especialistas.

Passageiro dorme no saguão do aeroporto de Belfast nesta terça-feira (4). (Foto: AP)

A atividade do vulcão da geleira Eyjafjallajökull registrou um aumento na emissão de cinzas vulcânicas nos últimos dias, informou nesta terça-feira (4) o Instituto Meteorológico da Islândia.

O relatório das autoridades constatou que a nuvem aumentou em tamanho e em concentração, e há uma mudança na direção do vento - do norte ao sul e sudeste -, provocando o fechamento do espaço aéreo da República da Irlanda e também da Irlanda do Norte.

O aumento da atividade do Eyjafjallajökull pode ter sido causado pela interação entre gelo e lava na ponta da geleira ou por mudanças no canal vulcânico, de acordo com os especialistas islandeses

O nível de água no rio Markarfljót, cujas cheias provocaram a retirada de parte da população local há semanas, voltou a subir nas últimas horas.

Os especialistas destacaram ainda que não há indícios de que a erupção esteja se extinguindo.

O Eyjafjallajökull entrou em erupção no último dia 14 de abril, e a grande quantidade de cinza vulcânica que lançou na atmosfera provocou um caos aéreos sem precedentes na Europa, durante uma semana.

Fontes: G1- Agências

Europeus buscam novos padrões de controle do tráfego aéreo

Europeus buscam novos padrões para o controle do tráfego aéreo, pressionados pelos alemães

A União Europeia (UE) acelerou as medidas para a realização de uma ampla reforma do controle de tráfego aéreo, após as cinzas vulcânicas ter transformado a maior parte do continente em zona proibida para os voos durante dias.

A Alemanha convidou especialistas em aviação, autoridades e representantes da indústria para irem a Berlim na terça-feira para discutir o estabelecimento de padrões para as viagens aéreas.

Ontem, o espaço aéreo europeu estava na maior parte livre das cinzas vulcânicas da Islândia, segundo a agência de controle aéreo Eurocontrol. Todo o espaço aéreo britânico foi liberado depois que quatro pequenos aeroportos escoceses foram reabertos.

Mas pela primeira vez desde a erupção de 14 de abril, o principal aeroporto internacional da Islândia ficou fechado depois que os ventos mudaram de direção e levaram as cinzas na direção da capital do país, Reykjavik, que fica a oeste do vulcão.

Já os voos em todo o restante da Europa ocorreram normalmente, disse a porta-voz da Eurocontrol, Kyla Evans. Cerca de 29 mil voos estavam previstos.

Uma semana de fechamento de espaços aéreos pelas cinzas criou a pior crise da aviação civil na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Mais de 100 mil voos foram cancelados e as empresas aéreas podem ter tido prejuízos de mais de US$ 2 bilhões.

Fonte: Agência Estado

Tráfego aéreo volta 100% ao normal na Europa após cinzas, diz agência

Espaço aéreo está quase totalmente aberto no continente. Todos os 29 mil voos desta sexta-feira (23) devem operar normalmente.

A Eurocontrol, agência europeia de controle de tráfego aéreo, disse nesta sexta-feira (23) que todos os voos voltaram ao normal no continente, depois da crise provocada pela cinza vulcânica vinda da Islãndia.

A agência disse em comunicado que espera que todos os 29 mil voos funcionem nesta sexta. Na quinta, houve 27.284 voos.

Neste momento, quase todo o espaço aéreo está disponível, com a exceção de parte do norte da Escócia.

Os aeroportos de Wick, Kirkwall e Stornoway, todos no norte da Escócia, ficariam fechados pelo menos até as 9h (de Brasília) por conta da nuvem de cinza do vulcão islandês.

Os terminais pediram aos passageiros para entrarem em contato com suas companhias aéreas antes de chegarem para embarcar.

Segundo as mesmas fontes, os outros aeroportos escoceses operam normalmente, depois que permaneceram por vários dias sem operar, devido ao fechamento do espaço aéreo britânico.

Autoridades estimam que o fechamento recente dos aeroportos pela nuvem de cinza vulcânica custou à indústria da aviação 130 milhões de libras (aproximadamente 146 milhões de euros) por dia.

Fontes: G1- Agências

Suécia e Noruega voltam a ter restrições ao tráfego aéreo

Fechamento afeta aeroportos do interior sueco e área oeste norueguesa. Agência europeia informou que quase 100% dos voos voltarão a operar.

Avião da empresa Lufthansa se prepara para voar no aeroporto de Frankfurt, nesta quarta-feira (21) (Foto: Johannes Eisele/Reuters)

As autoridades aéreas norueguesas e suecas voltaram a ordenar nesta quinta-feira (22) restrições ao tráfego aéreo, devido à nuvem de cinza vulcânica provocada pela erupção do vulcão islandês.

A Agência de Administração da Aviação Civil da Suécia (LFV, na sigla em sueco) fechou aeroportos do interior. Três da área de Estocolmo permanecem abertos.

