Em testes, modelo de avião do voo 447 da apresentou fissuras nas asas. Mas especialistas descartam que isso possa ter causado o acidente.
Uma das muitas avaliações a que os aviões são submetidos colocou a estrutura do Airbus A330 em xeque.
Durante testes de fadiga, fissuras apareceram nas asas, próximo aos pontos onde ela se aproxima da fuselagem. Elas podem comprometer toda a estrutura do avião.
Por isso, a Agência Europeia de Aviação determinou, em dezembro de 2008, que praticamente todos os modelos do Airbus A330 passassem por uma inspeção e, se necessário, por reparos. No caso do A330-200, que caiu esta semana, os aviões devem ser submetidos a essa análise antes de completar 14.100 ciclos ou antes de atingir 60.600 horas de voo.
A Agência Americana de Aviação adotou a mesma regulamentação. E determinou que, a partir de 12 de junho, qualquer avião do tipo que for comprado por uma companhia americana terá de passar por uma análise estrutural antes de começar a ser usado.
Mas especialistas destacam que não existem muitos aviões no mundo nessa situação de risco estrutural. De acordo com eles, as fissuras só começam a aparecer nos modelos mais antigos, com muitas horas de voo. E destacam: dificilmente, o acidente com o Airbus da Air France, no Atlântico, teria sido provocado por essas fissuras.
De acordo com a Air France, o Airbus acidentado tinha 2.500 acionamentos de motores e decolagens e aproximadamente 18.800 horas de voo. Com quatro anos de uso, o avião tinha menos de um terço do tempo de voo estimado para o aparecimento dos problemas estruturais.
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