TAM testa bio-combustível

Um avião da TAM fez o primeiro teste de voo com combustível feito de pinhão. A economia foi de 2%, o que pode levar a empresa a deixar de queimar 44 milhões de litros de querosene de petróleo.

Eles diminuem distâncias, mas deixam consequências para o meio ambiente. A aviação comercial é responsável por 2% de toda a emissão de carbono no mundo.

A mudança de rota, em favor do meio ambiente, pode estar no pinhão manso, mais precisamente no biocombustível feito da semente da planta. Pesquisas nos Estados Unidos já mostraram que o bioquerosene reduz em até 80% a poluição que sai das turbinas.

Nesta segunda-feira, um avião da TAM fez o teste de voo, o primeiro da América Latina. Por questões de segurança, os fabricantes do avião e dos motores exigiram que apenas uma das turbinas fosse abastecida com bioquerosene, e, mesmo assim, 50%. Metade é biocombustível, e metade, querosene convencional.

Com 18 pessoas a bordo, o Airbus 320 decolou às 14h50 do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Os pilotos se surpreenderam. “O motor que está usando o biocombustivel, ele está exatamemte igual ao outro, só que está um pouquinho mais frio, dez graus mais frio. Com certeza. E mais econômico também”, diz o comandante Hamilton Linhares.

A economia foi de 2%. Parece pouco, mas só a companhia deixaria de queimar 44 milhões de litros de querosene de petróleo por ano. Depois de uma hora, o teste terminou com um pouso tranquilo.

“Nossa visão é que, em cinco a dez anos, nós teremos em escala industrial para que 15% do abastecimento da frota já seja com biomassa”, afirma Líbano Barroso, presidente da TAM.


Fontes: G1- TV Globo

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