A TAM, líder dentre as companhias aéreas, também lidera a lista de endividadas, com uma relação entre a dívida bruta e o patrimônio líquido de 977,4%.
Segundo a consultoria Economatica, a dívida bruta da empresa é de quase R$ 7,7 bilhões, enquanto o patrimônio líquido gira em torno de 788 milhões de reais. No segundo trimestre, a receita total líquida da companhia atingiu R$ 2,6 bilhões -um salto de 15% em relação ao período anterior-, com prejuízo de R$ 154,1 milhões (um ano antes, a empresa lucrou R$ 555,1 milhões). O vencimento da dívida foi postergado em quatro anos, o que beneficiou o caixa da companhia aérea.
Os executivos da empresa esperam uma recuperação dos resultados no terceiro trimestre, impulsionados pela estabilização do dólar e do preço do barril de petróleo.
"As companhias do setor de aviação no mercado doméstico em geral têm despesas fixas significativas [relacionadas principalmente aos arrendamentos contratados para aeronaves]", afirmou a empresa, mediante comunicado.
Em agosto, a TAM anunciou a associação com o grupo chileno LAN que ainda espera aprovação das autoridades reguladoras. Segundo Marco Antonio Bologna, presidente da TAM (que engloba a TAM Linhas Aéreas, TAM Viagens, TAM Cargo, Pantanal e Multiplus) as sinergias estão estimadas em R$ 400 milhões.
Um terço delas deve ser captado ainda neste ano. No mesmo mês, a empresa registrou um aumento de 30,5% na demanda em relação ao mesmo período de 2009. O aumento da oferta foi de 18,9% na mesma comparação.
Segundo a Anac, os vôos domésticos aumentaram 27,58% no primeiro semestre de 2010, em comparação com o mesmo período de 2009. A TAM fechou junho com 42,91% dos vôos domésticos; a Gol ficou com 39,11% dos domésticos.
Fonte: DCI
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