Justiça de SP determina que TAM aumente espaço entre poltronas

Decisão é liminar e vale para aeronaves que ainda vão entrar em operação. A TAM disse que não vai se manifestar, pois ainda não foi citada.

O Ministério Público (MP) obteve liminar determinando que a empresa aérea TAM aumente o espaço entre as poltronas dos aviões que vão entrar em operação. A decisão é do juiz da 34.ª Vara da Cível de São Paulo, Claudio Emanuel Graziotto, e foi proferida na quarta-feira (1º). A Justiça aguarda um pronunciamento da empresa para que a distância entre os assentos possa ser revista também nas aeronaves em uso.

Procurada pelo G1, a TAM informou que "não vai se manifestar, pois ainda não foi citada na referida ação".

Na ação, o MP pedia que o espaço entre as poltronas passasse de 74 para 84 centímetros. Já a largura do encosto deve ser sempre superior a 50 cm. Além disso, o MP também queria que a empresa pagasse uma multa de R$ 50 milhões por indenização ao dano moral coletivo.

O pedido para a revisão das poltronas foi feito pelo promotor de Justiça Giovane Serra Azul Guimarães. A atual disposição dos assentos, de acordo com ele, não é segura para os passageiros, principalmente no caso de pouso de emergência.

O MP chegou a propor que a TAM assinasse um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o que foi recusado pela empresa, segundo o órgão. Com as modificações propostas, a TAM ficará com 18 assentos a menos em cada jato. Em média, os aviões da empresa têm entre 138 e 168 lugares.

A Gol também foi convocada para assinar um TAC. O MP informou que aguarda uma resposta da empresa sobre o assunto. As duas empresas de aviação foram acionadas porque respondem por 90% do mercado de aviação nacional. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Comentário

Esta decisao do MP não vai ajudar em nada na segurança dos passageiros e só vai diminuir a já baixa lucratividade dos voos. Parece ser uma daquelas decisões pirotécnicas visando os holofotes da imprensa.

Todos sabem que em caso de acidente aéreo, sobreviventes são raros, não importa a disposição de assentos ou outras particularidades à bordo.

Fonte: G1

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