Cientistas defendem viagens tripuladas à Marte sem volta

Astronautas ficariam em solo extra-terrestre para povoá-lo


Washington - Uma viagem para Marte sem direito a retorno dos astronautas à Terra. Essa é a ideia defendida por dois cientistas no artigo "To Boldly Go", ou "Viagem Audaciosa". Os autores do texto são Dirk Schulze-Makuch, da Universidade Estadual de Washington, e Paul Davies, da Universidade Estadual do Arizona (EUA).

Os dois acreditam que, se as viagens com tripulação humana para Marte fossem só de ida, elas seriam mais rápidas e econômicas. "O principal ponto é fazer com que a exploração de Marte continue", disse Schulze-Makuch.

Para os pesquisadores, os seres humanos já devem começar a colonização de outros planetas para se precaverem em caso de ocorrer uma possível catástrofe na Terra. "Os astronautas iriam para Marte com a intenção de ficar para o resto de suas vidas, como pioneiros de uma colônia humana permanente em Marte", escreveram os cientistas.

O porta-voz da Nasa, Michael Braukus, disse que o presidente dos EUA, Barack Obama, acredita que missões tripuladas para Marte possam ocorrer por volta de 2030, mas os astronautas não ficarão para trás. "Queremos nosso povo de volta", disse Braukus.

Nave tem retorno antecipado

A agência espacial russa (Roscosmos) anunciou ontem que a nave Soyuz TMA-19, com três astronautas a bordo, vai retornar à Terra em 26 de novembro, quatro dias antes do previsto.

O motivo da antecipação é a realização da cúpula da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce), que vai ocorrer no início de dezembro, no Cazaquistão.

A nave irá aterrissar nas estepes do Cazaquistão, a cerca de 70 km ao norte da cidade de Arkalik por volta de 1h no horário de Brasília.

Fontes: JornalOTempo - AP

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