De olho na vigilância dos tesouros do mar territorial brasileiro, a aviação especializada na defesa oceânica vai mudar a partir do próximo ano.
Com nove novas aeronaves P-3Br, o grupo especializado da Força aérea vai levar a observação oceânica até o limite da África, expandindo consideravelmente a capacidade de busca e resgate.
Segundo a Aeronáutica, chegam à Bahia em abril do próximo as duas primeiras aeronaves que podem voar por 16 horas no limite de alcance de até 9 mil quilômetros, ou metade disso em missão de ataque.
A área de cobertura de segurança sob responsabilidade do País é de cerca de 6 milhões de quilômetros sobre o Atlântico. As aeronaves, grandes turboélices de quatro motores, ganharam notável capacidade de combate. Podem lançar o míssil ar-superfície Harpoon, com alcance de 90 quilômetros, e despejar minas antinavio.
A capacidade total de carga é de 9 toneladas, incluídos torpedos, bombas guiadas, cargas de profundidade e mísseis ar-ar de curto alcance da classe Piranha. O P-3Br é a versão militar do Electra, avião que foi usado com grande sucesso na ponte aérea Rio-São Paulo entre 1975 e 1992, sem nunca ter registrado um acidente sequer.
Fonte: FAB
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