Já a Avinor, agência estatal que controla o tráfego aéreo e os aeroportos noruegueses, fechou novamente nesta madrugada o espaço aéreo em uma faixa do oeste do país, afetando seis aeroportos.

Nesta quarta, a Eurocontrol, agência de controle de tráfego aéreo europeia anunciou que quase 100% dos voos vão operar nesta quinta na Europa.

Os voos intercontinentais voltaram ao normal, com 338 deles chegando à Europa nesta quarta, segundo a agência.


A erupção do vulcão islandês perdeu intensidade e está estável, informou um porta-voz da Defesa Civil da Islândia. “Segundo nossas últimas informações, a potência da erupção é de 20% do que era sábado (17)”, disse Ingveldur Thordardottir à agência de notícias France Presse.

O presidente da Organização Internacional de Aviação Civil, Roberto Kobeh Gonzalez, disse na terça-feira (20) que é seguro voar sobre a Europa.

As perdas do setor chegam a US$ 1,7 bilhões, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo.

Nuvem de cinzas é vista no vulcão islandês, nesta quarta-feira (21) (Foto: Carolyn Kaster/AP)


Fontes: G1- TV Globo - Agências

Caos aéreo prejudica comércio internacional

As companhias aéreas não estão sozinhas no prejuízo contabilizado por causa do vulcão Eyjafjallahjokull, na Islândia. 

Muitas outras empresas de vários setores da economia mundial sofrem os impactos do fechamento temporário dos aeroportos na Europa. Companhias estão com dificuldades para embarcar seus produtos, tanto matérias–primas utilizadas na produção, quanto produtos industrializados e alimentos.

Grande parte dos aeroportos na Europa já voltou a funcionar no começo desta semana, e a situação tende a se normalizar nos próximos dias, mas nenhum executivo dessas grandes empresas sabe responder com precisão quando seus produtos chegarão aos destinos determinados, ou quando a produção estará totalmente normalizada.

A Nissan, por exemplo, anunciou que está suspendendo de forma temporária a produção de carros em suas fábricas no Japão por falta de peças que viriam da Europa. Segundo a empresa, estão em falta sensores de pressão de ar, importados da Irlanda. Essas peças são usadas para alertar os motoristas que os pneus estão sem ar.

No total, 2.000 carros deixarão de ser produzidos até quinta-feira, quando a empresa espera receber as peças. Por enquanto, a Nissan não sabe quanto perderá com a suspensão da produção. A BMW, também apresenta problemas na produção. Como a importação de peças está suspensa, a montadora resolveu paralisar a produção durante três dias.

No Aeroporto de Bangladesh, produtos ficam parados à espera de liberação para a Europa

Do outro lado do mundo, a Fujitsu também informou que seus laptops estão parados nos aeroportos do Japão. Na Coreia do Sul, a Samsung e a LG não conseguiram embarcar 200.000 celulares para seus destinos, deixando de ganhar 30 milhões de dólares.

Vilarejo global

"Esse vulcão nos faz lembrar que, de fato, vivemos em um vilarejo global. Nem a crise mundial gerada pelo Lehman Brothers em 2008, nem a proliferação do vírus H1N1 tiveram um impacto tão veloz em tantos setores e famílias como essa nuvem de cinzas", afirmou Herbert Puempel, meteorologista chefe da Organização Meteorológica Mundial, ligada à ONU.

Os efeitos chegaram também ao setor alimentício. A maior produtora de peixe do mundo, a norueguesa Marine Harvest, anunciou que reduzirá a produção de salmão nesta semana, já que não tem como exportar o peixe. Redes de supermercados e restaurantes começam a substituir fornecedores europeus por asiáticos e até neozelandeses. A Venos, fornecedora de alimentos para restaurantes na Alemanha, informou aos clientes que não tem como oferecer atum da Índia, pêssegos da África e manjericão do Chipre.

Em Dubai, os supermercados em pleno deserto informam que não haverá frutas da Europa disponíveis nos próximos dias. Alguns países africanos interromperam as exportações de flores e vegetais para o continente europeu.

Eventos adiados

O caos também obriga empresas a mudar suas programações de eventos e encontros. A grife Hugo Boss adiou a apresentação de sua coleção de primavera para algumas das maiores lojas do mundo. Já a Rio Tinto – uma das maiores mineradoras do planeta - foi obrigada a adiar por um mês sua assembleia-geral.

Na ONU, a conferência que negociaria em Genebra um novo acordo sobre o comércio de cacau foi adiada para maio. Delegados africanos dos países produtores não conseguiram chegar.

O caos aéreo

Os problemas na Europa começaram na quinta-feira passada, quando uma nuvem de cinzas provocada pelo vulcão Eyjafjallahjokull interrompeu o transporte aéreo nos céus da Europa. No balanço do caos, ao menos 10 milhões de passageiros foram afetados. No pior momento da crise, domingo passado, 313 aeroportos foram fechados.

Fonte: Veja.com

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