A organização Joint Force Harrier, preparou uma série final de missões de voo, tendo como base operacional, a base da RAF em Cottesmore em Rutland.
A despedida envolveu uma formação com 16 aeronaves, e elas executaram várias passagens sobre instalações da RAF em Wyton,Cranwell,Waddington, Scampton e Coningsby, e ainda sobre Stamford, Lincoln e Oakham, antes de retornarem á base em Cottesmore.
Um dos aviõe, recebeu uma pintura antiga, que era a pintura utilizada pelos primeiros caças do modelo em uso pela Grã Bretanha. Veja abaixo,as foto fornecidas pela Viacom, e clicadas pela fotógrafa Jamie Hunter. Tres outras aeronaves tiveram parte de suas caudas pintadas em temas que relembram sua operação nos Esquadrões 1 e 4 da RAF e na Ala Aérea 800 NAS, da Marinha Real.
Cada uma destas unidades, operaram Harrier GR7A/9As, em uma base aérea em Kandahar, no Afeganistão, em apoio à Força Internacional de Assistência e Segurança, liderada pela NATO, por um período de quase 5 anos, que terminou em 2009. O modelo foi substituido no teatro de operações pelos Panavia Tornado FR4s da RAF, após a realização de mais de 8 mil missões e 22 mil horas de voo.
As operações com os Harriers britãnicos, deveriam perdurar até 2018, quando então seriam substituidos pelos caças de decolagem e pouso vertical, F-35Bs, da Lockheed Martin. Entretanto,o novo e atual governo de coalização, em meados de outubro, anunciou que aposentaria os Harrier em 31 de março de 2011 e como consequência estaria comprometendo a Grã Bretanha, à participação na produção do F-35C para o Programa Joint Strike Fighter. Esta versão é apropriada para uso em porta-aviões.
A Grã Bretanha, já havia reduzido o tamanho de sua frota de Harrier baseados em terra, nos últimos anos, contudo,o banco de dados MiliCAS da Flightglobal, estima que mesmo com a retirada antecipada dos aviões anuniada em outubro,ainda restarão 52 unidades em estoque. Inclui-se ai 28 unidades GR9s que receberam um pacote de atualização recente e 16 GR9As- a versão mais recente e equipada com motores Rolls-Royce Pegasus 107- e 8 T10/12/12A treinadores biplaces.
O primeiro protótipo do Harrier, voou em 1960, identificado como Hawker Siddeley P11287. O caça atingiu um status de lenda devido seu papel na Guerra das Malvinas/Falklands, em 1982. No conflito, as unidades de Harriers da Marinha Real, abateram vários caças argentinos.
A então British Aerospace, fez uma parceria com a McDonnell Douglas, para o desenvolvimento da versão AV-8B Harrier II. O Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e as marinhas da Itália e Espanha, adotaram o modelo. Posteriormente, a marinha da índia, também veio a utilizar o modelo e ainda opera 8 unidades da versão Sea Harrier FRS51 e mais 3 treinadores.
O evento de hoje, sinaliza a segunda retirada de Harriers, de serviço em menos de 5 anos. Os últimos Sea Harrier FA2s da Marinha Real, foram retirados de serviço em março de 2006.
Sea Harrier FA2 da Marinha Real Britânica
Fonte:Craig Hoyle / Flightglobal
Tradução e edição: AIRKRANE/ Jack
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