SpaceShip Two, acoplada embaixo da asa da nave-mãe White Knight Two,no voo de hoje/Aviation Week
A nave espacial Nave Espacial Dois (SpaceShip Two, em inglês) fez nesta segunda-feira (22) um primeiro voo de testes acoplado sob a asa da nave-mãe Cavaleiro Branco Dois (White Knight Two, em inglês).
A nave se prepara para ser o marco da popularização do turismo espacial, tal como foi proposto pelo magnata britânico Richard Branson.
Este é o primeiro voo conjunto das duas naves (sem se soltarem). Ele foi realizado na base aérea do deserto de Mojave, 130 km a noroeste de Los Angeles, nos Estados Unidos, anunciou a companhia de Branson, a Virgin Galactic, por meio de uma breve frase em sua página do Twitter, publicada no site da empresa.
A SpaceShip Two será a primeira a levar turistas ao espaço a partir do ano que vem; preço da passagem deverá custar R$ 360 mil por pessoa/Reprodução
Até agora, não são conhecidos os detalhes desta operação, executada na madrugada de segunda-feira.
Eles serão divulgados ao longo do dia pelas empresas envolvidas, explicou uma porta-voz da Scaled Composites, a construtora aeronáutica da Burt Rutan, sócia da Virgin Galactic no projeto.
A nave espacial da Virgin Galactic deverá transportar, a partir de 2011, turistas dispostos a pagar US$ 200 mil (R$ 360 mil) pela viagem.
A Nave Espacial Dois é uma nave branca com janelas circulares na fuselagem, inclusive no teto, que viajará suspensa embaixo das asas da nave-mãe inicialmente chamada de Cavaleiro Branco.
Segundo Branson, a nave foi desenhada para voltar à Terra "como uma pena gigante", para evitar o aumento da temperatura, que faz com que o reingresso à atmosfera seja uma das etapas mais arriscadas das viagens espaciais.
As naves se separarão a 18,3 km, "alcançando 3.200 km por hora em 10 segundos". Uma vez no espaço, os viajantes poderão deixar seus assentos e observar a Terra através das janelas.
Para voltar ao planeta, a nave se transforma em uma pena gigante, como foi concebida pela Rután. A empresa marcou a história da aviação em 1986 com o Voyager, o primeiro avião capaz de dar a volta ao mundo sem escalas e sem abastecimento.
Fontes: R7 - AFP
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