Israel aprova compra de aviões de combate dos EUA

O ministro de Defesa israelense, Ehud Barak, aprovou preliminarmente neste domingo a compra de vinte aviões de combate fabricados nos Estados Unidos com uma tecnologia que impede que as aeronaves sejam detectadas em radares.

A entrega dos caças F-35 está prevista para entre 2015 e 2017, disse uma autoridade da Defesa israelense.

Líderes de Israel têm falado que o arqui-inimigo Irã está desenvolvendo armamento nuclear desde o início da década, sugerindo que as aeronaves F-35 não serão usadas para qualquer ação preventiva, mas sim para aumentar o poderio do país.

Um comunicado do Ministério da Defesa disse que Barak "aprovou em princípio as recomendações das Forças de Defesa de Israel e do Ministério da Defesa de seguir em frente" com a compra.

Os aviões de combate, fabricados pela Lockheed Martin, "permitirão que Israel continue com sua superioridade aérea e mantenha-se tecnologicamente acima em nossa região", disse Barak, segundo o comunicado.

O Ministério de Defesa disse que Israel planeja comprar inicialmente 20 aeronaves, no valor total estimado de 2,75 bilhões de dólares, a ser coberto por um subsídio da Defesa norte-americana no valor de 3 bilhões de dólares.

Autoridades estimaram que a aprovação final do acordo possa ocorrer até o final de setembro pelo conselho de ministros do governo israelense.

Israel seria o primeiro país a assinar um acordo de compra de F-35 fora dos oito parceiros internacionais que ajudaram a desenvolver a aeronave.

O acordo está sendo discutido desde setembro de 2008, quando o Pentágono aprovou primeiramente a venda de 25 aviões de combate com a possibilidade de aumentar esse número nos anos seguintes.

O F-35 foi construído para impedir a detecção por radar e pode desempenhar um papel importante em qualquer esforço israelense de atacar o que o país considera uma ameaça à sua existência criada pelo programa nuclear iraniano. Teerã nega as alegações do Ocidente e de Israel de que está tentando produzir armas atômicas.

Israel, que acredita-se ser a única nação do Oriente Médio a deter arsenal nuclear, também considerou uma opção mais barata: a compra de uma versão modificada do avião de combate F-15, da Boeing.

Fontes: O Globo - REUTERS/Dan Williams e Ori Lewis

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