Nasa adia pela segunda vez reparo de danos na ISS

Sistema de refrigeração sofreu pane no último fim de semana

A Nasa (agência espacial americana) anunciou nesta quinta-feira (5) o adiamento da caminhada que vai iniciar os reparos dos danos na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Inicialmente programado para amanhã, o serviço foi adiado para o próximo sábado (7).

Os astronautas americanos Douglas Wheelock e Tracy Caldwell Dyson vão substituir uma das bombas de amônia do sistema de refrigeração que deixou de funcionar no ultimo fim de semana. A segunda caminhada, que vai finalizar o trabalho, deve acontecer na quarta-feira (11).

A justificativa da Nasa é que com mais tempo, os funcionários da agência vão planejar com mais detalhes a melhor maneira de fazer o reparo com eficiência.

A ISS foi construída a partir de um projeto de US$ 100 bilhões (R$ 176 bilhões) que envolve 16 nações desde 1998 e serve para testes científicos/Nasa TV/Reuters

Especialistas em robótica estão definindo os procedimentos que a engenheira de voos da Expedição 24, Shannon Walker, terá que aplicar para guiar o braço mecânico Canadarm2, que colocará Wheelock na posição adequada para substituir o módulo danificado com uma reposição que está armazenada em uma unidade da plataforma 2 e que está instalada no compartimento Quest.

Os sistemas de refrigeração são fundamentais, pois mantêm a uma temperatura adequada os equipamentos e controles.

Cada módulo com bomba pesa 354 kg, e os astronautas terão de desligar e reativar cinco conexões elétricas e quatro dispositivos de desconexão rápida, entre outras tarefas.

A reposição da bomba foi levada à ISS na missão STS-121 em julho de 2006. Um dos módulos que bombeia amoníaco a um dos dois sistemas de refrigeração da ISS deixou de funcionar.

Os astronautas, então, foram obrigados a desligar vários equipamentos e instrumentos. Uma primeira tentativa de reativar o módulo fracassou, mas a maioria dos sistemas está sendo resfriado e muitos outros estão funcionando depois da instalação de cabos do laboratório Destiny.

Construída a partir de um projeto de US$ 100 bilhões (R$ 176 bilhões) que envolve 16 nações desde 1998, a ISS funcionará pelo menos até 2020. A plataforma serve para testar experiências científicas e a capacidade humana para viagens em longas distâncias.

Fonte: R7 - Agências

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