Virgin Blue comunica ampla reestruturação na malha de rotas das empresas do grupo.

Grande reestruturação na malha de voos do grupo

A cia aérea australiana Virgin Blue, comunicou que estará deixando o mercado doméstico da Nova Zelândia e que vai aumentar as frequências de médio e longo curso na Tasmânia e aumentar a oferta de assentos no mercado doméstico australiano. Estas mudanças são parte da primeira fase da reestruturação da malha de rotas da cia.

Esta revisão das operações, a primeira desde que John Borghetti tornou-se o CEO do grupo em maio, visa dar mais competitividade à cia e a ajudar a aproveitar novas e boas oportunidades de negócios.


" Ao adentrarmos uma nova era na vida da Virgin Blue, é de vital importância que tenhamos o avião certo nas rotas certas, para que possamos explorar satisfatoriamente, nossas vantagens competitivas no contexto dos três principais mercados para a companhia: voos domésticos de curta duração; voos internacionais de médio curso e voos internacionais de longo curso," declarou Borghetti.

"Vamos aumentar nossa capacidade nas rotas com forte potencial de faturamento e por conseguinte, vamos eliminar operaçõs que apresentem desempenho inadequado. Tais mudanças, visam aumentar nossos yields,e aumentar a utilização dos aviões de nossa frota e ainda, oferecer frequências e horários mais atraentes aos viajantes de negócios, incluindo uma melhor integração de nossas malhas doméstica e internacional."

Boeing 737 da Pacific Blue/Foto: AirTeamImages.com

A subsidiária da cia na Nova Zelândia, a Pacific Blue, vai encerrar suas operações domésticas e vai aumentar suas operações internacionais de médio curso, atendendo a Tasmânia, ilhas do Pacífico e Sudeste Asiático. Esta mudança ainda prevê uma provável aliança com a Air New Zeland, nos voos entre a Tasmânia e a Nova Zelândia.

A cia aérea já anunciou um incremento de voos na rota Brisbane-Hamilton. Nas próximas semanas, vai aumentar a frequência dos voos entre Denpasar e Melboune, de cinco para sete voos semanais. Pretende também, aumentar os voos entre Perth e Phuket e entre Brisbane e Dunedin, de dois voos semanais para três. Já a frequência entre Christchurch e Meulbourne, dos quatro voos semanais, passará a contar comn sete voos.

A subsidiária neo-zelandesa, assumirá também as seis frequências semanais entre Sydney e Nadi, em Fiji; atualmente operada pela cia aérea V Australia, que também faz parte do grupo. A V Australia opera nas rotas de longo curso.

"A reestruturação das operações da Pacific Blue ,possibilitará que passemos a ter disponíveis, os aviões utilizados nas rotas de longo curso da V Australia, na região e passemos a utilizá-los na rota para os EUA, já que trata-se de uma rota que passa por grande crescimento," declarou Borghetti.

"Até o fim do ano, a V Australia somente vai estar operando voos internacionais de longo curso, visando atender ao viajante de negócios. Esta é a rota perfeita para nossa frota de Boeing 777s e Fiji será atendida pela Pacific Blue."

A V Australia, aumentará a frequência de voos na rota Sydney-Los Angeles, de seis para 7 voos semanais, já em dezembro. Os voos sofrerão mudança de horário de partida, já em outubro, visando que os passageiros consigam fazer conexões no mesmo dia, com destino à costa leste dos EUA. Também, em dezembro, a cia vai operar um voo adicional semanal na rotas Melbourne-Johannesburgo; Melbourne-Los Angeles e Melbourne-Phuket.

A Virgin Blue, pretende fortalecer suas operações domésticas dentro do território australiano, por meio do aumento de frequências e maior oferta de assentos. Outra coisa que ajuda, é o acordo bilateral com a Skywest Airlines, visando aumentar o alcance da cia e abranger o mercado da Austrália Ocidental.

Em maio passado, o grupo revisou sua estimatica de lucros para o ano fiscal terminado em 30 de junho, de A$20 milhões ($17.9 milhões de dólares americanos) para A$40 milhões. A previsão anterior, feita em fevereiro, estimava lucros na faixa de A$80-A$100 milhões. Portanto, uma queda significativa.

Nos últimos meses, os executivos da Virgin Blue, têm tentado reestruturar a malha de voos da cia aérea e seu plano de negócios, como resposta ao que a própria cia vem percebendo: deterioração rápida e a forte volatilidade do ambiente operacional, principalmente no que se refere ao mercado de voos turísticos, tanto doméstico como internacional.

Fonte: Air Transport Intelligence news/Siva Govindasamy
Tradução e edição: AIRKRANE BGA

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