As forças de segurança iranianas concluíram neste sábado (20) cinco dias de atividades de defesa antiaérea com um exercício destinado a repelir um hipotético ataque de aviões não-tripulados contra suas instalações nucleares.
Neste último dia de manobras, voltaram a ser testadas as baterias antiaéreas de fabricação russa S-200, que o Irã diz ter adaptado para que funcionem como as S-300 compradas em 2005, mas cuja entrega foi vetada por Moscou devido às sanções imposta a Teerã pelo Conselho de Segurança da ONU.
Foto tirada neste sábado (20) mostra o míssil antiaéreo de fabricação russa/Reuters/Força Aérea do Irã
O Irã já havia anunciado na última quarta-feira (17) que tinha testado com sucesso uma versão própria das baterias S-300, consideradas muito mais potentes que os sistemas antiaéreos Tor M-1, comprados pela República Islâmica há alguns anos.
O anúncio levantou a suspeita dos analistas militares internacionais, que consideram este tipo de arma muito difícil de ser combatida devido à complexidade de seus sistemas, capazes de detectar e destruir mísseis balísticos.
O brigadeiro Mohammad Hassan Mansourian, da Força Aérea iraniana, afirmou que neste quinto e último dia de exercícios militares, a defesa iraniana conseguiu destruir dezenas de aviões não-tripulados inimigos usando mísseis balísticos de curto alcance e artilharia. Segundo ele, a defesa iraniana também interceptou cerca de 30 aviões de guerra inimigos e os obrigou a fugir.
A Guarda Revolucionária iraniana, junto a forças regulares do Exército e voluntários islâmicos, iniciaram na última terça-feira (16) uma série de manobras militares para comprovar sua capacidade de defesa antiaérea. O Irã está submetido desde a década de 1980 a um embargo de armas, que no entanto não o impediu de desenvolver uma potente indústria bélica nacional
Fontes: R7 - Agências
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