Empresa privada americana lança com sucesso cápsula espacial

Ela vai manobrar em órbita a velocidades de mais de 27.000 km por hora. Nave poderá um dia levar provisões á Estação Espacial Internacional.


A cápsula Dragon, na sede da SpaceX em Hawthorne, Caifórnia.

A empresa americana SpaceX lançou nesta quarta-feira (8) sua primeira cápsula espacial, em um teste fundamental para o futuro dos voos comerciais espaciais.

A nave Dragon, que não partiu tripulada, tem assentos para sete pessoas e um amplo compartimento de carga. Na viagem, terá como objetivo alcançar a órbita terrestre, retornar e pousar no oceano Pacífico cinco horas depois, informou a companhia.

A cápsula em forma de bala, que algum dia poderá transportar provisões para a Estação Espacial Internacional (ISS), foi lançada do centro espacial Kennedy, em Cabo Canaveral (Flórida).

A operação tem como objetivo mostrar a habilidade da cápsula de decolar e se separar do foguete Falcon 9, orbitar a Terra, transmitir sinais, receber ordens e em seguida reingressar na atmosfera do planeta para ser recuperada no oceano.

Nunca antes uma nave espacial privada realizou esta façanha com sucesso e a operação traz riscos importantes.

Entre eles, a nave deve manobrar em órbita a velocidades de mais de 27.000 km por hora, sobreviver a uma abrasadora volta ao planeta e manobrar um pára-quedas de segurança para o pouso no mar.

A SpaceX informou em um comunicado que a Dragon, que não tem asas, diferentemente dos ônibus espaciais, controlará seu retorno através de seus "propulsores a bordo, que permitem à nave aterrissar em um local muito preciso, a poucas centenas de metros de seu objetivo".

O lançamento do foguete Falcon 9, hoje

O presidente americano, Barack Obama, espera que o setor privado ajude a preencher o vácuo deixado assim que a frota de ônibus espaciais da Nasa for retirada de circulação no ano que vem, e até que seja desenvolvida a próxima geração de naves espaciais. Durante este período, os Estados Unidos dependerão das naves russas Soyuz para chegar à ISS.





Fontes: G1 - Agências - CNN

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