O ministro da Defesa, Nelson Jobim,reuniu-se com o presidente Lula para apresentar o relatório técnico elaborado pela Força Aérea Brasileira sobre os três caças supersônicos que disputam a concorrência da Aeronáutica.
A preferência de Jobim e de Lula pelo francês Rafale, da Dassault, é escancarada. Mas o relatório, apesar de não ser conclusivo, não ajuda os franceses.
Um novo dado vai ajudar os suecos da Saab, que produz o Gripen. De acordo com o relatório, o custo por hora voada do Gripen é de 4 000 dólares, contra 14 000 do Rafale. Já o custo do F-18, da americana Boeing, fica em torno de 10.000 dólares.
Os pilotos da FAB já declararam a preferência pelo F-18. O caça é o que teve maior sucesso em conflitos recentes, mas tem contra si as restrições do governo americano em transferir tecnologia. Já o comando da Aeronáutica e a Embraer, que será a parceira nacional de qualquer um dos envolvidos, preferem o sueco Gripen. Além do preço menor por hora voada, o Gripen custa metade do preço do francês e oferece maior acesso a novas tecnologias.
Mesmo assim, pessoas próximas ao governo dizem que é difícil a Dassault perder a parada. Interesses políticos, como o apoio da França pela entrada do Brasil no conselho de segurança da ONU, devem falar mais alto.
Fontes: Marcelo Onaga (Blog Primeiro Lugar – Portal Exame) - CAVOK
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