Investigadores russos afirmaram neste sábado que o suicida que matou pelo menos 35 pessoas em uma explosão no principal aeroporto internacional de Moscou no dia 24 de janeiro tinha 20 anos e era nativo do norte do Cáucaso, reportaram agências de notícias.
O porta-voz do comitê de investigações Vladimir Markin afirmou que o suicida já foi identificado, mas que seu nome não será divulgado enquanto a apuração continuar.
O ataque terrorista matou 35 no Aeroporto Internacional de Domodedovo, na capital russa, na última segunda-feira (24).
A bomba foi detonada em um atentado suicida nas esteiras de bagagem do terminal de chegadas internacionais às 16h40 locais (11h40 no horário de Brasília), deixando vários corpos no chão e cobrindo o local de fumaça. A lista de vítimas atualizada inclui dois austríacos, dois cidadãos do Tadjiquistão, um britânico, um alemão e um cidadão da Ucrânia e um do Uzbequistão.
Editoria de Arte/Folhapress
Um dia após o ataque, o presidente russo culpou os responsáveis pela segurança do aeroporto Domodedovo e exigiu demissão dos responsáveis pela segurança dos meios de transporte.
Medvedev disse que a gerência do aeroporto deve responder pelo ataque, já que o terrorista suicida conseguiu passar pela segurança. "O que aconteceu mostra que há claras violações na segurança", disse, acrescentando que as medidas foram reforçadas depois de terroristas explodirem dois aviões que decolaram do mesmo aeroporto em 2004, matando 90 pessoas.
Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelo ataque e os investigadores não divulgaram até o momento nenhuma informação, nem ao menos nome de suspeitos ou uma versão consistente do que ocorreu. A suspeita recai, contudo, sobre separatistas islâmicos da Tchetchênia ou de outros locais do Cáucaso Norte.
A imprensa russa se divide entre relatos de homem-bomba, mulher-bomba e um casal terrorista e diz que a bomba estaria amarrada ao corpo do suicida ou em uma bagagem.
Fontes: FOLHA DE S PAULO - Agências
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