Arte/BGA
Uma suspeita de bomba obrigou o voo 443 da Air France, que ia do Rio de Janeiro a Paris, a fazer um pouso de emergência, por volta das 19h, no aeroporto dos Guararapes, em Recife (PE).
Uma suspeita de bomba obrigou o voo 443 da Air France, que ia do Rio de Janeiro a Paris, a fazer um pouso de emergência, por volta das 19h, no aeroporto dos Guararapes, em Recife (PE).
Após quase três horas de inspeções na aeronave, a ameaça foi descartada pelo Comando Geral da Aeronáutica.
O avião, um Boeing 747, decolou às 16h20 com 405 passageiros e 18 tripulantes. De acordo com a assessoria da companhia aérea, o piloto foi informado via rádio da ameaça de bomba.
O alerta partiu do centro de operações do aeroporto do Galeão, no Rio, que recebeu uma ligação anônima relatando a existência de explosivos no avião.
O aeroporto de Recife ficou fechado por aproximadamente 40 minutos, mas voltou a operar normalmente por volta das 20h.
Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Federal, da Polícia Militar e da Aeronáutica fizeram uma vistoria minuciosa do avião. Por volta das 23h30, a suspeita de bomba foi descartada.
À 1h deste domingo (11), enquanto policiais federais ainda vistoriavam a aeronave com a ajuda de cães farejadores, os passageiros passavam novamente as bagagens de mão por aparelhos de raio X e eram entrevistados, um a um, por policiais.
"A Polícia Federal está carimbando novamente nossas fichas de embarque e conferindo os passaportes. As bagagens de mão foram todas vistoriadas. Está tudo ocorrendo tranquilamente, mas não recebemos muitas informações. Não sabemos que horas vamos poder embarcar novamente", disse ao G1 um passageiro do voo 443, que preferiu não se identificar.
Segundo informações preliminares no aeroporto, é possível que os passageiros embarquem novamente no avião e decolem para Paris sem suas bagagens despachadas.
O avião da Air France que fez um pouso programado na noite deste sábado (10) no Recife devido a uma ameaça de bomba não deve decolar para Paris na madrugada deste domingo (11). Os passageiros, que passam por inspeção e entrevistas com policiais federais, devem ser acomodados em hotéis da cidade enquanto aguardam informações sobre a continuidade do voo 443
Em nota oficial divulgada em conjunto, Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal afirmaram que foi "acionado o Programa de Segurança do Aeroporto e ativado o Centro de Operações de Emergência" para gerenciar a situação, com o "posicionamento da aeronave em área remota, desembarque imediato de todos os passageiros e reinspeção de todos os passageiros e bagagens de mão".
À 1h30, a Infraero informou que os passageiros seriam levados a hotéis. Como a Air France não tem escritório no Recife, duas companhias trabalham para acomodá-los.
Fonte: FOLHA/GIULIANA MIRANDA - G1
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