Agora é oficial: México teve sua classificação rebaixada para categoria 2
A FAA comunicou que o México não está cumprindo os padrões de segurança da ICAO e em função disto teve seu ranking de segurança rebaixado de categoria 1 para categoria 2.
A FAA por meio de seu programa internacional de acompanhamento da aviação civil mundial ( IASA), visa garantir que as autoridades de aviação civil de países cujas companhias aéreas atuem nos EUA ou pretendam atuar, estejam dentro dos padrões de segurança estabelecidos pela ICAO, não pelos regulamentos da FAA.
"Com a classificação como categoria 2 no ranking da IASA, as companhias aéreas mexicanas não poderão criar novos voos para os EUA, embora, ainda possam manter os voos existentes," informou a FAA.
Os países assinalados como categoria 2, são assim classificados ou porque não têm leis e ruglamentos necessários que garantam a fiscalização da aviação civil dentro dos padrões internacionalmente aceitos, ou porque a autoridade responsável pela avição civil mostra deficiência em uma ou mais áreas, incluindo-se ai conhecimento e preparo técnico, falta de rastreabilidade dos procedimentos ou mesmo a falta de procedimentos adequados de inspeções.
A FAA afirmou que o levantamento da situação mexicana foi comunicado ao México, algum tempo atrás e que apesar de o país ter conseguido resolver muitas deficiências com resultados significativos nos últimos meses, ainda assim não conseguiu estar em conformidade com os padrões internacionais exigidos.
A FAA declarou que o México continua a melhorar seu perfil e que a agência está comprometida em trabalhar conjuntamente com as autoridades mexicanas para que o páis possa voltar à categoria 1.
IASA - The International Aviation Safety Assessment Program (IASA Program)
O IASA, Programa internacional de Acompanhamento da Aviação Civil, é um programa estabelecido pela FAA em 1992.
O programa visa monitorar a capacitação de um país em aderir aos padrões e às práticas recomendadas na operação e manutenção de aeronaves.
As autoridades regulatórias em qualquer estado soberano, estão obrigadas sob a Convenção de Chicago, a exercer monitoramento regulatório sobre todas as companhias aéreas sob sua jurisdição. Os padrões intenacionais e as práticas recomendadas, são definidas pela agência técnica da ONU para o setor da aviação, no caso a ICAO, Organização Internacional de Aviação Civil.
Fonte: Air Transport Intelligence news/Lori Ranson - AIRKRANE BGA
Tradução e edição: AIRKRANE BGA
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