Menos passageiros nos aeroportos portugueses


O Aeroporto João Paulo II foi mesmo aquele que registou a maior quebra de entre os aeroportos nacionais, a par do aeroporto de Faro

Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística revelam que, no terceiro trimestre de 2009, verificou-se uma quebra de 4,7% no trânsito de passageiros no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou, recentemente, os dados referentes ao trânsito de passageiros nos aeroportos portugueses, nos quais se incluem as infra-estruturas aeroportuárias açorianas. Os números avançados revelam nova quebra no Aeroporto João Paulo II, na ilha de S. Miguel.

Com efeito, segundo revela os dados do INE, o número de passageiros que circulou no aeroporto micaelense caiu em 4,7% no terceiro trimestre de 2009, face ao mesmo período de 2008.

O Aeroporto João Paulo II foi mesmo aquele que registou a maior quebra de entre os aeroportos nacionais, a par do aeroporto de Faro, que registou uma quebra de 4,6%.

Os aeroportos do Porto e da Madeira decresceram 3,2 e 3,3%, respectivamente. O estudo revela que o aeroporto menos afectado foi o de Lisboa, que decaiu 2,2%, no terceiro trimestre deste ano.

O estudo adianta também que é transportada mais carga e correio por via aérea para fora da Região, do que de fontes externas, para os Açores. O embarque de mercadorias cifra-se nos 53,1%, ao passo que o seu desembarque em terras açorianas se prende nos 46,9%.

Em termos de transporte de cargas, mas por via marítima, o porto de Ponta Delgada registou, no terceiro trimestre de 2009, 280 mil toneladas provenientes de destinos nacionais e 75 mil toneladas de fontes internacionais. Contudo, também aqui se verifica uma quebra, uma vez que o fluxo marítimo de mercadorias decresceu em 12,7% para o tráfego nacional e 9,7% no tráfego internacional. Estes valores foram obtidos por comparação com o período homólogo de 2008.

Pelos dados agora conhecidos, continua a verificar-se uma tendência de quebra na Região, ao nível de passageiros e transporte de cargas, algo que poderá encontrar explicação na actual conjuntura financeira que afecta o mundo


Fonte: Expresso das Nove

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