Entre os objetos localizados está uma peça de 7 metros de diâmetro. Não há, no entanto, confirmação de qual seria a peça.
Os destroços foram localizados na madrugada desta quarta, durante as buscas realizadas pelo avião-radar R-99. Por volta das 3h40 foram identificados mais quatro pontos de materiais, a 90 km ao sul de onde foram encontrados os primeiros destroços, ontem. A mancha de óleo foi localizada em uma extensão de 20 km.
Mancha de óleo no mar
Primeiro navio da Marinha chega à área dos destroços do Airbus
Equipes de resgate buscam vestígios do avião; em foto ampliada, mancha de óleo no oceano
Veja abaixo as primeiras imagens das buscas divulgadas pela Aeronáutica brasileira.
O primeiro navio da Marinha, o Grajaú, já chegou na manhã desta quarta-feira, 3, ao local dos destroços do Airbus da Air France, encontrados no Oceano Atlântico, a Nordeste de Fernando de Noronha. Mas, segundo o Comando da Marinha, o navio ainda não conseguiu encontrar os destroços, porque ondas de até 2 metros de altura estão dificultando o trabalho de visualização. O navio Grajaú é de patrulha da Marinha, saiu na terça de Natal (RN) e deveria chegar ao local no meio da tarde de hoje, mas conseguiu antecipar o horário de chegada.
Local das buscas
De acordo com Jobim, não foram visualizados corpos. Jobim ressaltou que as buscas prosseguem numa área de 9.785 km², mas evitou falar em eventuais sobreviventes. "Não trabalho com hipóteses, mas com resultados empíricos", afirmou. Entre os vestígios observados, havia um bote salva-vidas aberto. "Por isso não podemos descartar essa possibilidade (de encontrar sobreviventes). Existiam quatro botes no voo e, se só um foi avistado, outros podem estar perdidos no mar", que pediu para não ser identificado. Há ainda a possibilidade de que os botes tenham se desprendido dos bancos na queda.
No entanto, o procedimento padrão em caso de evacuação, caso existisse um tripulante da Air France em um dos botes, seria amarrar as embarcações umas as outras. Em cada um deles cabem 35 pessoas. A possibilidade é considerada remotíssima por especialistas. O material recolhido será levado a uma distância de até 250 milhas próximas a Fernando de Noronha. Desse ponto, dois helicópteros carregarão o que for encontrado até o arquipélago. Esse limite foi estabelecido por causa da autonomia dos helicópteros, que podem fazer voos de ida e volta que somam 500 milhas.
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