Entidades civis entraram com ação para que barulho seja diminuído na região do aeroporto
O Ministério Público Federal é quem vai intermediar as negociações sobre a ação que moradores da região do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, movem por causa do barulho excessivo causado pelas aeronaves na região. A decisão partiu do juiz da 2ª Vara Cível de São Paulo, que está à frente do processo.
O MP vai comandar um grupo de trabalho que terá a participação das associações de moradores que moveram a ação e os réus, que são as empresas aéreas que atuam nele, a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a Anac (Agência Nacional de Agência Civil) e a Prefeitura de São Paulo. A ideia é fazer com que as partes cheguem a um acordo.
Agora, os envolvidos terão até o dia 15 de julho para indicar dois representantes para participar de reuniões em busca de um acordo. O grupo tem até o dia 30 de novembro para apresentar uma solução do caso ao juiz.
Entidades de moradores dos bairros de Moema, Campo Belo e Jardim Aeroporto, na zona sul, que rodeiam Congonhas entraram com uma ação civil pública pedindo, entre outras coisas, a limitação de pousos e decolagens ao período das 7h às 23h; que os testes de turbinas das aeronaves, em hangares nos arredores do aeroporto, ocorram das 9h às 22h; proteção acústica eficiente do local e que as empresas aéreas reduzam os ruídos emitidos pelas aeronaves.
Fonte: R7
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