Setor se posiciona para atender ao mercado brasileiro de defesa.
O interesse brasileiro em sistemas aéreos não tripulados deixou de ser um objeto de desejo para o futuro e tornou-se algo que se deseja agora. Por isso, as empresas locais passaram a ofercer várias opções.
Esta mudança de atitude, forçou tanto as empresas nacionais como estrangeiras a buscar se posicionar entre os primeiros lugares na disputa pelos pedidos que virão.
A Embraer, maior companhia brasileira do setor aeroespacial, acaba de fazer o gesto mais ousado, formando uma joint-venture com a Aeroelectronica (AEL), empresa controlada pela Elbit Systems, objetivando oferecer uma nova versão modificada do drone Hermes 450 da Elbit , para a Força Aérea Brasileira. A FAB já recebeu alguns exemplares do Hermes 450, fornecidos pela AEL, para a realização de um programa de testes.
Elbit Systems
A Embraer, também assinou um memorando de entendimento com a LAB, uma empresa sediada em São José dos Campos, dando o apoio ao programa da LAB que fornece mini UAV`s à Marinha do Brasil. Ambos movimentos se seguem à aquisição no início do ano, por parte da Embraer, de uma participação majoritária nna companhia OrbitSat, empresa que desenvolve o UAV Sarvant.
A Santos Lab, por sua vez, juntou-se à Boeing como um parceiro offset, apostando que a FAB venha a comprar o F/A-18E/F Super Hornet , dentro do âmbito do Programa FX-2. A Santos , poderia então associar-se à Insitu, cia pertencente à Boeing, para comercializar o Scan Ealge no Brasil.
A ligação da Embraer com o Hermes 450 é revelada em um momento em que a Avibrás apresentou um mock-up de um novo UAV chamado Falcão. O anúncio da nova aeronave informa que ele poderrá transportar 150 kg de equipamentos em missões de 15 horas de duração; contudo, o estágio atual de desenvolvimento do novo drone não foi divulgado.
A Avibrás formou parcerias com pequenas empresas brasileiras no ramo aeroespacial. A Flight Techonology, por exemplo, fornece os controles de voo para o Falcão.
A Flight Techonology, também revelou uma nova família de mini-UAVs, chamada Horas 100. Em julho do ano passado, a empresa forneceu três protótipos de UAS da classe Watchdog, com capacidade de transportar 100 kgs de equipamentos, e dois protótipos Horas 200, ao Exército,para avaliação.
Produção
O sinal verde para a produção dos UAV´s foi adiado porque os cortes orçamentários do governo federal, cortaram a verba da Defesa em 26.5% este ano.
Os militares brasileiros têm outras opções disponíveis no Brasil. A Polícia Federal, recebeu um UAV Heron, em 2010, fornecido pela empresa israelense Israel Aerospace Industries, contudo os voos de avaliação ainda não ocorreram devido problemas orçamentários.
E não pára por ai. A pequena empresa brasileira Gyrofly Innovations, apresentou dois novos helicópteros quadrirotores, posicionados na classe micro UAV.
A China demonstra interesse em entrar no mercado brasileiro e apresentou um modelo do UAS , o PW3, equipado com armamentos , no salão de exibições da convenção da Latin America Aerospace and Defence Convention 2011
Fonte: Stephen Trimble/Flight International
Tradução e edição: AIRKRANE
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