Qantas procura novos destinos na Europa

Qantas em busca de novos hubs na Europa

A Qantas informou que está à procura de novos hubs na Europa e também por novos destinos, ante a recente decisão das autoridades britânicas, em frear a construção de novas pistas nos aeroportos de Heathrow e Gatwick, devido preocupações ambientais.

Em entrevista à editoria da coluna Eco-Aviation Today, do portal ATW, o CEO da Qantas, Alan Joyce, disse que embora a companhia aérea não vá desconsiderar a possibilidade de novos destinos no Reino Unido, está considerando  Berlin e Madrid como possíveis novos hubs para a cia aérea australiana.

Alan Joyce,declarou:“ Evidentemente, o Reino Unido é um destino muito importante, contudo, devemos estudar novas oportunidades e agora com a Air Berlin juntando-se à aliança Oneword, Berlin se encaixa perfeitamente, como um novo hub, em nossas considerações.“

Ele também declarou: “ Também estamos estudando a idéia de incluir Madrid, já que a British Airways pretende reforçar grandemente suas operações lá, em função da fusão com a Ibéria. Atualmente, as cias aéreas estão analisando cuidadosamente, os custos com taxas ambientais e demais restrições e tomando decisões estratégicas.“

A Qantas detem quatro slots em Heathrow e passará a atender a cidade somente com o equipamento Airbus A380, assim que receber mais unidades. Ao mesmo tempo, a cia estuda a possibilidade de estabelecer novos hubs no sul da Europa, para desenvolver as operações de sua subsidiária de baixo custo, a Jetstar, já no ano que vem.

Outro fator que pesa na decisão da Qantas, é a taxa de serviço baseada na distãncia, cobrada da Qantas, nos aeroportos britãnicos, que acaba favorecendo a Emirates, que tem seu hub em Dubai, muito mais perto.

Em julho do ano passado, o governo holandês foi forçado a abandonar sua impopular taxa ecológica sobre os passageiros. A taxa cobrada sobre cada passageiro era no valor de €11 ($14 dólares) para voos dentro da Europa e €45 para voos intercontinentais.

A taxa havia sido adotada, à partir, de julho de 2008, e gerou fortes protestos por parte das cias aéreas e outros grupos e acabou resultando em uma queda significativa do movimento de passageiros em Schiphol, já que muitos viajantes optaram por voar aos seus destinos utilizando aeroportos belgas e alemães.

Fonte: ATW
Tradução e edição: AIRKRANE BGA

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